Sumário: Entender Aoshi nunca havia sido fácil. Por isso, em casos extremos, Misao era obrigada a recorrer a alguns recursos.

Capítulo: 1/1

Estado: Completo

Disclaimer: Rurouni Kenshin, anime e mangá, não me pertence.

Alerta: Universo Alternativo. Personagens com Características Diferentes. Ficlet.

Resposta ao Desafio XVIII da Akatsuki dos Fanfictions.

Betado pela Itachi Saru.

Título sugerido pela Ita, também ;D


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Infinito de Pé

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por L. Ganoza


Misao suspirou pesadamente, a cabeça apoiada sobre o encosto do sofá enquanto ela encarava o teto de tom cinzento. Já passava de uma da manhã e ela insistia em permanecer acordada, conectada à internet. Lançou um olhar revoltado para a tela que brilhava em um tom azulado – a página de busca ainda aberta. Havia procurado todos os possíveis significados para o presente que Aoshi havia entregado ainda no início do dia. Um colar prateado com um pingente em forma de oito repousava sobre uma caixinha azul aveludada.

Olhou para a folha de papel que estava largada sobre a sua mão. As opções de significado ali listadas não a agradavam.

Número um:

Oito é o número da sorte na cultura chinesa.

A garota ainda não havia decidido se ele queria dizer que ela tinha sorte em tê-lo ou se ele tinha sorte em tê-la. Ou pior, ainda poderia significar que ela era um poço de azar e precisava ser contida de alguma forma.

Passou uma linha sobre a primeira opção.

Número dois:

O que permanece em equilíbrio. A justiça.

Era justo que eles ficassem juntos? Eles se equilibravam?

Piscou um par de vezes, esse não era tão mal. Deixou-o intacto para posterior análise.

Número três:

Anubis. O deus egípcio que julga os mortos.

Cortou esta opção sem pestanejar.

Número quatro:

Ressurreição.

Ela estava agindo como morta? Porque, se um dos dois agia de forma estóica, era ele! Ele precisava de números oito!

Riscou-a também.

Olhou para as opções recém vetadas, analisando a única que sobrava.

Eles se equilibravam. Um sorriso começou a se desenhar sobre os seus lábios enquanto a idéia assentava em sua mente.

O barulho de metal ecoou pelo cômodo e Misao ergueu as sobrancelhas enquanto sua colega de apartamento tentava esgueirar-se para o quarto sem fazer barulhos. As bochechas da recém-chegada tingiram-se de um tom rubro quando ela percebeu o olhar divertido que a amiga lançava-lhe.

- Estavas te divertindo, Ka-o-ru? – instigou-a.

Kaoru rodou os olhos antes de acender as luzes para observar a sala. Não demorou muito para a caixa azul sobre a mesa de centro chamar a sua atenção.

- Presente de aniversário? – perguntou, tomando o pingente prateado entre os dedos. – Aoshi?

A outra anuiu com cansaço.

- Deveria representar o que ele sente por mim. Ainda não tenho muita certeza. Aoshi não é muito vocal.

Kaoru riu, jogando-se sobre o sofá, ao lado da amiga.

- Eu gosto. Não me importaria se me dissessem que o que sentem por mim é infinito.

Misao observou a amiga brincar com o presente, passando o metal gelado por entre os dedos quentes.

Infinito...? Infini... Ow.

Sua expressão surpresa evoluiu aos poucos para um sorriso satisfeito. Passou um braço por sobre os ombros da amiga.

- Já te falaram que és melhor que o Google?


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Fim.

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Participem dos Desafios, participem, participem!

Aliás, ainda dá tempo de participar deste. Se quiserem detalhes, mandem MP ou procurem pela Akatsuki dos Fanfictions no Orkut.

By-bye.