N/A: Tive essa ideia enquanto lia uma estória da segunda geração, porque, parei pra pensar, o legado de Harry deve ser difícil de fazer jus, não? E ainda enquanto jovens demais para entender, seus três filhos teriam, de qualquer maneira, um pai famoso. Além disso, eu meio que queria escrever uma Next-Gen, e então nasceu isso.

Disclaimer: Não possuo Hogwarts, o Beco Diagonal, o Empório das Corujas, Lumos, Harry Potter, Ginny Weasley, James, Albus, Lily Potter ou Teddy Lupin. Basicamente não possuo nada, então não se incomode em me processar.

N/T: Oi, gente! Estou de volta, e dessa vez com mais tempo livre (espero!). Pra quem não sabe, meu nome é Duda e esta fanfic está devidamente autorizada pela autora, ThatSarcasticOne. Espero que gostem e, qualquer coisa a acrescentar/corrigir, reviews! Todas serão devidamente traduzidas pela autora, e ela está esperando reviews daqui do outro lado do mundo, então vamos ser legais, né? Hahaha. Ficaremos contentes em saber se alguém aprecia nosso trabalho conjunto. ;)

Sem mais delongas, a nova fanfic!


James Potter tinha seis anos quando percebeu, pela primeira vez, que sua família não era exatamente o que podia chamar de normal. Estavam eles no Beco Diagonal, comprando material para um Teddy de onze anos de idade, só o metamórfogo, Papai, Mamãe, Albus, Lily e ele. Estava fazendo um tempo razoavelmente ensolarado, e as ruas de paralelepípedo estavam lotadas de bruxos e bruxas conversando em alto tom pelo meio dos caldeirões, livros escolares e animais barulhentos.

Seu pai carregava James nos ombros, e eles estavam, juntos, observando a vitrine d'O Empório das Corujas, sem dúvidas a loja preferida de James no Beco Diagonal. O pequeno estava particularmente interessado em uma coruja branca como neve, que repousava imóvel encarando-os com os grandes olhos redondos. James sabia que Teddy desejava uma coruja desde que aprendera a falar, e, certamente, o mais velho deveria ter essa daqui; e, evidentemente, James meditou, quando ele fosse para Hogwarts, ele sempre poderia pedir a Teddy para pegar Lumos emprestada. Desse modo, seus pais não precisariam nem gastar dinheiro comprando-lhe um animalzinho!

James expôs seu plano para o pai enquanto desciam a rua de mãos dadas rumo à Sorveteria Florean Fortescue.

Seu pai riu. "Você já deu um nome a ela?"

"É claro, papai. É um nome perfeito." E era. A coruja era branca, quase brilhante, tão alva que machucava os olhos do pequeno.

"Bem, podemos perguntar a Teddy, James. A coruja é dele, afinal."

James suspirou. "Mas é perfeita! Teddy não pode querer outra coruja. Não pode."

"Porque não conta a ele, então?", Sr. Potter perguntou, gesticulando para onde o resto da família estava sentada, já saboreando seus sorvetes.

James correu o mais rápido que suas pequenas perninhas poderiam carregá-lo, quase esbarrando em uma bruxa mais velha que usava um chapéu de penas muito verdes e brilhantes (James considerou-a bastante boba, quem usaria isso em um dia tão agradável? Com certeza um passarinho pensaria que era um amigo e pousaria nele), e só parou quando alcançou, arquejando, Teddy.

O garoto mais velho gargalhou, o cabelo no seu tom preferido de azul-claro. James sempre tivera um pouco de ciúmes das habilidades de Teddy, muitas vezes desejando poder deixar os próprios cabelos verdes. "Porque a pressa, Jamesie?"

James franziu a testa diante do apelido, por ele detestado, mas esqueceu rapidamente assim que Lumos lhe ocorreu. "Papai e eu achamos a coruja mais brilhante para você levar pra Hogwarts. Vamos, você tem que vê-la!" James agarrou a mão de Teddy e puxou sem sucesso.

Teddy ria. "Vou em um minuto, deixe-me só terminar meu sorvete."

"Mas, Teddy!"

"Mas Jamesie!"

James fez uma careta, estatelando-se no colo de sua mãe com um suspiro exagerado. Teddy simplesmente não entendia o quão maravilhosamente perfeita Lumos era.

Sr. Potter deu um risinho diante da expressão do filho, sentando-se ao lado da esposa.

"Lumos é idêntica à Edwiges," ele confidenciou com um olhar triste.

"Quem é Edwiges?", perguntou, curioso, o pequeno Albus. James bufou. Ao invés de falar de outras corujas, eles deveriam estar indo ver Lumos.

Ginny sorriu para o filho do meio. "Edwiges era a coruja do papai quando ele foi para Hogwarts." Ela virou-se para James. "Tal pai, tal filho. Você já deu um nome a ela, James?"

James assentiu. Se isso não provasse o quão perfeita era a coruja, nada iria.

"Então, Teddy, qual vai ser?" perguntou o pai de James.

Teddy acenou com a cabeça, terminando a última colherada do sorvete. Vamos vê-la! Acabei meu sorvete. Soa como um bom plano, Jamesie?"

James estava animado demais para ao menos se importar com o apelido. Com uma mão segurando a de Teddy e a outra a do seu papai, arrastou-os em direção ao outro lado do Beco Diagonal.

Acontece que, perto da Floreios e Borrões (local que James odiava; quem precisava de livros quando você pode ter vassouras de Quadribol?), eles foram abruptamente parados por duas bruxas que pareciam um pouco mais jovens do que Sr. Potter. Elas chamaram a atenção de Harry tocando-o no ombro, com sorrisos envergonhados. "Sr. Potter, queríamos saber se podíamos ganhar um autógrafo?"

James, ansioso para chegar n'O Empório, puxava a mão do pai mais forte ainda. Suspirando, Harry virou. "James, espere um momento, por favor."

Voltou-se para as bruxas com um sorriso um pouco triste. "É claro."

Cada uma delas trouxera consigo um pedaço de pergaminho e seu pai rapidamente rabiscou seu nome com uma pena, o que James considerou meio idiota. Quem iria querer o nome do seu pai escrito?

Passaram-se bons cinco minutos antes que James conseguisse arrastar seu pai e Teddy para O Empório das Corujas, e, lá chegando, parou no mesmo momento. O pedestal onde antes repousava Lumos estava vazio, apenas a planície, penas brancas remanescentes. James engasgou, correndo para dentro da loja e procurando a ave branca por todos os lados. Não estava lá.

Seu pai lhe sorriu tristemente. "Sei que Lumos já foi, James, mas porque não ajuda Teddy a escolher uma nova?"

James silenciou por um momento e logo explodiu em lágrimas, balançando a cabeça.

"Eu até darei a ela o nome de Lumos", sugeriu Teddy.

James chorou ainda mais, prostrando-se no chão. Se aquelas duas mulheres não tivessem parado seu pai, eles talvez tivessem chegado a tempo de comprar Lumos. Seus novos donos iriam provavelmente lhe dar um nome enfadonho, tipo Neve.

Foi naquele momento que James Potter chegou à conclusão de que ele não gostava muito de ter Harry Potter como pai.


N/A: Sei que é um pouco curta, mas é assim que eles são. Todos os capítulos serão one-shots sobre momentos em que os três Potter odiaram terem Potter como sobrenome/terem Harry Potter como pai. Já estou planejando os 99 momentos (33 para cada um) e um de "amor coletivo".

Esperançosamente eu consegui fazer um personagem de seis anos, e se você achar que não ficou bom, sinta-se livre para me dizer nas reviews. Sério, iria ajudar bastante. Adoro saber o que as pessoas acham da minha escrita, ainda que só "adorei" ou "odiei". É claro, críticas construtivas seriam o ideal, mas o que quer que seja.

Lembrem-se, review e eu lhes enviarei cookies virtuais!

˜ThatSarcasticOne

N/T: Capítulo 1 no ar, pessoal! :)

Espero que dê pra entender que esse "ódio" infantil é aquela coisa momentânea. Na verdade, eu achei meio fluffy. Haha

Beijos e espero que gostem! O n/a acima serve pra mim também! Hehehe!