Uma mulher, aparentando ter 22 anos, estava deitada em uma totalmente
branca. Sua cabeça parecia que ia explodir de tanta dor. Ela abriu os olhos
devagar. Olhou à sua volta. Tudo era branco. Estava em um hospital. Fechou-
os novamente, para se lembrar do por quê de estar em um hospital. Tudo o
que sabia era que ela estava passeando, iria se encontrar com alguém, e
fora atravessar a rua. De repente, uma moto bateu contra ela e a mesma
ouviu uma pessoa de cabelos negros longos e olhos azuis gritar "Kagome!" e
depois tudo ficou escuro. Kagome... será que aquele era seu nome? Não se
lembrava! Não se lembrava de nada! Lagrimas arderam nos cantos de seus
olhos e nesse a porta foi escancarada. O mesmo rapaz que havia gritado seu
*provável* nome aparecera, arfando.
- Kagome! Ah, minha Kagome.... Você está bem?- Ele encarou Kagome, ao ver a expressão confusa da mesma.
- Me desculpe, mas quem é você?- Se sentia encabulada. Quer dizer, aquele homem a chamara de minha Kagome, mas ela não se lembrava de ter intimidade nenhuma com ele.
- Você... Você não se lembra de mim?- A expressão de preocupação foi tomada por outra de desespero - Sou eu Kagome.... - O rosto dela se tornou mais confuso ainda.- Eu, Kouga, não se lembra?
Kouga... Sim, reconhecia aquele nome... Mas.. Não sabia do caráter da pessoa, ou de seus momentos com ela. Não. Definitivamente não conhecia aquela pessoa.
- Me desculpe mais uma vez, mas não te reconheço. É algum conhecido meu?
- Kagome.- Kouga ficou sério.- Pare de brincar. Sou seu namorado, Kouga.
Namorado? Aquele rapaz era seu namorado? Oh, mas que confusão! Não se lembrava de nada! Nada! As lágrimas saíram de seus olhos. Kouga se aproximou de Kagome e passou um dedo em seu rosto, para limpar as lágrimas que escorriam.
- Não chore.....
Nessa hora, um médico entrou, acompanhado de uma mulher e um enfermeiro. O médico era alto, de cabelos prateados até a cintura e olhos âmbar, profundos e duas orelhinhas no alto da cabeça. Ao se encontrar com aqueles olhos, Kagome corou, e seu coração bateu mais forte. A mulher tinha cabelo curto, negro, olhos castanhos claros e era de estatura média. O enfermeiro tinha uma cara de tarado, cabelo negro também, preso em um rabo de cavalo, olhos azuis marinhos e orelhas furadas, um pouco mais alto que a mulher.
- Kagome! Oh, minha filha!- Kagome pareceu reconhecer a voz da mulher.[n.a Gente, eu não sei o nome da mãe da Kagome, por isso vou colocar Kakumei, ok? Onegai, se alguém souber me fale! ^_^' n.a] Kakumei correu até a filha, empurrando Kouga, e a abraçou fortemente.
- Ahn, Kakumei-sama...- O enfermeiro falou. -Nós precisamos falar com sua filha um instante, poderia nos deixar, junto com Kouga-sama?
- Ahn... claro.- a sra. Higurashi tentou sorrir.- Venha Kouga.
- Está bem... - Este deu um olhar reprovador para o médico, que não conseguia retirar os olhos de Kagome.
O médico se aproximou, receoso, de Kagome, e se sentou na cadeira onde Kouga estivera.
- Muito bem, senhorita, eu tenho de fazer algumas perguntas, ok?- Ela olhou para ele e sentiu que poderia confiar no médico.
- Sim.
- Bem, você se lembra de seu nome?
- Acho que é Kagome. Pelo menos é assim que aquela mulher e o rapaz chamado Kouga, me chamam.
- Ok.- Ele anotou alguma coisa na prancheta.- Lembra-se de sua idade ou do ano em que estamos?
- Não...- As lágrimas voltaram a arder nos cantos dos olhos, mas ela havia decidido que não iria chorar na frente dele.- Com licença, mas, qual é o seu nome, doutor?
- Me chamo Inu Yasha. E este - Ele apontou para o enfermeiro que estava encostado à porta.- É Miroku, meu enfermeiro.
- Ahn... Obrigada.
- Tudo bem. Poderia tentar se lembrar do que aconteceu, antes de acordar aqui?- Os olhares deles se encontraram. Seus corações bateram mais rápidos, e eles ficaram corados. Kagome fechou os olhos. As cenas do acidente voltaram.
- Eu estava passeando. Ia me encontrar com alguém, acho. Quando fui atravessar a rua, uma moto bateu contra mim e Kouga-sama gritou meu nome. Depois, acordei.
Inu Yasha raciocinou um instante. Olhou novamente para Kagome.
- Entendo. Bem, até termos a sua situação exata, a senhorita deverá ficar aqui.- Se levantou e virou de costas.- Miroku, fique aqui, para caso Kagome- dono precisar de alguma coisa.
- Pode deixar. - Miroku deu um sorriso maroto.
Inu Yasha caminhou até ele e falou baixinho, em tom ameaçador.
-Não apronte nada.
Miroku fingiu não se importar e Inu Yasha saiu do quarto.
- Então a senhorita gostaria de alguma coisa: chá, água?
-Nada, obrigada. Poderia me informar que dia é hoje?
- Sim - Ele olhou no relógio. - Três de Janeiro de 2004.
- Obrigada...- Ela olhou espantada para ele.- TRÊS DE JANEIRO DE 2004?!
- Ano.. Hai.- Respondeu Miroku, olhando assustado para a garota.
- Há quanto tempo eu estou aqui?!
- Bem, o acidente foi à dois dias... e a senhorita ficou desacordada nos mesmos...
- Está dizendo que eu passei meu primeiro dia do ano em uma cama de hospital?!
-Ano...
Quando o rapaz ia responder, uma garota, mais ou menos da idade de Kagome entrou no quarto. Tinha cabelos longos, castanhos e seus olhos eram verdes- esmeralda escuros. Usava uma saia curta e uma blusa sem mangas.
- Kagome! Você está bem? O que diabos aconteceu? - Ela olhou para Miroku.- O que ele está fazendo aqui?!
- Ahn... Sango-dono, posso falar um minuto com você? - Disse Miroku, colocando a mão na cintura de Sango e descendo um pouco mais...
- HENTAI! TIRE ESSAS MÃOS DE MIM!- Sango deu um tapa no rosto de Miroku e se virou para Kagome, já mais calma.- Sua mãe acabou de me telefonar. O que aconteceu?!
-...
Kagome não sabia o que responder. Afinal, uma "estranha" entra em seu quarto. Depois, é assediada pelo enfermeiro. E aí, pergunta o que havia acontecido com ela. "Será que eu convivia com pessoas tão malucas assim?".
- Demo, como eu ia dizendo Sango-dono...- Miroku tentou explicar, com as mãos para cima.
- O que é? - Sango voltou à se enfurecer.
- Venha aqui um instante. - O enfermeiro puxou Sango para um canto mais distante do quarto e sussurrou - O Inu Yasha já a viu. Ele está diagnosticando-a, para ter certeza do que Kagome-dono tem. Mas acho que ela ficou com amnésia.
- O quê?- Sango ficou em pânico - Ela não se lembra de nada? Nadinha mesmo?
- Isso. Portanto não faça muitas perguntas, ok? Só para não deixá-la mais confusa.
- Está bem.
Sango voltou para perto de Kagome, que estava tentando se lembrar de quem era aquela 'moça'.
- O seu nome é Sango, não é?
- Sim. - Sango tinha o olhar triste. Kagome sentiu pena.
- Olhe, não fique triste por mim. Eu acho que, com a ajuda de todos e dos médicos, vou conseguir minha memória de volta.
- Claro que vai. - Sango olhou firme nos olhos de Kagome e pegou suas mãos. Kagome sorriu. Nesse momento, Inu Yasha entrou, novamente acompanhado da Sra. Higurashi.
- Eu já tenho seu diagnóstico. - Kagome ficou apreensiva e Inu Yasha chegou mais perto da cama. O rosto de Kakumei estava manchado de lágrimas. - A senhorita está com amnésia grave. Tem alguns hematomas pelo corpo e torceu seu tornozelo. [n.a Gente, isso ele soube pelos raios-X, que fez enquanto Kagome ainda dormia, ok? N.a]
As lágrimas vieram e ela não conseguiu controlá-las. Sango limpou os olhos, pois também estava prestes à chorar.
- ... - Inu Yasha sentiu um aperto no peito. "Que droga! Detesto ver garotas chorando... e ela então..." Balançou a cabeça com isso. O que estava pensando? Ele tinha namorada, e Kikyou era uma mulher maravilhosa [n.a como doeu escrever isso n.a], apesar de fria. "Pensando bem... se isso acontecesse com Kikyou, ela ficaria indiferente e diria que era uma coisa impossível ela perder a memória." Ele franziu a testa e não percebeu que a mãe de Kagome havia se aproximado. "Ao contrário dessa menina, que não tem medo de demonstrar o que sente." Inu Yasha olhou nos olhos de Kagome. A garota corou. Ele deu um passo para frente. A mão de Kakumei tocou-lhe o ombro e ele tremeu de susto. Por um minuto, Inu Yasha pensara que só havia ele e Kagome no quarto.
- Há cura, não há? - A voz de Kakumei estava triste e tensa.- Kagome pode recuperar a memória, não pode?
- Ano...- Inu Yasha olhou de relance a garotas em lágrimas na cama, que começava à levantar o rosto.- Hai.
- Eu... eu posso... posso me...- Os olhos de Kagome brilharam de alegria.- Posso me recuperar?!
- Sim, demo...
- Demo...?
- Para você se recuperar, terá de reviver um momento muito importante na sua vida. E você poderá esquecer o que viveu no tempo em que esteve com amnésia.- Inu Yasha baixou os olhos. Kagome se levantou num salto e pulou no pescoço de Inu Yasha.
- Domo arigatou, Inu Yasha-sama! Vou fazer o melhor possível!
-...
Inu Yasha corou. Ninguém, a não ser sua mãe havia abraçado ele daquele jeito, tão quente e carinhoso. Colocou uma mão sobre as de Kagome, que também corou, e o universo perfeito em que só havia eles dois voltou. Kakumei achou que aquilo já estava indo longe demais.
- Quando Kagome poderá sair do hospital, Inu Yasha-sama?
O universo desapareceu. A realidade fria voltou à suas mentes. Kagome soltou-se do pescoço de Inu Yasha e respirou fundo. Este, por seu lado, respondeu:
- Daqui à dois dias.
- Por quê? - A voz de Kakumei estava fria "Ora, essa é nova! Um hanyou com a minha filha!".
- Para nós checarmos se ela não tem mais hematomas ou outras concussões.
- Sei.- Ela refletiu um pouco.- Nós teremos de pagar alguma coisa? Queremos o melhor para Kagome, é claro, mas nossa situação financeira é limitada.
- Não. O seguro de vida está cobrindo tudo.
- Ah, sim. Arigatou, Inu Yasha-sama.
A sra. Higurashi se encaminhou para a filha e lhe deu um beijinho no rosto.
- Então nós já vamos, está bem?
- Claro.
- Voltamos para te pegar daqui à dois dias.- Ela se virou novamente para Inu Yasha.- Se alguma coisa acontecer, nos ligue, por favor.
-Hai, Higurashi-sama.
- Muito bem, então nós estamos indo. Você nos acompanha, Sango-san?
- Hai, arigatou. Bai bai, Kagome-chan.
- Bai bai, Sango.
Todos se retiraram. Kagome ficou sozinha e voltou à cama. Tinha muito em que pensar.
^_^x"
Yo, minna-san!
Eu sei que deveria terminar "Uma Nova Chance" primeiro, mas essa idéia não saia da minha cabeça, e eu tinha de fazer algo à respeito. Gostaria de informar, também, que não vou mais postar no Web Fanfics. Só vou colocar mais um capt. de UNC, informando isso e nada mais. ^____^x
1000 kissus, minna-san
Hito-chan!
P.S: Ñ se esqueçam dos comments, hein?
- Kagome! Ah, minha Kagome.... Você está bem?- Ele encarou Kagome, ao ver a expressão confusa da mesma.
- Me desculpe, mas quem é você?- Se sentia encabulada. Quer dizer, aquele homem a chamara de minha Kagome, mas ela não se lembrava de ter intimidade nenhuma com ele.
- Você... Você não se lembra de mim?- A expressão de preocupação foi tomada por outra de desespero - Sou eu Kagome.... - O rosto dela se tornou mais confuso ainda.- Eu, Kouga, não se lembra?
Kouga... Sim, reconhecia aquele nome... Mas.. Não sabia do caráter da pessoa, ou de seus momentos com ela. Não. Definitivamente não conhecia aquela pessoa.
- Me desculpe mais uma vez, mas não te reconheço. É algum conhecido meu?
- Kagome.- Kouga ficou sério.- Pare de brincar. Sou seu namorado, Kouga.
Namorado? Aquele rapaz era seu namorado? Oh, mas que confusão! Não se lembrava de nada! Nada! As lágrimas saíram de seus olhos. Kouga se aproximou de Kagome e passou um dedo em seu rosto, para limpar as lágrimas que escorriam.
- Não chore.....
Nessa hora, um médico entrou, acompanhado de uma mulher e um enfermeiro. O médico era alto, de cabelos prateados até a cintura e olhos âmbar, profundos e duas orelhinhas no alto da cabeça. Ao se encontrar com aqueles olhos, Kagome corou, e seu coração bateu mais forte. A mulher tinha cabelo curto, negro, olhos castanhos claros e era de estatura média. O enfermeiro tinha uma cara de tarado, cabelo negro também, preso em um rabo de cavalo, olhos azuis marinhos e orelhas furadas, um pouco mais alto que a mulher.
- Kagome! Oh, minha filha!- Kagome pareceu reconhecer a voz da mulher.[n.a Gente, eu não sei o nome da mãe da Kagome, por isso vou colocar Kakumei, ok? Onegai, se alguém souber me fale! ^_^' n.a] Kakumei correu até a filha, empurrando Kouga, e a abraçou fortemente.
- Ahn, Kakumei-sama...- O enfermeiro falou. -Nós precisamos falar com sua filha um instante, poderia nos deixar, junto com Kouga-sama?
- Ahn... claro.- a sra. Higurashi tentou sorrir.- Venha Kouga.
- Está bem... - Este deu um olhar reprovador para o médico, que não conseguia retirar os olhos de Kagome.
O médico se aproximou, receoso, de Kagome, e se sentou na cadeira onde Kouga estivera.
- Muito bem, senhorita, eu tenho de fazer algumas perguntas, ok?- Ela olhou para ele e sentiu que poderia confiar no médico.
- Sim.
- Bem, você se lembra de seu nome?
- Acho que é Kagome. Pelo menos é assim que aquela mulher e o rapaz chamado Kouga, me chamam.
- Ok.- Ele anotou alguma coisa na prancheta.- Lembra-se de sua idade ou do ano em que estamos?
- Não...- As lágrimas voltaram a arder nos cantos dos olhos, mas ela havia decidido que não iria chorar na frente dele.- Com licença, mas, qual é o seu nome, doutor?
- Me chamo Inu Yasha. E este - Ele apontou para o enfermeiro que estava encostado à porta.- É Miroku, meu enfermeiro.
- Ahn... Obrigada.
- Tudo bem. Poderia tentar se lembrar do que aconteceu, antes de acordar aqui?- Os olhares deles se encontraram. Seus corações bateram mais rápidos, e eles ficaram corados. Kagome fechou os olhos. As cenas do acidente voltaram.
- Eu estava passeando. Ia me encontrar com alguém, acho. Quando fui atravessar a rua, uma moto bateu contra mim e Kouga-sama gritou meu nome. Depois, acordei.
Inu Yasha raciocinou um instante. Olhou novamente para Kagome.
- Entendo. Bem, até termos a sua situação exata, a senhorita deverá ficar aqui.- Se levantou e virou de costas.- Miroku, fique aqui, para caso Kagome- dono precisar de alguma coisa.
- Pode deixar. - Miroku deu um sorriso maroto.
Inu Yasha caminhou até ele e falou baixinho, em tom ameaçador.
-Não apronte nada.
Miroku fingiu não se importar e Inu Yasha saiu do quarto.
- Então a senhorita gostaria de alguma coisa: chá, água?
-Nada, obrigada. Poderia me informar que dia é hoje?
- Sim - Ele olhou no relógio. - Três de Janeiro de 2004.
- Obrigada...- Ela olhou espantada para ele.- TRÊS DE JANEIRO DE 2004?!
- Ano.. Hai.- Respondeu Miroku, olhando assustado para a garota.
- Há quanto tempo eu estou aqui?!
- Bem, o acidente foi à dois dias... e a senhorita ficou desacordada nos mesmos...
- Está dizendo que eu passei meu primeiro dia do ano em uma cama de hospital?!
-Ano...
Quando o rapaz ia responder, uma garota, mais ou menos da idade de Kagome entrou no quarto. Tinha cabelos longos, castanhos e seus olhos eram verdes- esmeralda escuros. Usava uma saia curta e uma blusa sem mangas.
- Kagome! Você está bem? O que diabos aconteceu? - Ela olhou para Miroku.- O que ele está fazendo aqui?!
- Ahn... Sango-dono, posso falar um minuto com você? - Disse Miroku, colocando a mão na cintura de Sango e descendo um pouco mais...
- HENTAI! TIRE ESSAS MÃOS DE MIM!- Sango deu um tapa no rosto de Miroku e se virou para Kagome, já mais calma.- Sua mãe acabou de me telefonar. O que aconteceu?!
-...
Kagome não sabia o que responder. Afinal, uma "estranha" entra em seu quarto. Depois, é assediada pelo enfermeiro. E aí, pergunta o que havia acontecido com ela. "Será que eu convivia com pessoas tão malucas assim?".
- Demo, como eu ia dizendo Sango-dono...- Miroku tentou explicar, com as mãos para cima.
- O que é? - Sango voltou à se enfurecer.
- Venha aqui um instante. - O enfermeiro puxou Sango para um canto mais distante do quarto e sussurrou - O Inu Yasha já a viu. Ele está diagnosticando-a, para ter certeza do que Kagome-dono tem. Mas acho que ela ficou com amnésia.
- O quê?- Sango ficou em pânico - Ela não se lembra de nada? Nadinha mesmo?
- Isso. Portanto não faça muitas perguntas, ok? Só para não deixá-la mais confusa.
- Está bem.
Sango voltou para perto de Kagome, que estava tentando se lembrar de quem era aquela 'moça'.
- O seu nome é Sango, não é?
- Sim. - Sango tinha o olhar triste. Kagome sentiu pena.
- Olhe, não fique triste por mim. Eu acho que, com a ajuda de todos e dos médicos, vou conseguir minha memória de volta.
- Claro que vai. - Sango olhou firme nos olhos de Kagome e pegou suas mãos. Kagome sorriu. Nesse momento, Inu Yasha entrou, novamente acompanhado da Sra. Higurashi.
- Eu já tenho seu diagnóstico. - Kagome ficou apreensiva e Inu Yasha chegou mais perto da cama. O rosto de Kakumei estava manchado de lágrimas. - A senhorita está com amnésia grave. Tem alguns hematomas pelo corpo e torceu seu tornozelo. [n.a Gente, isso ele soube pelos raios-X, que fez enquanto Kagome ainda dormia, ok? N.a]
As lágrimas vieram e ela não conseguiu controlá-las. Sango limpou os olhos, pois também estava prestes à chorar.
- ... - Inu Yasha sentiu um aperto no peito. "Que droga! Detesto ver garotas chorando... e ela então..." Balançou a cabeça com isso. O que estava pensando? Ele tinha namorada, e Kikyou era uma mulher maravilhosa [n.a como doeu escrever isso n.a], apesar de fria. "Pensando bem... se isso acontecesse com Kikyou, ela ficaria indiferente e diria que era uma coisa impossível ela perder a memória." Ele franziu a testa e não percebeu que a mãe de Kagome havia se aproximado. "Ao contrário dessa menina, que não tem medo de demonstrar o que sente." Inu Yasha olhou nos olhos de Kagome. A garota corou. Ele deu um passo para frente. A mão de Kakumei tocou-lhe o ombro e ele tremeu de susto. Por um minuto, Inu Yasha pensara que só havia ele e Kagome no quarto.
- Há cura, não há? - A voz de Kakumei estava triste e tensa.- Kagome pode recuperar a memória, não pode?
- Ano...- Inu Yasha olhou de relance a garotas em lágrimas na cama, que começava à levantar o rosto.- Hai.
- Eu... eu posso... posso me...- Os olhos de Kagome brilharam de alegria.- Posso me recuperar?!
- Sim, demo...
- Demo...?
- Para você se recuperar, terá de reviver um momento muito importante na sua vida. E você poderá esquecer o que viveu no tempo em que esteve com amnésia.- Inu Yasha baixou os olhos. Kagome se levantou num salto e pulou no pescoço de Inu Yasha.
- Domo arigatou, Inu Yasha-sama! Vou fazer o melhor possível!
-...
Inu Yasha corou. Ninguém, a não ser sua mãe havia abraçado ele daquele jeito, tão quente e carinhoso. Colocou uma mão sobre as de Kagome, que também corou, e o universo perfeito em que só havia eles dois voltou. Kakumei achou que aquilo já estava indo longe demais.
- Quando Kagome poderá sair do hospital, Inu Yasha-sama?
O universo desapareceu. A realidade fria voltou à suas mentes. Kagome soltou-se do pescoço de Inu Yasha e respirou fundo. Este, por seu lado, respondeu:
- Daqui à dois dias.
- Por quê? - A voz de Kakumei estava fria "Ora, essa é nova! Um hanyou com a minha filha!".
- Para nós checarmos se ela não tem mais hematomas ou outras concussões.
- Sei.- Ela refletiu um pouco.- Nós teremos de pagar alguma coisa? Queremos o melhor para Kagome, é claro, mas nossa situação financeira é limitada.
- Não. O seguro de vida está cobrindo tudo.
- Ah, sim. Arigatou, Inu Yasha-sama.
A sra. Higurashi se encaminhou para a filha e lhe deu um beijinho no rosto.
- Então nós já vamos, está bem?
- Claro.
- Voltamos para te pegar daqui à dois dias.- Ela se virou novamente para Inu Yasha.- Se alguma coisa acontecer, nos ligue, por favor.
-Hai, Higurashi-sama.
- Muito bem, então nós estamos indo. Você nos acompanha, Sango-san?
- Hai, arigatou. Bai bai, Kagome-chan.
- Bai bai, Sango.
Todos se retiraram. Kagome ficou sozinha e voltou à cama. Tinha muito em que pensar.
^_^x"
Yo, minna-san!
Eu sei que deveria terminar "Uma Nova Chance" primeiro, mas essa idéia não saia da minha cabeça, e eu tinha de fazer algo à respeito. Gostaria de informar, também, que não vou mais postar no Web Fanfics. Só vou colocar mais um capt. de UNC, informando isso e nada mais. ^____^x
1000 kissus, minna-san
Hito-chan!
P.S: Ñ se esqueçam dos comments, hein?
