Talvez nem importasse a circunstância cabível que o tivesse levado até ali.
Mas ele sangrava. Talvez em todos os aspectos, mas sangrava. Havia cortes, havia fraturas, havia tantas outras coisas incontáveis ali quanto as que aparentavam. Havia muito mais que ferimentos graves, e ela sabia disso.
Ela nem sabia qual chaga curar primeiro. Eram realmente muitas, e ele sangrava de todas as formas possíveis.
Não sabia em qual tocar.
Entre correntes de chakra intensas de cor esverdeada, ela pousava beijos nos locais recém curados. Beijava e beijava, tão suavemente quanto o toque de uma flor. Talvez seus beijos o curavam mais do que qualquer tratamento médico, embora não admitisse e mantivesse sua carranca e seu silêncio intocáveis desde que chegara.
Mas estava claro para ambos que algo havia mudado radicalmente. Talvez não sobre ou entre eles, mas sim em todo o contexto.
Ele sabia.
Ela sabia também.
N/A: Voltei! Desculpem ficar tanto tempo sem escrever, e ainda sim, escrever uma merrequinha quando volto. Mas tá difícil achar criatividade viu? Quem sabe eu fico iluminada por mais um lapso – como esse – qualquer dia desses, hein?
