Chapter 1
"Dumbledore, temos que ir naquela casa. " disse um homem com longos cabelos negros, um grande nariz e uma voz bizarra.
"Severus, bruxos que me perdoem, mas você não pode ir. Hogwarts está segura, mas o mundo dos trouxas não. Qualquer um que lhe ver, vai desconfiar. Qualquer um pode achar que você é um bruxo, e podem tentar descobrir nosso mundo, Nossa Hogwarts!" disse o homem, Dumbledore, com seu cabelo e barba grisalhas.
"Temos que ir. Não devo deixa-la sozinha, muitas coisas podem acontecer, principalmente no mundo dos trouxas. Não podemos deixar qualquer bruxo fora de Hogwarts, lembra-se?" Disse Severus Snape, com sua cara séria de sempre.
"Está muito díficil cuidar de Hogwarts, e estou precisando de ajuda. As aulas começam amanhã, e temos que preparar tudo hoje. As salas, os salões, as mesas, as comidas, as casas, o chapéu seletor... Não podemos deixa-los sozinhos. Eles precisam de muita ajuda para arrumar tudo." disse Dumbledore.
"Mas... Devo ir"disse Snape, já saindo de Hogwarts.
"Volte cedo"disse Dumbledore, gritando com sua voz trêmula, para que Severus escutasse.
"Devo ve-la. Ela já deve ter esquecido de mim. Quando eramos crianças, eu prometi que iria visita-la, sempre." Disse Snape, á caminho da casa dos Potters.
Quando ele chegou lá, ele se surpreendeu. Onde estavam os Potters? Lílian não estava lá. Nem James. Ele só ouvia a voz de Lílian chorando, mas logo achou que era somente fruto de sua imaginação, era só uma ilusão como todas as outras. Todas as janelas e portas estavam fechadas, luzes apagadas, corredores destruídos, mas somente um lugar estava claro.
"Ele morreu! Ele morreu!" disse uma voz familiar á Snape, aos berros. A voz estava aumentando cada vez mais e mais.
Quando ele empurrou a porta, fez um barulho estrondoso. Snape á viu chorando. Não era uma ilusão. Ele viu Lílan Potter chorando. Logo percebeu que seu marido, James, havia morrido. Ela não tinha percebido que Snape estava lá, então permaneceu chorando. Antes que Snape pudesse dar um passo ou pronunciar uma palavra, um raio de luz verde veio a cabeça de Lílian e ela morreu. Não foi um feitiço qualquer. Foi um Avada Kedavra. Quando Snape foi ajuda-la, viu um homem muito branco com um grande 'vestido' preto saindo da janela, com uma varinha incomum. A 'Varinha das Varinhas'. Logo Snape pensou e lhe passou uma coisa importante em sua cabeça, um nome impronunciável: Voldemort. Snape se ajoelhou no chão ao redor de Lílian, e ficou com ela por um tempo tão longo, que anoiteceu. Dumbledore, percebendo sua demora, foi busca-lo.
"Severus, vamos sair logo daqui. Está ficando escuro. Os trouxas não podem nos ver, ou irão perceber que não somos igual á eles" Disse ele, preocupado.
"Nunca mais vou sair daqui, Dumbledore. A última vez que a deixei, ela morreu. Não posso errar de novo. Não posso deixa-la. Temos que cuidar dela. Ainda tenho esperança, ela ainda não morreu. Pode ser que o Avada Kedavra ainda não funcionou, não faz efeito. Não vou deixa-la aqui. Vamos levar seu corpo para Hogwarts, nem que o senhor seja obrigado." Disse Snape, secando suas lágrimas incomuns.
"Bem, Severus, vejo que a valoriza muito. Vamos leva-la. Mas você terá que cuidar dela até descobrirmos se ela morreu ou não"
Repentinamente, uma voz de bebê invadiu o quarto. Snape pensou que era só sua imaginação, mas era real. Logo Dumbledore procurou esse bebê e o pegou no colo. Ele o segurou e leu um pequeno broche:
"Harry Potter"
Snape logo ficou surpreso, pois não sabia que Lílian tinha filhos.
"Deixe-o aí. Vamos embora" disse ele, tentando fugir logo daquela casa.
"Você está levando Lílian, não é? Então tenho que levar Harry Potter" disse Dumbledore.
"Parece justo" replicou Severus, já embarcando em sua vassoura Nimbus 1000, uma das melhores vassouras já produzidas, principalmente para Dumbledore, que andava em seu banco aconchegante. Enquanto Snape dirigia sua Nimbus, Dumbledore, como passageiro, percebeu um detalhe incomum no rosto de Harry: um raio. Ele ficou admirando por um longo tempo, até que decidiu mostrar á Snape.
"Severus, olhe" disse ele, Calmamente. "Esse bebê tem um pequeno raio na cabeça. Que coisa incomum. Isso só aconteceu uma vez no mundo na magia, e nessa vez foi formado por um..."
Antes que ele pudesse terminar, Snape falou, nervoso:
"Deve ter sido aquele maridozinho incompetente de Lílian. Parece que ele não queria ter um bebê e tentou mata-lo. Sempre soube que ele era imprestável." disse ele.
"Mas, Severus, não é um Avada Kedavra comum, é o Avada Kedavra de..."
Snape o cortou de novo, tentando escapar do assunto.
"Claro que é um Avada Kedavra comum. Qualquer um pode ter feito isso. Mas tenho que prestar atenção na estrada, portanto não me perturbe mais" disse, tentando cortar o assunto pela raiz.
Quando chegaram em Hogwarts, era aproximadamente 21:00hrs, então todos estavam deixando o salão principal, cansados de tanto trabalho.
"Tudo está pronto, Dumbledore. Já fiz eles verificarem tudo em sua saída. Tenha uma boa noite." Disse uma senhora, que parecia já ter idade.
"Obrigada, Minerva. Agora está tudo ao meu comando" disse Dumbledore, fazendo sinais para todos os funcionários irem se deitar. Ele também foi dormir, e colocou o pequeno Harry Potter em uma cama bem aconchegante, cheia de travesseiros.
Quando o salão já estava vazio, Snape colocou o corpo de Lílian em cima do pequeno sofá e admirou-se pela sua beleza incomparável, tirando seus fios de cabelo do rosto e cuidando de seus ferimentos. Ele virou de costas, para esconder seu choro e ele até sentiu sua voz suave:
"Snape? Severus Snape?" disse a voz, lentamente.
Os olhos de Snape começaram a brilhar, e ele começou a chorar, apenas por ouvir sua voz pela última vez. Ele achou um buque de rosas na mesa central, e pegou a mais delicada representando sua amada Lílian. Quando foi coloca-la nas mãos de Lílain, viu que ela estava viva.
"Lílian?" disse ele.
"Snape!" disse ela, silenciosamente.
Quando ela foi levantar do sofá, de repente, ela desmaiou no chão. Logo ele foi ajuda-la. Pegou seu instrumentos de saúde e percebeu que ela ainda estava viva. Logo, a pegou no colo e foi para um pequeno chalé, localizado perto de Hogwarts.
"Então" disse uma voz bem grave. "Qual é o problema?" disse um homem gigante, qual os olhos pareciam besouros de tão escuros.
"Hagrid..." disse Snape, soluçando discretamente "Ela morreu. Lílian Potter morreu. Mas, o mais estranho... Ela ressucitou... Mas, ela morreu de um..." Antes que ele pudesse terminar a frase, Hagrid já começou a falar.
"Mas quem é Lílian Potter, Snape? Ressucitar? Você está ficando louco"disse Hagrid.
"Lílian Potter era uma aluna da escola de Hogwarts muito inteligente, uma aluna muito exemplar. Você pode não se lembrar dela, mas eu me lembro. Por favor, ressucite ela. Você ganhará uma ótima recompensa"
"Ok, como nos conhecemos há muito tempo, vou fazer uma poção muito especial, a poção muito especial mesmo. É uma poção imperdoável, assim como os feitiços. Ela pode ressucitar qualquer um se foi feita certa, até o Você-Sabe-Quem. Mas só uma pessoa muito habilidosa consegue fazer direito. Se eu errar, me perdoe. Quero que Lílian acorde, e não morra."disse Hagrid, já pegando seus instrumentos para fazer a poção.
Após horas de procedimento, a poção estava finalmente acabada. Ela tinha um tom meio esverdeado e um cheiro azedo, capaz de ressucitar qualquer um apenas cherando aquele líquido suspeito. Por alguns minutos, Snape achou que ela iria morrer, pois tinha muita chance daquela poção ter sido feita errada. Ele estava muito preocupado, pois podia perder sua amada Lílian, para sempre.
"Snape, quando ela tomar isso, ela vai se sentir melhor. Se der certo." disse ele, preocupado, já colocando o líquido horrível na boca de Lílian.
