AVISO!
Queridos Leitores:
Venho dar uma péssima notícia logo no começo de 2008.
Agapi Ek Oneiro, completou em 18 de novembro de 2007 (segundo minha beta) um ano, mas infelizmente eu ainda não conclui a fic. Então ela entrara em hiatus sem previsão. Porém acho necessário dar explicações sobre o ocorrido:
Agapi começou como uma one-shot e tomou força na minha imaginação, porém hoje quando eu olho para ela vejo um sonho, sonho de uma menina, vejo contos de fadas muito açucarados. No decorrer de 06/07 eu cresci muito, então minhas idéias já na batem mais com o projeto inicial, e as novas não se adaptam sem que torne a fic mais incompreensível do que já é. Errei muito no decorrer dela e não quero continuar cometendo tantos erros, então eu espero que vocês entendam.
Se alguém quiser saber alguma coisa, estou aberta a perguntas, meu msn é julinhahpereira (arroba) hotmail . com ; e pretendo responder todos as perguntas.
Bem provável que dentro de um ou dois meses, estarei com uma nova fic no ar, ela poderá se chamar Isabel Malfoy, uma AU não-mágica, e com muita morte... Ela vai trazer a história do casal principal durante a guerra civil na Inglaterra e os traumas que cada um dos personagens carrega.
Também tenho algumas pesquisas para eventuais fan fictions, mas nunca dei continuidade pois tinha muito medo de abandonar Agapi, bom, meu medo se realizou, então pretendo enfrentá-lo de cabeça erguida.
Sinceros agradecimentos a todos.
Muito Obrigada
Manhã Sallaberry Pereira
XD
Nome: Agapi ek Oneiro – Love of the Dreams
Autora: Matt M.P.
Sem beta (perdão pelos erros)
Classificação: MA 18
Resumo: Numa vila afastada de Londres, numa casinha branca de dois andares, com um belo jardim. Vivia uma pequena família, formada pelo mais belo casal da região, a espera de seu primeiro filho. D&H
Aviso: Essa fic tem como gênero SLASH, Yaio (isso significa que tem romace entre pessoas do mesmo sexo!) Talvez tenha lemon tbm, mas se você não sabe o que é, eu digo! É SEXO! Por isso, senão gosta, NÃO leia!!!
- Obrigado pela atenção e tenha uma boa leitura! -
Agapi ek Oneiro – Love of the Dreams
CAPÍTULO 01
Numa vila afastada de Londres, numa casinha branca de dois andares, com um belo jardim, vivia uma pequena família, formada pelo mais belo casal da região, a espera de seu primeiro filho.
Uma bela morena de olhos castanhos espreguiçava em sua cama... Seu nome?
Hermione Granger.
Era sua nova vida. Estava levantando para mais um dia lindo – cheio de brigas! – sim, cheio de brigas. Alguma vez eu disse que eram felizes?
Seu namorado havia sido contratado para trabalhar no Ministério da Magia, como estagiário, mas ainda não tinham dinheiro para morarem num apartamento só deles. Ela então se instalara, depois de muitas súplicas de seu amigo, na casinha branca de dois andares, com um belo jardim.
Na bela suíte principal da Casinha Branca dos recém casados, começara o dia. Os dois belos jovens recém-casados (N/A: redundante) começavam o dia brigando.
Em tanta beleza e perfeição dos recém casados e futuros pais; não paravam de brigar como cão e gato. Era assim há sete anos e meio. Muitos não sabiam explicar porque não mataram um ao outro. E talvez nem eles soubesse explicar, também.
- Harry? – a morena batia na porta da suíte principal.
- Entre. – disse o moreno de olhos verde, enquanto saía da cama e vestia o hobbe. Harry estava mais alto, deixara de ser magricela, seu último ano foi tomado por treinamentos da guerra, que lhe deixaram muito mais encorpado. Seus olhos verdes esmeraldas mostravam uma leve sombra de dor depois da última batalha contra Aquele-Que-Nunca-Mais-Se-Deve-Falar. A batalha havia sido dura, mas não tiveram baixas, significativas, cinco ou seis aurores do Ministério, foi surpreendente o fato de todos se salvarem. É claro que muita coisa mudara na vida de muitos entre a formatura e a última batalha, dois meses apenas.
- Cadê...
- No banheiro! - apontou o moreno, para a porta branca do outro lado do quarto.
- Há! O café está na mesa.
- Obrigado, mas não estou com fome. - disse o moreno desanimado.
- Já brigaram tão cedo? Tá... deixa pra lá. – disse depois de ver a cara em emburrada de Harry. - Mas você tem que comer, esse é o exemplo que você vai dar para seu filho? - primeiro sermão do dia, pensou o moreno.
- Ok, já desço. - disse vencido.
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Aquele café da manhã começou calmo, e muito silencioso. Essa era a hora em que Harry melhorava seu humor, fazia planos para o pimpolho e perguntava quando Rony iria aparecer para uma visita. Aquilo estava muito estanho.
- Harry você não acha que essas brigas têm que parar? Pelo bebê!
- Mione, será que podes pelo menos trocar a frase?
- Não pode mais ficar assim! O bebê nasce em sete meses, e faz seis meses que vocês estão casados e não pararam de brigar, Hogwarts ficou pra trás, Harry, por favor, vocês não querem perder outro bebê, querem?
- Acho que você ainda não aprendeu que esse assunto é proibido. - a voz calma, vinha da porta, enquanto Harry sai batido, pela mesma.
- Mione, seja mais delicada com o Harry, ele anda em frangalhos. - disse a voz que agora sentava para tomar o café da manhã.
- Porque você o deixa assim! Se bem que se ele o visse defendendo-o, com certeza iria cair de amores... - falou a garota.
- Se você disser qualquer coisa a ele, eu irei perder todo o respeito que tenho por você. - a voz era calma e meio debochada com um tom de alerta e não de ameaça.
- OK. Mas se vocês não se resolverem até o quinto mês de gravidez, sabe que eu vou ter que separá-los, pelo bem do bebê! - a morena enfatizou a última oração.
Seguiu-se um período de silêncio, enquanto terminavam o café da manhã. Hoje era o dia de Hermione ir até Londres conversar sobre sua vaga na escola de curandeiros. Ela iria começar naquele ano, mas, com toda a guerra, perdera a inscrição. É claro que, com suas notas e talento, conseguira uma nova chance.
Era perigoso deixar o casal sozinho em casa, nunca se sabe se os dois não se matariam.
- Hoje, você terá que cuidar do Harry. Vou a Londres e depois à Toca. Só volto amanhã. Cuide dele, por favor, e tentem não brigar até eu voltar.
- Ok. - disse sem esboçar emoção alguma.
- Quer que eu traga alguma coisa?
- Não, obrigado, boa viagem. Vou ver como o Harry está. - sim, depois da briga de logo cedo, sentia que o moreno estava realmente mal. - Qualquer coisa em envio a Hedwig.
- Espero que ela esteja mais amistosa com você... Então até amanhã, se comportem. – disse, logo seguindo para o lado de fora da casa para apartar.
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Enquanto um certo moreno olhava pela janela, naquela manhã que ainda nem terminara, pensava em como haviam tido a mesma briga fria! Mesmas palavras, as mesmas acusações vazias e fúteis. Os argumentos de Mione também eram os mesmos de todos cafés. Mas porque ele estava tão magoado, se ele vivia assim há quatro meses e isso nunca o abalara? As brigas sempre o deixavam mais vivo, nunca magoado. Foi então que ouviu um click da porta, hora do show.
- Porquê? - o moreno partiu direto para briga, ele queria se sentir vivo.
- Porque o quê? - perguntou o outro.
- Não fuja, temos essa briga todas as manhãs, como um mantra. - sua voz era suave, mas carregada de medo.
- Ok, a culpa não foi minha, fui tão vítima quanto você. - nenhum dos dois levantava a voz.
Eles ficaram em silêncio uma meia hora, um ao lado do outro, sentados na beira da janela. Era quase como um conforto estarem em silêncio sem proferir algum xingamento. Até que Harry quebrou o silêncio:
- Eu sei que foi você quem deu a idéia. - disse sabendo que agora a briga tomaria outro rumo que nunca tomara antes.
Aquela declaração pegou o outro de surpresa, e o assustou, deixando vários minutos sem fala.
- Então já sabes que fui vítima de mim mesmo.
- E se tivesse sido outra pessoa, senão você? - a voz era estrangulada pelas lágrimas.
- Era o que eu queria, talvez fosse por esse motivo que eu dei a idéia. Era o único jeito de tirá-lo da minha cabeça. - o garoto ponderava as palavras. Sabia que essa briga era diferente, mas também muito assustadora.
Palavras nunca conseguiram machucar um ao outro, mas o que não aconteceu em anos, estava acontecendo naquela manhã. Era hoje, e os dois sabiam que era ou o divórcio, que nenhum teria coragem para assinar, ou a trégua. Talvez por isso, cada vez mais aquela briga foi se tornando uma conversa e não as pazes na cama, como sempre faziam e não adiantava nada.
- Naquela noite, passando pelos corredores, ouvi que alguém iria pregar uma peça depois do banquete. Não sabia o que era, nem quem. - suas lágrimas estavam secas, seus olhos verdes e vermelhos davam medo.
Esse era o momento de honestidade, o que ele nunca tinha feito na vida faria agora. Era seu casamento, seu amor, seu filho, sua nova vida, sua chance de ser feliz ao lado da sua família, um pouco estranha e acidental, mas bela e perfeita.
- Sim, fui eu quem deu a idéia e ensinei o feitiço, não espalhei sobre a peça. Era nossa última noite, não poderia deixar passar em branco. E... - tomou ar, não conseguiria responder olhando naqueles lindos olhos verdes - e saber quem era a maldita, ou o maldito que tinha ganhado seu coração. Se eu soubesse quem era, talvez o tirasse da minha cabeça, e a idéia de um dia te ter seria esquecida.
O moreno olhou o outro sentado a sua frente como se nunca tivesse o visto. Ele era lindo, seus cabelos lisos e impecáveis, seu rosto perfeito, tão ao contrário de si. Eles se completavam no amor e na guerra.
- Também tinha uma peça para você, mas acabei esquecendo, estava atordoado. Acho que não posso culpá-lo, por isso. E agi sem pensar... hum... sou grifinório, não? - a voz pastosa, e divertida passeava pelo quarto. Nunca tiveram uma conversa tão amigável, nem no dia do casamento, que por acaso foi às pressas.
- Muito! Passei aquela noite em detenção, a pior que eu já tive! - o riso de nostalgia, invadiu o ambiente. - Também nunca pensei que iria gostar de levar detenção. No dia seguinte o "leão-marinho'' veio com as minhas coisas. Meus pertences tinham sido jogados no meio do corredor das masmorras. Fui expulso da Sonserina. - era seu melhor sorriso escárnio que habitava seu rosto.
- E ficou sozinho na cabine, na volta!
- Hei! Isso eu nunca te conte! Fiquei na última cabine, ninguém me viu a viagem inteira. - disse desconfiado.
- Na verdade, eu também não tava a fim de ver ninguém. Quando sai da cabine ouvi que uma turma da Sonserina iria te esfolar vivo-
- Herói!! - não era mais acusação, nem raiva. Soava mais como agradecimento.
- ... e passei a viagem na porta da tua cabine. Metade da sonserina ainda não sabe o que os atingiu.
A risada tomou conta de tudo, aquela conversa foi a coisa mais surreal que os dois já viveram, mas também a primeira conversa agradável, depois das juras e promessas de amor trocadas...
Harry Potter e Draco Malfoy eram o casal menos esperado, mais estranho e incompatível do século. Mas um completava o outro, um amava o outro, como ninguém poderia imaginar.
Essa era a família mais bela da região e morava na Casinha Branca, de dois andares, com um belo jardim.
