Olá a todos !

Essa história é inspirada na obra literária de Emily Brontë – Wuthering Heights - ( Conhecida em português como "O Morro dos Ventos Uivantes") . Os personagens aqui usados pertencem à Rumiko Takahashi, criadora do mangá Inuyasha.

Sim, essa fic é UA ( Universo Alternativo), por isso , peço para que não se guiem pela história do animê porque eu apenas utilizei os personagens, muitas vezes até suas personalidades não irão condizer às do animê .

Para aqueles que nunca leram o livro em que me inspiro, não será difícil compreender a fanfic, não se preocupem. Tentarei fazer com que não pareça apenas uma cópia da original , devo acrescentar muitas coisas minhas e apenas a base será a mesma. Espero que apreciem tanto quanto eu essa adaptação à um clássico da literatura inglesa.

E para aqueles que já leram ou já assistiram a alguma versão no cinema ou na televisão, espero que possam matar a saudade de uma das mais belas histórias de amor já escritas encarnada pelos nossos queridos personagens de Inuyasha !

Para encerrar, devo acrescentar uma última observação : Não se fixem ao parentesco que alguns personagens possuem no anime, pensem que essa é uma história a parte. Ou então , que nossos queridos personagens estão interpretando outros personagens !

Boa leitura !

Por favor , mandem-me reviews !


Capítulo Um

As noites não poderiam ser mais frias do que as daquele inverno . Era certo que ,naquela propriedade, era de costume os ventos gélidos passarem pelas árvores altas e de folhagem escura fazendo-as bailarem em sincronia . Mesmo em alguns dias de verão – geralmente os últimos – uma fina camada branca de gelo já caía feito cortina sobre a relva ainda verde. Não era atoa que chamavam aquele lugar de Wuthering Heights , ou seja, Tempestuosas Colinas . Fora lá que ele crescera .

Podia lembrar-se de cada momento que lá vivera com todos os detalhes mais minuciosos , mas mesmo as mais belas lembranças doíam como farpas atravessando o seu peito, atormentavam-no durante o sono, porque cada uma delas faziam-no arcar com seu maior fardo , o que o acompanhava há anos …

"Kikyou Heathcliff e Naraku Heathcliff" estava gravado na cabeceira de madeira da cama do quarto onde ele passava as noites, e não só em certa parte, mas em toda ela. Estava riscado parecia a canivete, várias e várias vezes . Fora uma adolescente que há alguns anos , no calor de sua paixão juvenil, escrevera em todos os cantos no intuito de jamais esquecer-se.

Ele passava seus dedos nos nomes riscados, seus olhos da cor do sangue tornavam-se pesarosos e nostálgicos .

- Kikyou , como você foi cruel ! Como pôde me deixar ? Por que não vem me visitar à noite ? Por que , Kikyou ? - Jogava-se na cama e apertando os seus lençóis , perguntava às paredes indignado.

Por trás da espessa porta de madeira escura, uma menina escutava aquelas perguntas que soavam chorosas e em seu olhar castanho claro era possível enxergar a enorme confusão , ainda mais ao ouvir o nome que aquele homem pronunciava .

Imediatamente descia as escadas , pisando forte em cada degrau, e ao chegar à enorme sala cujas paredes eram revestidas de pedras cinzentas, mais adiante, enfrente a enorme lareira encontrava seu primo sentado em uma enorme poltrona revestida a couro .

- Hakudoushi ! - Ela gritava seu nome e , sem pensar, atirava-se diante ele , repousando suas mãos sobre os joelhos do jovem pálido , tão lânguido para seus dourados quinze anos – Por que o monstro de seu pai falava o nome de minha mãe no quarto ? Quem aquele louco pensa que é para falar de minha mãe com tanta intimidade ?

- Então não sabe ? - O rapaz perguntou com a voz fraca – Meu pai e sua mãe amavam-se, Sango …

- Mentira ! Como se atreve a falar tal disparate ? - Ela gritou,levantando-se imediatamente. - Onde está meu cavalo ? Quero partir agora mesmo !

- Sango , você não pode … - Antes que terminasse, teve um acesso de tosse que o impediu de continuar a falar.

Espirituosa e intensa, a menina correu em direção à cozinha, onde seu outro primo, filho do falecido irmão de sua mãe, estava sentado em um banco , com as mãos sobre a mesa , talvez perdido em divagações. Não reparou nele , estava tão desesperada para alcançar a porta que jamais notaria qualquer outra coisa. Teve a desagradável surpresa de descobrir que estava trancada naquela casa quando tentou abri-la, ainda fez força e esmurrou a porta mas de nada adiantou.

- Miroku Earnshaw ! Abra esta porta agora ! - Falou em tom de ordem.

- Não sou seu criado , Sango Linton ! - Ele respondeu, ríspido – Vá para o diabo você e esse Hakudoushi maricas que está para bater as botas ! - E foi praguejando que o rapaz , não antes de esmurrar a mesa, levantou-se e deu as costas para ela .

A garota, desesperada, correu até a sala novamente, passando por seu primo doente sem sequer notar o olhar de susto que o pobre lhe direcionara. Atirou-se sobre a porta , esmurrando-a , arranhando-a e gritando incessantemente por socorro .

- Sango, pare com isso ! - Hakudoushi, cambaleante, andou até a jovem e tocou seus ombros tentando contê-la – Se continuar, vai apenas enfurecer meu pai , e acredite, não irá gostar de vê-lo sobre efeito da ira ! Recomponha-se, não poderá sair daqui até que amanheça …

- Idiota, é culpa sua ! Vim aqui somente para vê-lo só porque está doente ! Meu pai está morrendo ! Seu pai pode ser tão cruel a ponto de não permitir que eu me despeça da única pessoa que me resta ? - Ela sacodia-se , tentando afastar as mãos do primo de si .

- Não , Sango ! Só poderá sair daqui depois que casar-se comigo ! - Ele tentou falar mais firme.

- Então … - A menina arregalou os olhos dando-se conta – Quando convenceu-me a vir visitá-lo , conversando comigo debaixo da grande árvore, já sabia que seu pai me trancaria aqui ?

- Sim, Sango … - O rapaz assumiu seu tom covarde de rotina e baixou o olhar.

- Ora seu … - Repentinamente, uma brasa forte se ascendeu naqueles olhos – Então é igual ou pior de que seu pai, faz jus ao sangue que carrega em suas veias! Bastardo !

E foi assim que ela o derrubou sobre o tapete de pele daquela sala , e sem demora já estava montada sobre o rapaz inerte, recheando-o de murros e pragas que vomitava aos berros , talvez se seu outro primo não tivesse tentado impedi-la a segurar seus punhos , ela provavelmente mataria o filho do homem que a enojava.

- Hakudoushi Heathcliff ! Eu o amava até então , agora sua presença me enoja ! - Disse com lágrimas nos olhos, depois de empurrar o outro que tentava segurá-la , permaneceu sobre o menino mas não mais o batia, apertava o tapete apenas e gemia de desgosto.

- Ele me obrigou ! Não sabe o que teria me feito se eu recusasse a sua ordem ! Você não entende? Tenha dó de mim, querida prima ! Não vê que estou doente ? Sabe o que meu pai me diz todas as noites , antes de dormir ? Que serei um afortunado se sobreviver até a próxima primavera ! - Ofegante e com o canto dos lábios ensanguentados devido às bofetadas que levara, o menino fazia um esforço para expressar-se, mas em meio as palavras tinha acessos de tosses.

- É um covarde, Hakudoushi ! Um covarde ! Lamentava seu pai ter nos separado quando crianças, na época em que viera morar em Thrush Cross Grange conosco logo após a morte de sua mãe, mas hoje me é um alívio saber que não tive de dividir minha saborosa infância com um verme rastejante como você !

Ouvindo as palavras amargas da jovem, Hakudoushi desabou em prantos como de costume fazia quando era contrariado ou quando alguém falava qualquer coisa que não lhe soasse como um mimo, em seguida dava início à sua cena de tosses e espasmos como se com aquilo quisesse implorar para que os presentes tivessem pena de si . Assistindo à aquele quadro deplorável, Miroku Earnshaw que já havia encostado-se na parede, cruzava os braços e bufava. No fundo até apreciara a surra que Sango dera no lânguido Hakudoushi, e talvez até se arrependera de tê-la impedido a dar continuidade . Apesar dos ares de superioridade que a jovem tinha, Miroku simpatizava com ela. Apenas a tratava com grosserias devido ao escárnio com que ela ria por ele não saber ler.

- Mas o que está havendo nesta casa ? Aprecio o silêncio sossegado, parem já com este escarcéu ou cada um terá o castigo que merece! - A figura sombria finalmente pôs-se presente naquela sala, seus longos cabelos negros e ondulados estavam bagunçados e debaixo de seus olhos escarlate, fundas olheiras se mostravam , parecia que o homem não descansava há anos. Vestia uma capa negra e em uma das mãos trazia uma lamparina. - Hakudoushi,recomponha-se ! Já me é vergonhoso demais ter que fitá-lo todos os dias, ao menos uma vez em sua vida mostre-se como um homem e não uma menina assustada! Onde já se viu , apanhar de uma mulher ? Devo ter sido amaldiçoado pelos céus ao ter colocado-o no mundo, criatura infeliz !

Antes que o menino pudesse manifestar talvez uma súplica para que o pai não o punisse , Sango levantou-se e em dois pulos já estava diante de seu algoz, encarando-o nos olhos em fúria. Não demonstrava receio algum, mas uma persistente força de espírito sem limites.

- Deixe-me sair ! Preciso ver meu pai , depois disso caso-me com Hakudoushi, apesar de aparentar ser um inútil ainda o amo de alguma forma !

- Não, senhorita Linton. Desta casa só sairá para ver seu querido papai depois que Hakudoushi lhe puser uma aliança no dedo. - A voz dele soava grave e natural , não demonstrando destoar em instante algum.

- Meu pai está morrendo, será que não entende ? - A garota apelou – O senhor não tem piedade, não tem coração ?

- Pouco me importa se seu odioso pai morre . Me seria gratificante se mesmo do outro lado ele continuasse em eterna agonia ! Não me venha com sentimentalismos, meu coração há muito faleceu, e com ele, qualquer piedade que ainda habitasse em mim fora junto. Vai passar a noite aqui e o caso está encerrado ! - Ao terminar as palavras duras, passou pelo lado da menina sem dar-se o trabalho de fitá-la outra vez ,encaminhou-se à porta, dois passos antes de alcançá-la , ouviu algumas batidas , abriu-a e deparou-se com uma velha conhecida. - Ora, veja se não é Kaede ! Veio ver se sua senhorita está bem ? Ela foi bem acolhida, pode ver com seus próprios olhos – Em um meio sorriso escarninho, abriu mais a porta de modo que a senhora de semblante desesperado entrou em passos largos e ao avistar a menina de quem cuidava, correu ao seu abraço . Naraku lançou apenas um olhar à Miroku antes de sair da enorme casa e trancá-la por fora outra vez.

- Kaede, minha ama ! Eu fui uma tola ! - Sango dizia entre soluços – Jamais deveria tê-la desobedecido ! Agora não poderei me despedir de meu pai que está em seu leito de morte ! Ele há de me odiar para toda a eternidade em seu sepulcro !

- Oh, não diga isso, senhorita Linton! Seu pai ainda vive, e com certeza resistirá até poder vê-la novamente ! - A senhora afagava os cabelos de sua senhorita.

- Vou acompanhá-las ao quarto . - Miroku disse, segurando as duas mulheres, uma por cada braço. - Subam as escadas .

Hakudoushi, arrastou-se até a poltrona onde costumava ficar em um ócio sem fim, sem mais dizeres apenas acomodou-se enfrente a lareira onde seu olhar se perdia . Nesse tempo, o primo Earnshaw encaminhou as duas para o quarto, coincidentemente o mesmo onde Naraku antes estava, e enquanto as duas olhavam ao redor , uma com ar de curiosidade e a outra de nostalgia, o jovem fechou a porta, trancando-a por fora e puxou um banco ao qual encostou na porta e sentou-se . Quando deram-se conta, Sango jogou-se sentada na cama com as mãos sobre o rosto e Kaede bateu na porta tentando alcançar os ouvidos do jovem.

- Miroku ! Escute-me, provavelmente nem lembre-se de minha pessoa, mas eu o conheci pequeno, vi também o que este maldito Naraku Heathcliff fez ao seu pai ! Ele arruinou-o , e graças a ele também, hoje você não é um jovem instruído e vive as custas dele como um criado ! Não deve ajudá-lo ! Sei que não é um perverso como ele e que tem bom coração, por isso, deixe-nos ir !

- Cale-se ! - O rapaz gritou – O que sabe sobre mim ? Meu pai era um bêbado que me espancava todas as noites ! Por pouco não me matou em uma de suas infindáveis noitadas de bebedeira ! Podem gritar, urrar, que não irei desobedecer as ordens do Senhor Heathcliff ! Passarão a noite aí dentro !

Vendo que o jovem era um cego devoto de Naraku, a senhora suspirou, encostando a testa sobre a porta e fechando os olhos. Buscou calma antes de mais uma vez tentar confortar Sango, quando virou-se para a menina avistou-a vidrada na cabeceira de madeira da cama, passando a mão por ela. Ao aproximar-se e sentar ao lado da jovem, notou que o dedo juvenil contornava escrituras riscadas a lâmina por toda a cabeceira.

- Kaede, uma vez você me disse que trabalhou nesta propriedade durante muitos anos... Não foi ?

- Sim, senhorita Linton. Boa parte de meus anos passei aqui em Wuthering Heights … - Falava ao fitar aquela cabeceira, e seu semblante entristecido não negava que provavelmente a idosa lembrasse de algo ao ver aquelas escrituras .

- Então, se trabalhou aqui como criada e conheceu minha mãe, diga-me a verdade – Sango virou-se para Kaede, esbarrando os olhares – É verdade que minha mãe amou esse monstro? Minha mãe e Naraku Heathcliff tiveram um romance ?

Kaede baixou o olhar e mordeu o lábio inferior. Era um assunto tão doloroso, provavelmente não faria bem algum à menina tomar conhecimento da história, talvez fosse melhor mantê-la em silêncio como por anos estivera.

- Este era o quarto de minha mãe não era ? Veja ! O nome dele está riscado por todos os cantos do lugar onde ela dormia ! Hakudoushi então me falava a verdade quando disse que nossos pais se amaram ? Kaede !


O frívolo e cruel homem encoberto pela capa negra, dava longos passos enquanto a fina neve iniciava a cair dos céus. Seu caminhar só cessava quando finalmente se via diante de um único túmulo envolto pela névoa cinzenta daquelas montanhas . Ajoelhava-se diante dele , tocava-o com as duas mãos, em seguida sentava-se a sua frente e encolhido, recostava-se naquela pedra fria. Fechava os olhos, que apesar de tristes, lágrima alguma derramavam ( talvez a fonte estivesse seca, após todos os anos convivendo com aquele tormento ).

- Kikyou, venha me visitar ao menos essa noite … Por que você não vem , minha Kikyou ? - Sussurrava, enquanto deitava-se por sobre o monte de terra enfrente à aquele túmulo e agarrava a grama com as duas mãos como se quisesse tocar outra coisa .

"Naraku ..." - Escutava o sussurro feminino colado ao seu ouvido, a voz que mesmo após cem anos de separados estivessem, seria impossível não reconhecer.

- Minha Kikyou , finalmente! Finalmente veio me encontrar ! - Ainda de olhos fechados, abria um curto sorriso melancólico e acariciava aquela grama fúnebre que por baixo de suas raízes , a alguns palmos abaixo daquela terra escura, guardavam tudo o que ele mais estimara na vida e estimaria na morte.


- E então Kaede ? Teremos uma longa noite, conte-me a verdade ! Pare de tentar me poupar e conte toda a verdade ! - Sango insistia, tocando a mão de sua ama com firmeza .

- Eu não queria compartilhar essa triste história com a senhorita, talvez isso a perturbe por toda a vida, mas está bem … - A ama suspirou, buscando fôlego para começar, já que o que iria contar não desconsertaria apenas o coração de sua senhorita, mas o seu próprio .

- Minha mãe e Naraku Heathcliff se amaram realmente ? - Perguntou mais uma vez, foram tantas as vezes antes que já perdera a conta. Seus olhos pareciam vidrados por uma resposta .

- O amor daqueles dois fora o mais passional , violento e intenso que qualquer pessoa poderia presenciar em séculos … - A senhora olhou para lugar algum, apenas perdeu-se em devaneios ao começar a recordar-se de um passado distante, talvez não tanto assim, mas há uma ou duas décadas …


Crianças , seu pai chegou de viagem finalmente, ouvi o abrir dos portões mais a frente ! - A criada , ainda não tão senhora naquela época , falava eufórica, quando entrava na sala onde duas crianças ansiosas se encontravam à espera , um menino – o mais velho - que tinha cabelos negros presos em uma trança, e uma linda menininha de pele quase da cor do leite , longos cabelos negros , lisos com uma cortina , e olhos ainda mais negros como o ébano.

- Oba ! Será que ele lembrou de trazer os nossos presentes ! - O menino, já a pular, especulava.

- Papai nunca se esquece de nós ! - A menina meiga afirmou, também na expectativa .

As portas se abriram , permitindo que pouca neve da tempestade que estava lá fora entrasse, e a figura do homem tão esperado enfim surgiu diante dos olhos dos três.

- Meus queridos , foram os dez dias mais longos de minha vida ! Venham cá abraçar seu pai ! - Ele abriu os braços em um convite irrecusável. Nem três segundos se passaram antes de as crianças abraçarem-no, apertarem e beijarem-no em uma mescla de alegria e desespero.

- E os nossos presentes , papai ? - O menino perguntou com brilho nos olhos , seguro de que , ao colocar a mão no bolso do pai encontraria um , mas este estava vazio .

- Bankotsu, meu filho – O homem demonstrou culpa em seu olhar – Não pude trazer as lembranças que me pediram , estive muito atarefado… No entanto, trouxe algo muito melhor, mais especificamente, alguém .

- Alguém ? - A menina desapontada, porém curiosa, perguntou .

A figura paterna sorriu , desatou-se do abraço e deu um passo ao lado. De trás dele surgiu um menino meio maltrapilho, com os longos cabelos negros caídos pelos ombros ,emaranhados, com mechas a cobrir o lado da face tapando um de seus olhos, o outro porém ficava totalmente à mostra, emancipando o seu brilho rubro . Jamais naquelas redondezas alguém vira olhos como aqueles, frios e ao mesmo tempo tristes, os lábios retos com um pequeno projeto de sorriso puxando-se de seus cantos, mas nunca um sorriso de alegria , mas talvez ironia pelo próprio destino desgraçado.

- Encontrei-o perto de uma taverna abandonado, não tem pais, não tem ninguém. Por isso, o acolhi e nomeei-o de Naraku Heathcliff . - O homem sorriu , tocando o ombro do menino e aproximando-o de seus filhos – Crianças, a partir de hoje , Naraku será seu irmão !

Os olhares dos três cruzaram-se em silêncio . Os olhos de Bankotsu mostravam decepção transparente e também certa dose de deboche. Já os de Kikyou não se saberia decifrar, a menina sequer piscava, não demonstrava hostilidade mas também não sorria , assim como Naraku.


E é assim , que começa a nossa história …

E então, como estou me saindo ? Exponham suas opiniões, não fiquem acanhados ! ^^

Até o próximo capítulo !