Demons of Ocean

Sinopse: Baseado em Vampiratas: Demônios do Oceano ...um navio que viaja pela noite, por toda a eternidade, um navio que leva uma tripulação de almas penadas: os demônios do oceano. Um navio que vem navegando desde o início dos tempos e viajará até o mundo acabar...

Disclaimer: Naruto não me pertence, mas isso não quer dizer que eu não vá roubá-lo do Kishimoto xD

Aviso: Esta fic contém yaoi, ou seja, homem com homem, boys love, se não gosta guarde seus comentários para você, volte a página e todos ficam felizes! ;D

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Prólogo: A embarcação que atravessa a eternidade

O céu parecia estar desabando naquela noite, chovia de tal modo que o pequeno garoto loiro não conseguia desviar os olhos da tempestade que acontecia lá fora. Acompanhava tudo com um misto de medo e curiosidade, afinal, nunca tinha visto nada parecido em seus poucos anos de vida. Os olhos muito azuis arregalavam-se cada vez que um novo relâmpago aparecia na escuridão. Suas mãos suavam e ele tremia levemente, mas não fez um único movimento para sair de lá. Não porque gostasse do espetáculo, ele simplesmente precisava se ocupar de alguma coisa, antes que entrasse em pânico pelo fato de estar sozinho em casa.

Ao longe, ele pode ver um vulto alto se aproximando, não conseguia enxergar direito por causa da chuva forte, mas tão pouco precisava, tinha absoluta certeza de quem se tratava.

Foi com um grande sentimento de alívio que ele ouviu a porta de madeira ranger um pouco ao ser aberta e o vulto, antes irreconhecível aparecer à soleira da porta. Cabelos igualmente loiros, apenas um pouco mais compridos do que os do menino e olhos na mesma tonalidade de azul.

- Você demorou... – o pequeno falou emburrado, indo agarrar-se a perna do pai.

- Oh, me desculpe, Naruto-kun, tive alguns problemas por causa da chuva. – Minato sorriu ternamente, pegando o filho no colo e se dirigindo a uma poltrona. O pequeno logo aninhou-se nos braços do pai, fechando os olhos momentaneamente.

O silêncio na casa não tardou a ser quebrado, conhecendo o filho tão bem Minato não mostrou surpresa alguma quando o garoto, agora com ânimo renovado, começou a enchê-lo de perguntas sobre seu dia e tagarelando coisas sobre o que ele próprio havia feito.

Também não demorou muito para que Naruto se cansasse de falar por conta do sono. Mas se recusava a ir para cama antes de ouvir sua história preferida. E o pequeno sabia como ser convincente.

- Outra vez essa história? Mas eu já lhe contei tantas vezes... – Minato mantinha uma expressão de cansaço no rosto, tinha trabalhado duro durante o dia inteiro, resolvendo assuntos importantes para manter a Baía de Konoha funcionado, afinal essa era sua função como prefeito.

- Eu sei. Só que é a minha preferida! – Naruto sorriu de orelha a orelha. Adorava quando o pai lhe contava histórias, mas a que estava por vir era a melhor de todas.

- Tudo bem, se você gosta tanto dela. – ele deu um meio sorriso para o filho. – Esta – anunciou ele em tom pomposo, como se não tivesse feito isso milhares de vezes antes. – É a história de um navio que viaja pela noite, por toda a eternidade, um navio que leva uma tripulação de almas penadas: os demônios do oceano. Um navio que vem navegando desde o início dos tempos e viajará até o mundo acabar...

Vou contar a história dos Vampiratas,

História antiga e verídica.

Sim, vou cantar sobre um velho navio

Com tripulação maligna e fatídica.

Sim, vou cantar sobre um velho navio,

Que veleja no oceano azul...

Que assombra o oceano azul.

O navio Vampirata tem velas rotas,

Que balançam como asas a voar.

Dizem que o capitão usa um véu

Para nosso temor aplacar

De sua palidez mortal

E de seus olhos sem vida,

E dos dentes afiados como a noite sombria

Ah, dizem que o capitão usa um véu

E seus olhos nunca vêem a luz do dia.

Naruto foi tomado de um arrepio ao imaginar o rosto do capitão, olhando fixamente o pai usar as mãos para fazer a mímica de um véu. Logo desviou de seus pensamentos quando Minato continuou a cantar.

É melhor ser boazinha, criança – boa como ouro,

Tão boa que nem posso contar.

Senão te entrego aos Vampiratas

E te mando para o mar.

É, é melhor ser boazinha, criança – boa como ouro,

Porque...olhe! Estás vendo logo ali?

Há um navio escuro no porto esta noite

E tem um lugar no porão para ti!

(Tem bastante lugar para ti!)

Assustado ele olhou para a janela, buscando confirmar que na verdade não havia nenhuma embarcação no porto, mas não conseguiu ver nada além das gotas de chuva embaçando o vidro da janela.

Bom, se os piratas são maus,

E os vampiros ainda piores,

Rezo para que, enquanto eu viver,

Mesmo cantando sobre os Vampiratas,

Jamais um deles possa ver.

É, se os piratas são perigosos

E os vampiros são a morte,

Rezo também por ti...

Que teus olhos nunca vejam um Vampirata...

Minato estendeu a mão para tocar de leve os ombros do filho.

...E eles nunca ponham a mão em ti.

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N/a: Nhaa, prólogo revisado e melhorado! xD quem quiser ler de novo, à vontade x3

Beijos

Dri Lioncourt