Pecado.

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Disclaimer: "Inuyasha" ainda não é meu infelizmente QUEM SABE UM DIA; por enquanto é apenas da Rumiko-sensei.

Resumo: Ele sabia que era errado, sabia que era uma pecado, porém ele não conseguia esquecer aqueles belos olhos castanhos também não entendi como ele consegui se apaixonar por uma menina de 15 anos e filha de sua nova namorada.


Capitulo Um: Sobre Abandono e vontade de Viver.

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Sábado a noite para ela sempre foi o seu pior dia, talvez não por ter apenas quinze anos e ser obrigada a ficar em casa e cuidar dos irmãos, talvez por ter sido num sábado a noite que seu pai falecerá a um ano atras... Acidente de carro, motorista bêbado, uma desgraça. E sua mãe não ajudava saindo todos os malditos sábados.

Porém ela se contentava e ficar deitada no sofá assistindo seus seriados favoritos, sim era bom esquecer dos problemas, esquecer dos sofrimentos... Esquecer da vida.

Porém seus pensamentos foram interrompidos quando ela percebeu dois vultos se descendo as escadas.

Ela se virou e e viu uma cena desagradável. Aya sua irmãzinha correndo atras de sua mãe Sayura no qual usava um curto vestido preto com sapatos escandalosamente altos e um decote generoso, sim sua mãe tinha realmente corpo para aquelas roupas, porem seus rosto já mostrava a idade avançada, não importasse se ela ficasse vinte horas por dia na academia ela não conseguiria ser a Barbie.

- Precisa sair hoje mamãe? A menina que se encontrava no sofá levantou e falou com uma voz chorava não deveria ter mais de seis anos, tinha a pele clarinha e os olinhos verdes com longos e lisos cabelos castanhos.

- Claro querida, hoje tenho um encontro com o seu futuro padrasto! Uma mulher que deveria ter no mínimo seus quarenta e sete anos responde, era bonita um tanto amorenada de cabelos loiros, obviamente tingidos lisos e compridos e olhos castanhos belamente maquiados.

Ao ouvir aquelas palavras a pequenina deixou escorrer uma lagrima e rapidamente limpou paa sua mãe não perceber, mai obviamente sua irmã notará e a raiva podia ser vista nos belos olhos castanhos de Yoshikawa Rin.

- E ainda meu amor Rin tomará conta de vocês! A mulher responde sorrindo acariciando a cabecinha da menina.

- Quem é o cara agora Sayura? Rin perguntou sem olhar para a mãe apenas para a TV a sua frente sabia que quando sua mãe vestia igual vadia era porque queria chamar atenção de alguém, normalmente de algum garotão que achava que ela era aquelas senhoras milionárias. "Eles sim são mais patéticos que ela..." Rin pensou tristemente. - E claro quantos aninhos ele tem.

- Taishou Sesshoumaru, e não se preocupe ele não é tão novinho assim..., a mulher responde se olhando no espelho aonde colocava brincos grandes e dourados. - Ele tem trinta anos! Ela responde sorrindo e batendo as mãos feliz.

- Não é tão novinho assim ele tem a idade do Bankotsu mãe! Rin responde irada se levantando do sofá. - Idade do seu filho mais velho Sayura você não tem vergonha.

- Rin! A mulher olha nervosa para ela. - Eu tive quatro filhos, todos de parto normal, suporte o abandono de um marido e a morte de outro, me deixe tentar ser feliz! Ela fala nervosa e ve sua filha bufando e se sentando no sofá. - E ainda Sesshoumaru é um homem diferente, é um youkai, é advogado, me trata como se eu fosse a única mulher do mundo além de ser inteligente, muito bonito e ótimo na cama.

- MÃE! A menina grita tampando os ouvidos de sua irmãzinha.

- Ah meu amor você já..., Sayuri estava indo dar um beijo em seus filhas quando ouviu a buzina do carro e realmente não terminou a fala e saiu correndo deixando Rin com uma raiva sem limites.

"Porque eu confio nela mesmo?" Rin se perguntou ouvindo os passos de sua irmazinha subindo para seu quarto e fazendo com que a menina concentrar-se novamente na televisão.


Sesshoumaru arrumar seu retrovisor e observava o movimento da rua, rua comum, bairro comum, gente comum "Tedioso...". Seus olhos se fixavam na casa branca com um grande quintal em sua frente, era uma grande até.

Bem era estranho, tinha saido com essa mulher apenas duas vezes, ele gostava dela, gostava de estar com ela, porém ainda se sentia extremamente vazio, talvez o jeito animado dela o deixava particularmente interessado, mais mesmo assim ele tinha certeza absoluta que não passava disso uma admiração momentânea, ela nunca poderia ocupar o local de...

"Droga..." Sesshoumaru fecha os olhos e tenta afastar um pensamento de sua cabeça e realmente consegue afasta-lo ao ver Sayuri batendo no vidro do passageiro com um grande sorriso.

Ele suspira e abre a porta e espera a mulher entrar.

- Desculpe o atraso! Ela responde sorrindo passando a mão sobre o rosto dele.

- Coloque o cinto de segurança, por favor! Sesshoumaru se limita dizer e já começa a ligar ao carro quando vê que ela acatou sua ordem

Sayuri suspira, sim tinha saído com ele duas vezes e já conheci esse seu jeito frio de ser, porem ela não conseguia evitar ele era... Perfeito.

- Aonde vamos hoje querido? Ela pergunta sorrindo, entretanto a resposta não veio em seguida como ela esperava, mais isso já era um costume, ele nunca respondia rapidamente suas perguntas então não chegava mais a estranhar esse comportamento.


- Não estou suportando mais Sango! Rin falava ao telefone, pelo menos tentava falar mais as lagrimas que caiam de seus olhos deixavam sua fala turva.

- Eu sei amiga, mais sua mãe tem razão ela tem que viver...,

- Eu não ligo dela querer viver eu ligo dela esquecer que tem quatro filhos...

- Rin, você não esta com ciumes, está?

- Ciumes? Como pode achar uma coisa dessas? Rin pergunta aterrorizada, seria mesmo que toda aquela magoa não passava de um ciumes bobo e infantil.

- Rin não é vergonha nenhuma sentir ciumes de sua mãe ainda mais agora um ano depois da morte do seu pai, você ainda esta ultrapassando isso e não aceita ela ter superado a morte dele e querer seguir a vida dela.

- Sabe é nesses momentos que eu percebo que você será uma otima psicologa! Rin diz secando as lagrimas. - Está bem amiga, amanha a gente se fala então.

- Tchau Rin querida.


Sesshoumaru normalmente levava as moças com quem saia em restaurantes caros da cidade e normalmente ele curtia muito restaurantes que serviam comida de outros países e com Sayuri não foi diferente a levou em uma caro restaurante de comida italiana, muito bem detalhado, com bandeiras características de seu país e um senhor que cantava O Sole Mio.

Normalmente depois de leva-las e pagar a conta na maioria desses lugares Swsshoumaru gostava de levava-las a algum motel de qualidade e depois disso ele nunca mais ligava para a garota com quem sairá. Mas estava levando aquela jovem Senhora para sair a terceira vez, bem ela com certeza era mais experimente que a maioria com quem ele já saiu, mais ele não se importava com isso gostava mais do seu jeito comunicativo de ser.

Todavia, ele não suportava ouvi-la falar do problema com seus filhos, por isso ele nunca quis ter filhos para não ter que aguentar esses problemas de adolescentes, então ter que ouvir o problema dos filhos dos outros o deixava muito irritado.

- Então nos tivemos uma leve discussão, mais isso se tornou normal depois da morte do pai dela! Sayuri falava enquanto comia uma massa ricamente feita em um dos melhores restaurantes de comida italiana da cidade.

- Ela é adolescente, está sentindo a falta do pai, talvez sinta sua falta também. Sesshoumaru respondeu indiferente a mulher.

- Rin é uma menina maravilhosa, mais acho que ela está um pouco confusa com nossa nova situação...

- Talvez um psiquiatra possa ajuda-la. Ele respondeu indiferente novamente, servindo-se de um pouco mais de vinho.

- Acho que ela não aceitaria, ela tem uma personalidade muito forte. A mulher respondeu tristemente também sendo servida de mais uma taça de vinho pelo homem a sua frente.

- Ela tem quinze ano não tem que aceitar nada, obrigue-a. Pai sem autoridade sobre seus filhos era realmente algo que irritava profundamente Sesshoumaru.

- Depois de tudo que ela passou seria muito covarde da minha parte obriga-la a ir a um psiquiatra ou a qualquer tipo de médico, ela não está louca, está apenas com saudade do pai.

Sesshoumaru não respondeu a mulher fico apenas procurando o garçom com os olhos, quando o achou fez um sinal com a mão para que se aproxima-se. Sayuri sabia que quando ele parava de lhe responder é porque não queria mais saber sobre este assunto, então a jovem senhora resolveu se calar, não queria irrita-lo de maneira nenhuma. Ele era único.

- Posso ajuda-lo, Senhor? O garçom pergunta formalmente,

- A conta, por favor! Sesshoumaru respondeu o garçom fez um leve gesto com a cabeça e se retirou.

- Para aonde vamos depois querido? Sayuri pergunta a com um olhar sedutor considerando a possibilidade deles terem mais uma maravilhosa noite juntos.

- Eu irei para a minha casa, e você deixarei você na sua. Ele respondeu secamente, pegando sua carteira e separando o cartão de credito, realmente hoje ele não estava afim de transar, pelo menos não com ela.


Já era costumeiro dez horas da noite, Rin aprontava sua irmãs gêmeas, Aya e Maya, para dormir, dava banho, penteava seus cabelos e colocava o pijama em ambas e as colocava na cama, o quarto das meninas era muito bonito, as paredes eram rosa com flores vermelhas desenhadas e os moveis eram brancos, era um quarto pequeno havia apenas duas camas com um criado mudo separando elas com um abajur com desenhos das Princesas da Disney algumas pratilheiras cheia de bonecas e bichinhos de pelúcia além de um armário do outro lado do quarto e uma pequena TV.

- Rin você acha que a mamãe vai se casar com esse novo namorado? Maya perguntou enquanto Rin a cobria com o coberto.

- Ela vai abandonar a gente? Aya perguntou sentada na cama esperando que sua irmã viesse cobri-la também.

- Se ela abandonar a gente, podemos ficar com você Rin? Maya perguntou olhando a irmã mai velha cobrindo sua gêmea.

- Você e o Bankotsu vai ficar com a gente, né Rin? Aya perguntou depois de ser coberta vendo a irmã mais velha suspirar.

Rin estava acostumada com isso, dês que as gêmeas aprenderam a falar foi sempre a mesma coisas, elas realmente falam sem parar e quando resolviam perguntar as coisas deixavam qualquer um louco, sua mãe, seu irmão, seu pai, ela, as professoras das escolhinhas, elas faziam perguntas ao mesmo tempo e normalmente completavam a falam uma da outra e não davam tempo para o adulto perto delas responder e sempre que uma perguntava algo a outra perguntava em seguida era como um efeito dominó.

- Calma! Rin fala suspirando se sentando na cama de Aya e olhando para sua irmãs. - Quantas vezes eu tirei de falar para vocês terem paciência quando perguntarem algo a alguém? Ela perguntou olhando as duas meninas abaixarem as cabeças e olharem para o coberto envergonhadas. - Não eu não sei se a mamãe vai casar com esse novo namorado e mesmo que ela casar ela nunca vai abandonar vocês meninas. Rin respondeu sorrindo para as duas que também sorriram. - Agora vão dormir porque já está bem tarde. Ela respondeu acendeu o abajur apagou as luzes e fechou a porta do quarto das meninas.


Sesshoumaru estacionou sua Mercedes azul petróleo na calçada. Sayuri olhou para ele e sorriu.

- Obrigada pela noite querido! Ela responde se inclinando para beija-lo, ele não a negou e se inclinou para beija-la também, não foi um beijo desesperado, foi calmo, as línguas compartilhavam da mesma velocidade, numa longa e calma dança além de leves mordidinhas nos labios superior e inferior de ambos, Sayuri passava a mão por seu peito em cima da camisa, talvez esperando que ele mudasse de ideia e a tirasse dali correndo para o motel mais próximos e a amasse como não houvesse amanhã.

Todavi por mais gostoso que fosse o beijo e as caricias da mulher a sua frente não era aquilo que Sesshoumaru queria, ele queria sentir-se renovado, ele realmente queria sentir aquelas baboseiras adolescentes de quando beijasse alguém sentisse borboletas em seu estomago, que seus pelos se arrepiassem e que mesmo sendo um beijo calmo conseguisse fazer ele perder o folego. Talvez ele não tivesse mais idade para aquilo, porém desejar algo novo não era pecado.

Sayuri tentou descer suas mãos ate os cós da calça Sesshoumaru, porém ele segurou suas mãos e separou suas bocas rapidamente.

- Eu te ligo! Ele respondeu indicando que ela deveria sair do carro, Sayuri suspirou sorriu e agradeceu a noite maravilhosa se retirou devagar do carro e andou calmamente até a entrada de sua casa.

Sesshoumaru sempre ficava esperando ela entrar em casa, isso já era uma habito, porém ele percebeu quando viu ela entrar que a moça havia esquecido a bolsa em seu carro, Sesshoumaru suspirou, pegou a bolsa, abriu a porta e andou até a porta da casa de Sayuri.

"Talvez seja a hora de dispensa-la..." Ele pensava enquanto caminhava até a porta, por mais que gostasse de estar com ela, realmente não era aquilo que ele queria. Sesshoumaru bateu fortemente na porta algumas vezes, não tocaria a campainha naquele horário da noite.

- Atenda a porta, por favor! Ele ouviu a voz de Sayuri praticamente gritando e ouviu outra voz também um leves resmungos que não chegavam a ser palavras normais.

Sesshoumaru suspirou a voz de Sayuri não era das piores, porem quando ela gritava ficava realmente muito irritante, Sesshoumaru ouviu passos pesados se aproximando da porta e quando abriu realmente foi a maior surpresa de sua vida, ele viu um anjo.

- Oi...! Sesshoumaru tentou pronunciar alguma coisa, ele era um youkai e tinha certeza de ser extremamente bonito e sexy, porém jamais teve uma reação com aquele, não conseguia dizer uma única palavra, ele estava suando frio e sabia que suas bochechas estavam coradas. Pelo Amor de Deus ele tinha trinta anos não tinha idade para sentir aquelas coisas.

A moça em sua frente poderia ser descrita como a personificação da beleza para ele, ela era baixinha talvez nem chegasse aos seus ombros, tinha a pele bem clara, e longos e lisos cabelos castanhos que chegavam até um pouco acima de sua cintura, tinha uma pequena franja que cobria uma parte dos olhos, é que olhos, os olhos castanhos chocolate mais belos que ele já havia visto, a boca dela era um tanto carnuda e avermelhada, e ele reparou no tom rosado de suas bochechas, provavelmente de raiva, ele também conseguia ouvir o coração dela batendo acelerado, com certeza ela estava com raiva. E Realmente ela não tinha um corpo de adolescente, tinha seios até fartos para sua idade uma cintura marcada, não era muito magra, talvez um pouco cheia mas nada com quem ele se importasse, tinha as pernas torneadas e as coxas grossas e bem ele não conseguia ver seu traseiro mais deveria ser lindo igual todo o resto dela.

"Droga... Eu não sou um pedófilo!" Ele respondeu porém não conseguia tirar imagens realmente nada respeitáveis com a mocinha a sua frente.

- Eu posso te ajudar? Ela perguntou rapidamente para ele com a respiraçào falhando e o coração acelerado. "Que lindo..." Rin pensou e fechou os olhos com força para não ficar olhando para o namorado de sua mãe.

- Sayuri esqueceu a bolsa! Ele responde e levanta a mão esquerda na qual segurava a bolsa e entregando até a mocinha a sua frente.

- Obrigada! Ela respondeu sorrindo pegando a bolsa da mão do homem a sua frente e fechando a porta.

- Você é a Rin? Ele perguntou antes dela fechar a porta.

- Sim! Ela se imitou a dizer fechando trancando rapidamente a porta e correndo até seu quarto, deixando um perplexo Sesshoumaru ainda olhando fixamente para a porta a sua frente, nunca se sentira assim em sua vida, com nenhuma namorada ou nenhuma mulher com quem saiu, mais aquilo realmente parecia errado, parecia muito errado. Porém ele não conseguia imaginar outra cena se não aquela jovem moça gemendo seu nome em seus braços.

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N/a: Desculpa o capitulo porco, mais o começo para mim SEMPRE é o mais difícil, espero que tenham gostado e entendi esse capitulo horrível mais estou tentando evoluir a minha escrita, então perdoe também os meus erros gramaticas grotescos, e como eu não tenho beta eles realmente ficam mais evidentes.

Beijinhus é até a próxima!