Disclaimer: Bleach pertence ao Tio Kubo Mágico, por que se fosse meu... Contém alguns spoiler, mas se você leu até o volume 28, joins!
Fanfic feita de presente à Cáh-chan, uma amiga linda e maravilhosa que eu tenho em minha vida; e também à Aika Sumeragi, minha nee-chan, que fez essa capa estremamente linda e me ajudou nos meu momentos de noobice. Amos vocês!
Capa (retirem os epaços!): http: / / . / _ qA2YW9HAbUA / ScAtAEAziiI / AAAAAAAAABw / XYdhSl66gP8 / s1600- h / Grimmjow _ Ulquiorra _ by _ ningyee7 . jpg (Obrigado, photobucket, por não ter me deixado upar a foto em você u.u)
Nossas diferentes semelhanças
Ele, o número quatro.
O outro, o número seis.
Se fosse só por isso, estaria explicado as diferenças entre eles, mas havia muito mais coisa do que somente dois números entre eles.
Um era frio, e como o próprio inverno tinha uma pele banca como um floco de neve que acabara de cair do céu.
O outro tinha um gênio esquentado. Mas muito esquentado mesmo. Talvez isso explicasse a cor de sua pele, como a de uma pessoa que sempre que pode vai a praia se bronzear...
Mas, apesar de todas as diferenças, eles tinham semelhanças.
Como por exemplo, andavam com as mãos escondidas, dentro dos bolsos da calça.
Ou como a força dos dois; descomunal.
Mas mesmo tendo forças semelhantes, suas forças eram diferentes.
Por que um era o número 4, o quarto mais forte, o quarto com o maior poder.
E o outro era o número 6, o sexto mais forte, o sexto com o maior poder.
E o quatro sempre vem antes do seis.
Nem por isso eles deixavam de se encontrar. Lógico, "moravam" no mesmo local, serviam a mesma pessoa, lutavam com o mesmo propósito. Bom, pelo menos um lutava com esse propósito.
O outro era orgulhoso demais para se deixar humilhar assim, parecia, aos olhos do número quatro, que só estava ali para poder arranjar uma boa briga. E aos olhos do seis, o outro nem deveria estar ali.
Ele era perfeito, não? Com seu olhar sério e frio, sua voz calma como uma brisa de verão, suas marcas no rosto - que convenhamos, pareciam duas lágrimas que esqueceram de secar e ficaram gravadas ali – suas próprias Ressureicíons, sua força, seu corpo... Para o número seis, se existisse um ser perfeito, esse ser seria irmão gêmeo do número quatro.
Enquanto isso o número seis era... Bom, se o número quatro tentasse definir o número seis em uma palavra, seria a palavra sexy. Seu corpo esculpido por deuses (por que essa era a única explicação lógica que o número quatro achou para definir um corpo daquele jeito), seu timbre forte, que sempre falava o que lhe vinha na cabeça, seu buraco hollow... Tudo isso, para o número quatro, que é tão diferente do número seis, era o exemplo de uma completa perdição.
E por isso o quatro não podia deixar de implicar com o seis, mostrando a ele – mesmo que isso doesse, inexplicavelmente, em si próprio – as suas diferenças.
Um era o doce, o outro o amargo.
Um era a garoa, o outro a tempestade.
Um era a brisa, o outro era o furacão.
Um era o inverno, o outro era o verão.¹
Ainda assim um era como a relva verde de um campo em paz, e o outro o céu azul-celeste, que mudava de humor à toda hora, à todo momento.
Um gostava de caminhar, enquanto o outro gostava de correr.
Um era calmo em todas as suas ações: quando ia dar um aviso, quando ia conversar com a chefia, quando ia lutar...
O outro era esquentado, ia para cima de seu oponente com tudo, esmagando-os como se fossem formigas. E havia uma coisa no número seis que o número quatro notara: ele não gostava de seu chefe. Fosse por ele ser mais forte – bem mais forte do que ele – ou por ele tê-lo humilhado na frente de todos², mas ele não gostava de obedecer as ordens dele.
E isso fazia o 'coração' do número quatro doer, pois o medo de ficar sem a presença do número seis – ainda mais por idiotice e orgulho do esquentadinho – era maior do que ele podia agüentar.
E ele dizia para se mesmo que não era pelo medo do fim que ele estava mais perto do outro, mais próximo, mais quente (pelo menos naqueles momentos) com o número seis. Por que mesmo com as suas diferenças, o número quatro sabia que ele queria, que eles queriam; que os abraços, os beijos, as mordidas, as palavras sem nexos e os momentos de êxtase dos dois, por motivos diferentes, eram semelhantes. Eram o mesmo prazer, a mesma dor e a mesma diversão para o número seis. E era o ar, a necessidade e a felicidade do número quatro. Por mais que o seis disse "não", o número quatro sempre conseguia fazê-lo dizer "sim". "Sim" e outras palavras que fazem o 'coração' do número quatro disparar.
Por que necessitava do número seis; por que o que faltava nele mesmo ele acharia naqueles braços bronzeados rodeando e apertando sua cintura. Por que ele sabia; ah, e como sabia, que o número seis também necessitava dele, também queria ele; por mais diferente que fossem suas formas de mostrar necessidade um do outro, o que eles buscavam era semelhante.
Um buscava a perdição.
O outro somente a perfeição.
N/A: Eita, tpw, que final melado XD Se eu escrevese mais que isso eu ia apagar a fic toda e ia escrever um lemon aí xP Se alguém não conseguiu visualizar a capa, me manda um e-mail (está no meu profile) que eu mando a foto.
Essa fic eu escrevi por que eu AMO esse casal, e como a Cáh disse, não tinha NENHUMA fic desse casal aquei no ff! Como pode?! u.u Presentes e fangirlidades de lado, apesar da fic não ter saído o que eu tinha esperado, gostei muito de escrevê-la e de postá-la *olha pra pasta cheia de fics inacabadas/ruins*
¹: BTW, RIMOU! XD Morri de rir quando eu notei isso
²: Logo após Grimmjow ter voltado da sua 1ª luta contra Ichigo, Tousen arrancou seu braço e Aizen o rebaixou de seu posto.
Se você consegui ler até aqui, uma review não faz mau a ninguém e ainda alimenta a auto estima XD Sugestões e críticas são bem vindas.
