Um casamento em três meses.
Ela não aprendeu a amar, desde que existe.
Não liga para coração é vazio,
Preenchido pela solidão e a frieza [...]
Visitas todas as noites,
Lua cheia os banham [...]
Uma visita prazerosa,
Ao mesmo tempo,
Triste,
Pois, não o vejo...Só o sinto.
Um amor platônico, quase que obsessiva.
Um único amor,
Uma parte da Lua escureceu...a hora dele ir...
CAPÍTULO I
EU NÃO SEI AMAR
-Que dia insignificante...-Exclamou ela, se sentando em sua cama, bocejando.
Pela enorme janela de madeira, que ficava em frente a enorme cama de casal em que a bela rosada repousava, os raios solares, acompanhados de uma forte brisa gelada, entravam pela mesma, brincando com os fios rosados na altura dos ombros.
-Já se foi né? –Perguntou toda dolorida e cansada se levantando da cama nua, deixando seus fios rosados escorrerem até seu ombro, amassados.
Não obteve resposta. As portas da janela de madeira na cor champanhe balançaram bruscamente, enquanto os raios do sol, sumiam com as enormes nuvens manchadas de cinza.
Ela se levantou cansada, entrou em seu chuveiro quente, e deixou que a água rolasse pelo seu corpo, levando os toques gelados dele.
-Você é sempre estranho...-Disse seca, colocando dois pingos do sabonete líquido sobre a esponja de coração.
Um cheiro de morangos entrou pelas narinas dela.
- oOo -
Vestiu uma saia um pouco antes do joelho, uma blusa branca meio uma gravata vermelha, a saia apertada, e a enorme bota negra, até seus joelhos.
-Mochi, Mochi?-Atendeu ela, a seu celular que tocava a horas.
-Bom dia amor, como vai? –Perguntou a outra linha, contente.
-Vou bem, Itachi-kun!-Respondeu Sakura, com seu tom de voz atual.
-Sempre tão fria...Gosto mais de você perto de mim...-A voz dizia provocante, do outro lado da linha.
-Eu sou assim, já deveria ter se acostumado ao me pedir em casamento.-Disse ríspida, apressando os paços, pegando o primeiro táxi que parará na calçada movimentada de Tókio.
-Para onde senhora? – Perguntou o velho barbudo, que dirigia o veículo.
-Tenho que desligar Itachi-kun.-Alertou ela, arrancando uma nota de cinco dólares do bolso e a estendendo ao moço.-Mais tarde nos falamos.
A rosada desligou o celular sem seu noivo nem responder, e o jogou em sua bolsa negra que carregava nas costas.
-Para a Central de Psicologia Tókio Hotel.-Pediu fria, se se encostando ao almofado de couro do carro, fitando a janela a fora.
O senhor ficou um pouco surpreendido por tamanha frieza o dinheiro e arrumou seu terno, voltando a dirigir.
O tempo esfriava aos poucos, como o amor, que chegava pela lateral, de pouco em pouco, e logo já estava lá, plantado em seu peito.
O céu estava nublado, garoando gotas geladas de suspirou irritada.
- oOo -
-Você esta mais bela a cada dia...-A voz rouca cochichava no ouvido da rosada, beijando seu pescoço com leves mordidas.
-Você...v-você...é..um dês-desconhe-ci-cido pra m-mim...-Sussurrou ela, suada entre gemidos.
-Você é minha...-Disse ele, penetrando nela cuidadosamente.
Ela gemia, de dor e ao mesmo tempo de acostumada com a presença dele quase todas as noites, a enchendo de prazer.
Coisa pela qual, ela jamais admitiria.
-S...seus c-carinhos me deixam enjoada...-Disse sentindo as mãos ágeis e gélidas dele, percorrerem pelo meu corpo, acariciando-o todo.
Parecia mesmo, querer tê-la, sempre e sempre.
-Você...você..é...-Ela não conseguiu terminar de falar, ao senti-lo apressar o ritmo.
Tapou a boca da rosada com um beijo longo e de leve a face quente e suada de Sákura, e a segurou com delicadeza, a arrastando para mais perto de sua boca.
Ficaram com a testa colada, e seus olhos fitando um ao pedras negras e brilhantes, banhadas pela solidão, secavam os verdejados, da Haruno.
-Quero estar...estar...c-com você...para...s-sempre...-Ele terminou a frase num sussurro, sentindo que estavam chegando ao extremo.
Ela não sentia ela, tudo aquilo era desnecessá um desejo corporal, pelo qual ela se recusava a não conseguia, não com ele.
Ela cravou suas unhas nas costas definidas dele, mesmo sem ver a face do sua parte intima latejar, estava cheia de prazer, como o moço de baixo de si, que ela mal conseguia ver.
Sentiu-se fraquejar, ao penetrar as afiadas presas dele, em seu pescoço voz e seus gemidos foram sumindo, sua visão privilegiada dos olhos escuros dele, foram tomados pela escuridão intensa.
Ambos deitados sobre a cama, que estava toda desarrumada, com os lençóis jogados e esparramados, molhados pelo suor.
A sua cintura era docemente abraçada pelos fortes braços.O corpo masculino, deitado atrás de si, velava seu sono profundo, depois de uma noite suas presas, e acariciou o lugar da mordida.
-Desculpe-me...-Sussurrou no ouvido dela.
- oOo -
A rosada balançou a cabeça friamente, espantando os pensamentos de sua noite com aquele desconhecido.
Era assim, que denominava o homem com uma capa negra e pesada, que tampava sua face, e lhe arrancava prazer todas as noites.
-Senhora, chegamos.-Disse o velho impaciente, parecia chamá-la a um certo tempo.
Ela nada respondeu, saiu do carro grosseiramente, se dirigindo a calçada direita, onde tinha um enorme prédio com as enormes escritas.
"Central de Psicologia Tókio Hotel"
Entrou sem vontade, avistando seu chefe, sempre sério com um kimono negro.
-Atrasou-se novamente Haruno!-Disse ríspido, fitando ela com cara de nojo.-Fundas olheiras, disposição a zero...Como foi sua noite?-Perguntou malicioso, deixando seus fios negros escorrerem pela face.
-Ótima!Melhor que a sua, Orochimaru.-Respondeu friamente, ultrapassando-o indo em direção ao elevador.
Uma risada parecia ter sido risada ao olhar para trás, só viu seu chefe a encarando com uma feição de raiva.
O riso rouco e ecoante, deve ter sido ele
Maldito seja o 'Desconhecido'.Até aqui, a segue.
Entrou no elevador irritada, com aquele olhar sobre sua seja seu chefe.
Apertou o botão para subir, no terceiro andar.O elevador fez um barulho, e logo começou a subir.
-Seu trabalho é irritante, concorda?-Sussurrou a voz no ouvido dela a fazendo arrepiar.
A voz rouca.O sussurro, o risinho daquela hora.O desconhecido.
-Até aqui...-Suspirou olhando para o espelho, podendo apenas ver uma mesmo, só os olhos escuros e penetrantes.-Muito irritante...-Concordou ela, saindo do elevador, indo em sua sala.
Encontrou lá, um jovem de cabelos loiros, e ao seu lado, um jovem bem pegável, de cabelos grisalhos.
-Bom dia aos dois.-Cumprimentou-os friamente, se sentando em sua mesa, depositando sua bolsa e cadernos.
-Bom dia Sakura-san!-Cumprimentou o loiro sorrindo.-Sou Uzumaki Naruto, e este meu pai adotivo, Kakashi!Lembra-se de nós?-Perguntou ele, todo sorridente.
-Talvez...-Pegou um cigarro na bolsa, acendendo-o e levando a boca.-E então?Ainda se droga, moço?
O loiro olhou para o chão, e logo as lágrimas começaram a descer, tornando o brilho de seus olhos azuis, uma escuridão.
-Ele continua nessa, Sakura-san...Já não sei mais o que fazer.-Disse o homem de cabelos grisalhos, com os olhos as lágrimas, por uma ponta no canto da pálpebra.
-Se mata horas...-Sussurrou uma voz no ouvido da rosada, que só ela podia ouvir.
Ela cerrou os uma leve ponta de risos, mas se segurou.E cochichou, respondendo ao 'estranho'.
-Você não larga do meu pé...-Disse grossa, mas sem que os dois ouvissem.
-Disse algo?-Perguntou o de cabelos grisalhos, fitando Sakura.
-Pode se retirar Kakashi?-Perguntou abrindo a porta da sala, para falar com seu paciente a sós.
-Certo.-Kakashi saiu um pouco repreendido pela voz fria. Um tom tão...Grosso que não era muito a combinação a ela.
Ela suspirou fechando a porta, se se encostando à mesma.-Acalme-se.
Ele levantou sua cabeça, procurando pela voz estava parada em frente a porta, com uma face sem feições, e uma voz arrogante.
-Nunca muda, em?-Disse o loiro, cruzando as pernas, limpando as lágrimas.
-E nem você!-Disse irritada.-Continua drogado, como qualquer um.
Uma das mãos do loiro pressionavam o pescoço da rosada, quase que a enforcando.
-Vo...você ...nã-não vai me ma-matar...-Disse ela com dificuldade, sendo pressionada na parede, pelas mãos fortes do loiro.
Ele aproximou seu corpo do dela, e chegou perto de seu ouvido, com um sorriso malicioso nos lábios.
-Você é muito orgulhosa, Sakura-chan...-Sussurrou malicioso.
Sakura não tinha saída, e repentinamente flash backs vieram em sua mente.
-oOo-
O sangue esparramado pelo chão, dois corpos quase imperceptíveis. Um masculino e o outro feminino.
-Vem cá, você é minha sua vadia!-Disse um homem agarrando Sakura.
-Me solta!Solta-me!-Berrava ela, indefesa.-MAMÃE!MAMÃE ME SALVA POR FAVOR!!-Ela berrava de pavor.
O corpo feminino no chão conseguiu apenas sussurrar uma palavra, pela qual Sakura não ouviu.
-Perdoe-nos...-A voz saiu num fio, e logo o coração da mesma parará de bater.
O homem que agarrava Sakura estava exitado, enquanto a beijava com força e certa brutalidade.
-ME SOLTA SEU LIXO!SOLTA-ME!-Berrava chorando, enquanto tentava se soltar das mãos do homem que matou seus pais.
Ali perderá sua virgindade. Com apenas 3 anos, com um homem assassino, cuja face não se lembrara.O homem que matou seus pais.
Depois, o corpinho inocente e indefeso dela, foi jogado sobre o dos pais, cheia de sangue.
-Pa...-pai...mamãe..ma-mãe...-Ela chamava ambos, mas nada.-Meu...me-eu coração...dói...
Ela dizia chorando, com seu peito em chamas.O desgraçado, a deixará nua, com dois tiros no corpo. Um no peito e outro na barriga.
-Mamãe?-Ela chamou então, que o sangue deles a banhava.O líquido ainda quente cobria todo seu corpinho.
-NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAO!-Ela berrou chorosa.
Uma escuridão foi pedras ônix.
-NÃO!-Berrou ela, com tamanho ódio e desespero na face.
De repente, tudo se escureceu, ela só pode ver um vulto preto, e aqueles olhos.Ele
-oOo-
Algo balançava seus lentamente seus saber onde estava. Um local escuro, com uma meia Lua no céu estrelado.
Tudo era vazio, o lugar era gelado.
Esfregou os olhos, e olhou novamente ao seu redor.E de repente, braços fortes envolveram seu pequeno corpo, a aconchegando em seu peito macio e caloroso.
Um abraço quente e correspondeu, derramando as lágrimas no ombro dele.
-Desconhe...cido..-Sussurrou sentindo seu peito se acalmar nos braços do desconhecido.
-Esta tudo bem, sempre vou te proteger, lembra-se?.-Disse ele, se soltou do abraço dela sorrindo.
-Sim...-Disse sem ver ninguém, apenas a sombra do 'desconhecido'.-Onde estamos?-Perguntou voltando ao seu 'normal' estado.
-Em outra dimensão, no Hanatarou.-Disse fazendo alguns símbolos com as mãos.
Ela observou atenta ao que ele fazia.
-Vamos voltar para seu escritório, aquele loiro já deve ter sumido.-Disse sério.
-Esta com ciúmes...-Sussurrou rindo sarcasticamente, sem deixar seu lado frio, claro.
Ele fingiu-se não ouvir, e a até três e voltaram a sala de Sakura.
-Desconheci...-Ela notou que ele não estava mais , mesmo sabendo que 'ele' estava, mas não presente.
Arrumou sua roupa, e passou a mão de leve no pescoço dolorido com uma enorme marca vermelha da mão do loiro.
Alguém bateu na porta.O loiro não estava mais lá, apenas ela, e a fraca luz do céu.
Arrumou sua roupa, e seus cabelos rosados, colocando-os atrás da orelha com uma das mãos.
Abriu a porta, e limpou as lágrimas rapidamente, retomando sua pose firme e fria.
-Me perdoe Sakura-san, pelo esta drogado, então...-Kakashi tentava se desculpar na porta da sala dela parecia nervoso, e ao mesmo tempo triste.
-Certo.O lugar dele, não é na Psiquiatria.-Disse grosseiramente, fazendo com que o homem de cabelos grisalhos retomasse a atenção a ela.-E sim, num lugar para maníacos.
Fechou a porta friamente, na face do homem de cabelos grisalhos.
Jogou-se em sua poltrona negra, e ficou a fitar por fora da Janela, a cidade de Tókio.
-Eu amo vê-la assim...-A voz rouca dele, ecoou em sua mente.
Ela suspirou sem uma feição digna, e respondeu.-Não sei o que é amar....
Fim do capítulo
NOTA: Nós não temos Beta-Reader[s], então corrigir alguns erros de digitação, acentuação, concordância e afins não serão possíveis por enquanto. Aí está o primeiro capítulo da primeira fanfiction postada pela equipe da comunidade Fics Sakura e Sasuke, Lilium; fanfiction escrita pela Tia Saky. Esperamos reviews.
