Onde nos conhecemos
Estava tudo muito calmo, um dia ensolarado e aberto, a pequenina Ale-ann estava deitada em sua cama olhando para sua sua carta favorita de monstros de duelo, antes de ter sido mandada para o orfanato, lembrava muito bem de sua mãe lhe contando para nunca perder essa carta de 2.500 pontos de ataque e 2.400 de defesa, era única no mundo e dizia que se três divindades fossem sacrificadas antes de invoca-la seu poder seria infinito
Ale-ann não era muito boa duelista, não conhecia muitas estratégias, mas sempre era salva por sua princesa da magia, era uma estranha e forte ligação, vivia falando para suas amigas que um dia iria ser tão bonita quanto sua carta era.
Era hora do almoço, desceu e foi até a sala de almoço, sentou à mesa das crianças de 8 anos que almoçou, era mais um dia normal para uma menininha feliz, que logo nem tanto feliz:
-Ale! Olha só o que eu tenho! – disse uma menina mostrando uma boneca – você não acha legal? Não compraram nenhum brinquedo para você?
-Ah! Eu comprei outras cartas...
-Você parece um menino! – disse a pirralha em tom ofensivo
E logo as outras meninas foram se distanciando
Depois do desagradável almoço Ale foi para o parquinho, entrou na tanque de areia e começou a montar um castelo, onde ela iria morar quando crescesse e se torna-se a princesa da magia. Logo o castelo já estava bem bonito:
-Que castelo legal! – disse um menininho de uns 6 anos
-Obrigada! – respondeu Ale-ann com um sorriso – qual é o seu nome?
-Mokuba! Posso te ajudar a terminar?
-Claro!
E então Mokuba e Ale foram montando até o castelo ficar pronto.
Finalmente estava pronto, mas então chegaram 2 garotos grandes, de uns 13 anos:
-O que o casalzinho de pirralhos tá fazendo? – disse o primeiro
-Para sermos mais diretos, queremos suas cartas Ale-ann
-Não vou entrega-las!
-Vai sim! Ou o menino vai se machucar!
-Larguem meu irmãozinho! – disse um outro garoto de uns 12 anos que acabara de chegar
-Pode ficar com ele, eu quero isso – disse o menino arrancando o baralho das mãos de Ale
-Me devolvam! – disse a menina correndo atrás deles. Mas logo sua pernas cederam e ela caiu, de repente ficara fraca, tentou se levantar mas caiu de novo
Começou a ficar tonta, até que fechou os olhos.
Abriu os olhos, ainda estava fraca, parecia que sua força fora arrancada, estava tudo embaçado, não podia distinguir nada, mas logo ouviu uma voz:
-Você está bem?
Logo reconheceu ser o menininho que a ajudara o montar o castelo de areia:
-Aqui está seu baralho – disse um outro garoto colocando o baralho em sua mão
-Obrigada!
Passado alguns minutos podia enxergar perfeitamente, estava na enfermaria do orfanato, sua força parecia ter voltado, e podia ver os dois meninos que estavam de seu lado, um era, como já havia deduzido, o menino que estava montando o castelo com ela, e o outro era o que havia chegado para proteger Mokuba, e tinha fortes olhos azuis:
-Você está melhor? – perguntou Mokuba
-Ficamos assustados quando você desmaiou – disse o menino de olhos azuis
-Eu tô bem! Quem é você?
-Ah! Esse é meu irmão Seto, foi ele quem recuperou seu baralho – disse Mokuba
-Obrigada! – disse Ale, agora vendo que o menino tinha se machucado um pouco – você tá bem? Você tá machucado! – disse agora indo ver os ferimentos do menino
-O Seto sempre me protege – disse Mokuba todo feliz
Então os três saíram da enfermaria:
-Ai, eu tô com sono, vou dormir tá? – disse Mokuba se dirigindo para seu quarto – boa noite!
Já era noite, Seto e Ale foram até o parquinho e se sentaram num balanço:
-Então você joga monstros de duelo – disse Seto
-Sim, eu amo duelar!
-Que legal eu também, quando eu for maior quero ser o melhor duelista do mundo!
E os dois ficaram conversando sobre monstros de duelo até uma monitora dizer que já era muito tarde para os dois ficarem fora da cama.
No outro dia Ale se levantou muito disposta, tomou café da manhã, e logo viu Seto e Mokuba acenarem para ela. Logo os três estavam no parquinho brincando de montar um outro castelo, quando finalmente estava pronto:
-Pronto – disse Seto
-Tá muito bonito – disse Ale tirando do bolso a carta princesa da magia
-Era essa carta que você falou ontem? – perguntou Mokuba
-Era sim!
-Parece muito boa – disse Seto
-Sim! É a única no mundo todo! E quando eu crescer eu vou ser igual à ela e vou morar num castelo igual à esse!
-Você vai ser uma princesa sim! E que tal se nós três morássemos nesse castelo! Sim, nós três vamos morar nesse castelo!
-Que legal Seto – disse Mokuba
-Ia ser demais! – continuou Ale
Passaram-se dois meses, e os três sempre juntos, brincando e fazendo planos para o futuro, tudo parecia perfeito, até um milionário dono de uma grande impresa vir visitar o orfanato.
do trio, ele teve de adotar Seto e Mokuba. E para a infelicidade
