Death Note
Capítulo I: Renascimento
– O quê? Dois crânios? – dizia um shinigami à outro, com uma voz arrastada.
– Ganhei de novo! Sorte a minha! Ei, Tom, quer jogar? Junte-se a nós de vez em quando.
Os dois shinigamis que jogavam riam debochadamente. Vários shinigamis espalhados nas terras, fazendo a mesma coisa. Porém, havia um shinigami mais próximo, sentado na beirada de um penhasco, olhando para o nada. Seus olhos vermelhos estavam concentrados em alguma coisa.
– Não, obrigado. Eu passo. – disse o que atendia pelo nome de Tom, olhando para o abismo concentrado. Na sua mão, havia um caderno preto.
– Então, eu nem fiz nada e ele ficou irritado. – cochichou uma garota para a amiga, na aula de inglês.
– Sério? E depois? – perguntou a outra garota.
"Que idiotas." Pensou James.
– Sr. Potter, está me ouvindo? Gostaria que traduzisse a última parte. – disse o professor de inglês.
– Ok, professor.
James levantou-se da cadeira com o livro em mãos. Traduziu o trecho do livro:
– "Você deve seguir os ensinamentos de Deus. Se você seguir, o mar permanecerá calmo e a tempestade não virá".
– Muito bem, Sr. Potter. - disse o professor satisfeito e continuou a aula.
"Hoje, às 11 horas da manhã, num complexo de apartamento em Londres, um homem de 30 anos foi encontrado morto e coberto de sangue. A polícia classificou a morte como sendo um homicídio e estão..." –
"Mattew Lewis, 35 anos, foi preso como suspeito de assassinar sua companheira de quarto, uma mulher de 25 anos."
As notícias eram ouvidas nas ruas. James Potter caminhava silenciosamente, concentrado em seu livro, mas também ouvindo as notícias. Havia edifícios que mostravam uma grande televisão, de modo que enquanto as pessoas estivessem nas ruas pudessem assistir ao noticiário.
– Dia após dia... É a mesma coisa. – murmurou. – Que desperdício. Este mundo está podre.
James estava novamente em sua sala de aula. O professor explicava a matéria, e James olhava para janela, sem prestar atenção realmente.
– Você foi ver aquilo? – cochichou um garoto na sua frente para o amigo.
– Que perda de tempo. Eu deveria pegar um reembolso.
Algo chamou a atenção de James, e não era a conversa dos garotos. Algo caía do céu lá fora, lentamente. Parecia um caderno. Era preto, e então apareceram letras prateadas no caderno, que James notou.
"Death Note" estava escrito.
O caderno caiu no chão.
A hora da saída havia chegado. James levantou-se, guardou o material e foi para o pátio. Observou o movimento dos alunos, conversando uns com os outros. Olhou para o chão. O caderno ainda estava no mesmo lugar que caiu anteriormente, agora aos seus pés.
Abaixou-se e pegou o caderno.
"Death Note..? Um caderno da morte?" – pensou, e depois abriu-o e leu. – "Modo de usar: o humano que tiver seu nome escrito neste caderno deverá morrer".
Ele riu, desdenhoso. Pôs o caderno novamente no chão e começou a caminhar em direção à saída da escola.
"Ridículo. Realmente, é uma doença. Isso é tão ruim quanto correntes. A pessoa cujo nome é escrito morre, o caralho." – pensou. Então lhe ocorreu uma ideia.
Parou repentinamente e olhou para trás.
Seus passos ecoavam enquanto caminhava pelas ruas. Estava amaldiçoando-se pelo que havia acabado de fazer.
"Droga, deve ter algo errado comigo." – pensou e então olhou novamente para sua mochila, que estava aberta e um caderno preto quase caindo. Fechou-a novamente.
"Death Note." – leu em pensamento. – "Esse caderno não terá efeito a não ser que o escritor tenha em mente o rosto da pessoa quando escrever o nome. Portanto, pessoas com o mesmo nome não serão afetadas".
"Se a causa da morte não for escrita em no máximo 40 segundos, depois do nome, ela acontecerá."
"Se a causa não for especificada, a pessoa simplesmente morrerá de ataque cardíaco."
"Depois de ter escrito a causa da morte, os detalhes da mesma deverão ser escritos em no máximo 6 minutos e 40 segundos."
– Hm. Então você pode fazer as pessoas morrerem tranquilamente... ou pode fazê-las sofrer... – murmurou James.
Estava em seu quarto, lendo as tais instruções do Death Note. No centro do quarto, encostada na parede, havia uma enorme cama de casal. Logo ao lado, um armário e à frente da cama uma escrivaninha, com seu notebook e uma pequena televisão.
– Impressionante como alguém tenha se esforçado tanto para pregar uma travessura dessas. – disse, deitado em sua cama, com os braços embaixo de sua cabeça.
– Escreva os nomes deles, e eles morrem...? – murmurou. – Francamente, que estúpido.
James olhou atentamente para o caderno em cima da escrivaninha. "Death Note".
Então, como se fosse um passe de mágica, estava em sua escrivaninha, com o caderno aberto e uma caneta na mão, como se estivesse prestes a escrever.
– Um momento. – disse, levando a caneta a boca. – Se alguém realmente morrer, serei considerado assassino? – perguntou a si mesmo, mas depois riu. – Como se isso fosse acontecer.
Pegou o controle e ligou a pequena televisão ao lado. Estava passando o noticiário, ao vivo.
"O homem que indiscriminadamente matou 6 pessoas ontem na escola de jardim de infância, ainda está dentro dela com 8 reféns, incluindo uma pequena criança." – mostrou um homem falando e a construção logo atrás. -"A polícia identificou o homem como Joseph Smith, 42 anos, desempregado."" – Uma foto de um homem moreno de cabelos curtos apareceu na tela da televisão. – "Eles estão tentando a negociação."
James olhou atentamente para a foto do homem, junto com o nome acima.
"Joseph Smith", escrevera no caderno.
Olhou no relógio, 18:23. Havia passado 2 segundos.
– 40 segundos e é ataque cardíaco, não é? – perguntou a si mesmo.
Esperou, enquanto olhava para a televisão.
"Estou tão preocupada com os reféns." – disse uma mulher na televisão.
"Eu também." – respondeu um homem. – "Esta notícia é diretamente da cena do crime. Espero que essa situação seja resolvida o mais rápido possível."
James olhou no relógio novamente. 44 segundos. Já havia passado da hora.
– No final das contas, nada aconteceu. Eu sabia. – disse a si mesmo. – O que eu estava esperando? – disse, então apagou a luz do abajur de sua escrivaninha. Pegou o controle, e quando fez menção de desligar a televisão, a mulher falou:
"Espere! Um momento! Tivemos uma mudança." – disse ela. "Os reféns estão saindo. Parecem todos estar bem."
"Agora a polícia está entrando." – disse um homem. – "Será que vão conseguir prender o homem?!" – mostrou a polícia entrando na construção. O homem mantinha um rádio ao ouvido. – "Sim! Essa informação acabou de chegar! O homem morreu dentro da escola!" – disse o homem, incrédulo.
James assustou-se com essa notícia. Não esperava por isso.
– Morto? – disse James, agora olhando a página do caderno em que escrevera o nome do homem.
"A polícia está enfatizando que não atiraram nele." – disse um homem.
"Será que isso significa que ele cometeu suicídio?" – perguntou uma mulher.
"Bem, os reféns estão dizendo que de repente ele sofreu um colapso." – respondeu o homem.
– Ataque cardíaco. – disse James, surpreso. – N-Não! É uma coincidência! Tem que ser!
– James! – ouviu a voz de sua mãe chama-lo do andar de baixo e levou um susto. – Já são 18:30! Você não tem curso preparatório hoje? – gritou a mãe.
– Sim. Estava me arrumando para ir. – disse James, recuperado do susto. Havia se esquecido completamente do curso.
"Death Note..." – pensou, colocando o material em sua mochila. – "Se isso é real, eu devo testá-lo mais uma vez. – Então fechou a bolsa.
"Então acho que tem que ser com um criminoso... Mas ninguém que seja tão importante. – pensou James, já entrando em sua sala e se sentando em sua mesa. – "Ou a polícia manterá segredo por um tempo. Eu preciso de resultados imediatos."
– Ei,ei, panaca. – disse um garoto, valentão, se aproximando de um garoto próximo a James. Um nerd.
– Hã, o quê, Jake? – perguntou o garoto.
– Me dê todo o seu dinheiro!
– De novo? – perguntou o garoto.
James olhou atentamente para o que havia se aproximado.
"Jake Dawson. Devo mata-lo?" – pensou. – "Não, devo evitar qualquer pessoa que eu conheça. Não, isso não importa. Um cara como ele, ninguém vai ligar."
James viu o garoto nerd dando dinheiro ao valentão.
– Ei, gata! Que tal sairmos hoje? – perguntou o valentão para uma garota próxima, assim que recebeu o dinheiro.
"Merda." – pensou James, saindo do curso e andando diretamente para casa. – "Se começar a olhar ao meu redor, tudo o que verei são pessoas, as quais o mundo seria melhor sem."
Duas motos vinham em alta velocidade. Pararam ao lado de uma mulher que vinha caminhando na calçada, um de cada lado.
– Ei, gata! Que tal se divertir hoje à noite com a gente? – disse um dos homens e a mulher deu um passo para trás.
– Ei, Dave, você tem um bom gosto! – disse o outro homem, olhando malicioso para a mulher, de cima abaixo.
– Meu nome é David Jones, mas pode me chamar de Dave para os mais íntimos... haha! – disse o primeiro homem, com um sorriso malicioso. – Ei, Matt, pegue a garota!
– Que tal vir com a gente, docinho? – disse Matt.
– E-Eu acho que n-não senhores... – disse a mulher, assustada.
– Ela acha que não, Dave! – riu Matt.
James olhou a cena. Viu uma livraria ao seu lado e entrou. Pegou um livro de frente para vitrine e começou a folheá-lo.
– Oh, que bonitinha! – então Dave agarrou a menina, impossibilitando-a de se mexer.
– Vamos tirar a roupa dela!
– Hã, tem certeza? Hahaha!
– Parem, por favor! – implorou a menina em lágrimas, quando viu que lhe desabotoavam a blusa.
James olhava concentrado à cena. Olhou mais uma vez para seu livro.
"David Jones, acidente de trânsito." Escrevera no Death Note.
Olhou para o relógio.
"Agora... o que irá acontecer? – então olhou para cena diante dele.
A mulher estava tentando se livrar, até que conseguiu se desvencilhar dele, e atravessou a rua correndo. Dave pegou sua moto, e saiu atrás dela
– Espere, docinho! – disse Dave rindo.
– Dave, cuidado! – gritou Matt.
Um caminhão vinha em direção de Dave e colidiu com ele, estraçalhando a moto junto com o homem.
James pareceu ficar em estado de choque.
"Isso... é a prova! O Death Note é real!"
– É hora de ir. – disse Tom, o shinigami. – Faz 5 dias.
– Hã? Para onde você vai, Tom? – perguntou um dos shinigami que atendia pelo nome de Hughes.
– Qualquer lugar que você for por aqui é sem graça. – disse outro shinigami que havia por perto, chamado Thomas.
– Eu perdi meu Death Note. – disse Tom.
– Hahaha! Você realmente estragou tudo, cara! – disse Hughes.
– Ei, você não estava com o segundo sem o velho saber? – perguntou Thomas. – Está dizendo que perdeu os dois?
– Então, você tem uma ideia de onde o deixou?
– No mundo humano. – disse Tom.
– Quê? – disseram Hugues e Thomas ao mesmo tempo.
Tom se aproximou da beirada de um penhasco, que abaixo parecia um portal. Abriu suas asas negras e então pulou para o abismo.
A viagem entre dimensões não era uma coisa agradável, mas chegou ao mundo humano em poucos minutos. O tempo lá não estava muito bom. Estava chovendo e havia trovões, mas ele não pareceu se importar.
– Cheguei. – disse James assim que chegou em casa, sendo recebido por sua mãe.
– Você chegou cedo, filho. – disse a mãe, sorrindo. Ela tinha olhos castanhos, como seu filho, e cabelos negros até a altura dos ombros. Havia rugas perto dos olhos, mas mesmo assim não deixava de ser bonita.
– Sim. – Então viu sua mãe fazer um gesto com as mãos como se quisesse que ele lhe entregasse alguma coisa. – Ah, sim. Os resultados do Exame Nacional. – tirou a mochila das costas e abriu-a, pegando um papel e entregando a ela.
– Parabéns, filho! Você ficou em primeiro de novo! – disse a mãe, assim que leu os resultados, feliz pelo filho. – Muito bem, James.
– Obrigado. – então se dirigiu as escadas. – Estarei estudando no meu quarto. – então subiu.
– Ok! – disse a mãe feliz. Então se lembrou de algo e foi ao pé da escada.
– Ei, James, tem alguma coisa que você queira? Qualquer coisa? – James ouviu-a gritando quando estava fechando a porta de se quarto.
– Nada em particular, mãe. – James disse e então fechou a porta, trancando-a.
"Já tenho o que eu quero."
Sentou-se a sua escrivaninha, pegou uma caneta e começou a escrever no caderno. Passado um tempo, olhou-o. Estava cheio de nomes escritos.
Seu trabalho perfeito.
– Parece que você está se divertindo. – disse uma voz arrastada atrás de James.
Olhou para trás e viu uma coisa assombrosa, mais do que já viu na vida: parecia um monstro. Tinha olhos vermelhos, cabelos espetados e a pele era meio cinza. Usava uma roupa preta. James ficou tão assustado que então gritou e caiu da cadeira.
– Por que você está tão surpreso? – perguntou "a coisa". – Sou Tom. O shinigami que perdeu este caderno. O modo como você estava agindo nesse instante... eu posso dizer que já saiba que esse não é um simples caderno, não é?
James ficou observando-o durante alguns minutos. O susto havia sido grande, mas aos poucos ia acalmando-se. Pôs a mão na cadeira em busca de apoio para se levantar.
– Shinigami? – murmurou. – Não estou surpreso em lhe ver, Tom. – completou, agora calmo. – Na verdade... eu estava esperando por você.
– Hã? – perguntou Tom, surpreso.
– Não que eu não tenha desconfiado que esse era um "caderno de shinigami", mas ver as coisas com meus próprios olhos, me faz agir com maior certeza.
Tom riu.
– Entendo. Devo dizer, sou eu quem está impressionado. Eu soube de histórias de Death Notes no mundo humano antes... Mas essa é a primeira vez que eu vejo alguém usá-lo tanto em apenas 5 dias. A maioria das pessoas fica assustada.
– Estou preparado para qualquer coisa, Tom. – disse James sentando-se novamente na cadeira, de costas para Tom. – Eu usei o caderno, sabendo que era de um shinigami, e agora ele está aqui... o que acontecerá comigo agora? Vai pegar minha alma ou algo assim? – disse James, num tom de voz místico.
Houve um silêncio absoluto no quarto. Então, Tom riu.
– Hã? O que é isso? Alguma fantasia que vocês humanos têm? Eu não farei nada a você. No momento em que o Death Note cai no mundo humano... O caderno pertence a ele. Então ele é seu agora. – disse Tom, apontando para James, que estava estupefato com as palavras dele.
– Meu... – murmurou James, segurando o caderno nas mãos.
– Se não quiser, dê a outro humano. Quando o fizer, apagarei suas lembranças sobre o Death Note.
– Então não há nenhum preço a pagar pelo uso do Death Note? – disse James, um pouco alterado.
– Alguém poderia dizer... O terror e o tormento que o humano passa, pode ser considerado o preço. E quando estiver prestes a morrer, eu escreverei seu nome no meu caderno, mas... Não pense que qualquer humano que usar o Death Note pode ir para o céu ou para o inferno. – então Tom começou a rir, maldosamente. – Algo que se espera quando você morre.
– James? – quando ouviu a mãe bater na porta se assustou. Olhou para Tom.
– Tudo bem. Pode responder.
James escondeu o caderno na gaveta da escrivaninha e abriu a porta para sua mãe.
– O que foi? – perguntou James.
– Eu trouxe algumas maçãs. São do vizinho. Por que está tão escuro aqui? – perguntou a mãe segurando uma cestinha com 3 maçãs, olhando para dentro do quarto mais atentamente. – Vai prejudicar sua visão.
"O que está acontecendo? Ela não pode vê-lo?" – pensou James, olhando de soslaio para dentro do quarto.
James agradeceu sua mãe pelas maçãs e tornou a trancar a porta. Havia deixado a cesta de maçãs na escrivaninha.
– Esse, originalmente, era meu caderno. Desde que usou, ele é seu. – disse Tom se aproximando das maçãs. – Você é o único que pode me ver. E claro, ninguém pode me ouvir também. – então pegou uma das maçãs observando-a atentamente. – Você pode dizer que o Death Note é a ligação entre James, o humano, e Tom, o shinigami. – Então deu uma mordida na maçã. – Deliciosa! – disse, então colocando o resto da maçã na boca.
– Certo, mais uma pergunta. Por que me escolheu? – disse James. – Ei, está me ouvindo? – gritou, ao ver que ele estava mais interessado nas maçãs, no modo como ele as comia.
– Uau, as maçãs do mundo humano são ótimas. Como eles chamam isso? Suculenta? – disse Tom devorando o resto das maçãs.
– Me responda!
Tom limpou os cantos da boca e riu.
– Heh, eu não te escolhi. Tudo o que eu fiz foi perder o caderno. Pensou que eu lhe escolhi porque é esperto ou algo assim? Não se gabe. Só aconteceu de cair de algum lugar por aqui. E você o pegou. Só isso. Por isso eu escrevi as instruções em inglês, que é a língua mais falada no mundo.
– Então, por que o perdeu? – perguntou James, alterado. – Não me diga que foi um erro, depois de ter escrito todas aquelas instruções.
– Por quê? – riu Tom, sombriamente. – Por que eu estava entediado.
– Entediado? – repetiu James, sem acreditar.
– A verdade é que nos dias de hoje os shinigamis não têm muito que fazer. Tudo o que eles fazem é dormir, ou apostar. Se eles o virem rabiscando nomes humanos no Death Note, eles dizem: "Por que está trabalhando tão duro?" E riem da sua cara. Escrever os nomes dos shinigamis não irá matá-los. E matar humanos enquanto estou lá em cima não tem graça. Eu descobri que é mais divertido ficar aqui. - Tom pegou o caderno e folheou-o. – Devo dizer, entretanto, que você escreveu muitos nomes aqui. Mas como foi que você especificou a causa da morte para o cara que foi atropelado por um caminhão?
– Se não especificar, eles morrem de ataque cardíaco. Essa é a melhor coisa do Death Note, Tom.
– Hã?
– Eu já cuidei dos criminosos mais cruéis. Então o nível de atrocidades está diminuindo.
– E o que isso tem a ver?
– Até um idiota vai perceber que alguém está matando os criminosos. Eu vou fazer o mundo todo saber que eu existo. Vão saber que alguém está fazendo o julgamento justo!
– Mas, estava pensando, por que você passaria por toda essa encrenca?
– Eu... também estava... entediado. – disse ele, olhando o pôr do sol na janela. – Claro, eu não acreditei no começo, mas aquele caderno tem um poder... que faz todo mundo usá-lo, nem que seja uma vez. – disse, lembrando-se do dia em que usou o Death Note pela primeira vez. – O mundo está uma podridão. Todos os que são podres devem morrer. Alguém deve fazer isso. Mesmo que custe a vida e alma deles. Esse mundo precisa ser limpo!
"Suponha que outra pessoa pegasse o caderno. Ela seria capaz de extinguir as pessoas inúteis desse mundo? Claro que não! Mas eu posso... eu posso fazer isso! Eu sou o único que pode. Vou usar o Death Note para mudar o mundo!"
Pegou o caderno e olhou os nomes que escrevera.
"Jacob Williams, ataque cardíaco."
"Christopher Roberts, ataque cardíaco."
"Andrew Mason, afogado."
"Ryan Campbell, acidente de trânsito."
E vários outros nomes com causas diferentes.
– Primeiro, para limpar o mundo, eu escrevi o nome dos criminosos mais importantes. Em breve, ninguém mais cometerá crimes. E, enquanto as pessoas que realmente merecem ser punidas morrem de ataque cardíaco, irei gradualmente matando as pessoas imorais de doenças ou acidentes. Então o mundo será um lugar melhor. E farei o mundo ser habitado por pessoas que eu considere do bem!
– Mas assim você será o único idiota que sobrará. – disse Tom.
– Do que está falando, Tom? Eu sou uma pessoa séria, um estudante que só tira "A"... Alguns dizem que eu sou o melhor de Londres. – disse James, falsamente inocente. – E eu serei o Deus do novo mundo! – disse, com os olhos com um brilho sombrio, segurando o Death Note como se fosse um tesouro.
– Eu estava certo, então... Os humanos são tão... interessantes! – disse Tom, rindo maldosamente.
Bem, aí está o primeiro capítulo da minha adaptação do anime "Death Note", que na minha opinião, é muito foda. Espero que gostem, aguardo reviews! rs
