Olá pessoal
Aposta com o Diabo era um conto de minha autoria que adaptei para ser postado como fanfiction com os personagens de Naruto. Por isso talvez haja algumas alterações na personalidade de alguns personagens.
Uma breve sinopse mais detalhada: Sakura é capaz de sentir a "força" das pessoas desde pequena, com o tempo aprendeu que quanto mais poderosa essa força, mais chances de ser um demônio. Assim sempre se manteve longe de qualquer baboseira sobrenatural que pudesse evitar.
Ino é uma verdadeira garota cheia de modos e delicada, mas após ser passada para trás pelo misterioso e sedutor proprietário do bar Fire Kiss, a garota convence a amiga Sakura de que deve vinga-la, vencendo o cafajeste em um jogo de poker.
Mas o inesperado acontece e Sakura acaba pressa a uma aposta com um tão temido demônio.
Uma breve mensagem ao leitor: Já deixo um aviso aos futuros leitores; Aposta com o Diabo é um romance com um pouco de comédia light, porem eu me sinto livre para postar cenas mais quentes e pesadas de acordo com o que me der na cabeça (Não levem a serio, não sou tão pervertida quanto aparento). Então se você esta procurando por um romance inocente alá mãos dadas e abraços, essa fanfiction não é para você.
Um ainda mais breve pedido: Adoraria receber reviews com opiniões alheias, sejam elas boas ou ruins. Um viva para a liberdade de expressão.
E sem mais causar terrorismo, deixo com vocês o primeiro capitulo; Se você não é pego, então não é trapaça.
Uma não tão breve estória...
Capitulo I - Se você não é pego, então não é trapaça
- Ino foi mesmo aqui que o conheceu? Tem certeza?
Olhei em volta. Fire Kiss, passei grande parte da minha infância temendo aquele lugar. A decoração num estilo de anos 60, a jukebox que poderia facilmente ser considerada uma relíquia, aquele ar de rebeldia, cerveja e... sexo.
Ino confirmou com a cabeça e passou a procurar atenta pelo homem que a enganara. A principio quando me contou a historia achei que fosse uma piada, Ino era tão bonita, com seus longos cabelos loiros e lisos emoldurando o corpo pequeno e perfeitamente torneado com o numero ideal de curvas que deixava qualquer homem louco, alem dos olhos azuis que comoveriam até o mais frio psicopata. Ino Yamanaka era maravilhosa, enganar homens era o jogo dela e nunca o inverso. Até sábado passado...
- Olha Ino, por não procura ele enquanto eu te espero do lado de fora?
Ela me encarou com se eu estivesse falando algo ridículo e se enfiou em meio as pessoas fazendo sinal para que eu a seguisse.
Merda. Não era mais uma criança não tinha de ter medo dessas coisas. Eu era forte, a convivência com três irmãos mais velhos e nunca ter tido mãe me fizeram crescer como um menininho, nada de fru-frus ou cor de rosa, com onze anos eu era tão boa de briga que meu pai me colocou nas aulas de boxe dizendo a toda a família que sua filha seria a futura campeã do peso leve. E teria sido se não tivesse conhecido Ino.
Respirei fundo inalando aquele cheiro de bebida e segui Ino até o balcão, nos sentamos em duas cadeiras vazias, ela pediu duas cervejas a uma garçonete loira antipática, antes de entregar as bebidas, as duas loiras trocaram olhares ferozes como se fossem dois animais brigando por território.
- Já conseguiu achá-lo? – Perguntei dando um gole em minha cerveja.
- Ainda não, mas encontrei aquilo. – Ino apontou discretamente para um homem de aparência latina sentado em uma mesa distante.
Fiz uma careta, a capacidade de dispersão da Yamanaka me impressionava. Tínhamos ido até lá para que ela armasse um barraco em seu melhor estilo Paris Hilton com o maldito moreno que a enganara e não para achar outra presa.
- Olha, e ele tem um amigo para você. – Ela constatou animada observando o colega do latino, um loiro sem graça.
Se virou para mim e me observou com atenção.
- Você poderia ter colocado aquele tubinho preto ao invez dessas calças jeans. – Ino começou sua analise critica quanto a minha aparência, antes que ela pudesse prosseguir a interrompi.
- E perder a chance de afastar todos os caras do bar? Nunca.
- O seu problema Saki é que você não quer que os homens a amem. Você é bonita, tem um gosto razoável para roupas, seu cabelo rosa neste corte tipo mulher gato junto com os seus olhos te dão um efeito super fatality. – Ela fez uma pausa, sorrindo para o latino e continuou sem olhar para mim. – Alem dessa confiança que você emana, isso atrai os homens sabe.
Havia muitas coisas para dizer, grande parte do que Ino havia dito era verdade, eu apenas não estava interessada em caras qualquer por uma noite. Já estava madura de mais para isso. Porem discutir com a loira seria perda de tempo.
- Não gosto que me chame de Saki. – Me limitei a responder, o que era tão perda de tempo quanto debater com Ino Yamanaka, já que tanto ela, quanto o resto do mundo criaram a opinião unanime de que Sakura não era um nome apropriado para mim.
- Tanto faz, siga-me. – Ela deu mais um ultimo longo gole terminando sua cerveja e não esperou que eu respondesse, saltou da cadeira com seu vestido vermelho sangue rebolando em direção ao latino.
- Lá vamos nós.
- Hashi, você é tão engraçado. – Ino riu de forma escandalosa.
Forcei um sorriso, normalmente me sentiria culpada por ser a única na mesa que não estava se divertindo mas como o loiro sem graça amigo de Hashi parecia tão disperso quanto eu. Me dei cartão livre para ficar cutucando as cutículas da unha sem dar atenção ao que acontecia a minha volta.
- Como vocês parecem desanimados. – Comentou Ino.
- Não ligue para Naruto, ele acabou de perder o carro Audi-TT novo num jogo de pôquer.
As feições de Ino saíram do habitual sorriso sedutor para careta de desprezo.
- Contra quem ele jogou?
- O moreno. – Naruto apontou para uma mesa mais ao canto do bar, ao lado da jukebox.
Todos seguiram o olhar até o homem, menos eu que tinha a visão bloqueada por uma arvore ornamental.
- É ele. – Ino soltou entre os dentes trincados.
- Ta brincando? Não consigo ver. – Comecei a me remexer na tentativa de enxergar o tão famoso trapaceiro mas as folhas da arvore eram muito grandes e conseguiam obstruir toda a visão.
- Sakura eu quero, eu preciso, eu ordeno que você vá até aquele cafajeste e acabe com ele!
O tom repentino de raiva substituindo a meiguice de Ino assustou todos.
- O que você quer dizer com acabar com ele? – Perguntei receosa.
- Use a tua maldita habilidade em trapacear no pôquer, consiga todo o dinheiro dele. Eu não sei, seja criativa Saki, não é a tua família que mexe com toda aquela merda de macumbaria? Mata uma galinha preta, faz qualquer coisa mas acaba com aquele infeliz!
Odiava quando Ini vulgarizava as praticas e costumes antigos vindos da minha família "macumbaria" africana. Lancei a ela minha melhor cara de indiferença e voltei a cutucar minhas cutículas.
- Por favor Saki. – Ela implorou. – Em nome da nossa amizade, eu preciso disso mais que tudo no mundo. Nunca te pedi nada antes!
Por mais que achasse aquilo ridículo, era verdade. Em nossos 7 anos de amizade, Ino nunca havia pedido nada a mim, sendo que ela, dentre todas as pessoas no mundo, era a quem eu mais devia. Soltei um longo suspiro, algumas partidas de pôquer e eu resolveria o problema, nunca mais voltaria a esse maldito bar e Ino poderia continuar sendo ela mesma e esquecer o moreno.
- Esta bem. – Falei vencida. – Pode ser que demore e... – Coloquei a mão no bolso para entregar a ela as chaves do carro mas ela negou.
- Não se preocupe, tenho certeza que Hashi pode me levar para casa. – Deu uma piscadinha.
Só se for te levar para a casa dele.
- Nos vemos no almoço amanhã então.
Dei um aceno rápido a todos, Ino me lançou um beijo no ar e Naruto me olhou esperançoso, como se torcesse para que a justiça fosse feita. Não gostava de me envolver nesse tipo de coisa, mas uma Haruno tem de fazer o que uma Haruno tem de fazer.
Segui até a mesa ao lado da jukebox, haviam quatro homens jogando, todos com um cigarro ou cerveja na mão. Malditos viciados, que morram cedo, não vão fazer falta alguma. Ele tinha cabelos escuros bagunçados, seu rosto era bonito de um modo rebelde, ele emanava uma certa malicia, os braços fortes a mostra pela camiseta preta. Engoli em seco, Ino não havia mentido quando disse que ele era lindo.
- Em que podemos ajudar belezinha? – Perguntou um dos homens da mesa.
Dei de ombros, não estava ali por ele. Minha atenção agora se mantinha presa no ruivo sentado ao lado do moreno. Era tão atraente quanto ele, tinha uma aparência um tanto cansada como se não dormisse a muitas noites mas mesmo assim eu tinha certeza, era ele.
Um calafrio subiu a espinha e tive de conter aquela enorme vontade de sair correndo pela porta. Se acalme Sakura, tire o moreno daí e faça o que tem de fazer, ele não sabe que você sabe.
Desde criança ouvia uma historia contada por meu pai a mim e meus irmãos, era sobre como quando ele adentrou um velho bar chamado Fire Kiss e conhecera um demônio, daquela época em diante tive pesadelos muito ruins com o lugar. Dizem que nossa família era conhecida por espantar maus espíritos, não sei quanto a meus irmãos ou até mesmo quanto a meu pai, mas desde que me conheço sinto a "força" das pessoas e com o tempo descobri que quanto maior é essa força, mas se tem a desconfiar. Isso nunca me incomodou, não é como se eu vesse fantasmas, tivesse visões ou qualquer outra baboseira de filmes de terror, eu apenas sinto e algumas vezes por segurança me afasto.
Aquela não era a primeira vez que sentia uma força tão grande, tinha de ser ele o demônio que roubara meu pai. Não havia outra explicação.
- Foi um prazer jogar com vocês. – O moreno falou tirando a atenção de meus pensamentos, ele havia abaixado sua mão, full house.
Ele puxou o dinheiro sobre a mesa e com calma começou a organizá-lo. Alguns jogadores começaram a protestar mas ele não lhes deu atenção, mantinha seu olhar fixo a mim, como um lobo encarando sua presa.
- Pretende apenas assistir o jogo ou vai jogar? – Falou em tom de zombaria.
- Quero jogar. – Respondi confiante, chegara na hora certa para começar um novo jogo, a sorte estava a meu favor e mesmo que não estivesse, eu tinha minhas "habilidades" para que ela ficasse.
O moreno levantou uma sobrancelha de modo curioso, guardou o dinheiro no bolso traseiro e apoiou os braços sobre a mesa.
- As apostas estão um pouco altas esta noite, tem como bancar?
Droga. Tinha trazido alguns trocados para um drinque, nunca pensei que teria de entrar na jogatina naquela noite, não era o suficiente. Fiz uma careta e neguei.
Ele riu, passou a mão pelos cabelos os bagunçados ainda mais e se levantou da cadeira aonde estava.
- Vir a uma mesa de pôquer sem poder bancar as apostas. – Se aproximou de mim até estarmos cara a cara, ele era alto. Abaixou um pouco seu rosto e sussurrou em meu ouvido. – Suba as escadas, segundo quarto a direita. A aposta será suas roupas. – Sorriu malicioso.
Relutei um pouco em aceitar a oferta, mas talvez assim fosse melhor. Um jogo privativo entre nós dois poderia facilitar as coisas, alem de que a humilhação poderia ser maior.
Sorri de forma sedutora, como se estivesse interessada e passei a mão por seu peito. Olhei fundo em seus olhos muito escuros, algo dentro de mim deu uma cambaleada. Confirmei com a cabeça e dei uma piscadinha antes de me afastar.
Aquilo seria fácil demais, quase como tirar doce de uma criança, quase podia me sentir culpada. Subi as escadas e encontrei a porta destrancada do quarto que o moreno havia indicado. O segundo andar do bar lembrava algo como quartos de motel, o corredor mal iluminado, a cama com cobertas vermelhas e estilo simples. Provavelmente se fosse até o banheiro encontraria uma banheira para dois.
Me sentei a beira da cama. O plano era simples, dar a ele a sensação de que estava ganhando, perder um pouco para ele ganhar confiança e quando parecesse que já estava no papo, virar o jogo.
Um sorriso se formou de uma ponta a outra de meu rosto. Aquela seria uma noite muito interessante.
A porta se abriu e me concentrei em fazer minha melhor cara de ansiosa, tinha de entrar no personagem se queria que aquilo realmente desse certo. O moreno entrou e sorriu de modo malicioso. Fiquei um pouco desconcertada, aquela força ainda estava muito presente e emanava dele, seria por talvez passar muito tempo com seu colega ruivo que eu supunha ser um demônio? Tinha de ser, não haveria outra explicação.
Ele se aproximou sentando a meu lado na cama e me estendeu uma garrafa de cerveja. Peguei a garrafa e dei um gole.
- Esta tentando me embebedar? – Perguntei.
O moreno riu baixinho como se tivesse lembrado de uma piada e então me encarou.
- Por que não pulamos esse seu joguinho e vamos direto ao prato principal?
Num movimente rápido me empurrou fazendo cair de costas na cama e ficou sobre mim, mas sem que parte alguma de nossos corpos se tocasse, seus lábios ficaram roçando meu pescoço de modo provocativo. Respirei fundo e mantive o autocontrole, Ino realmente não havia mentido nada sobre aquele cara, muito, muito sedutor. Do tipo que consegue levar até a princesa mais pura e casta pra cama.
Segurei seu rosto com as duas mãos e o afastei de meu pescoço, de modo que pudesse olhar em seus olhos, ele estava com as feições um pouco duvidosas, como se não esperasse que aquilo fosse acontecer.
- Sem pular nenhum prato, gosto de jogos. – Sorri numa mistura de desafio e sedução.
Ele levantou uma sobrancelha e sorriu de modo enigmático.
- Estou começando a gostar de você docinho. – Se afastou novamente sentando em seu canto na cama.
Me levantei e lhe lancei uma careta. Docinho?
O moreno apenas riu, ignorando minha indignação e puxou um baralho de dentro do bolso da calça e começou a embaralhá-lo.
- Primeiro; não jogo com amadores e apostas baixas. – Fez uma pausa, levantou os olhos das cartas e me encarou com um sorriso malicioso. – Para começar quero sua blusa.
Nos encaramos por um tempo, era obvio que ele estava esperando que eu desisti-se, e eu também estava analisando seriamente esta opção. Se estar no mesmo cômodo que ele vestida já era perigoso, sem algumas peças de roupa era o mesmo que cometer suicídio.
- Quer jogar alto? Esta bem, pra começar quero que aposte seu carro Audi-TT.
- Você não esta sendo razoável, sua blusa não valeria aquele carro nem se tivesse os seios da Megan Fox. Blusa e calça então.
- Cadê toda a sua confiança jogador profissional? Blusa ou eu estou fora.
Ele parou por alguns instantes pensativo, tive a certeza de que me mandaria embora.
- Certo, vamos pelas tuas regras então. Mas sou eu quem vou tirar essa blusa.
Não era uma pergunta nem uma opção, era uma afirmação. Ele se levantou da cama e parou a minha frente.
- Levanta. – Ordenou.
Seu olhar de um lobo prestes a abater a pressa me deixou nervosa mandando toda a minha confiança para o ralo, abri a boca um pouco nervosa, mas a fechei quando percebi que gaguejaria.
- Eu acho melhor er... – Comecei a tentar bolar outra alternativa mas fui interrompida.
Ele segurou meu braço e o uso para me puxar para cima, me empurrou contra a parede mais próxima e bem lentamente foi apertando seu corpo contra o meu.
- Fique tranqüila, eu não vou te morder. – Sussurrou em meu ouvido. – Por enquanto.
Suas mãos tocaram minha barriga, deslizando por meu colo abaixo da blusa, seus dedos quentes passaram para a parte de trás da minha cintura e pressionaram um pouco minha pele como se me arranhasse e indo até meu umbigo. Meu coração deu uma guinada repentina e todo meu corpo começou a desejar aquilo. Fechei meus olhos tentando em vão não gostar.
Começou a levantar minha blusa lentamente, ergui meus braços para ajudar, ele parou na altura de meus seios, com a palma sobre eles, pressionou o biquinho com os polegares. Abri a boca para desaprovar sua ação mais um gemido baixinho acabou escapando. Abri um pouco os olhos, mas assim que vi o enorme sorriso no rosto do moreno, voltei a fecha-los senti meu rosto corar. Ele deixou meus seios e continuou levantando a blusa, ela passou por minha cabeça e começou a subir por meus braços, quando achei que estaria livre, ele prendeu a peça de roupa na altura de meu pulso e segurou firme contra a parede.
- O que você esta fazendo? – Perguntei abrindo os olhos.
Ele deu alguns passos para trás analisando meu sutiã de renda preta, segui seu olhar percebendo que estava com o bico dos seios durinho. Quis morrer naquele momento.
- Imaginando qual sabor eles vão ter depois que eu conseguir toda a sua roupa. Frutas vermelhas? – Sorriu divertido.
Puxei meu braço com força conseguindo me soltar e tirar a blusa de uma vez por todas, minha face e meus cabelos já deviam estar da mesma cor, mas esta era a primeira e ultima vez que ele ia se sentir vitorioso, daqui pra frente eu ia fazer ele se arrepender.
- Sera que podemos começar o jogo agora?
Sasuke se afastou dando uma risadinha, se sentou sobre a cama, me devorava com os olhos.
Me sentei a sua frente, ele deu as cartas. É agora que a brincadeira começa de verdade...
- Chega de brincadeira, quero o resto das suas roupas.
- Então faça valer a oferta.
Ele levantou uma sobrancelha:
- O que você quer? Estamos perdendo tempo, você e eu sabemos muito bem como essa historia acaba.
Ignorei, agora faltava pouco, ele só precisava morder a isca e estaria feito.
- O bar.
- O Fire Kiss? Você só pode estar brincando.
- Coloque o bar no jogo e se eu perder, eu juro que vou fazer você ter a melhor noite da sua vida. – Passei as mãos por meus seios de modo sensual.
- Metade do Fire Kiss e não quero saber o raio do quanto vale as tuas roupas.
Não respondi, confirmei que sim com a cabeça tentando ao maximo conter meu sorriso de vitoria. Sasuke abaixou suas cartas sobre a mesa.
- Full house. – Declarou, jogou todas as cartas no chão como se sua vitoria já tivesse sido consumada e saltou sobre mim como um lobo abatendo a pressa, meu corpo foi jogado para trás. Senti a pressão e o calor de seu corpo pela primeira vez, fiquei em duvida se deveria aproveitar um pouco daquela situação antes de mostrar a ele que havia ganhado. – Suas roupas, agora. Você me deu mais trabalho do que eu imaginava docinho.
O empurrei para o lado, de modo que trocamos de posição, fiquei sobre o moreno com uma perna de cada lado de seu corpo, sentada sobre seu quadril. Mordi o lábio inferior e o olhei sedutora.
- Royal flush. – Falei cada uma das silabas de modo bem demorado, quase cantarolando, colocando lentamente as cartas de minha mão sobre seu peito.
- Mas que merda é essa... – Ele puxou as cartas rapidamente as conferindo, sua face era uma mistura gloriosa de inacreditável, raiva e surpresa.
Saltei para fora da cama sorrindo e cantarolando:
- E quem liga se você não concorda? Você não é nada, quem fez de você o rei de alguma coisa? - Comecei a cantar enquanto colocava minha blusa.
Peguei minha bolsa e me virei indo em direção a porta, o moreno foi mais rápido e apoiou seu corpo me impedindo de sair.
- Você trapaceou.
- Se não fui pega, então não foi trapaça. – Passei a mão por sua face, por alguns momentos tive a impressão de que ele fosse morder minha mão. Todo aquele ar rebelde e ameaçador que emanava dele. Droga. Como ele era atraente. – Nos vemos amanhã ,sócio. – Sorri de ponta a ponta. Inconscientemente aproximei meu rosto do depositei um beijo rápido sobre seus lábios.
Sai daquele bar com a sensação de que aquele era apenas o começo de uma longa historia.
Este foi o primeiro capítulo, espero que tenham gostado, deixem reviews e
até a próxima!
