A sua ruína
Pansy fora uma garotinha boba, egoísta e sem visão.
Agora era uma mulher ressentida, ignorada, excluída da sociedade. Várias pessoas torciam o nariz quando a viam – essa aí deveria estar presa – e a tratavam com desprezo. Essa era uma das razões pelas quais ela morava na Grécia, não tão afetada pela Grande Guerra como a Inglaterra.
Apesar de não levar uma vida tão ruim, toda noite antes de dormir Pansy sonhava acordada, sonhava em como seria sua vida na Inglaterra. Ela moraria na mansão dos pais enquanto não se casasse com um bom partido, e teria uma vida tranqüila, com os elfos domésticos cuidando de tudo.
Mas não. Graças à sua boca grande a herança dos Parkinson havia sido congelada, apesar de não terem provas que eles estavam ligados aos comensais.
Tudo por causa de uma singela frase, interpretada como uma traição ao todo poderoso Menino-Que-Sobreviveu.
Se ao menos ela tivesse feito cara de paisagem e saído do castelo, talvez seus pais não tivessem sido mortos por bruxos descontentes com supostos comensais que não haviam sido presos.
Depois de se culpar mentalmente, Pansy parava e se lembrava de um pequeno grande detalhe: se o Potter não existisse, nada teria acontecido.
Draco teria sido um adolescente normal, e talvez tivesse se casado com ela. Não teria tido a guerra que destruíra a escola, Pansy não teria aberto a boca, os Parkinson ainda seriam ricos e influentes e ela poderia estar grávida de gêmeos loiros.
Mas Harry Potter existia. E arruinara a vida dela.
Ele existia, e era por isso que ela o odiava tanto.
N/A: Título sugerido pela Madame Heineken. Essa fic pode até ser mais Draco/Pansy do que HP, mas, blé, eu escrevi ela pensando em HP. Ah, e ela ganhou bronze no VII challenge Harry/Pansy n.n
