Abby dirige-se ao County debaixo de uma chuva fina.
Acaba de deixar Joe na escola, que não fica muito longe do hospital. Incrível como este garoto se adapta. Pensa. Por ser filho único achei que fosse ter dificuldades em conviver com outras crianças...
Filho único... Luka ultimamente vem falando muito em outro bebê. Joe já está com quatro anos ele falou. Cresci numa família grande. Abby relembra as palavras dele.
Ela pensa no quanto a sua vida mudou nos últimos anos. Era esposa... Mãe... E ainda trabalhava como louca no hospital. Mas valia a pena.
Abby entra no hospital ao mesmo tempo em que os para-médicos que trazem uma garotinha tomada por uma forte convulsão. – Bem... Ao trabalho!
Depois de um atendimento difícil Abby finalmente consegue ir se trocar.
Encontra Luka que entrou mais cedo. Eles programaram seus horários para que um dos dois possa estar sempre com Joe.
Luka – Oi... (beija Abby) Deixou o Joe na escola?
Abby – Deixei. Estou pensando como faremos na semana que vem. Ele não terá aulas.
Luka – Podemos trazê-lo. A creche está funcionando e ele gosta de vir pra cá.
Abby – Não sei se o Frank vai gostar. Você lembra o que ele aprontou da última vez.
Luka (sorrindo) – O garoto só queria mostrar que já sabe escrever o nome.
Abby – Em todos os prontuários! (Abby tenta ficar séria, mas não consegue deixar de sorrir) Não sei até agora como ele conseguiu sair da creche sem que ninguém visse.
Luka – Ele é esperto.
Abby – (sorri). Até demais, às vezes.
Abby tira a jaqueta, veste o jaleco. Pega o estetoscópio – Já está indo?
Luka – Ainda não. Vou substituir o Pratt. Mas saio a tempo de pegar o Joe. (abraça Abby) assim posso ficar um pouquinho mais com você.
Halley entra na sala – Acidente com moto chegando em cinco minutos
Luka (suspira) – Doce esperança...
O PS está muito agitado. Além do acidente com a moto. Chegam várias vítimas de uma intoxicação alimentar. Médicos, residentes e enfermeiros desdobram-se para atender a todos.
Alguns desmaios, vômitos e diarréias depois, o PS está mais calmo. Abby está na triagem, atolada em prontuários, tentando deixar tudo em ordem antes de sair. Neela chega.
Neela – Ei, você já devia ter ido pra casa!
Abby – Se eu sair antes de deixar estes prontuários prontos a Weaver me mata. Além disso, o Luka foi pegar o Joe e volta pra me buscar.
Neela (sorrindo) – Quem diria que você ia virar uma respeitável mãe de família...
Abby – Pois é. Às vezes nem eu acredito.
Abby volta aos prontuários.
Neela – Você não acha estranho o Carter não ter aparecido por aqui até agora?
Abby (sem entender) – Como?
Neela – Vai dizer que você não ficou sabendo? O acidente que matou a mãe dele? Saiu em todos os jornais. Ninguém comentou com você?
Abby (atônita) – Não...
Neela – Você não viu nos noticiários?
Abby – Tente assistir televisão ao lado de um garotinho de quatro anos que deseja sua atenção em tempo integral.
Neela – Os funerais foram há dois dias. Acho que ele ainda deve estar se recuperando. Por isso não deu as caras.
Abby olha pra Neela pensativa.
CASA DO LUKA E DA ABBY
A noite cai. Abby e Luka chegam em casa.
Depois do nascimento de Joe eles mudaram-se para uma casa maior, um pouco afastada do centro. Segundo Luka o garoto precisaria de espaço para brincar.
Abby abre a porta Luka leva Joe nos braços. O garoto dorme.
Abby – Vê se acorda este porquinho. Ele não pode dormir sem tomar banho e jantar. Como é possível que um simples jardim de infância deixe uma criança voltar pra casa neste estado?
Luka (sorrindo) – Hoje ele exagerou... Vou dar banho nele. Se você tiver muito cansada peça alguma coisa para comermos.
Abby – Não... Acho que temos lasanha congelada. Tudo bem pra você?
Luka – Por mim tudo bem.
Depois do jantar Joe já de banho tomado teimou em assistir um pouco de TV e, como sempre, Luka fez a sua vontade. Meia hora depois o garoto estava dormindo no sofá.
Abby (acariciando os cabelos de Joe) – Eu falei que ele não ia agüentar.
Luka – Deixa o garoto. Ele só queria ficar mais um pouquinho com a gente.
Abby – É... Você sempre faz todas as vontades dele. Eu é que sou a chata... (vai para a cozinha)
Abby está na cozinha recolhendo a louça do jantar um pouco chateada Luka vai atrás dela. Abraça-a por trás
Luka – Não... (beija seu pescoço). Você é uma excelente mãe. Eu é que estrago o garoto às vezes (beija a sua orelha)
Abby (vira-se sorrindo) – Só às vezes?... (beija-o)
Luka pega Abby pela cintura e senta-a na bancada sem parar de beijá-la – Ta bem... (sussurra) Sempre (seus dedos ágeis procuram os botões da blusa dela)
Abby (geme baixinho e entrelaça as pernas na sua cintura, puxando-o mais pra perto) – Você não está fazendo o que eu acho que está fazendo...
Luka abre o ultimo botão. Seus lábios procuram os seios de Abby – E o que você acha que eu estou fazendo... Deposita uma trilha de beijos que vai dos seios até a barriga de Abby
Abby (já sem fôlego, empurra Luka delicadamente) – Luka... O Joe... Ele pode acordar.
Luka (afastando-se) – É verdade... Precisamos providenciar trancas para todos os cômodos...
Abby (recompondo-se) – Coloca ele na cama. Vou tomar um banho
Luka (sorrindo) – Gelado?
Abby – Não se você me acompanhar...
Luka pega seu filho e sobe as escadas. O garoto se mexe, mas não acorda. Luka deita-o puxa as cobertas e acende o abajur. Permanece alguns minutos acariciando seus cabelos. Ele se parece comigo. Pensa. Embora os olhos sejam da mãe. E o gênio também (sorri). Beija o garoto e sai
Luka entra no quarto. Segue a trilha de roupas espalhadas no chão. Abby cantarola no chuveiro. Luka despe-se e entra. Abby olha pra ele e dá um sorriso. Espero que o Joe não acorde justo agora Pensa ele.
Ela coloca o sabonete liquido na esponja e começa a esfregar suavemente em seus ombros e pescoço. Quando vai passar para os seios Luka pega a esponja e começa ele mesmo a fazer o serviço percorrendo os seios de Abby suavemente com as mãos... Depois com a boca. A esponja nestas alturas já está no chão há muito tempo.
Abby morde o lábio e geme baixinho. – Você trancou a porta?Pergunta.
Luka murmura alguma coisa que ela entende como um sim. Então, Abby enlaça seu pescoço com uma das mãos e a outra escorrega por suas nádegas. Seus lábios se unem
Luka (sussurra beijando seus seios) – Animadinha hein!
Abby (puxando-o mais pra perto) – Você ainda não viu nada...
Eles saem do chuveiro entrelaçados, sem se preocupar com a trilha de respingos que deixam no caminho. Jogam-se na cama.
Sem parar de beijá-la Luka deita se sobre ela. Suas mãos massageiam os seios de Abby que geme. – Não pare... Diz ela
Ainda nem comecei – Luka responde com voz rouca. Sua língua realiza movimentos circulares em um dos mamilos enquanto suas mãos procuram a parte interna das coxas.
Abby solta um gemido entrelaçando uma das mãos nos cabelos de Luka, com a outra percorre e aperta suas nádegas. Ela arqueia os quadris, aumentando ainda mais o contato.
Deste jeito não vou agüentar. Você me deixa louco – Diz ele encaixando-se entre as pernas dela
Abby arqueia o corpo ainda mais e mordisca seu peito – você ainda não viu nada (sorrindo ofegante) – Se você me fizer esperar mais quem vai ficar louca sou eu (diz enfática, mordendo o ombro de Luka)
Luka entra fundo dentro dela.
Abby geme, cravando as unhas nas costa de Luka. Os dois se movem ao mesmo ritmo, numa união de corpos e almas e alcançam juntos o êxtase. Esse homem me conhece tão bem que eu nem preciso avisar quando estou chegando lá. Pensa Abby com um sorriso nos lábios. Tanto tempo e ainda esta paixão...
Luka olha pra ela e sorri satisfeito. Adormecem abraçados
