Seria mesmo um Anjo da guarda confiado individualmente cada pessoa ao nascer, protegendo-a do mal até onde a ordem divina o permita, fortalencendo corpo e alma e inspirando-a à prática das boas ações?
Bom ao menos uma criança acreditava que sim...
[...]- Eu descobri! –ela disse não conseguindo conter-se – Seu nome!Eu já sei o que você é.
- O que? – tentei manter o mesmo entusiasmo em minha pergunta.
- Um Anjo! Meu Anjo!- ela disse eufórica.
Ri sem humor, ela me encarou sem entender.
- Eu não sou um Anjo... – disse. [...]
Mas as crianças crescem...
[...] - Que eu preciso dele, daqui a alguns dias eu completo dezoito anos e eu sinto que preciso dele.
- Desculpe, mas não há anjo, ele se foi há anos e um vampiro foi tudo o que restou. – murmurei.
- Um anjo no corpo de um vampiro, seria um Anjo da noite?- sua voz parecia ganhar certo humor.
- Um anjo da noite que perdeu suas asas em meio à escuridão – refleti. [...]
