Disclaimer: Harry Potter, livros e filmes, não me pertencem.
Sumário: Quando se está em uma escola de magia, pode-se encontrar qualquer coisa a sua espera em um dos corredores.
Alerta: Universo Alternativo em Hogwarts. Out Of Character. Veela!Draco, Vampiro!Draco. ALERTA: Conteúdo erótico. Estupro. Crítica a estupro. Expressões originais.
Alerta II: Eu tirei a história do ar por algum tempo, reli, corrigi erros de continuidade e terminei de escrevê-la. Vou tentar atualizar um capítulo por final de semana. Yay!
Nunca vi nada de HP em português, todas as minhas referências são em inglês. Ou seja, vocês podem achar algumas discrepâncias de tradução – porque elas são mais literais.
MALFOY'S CURSE
by XL Nozes
Ser um Malfoy determinava uma vida de privilégios.
Se perguntassem a ele, Draco daria a resposta diplomática, algo nos termos de que, quando se tinha dinheiro, não era possível saber se as relações eram verdadeiras, que ser sangue-puro exigia diversos comportamentos sociais e como, às vezes, apenas às vezes, ele desejava não estar envolvido com tudo isso e ter a vida simples de um sangue-sujo ou de uma pessoa pobre.
Claro que isso não era verdade.
Mas ninguém precisava saber disso publicamente.
Apesar dos privilégios, os Malfoy mantinham um pequeno segredo guardado a sete chaves.
Um segredo grande o suficiente para deixar Draco ansioso com relação ao futuro.
Draco completava hoje 18 anos. E, a partir de amanhã, sua vida se tornava uma grande incerteza.
Como diversos Malfoy antes dele, ele precisava encontrar… uma pessoa. Quando seu pai fizera 17 anos, seus avós haviam pedido uma lista das possíveis… candidatas ao diretor. Discretamente, Lucius havia se aproximado de todas, avaliando se elas eram ou não a pessoa certa.
Parecia simples.
O processo havia sido seguido para Draco. Sem resultado. Nenhum nome havia chamado a sua atenção, levando-os a concluir que, quem quer que fosse, não estava matriculado.
Isso havia deixado-os seguros para manter o jovem Malfoy na instituição mesmo em seu aniversário de 18 anos. Mas isso não resolvia as consequências de não achar a pessoa certa antes do prazo. Era por isso que, naquela noite, Draco saia clandestinamente da festa de aniversário que os Slytherin haviam promovido para ele e se dirigia à biblioteca. Mais preocupado em descobrir as consequências que com a quantidade de álcool sendo distribuído no Salão Comunal.
A chave da biblioteca entre os seus dedos era a autorização do diretor para a realização da pesquisa.
Seus passos ecoavam ocos pelos corredores vazios. Todos já haviam se retirado e essa era a hora perfeita para uma pesquisa que deveria ficar fora de ouvidos alheios.
Draco virou uma esquina e uma deliciosa cena se dispunha para ele. No meio do corredor, quase em frente à porta da biblioteca, uma garota encontrava-se, de quatro, recolhendo o que pareciam ser livros e papéis derrubados.
Draco captou duas coisas, uma com o seu cérebro e outra com o seu corpo. Essa era a primeira vez em muito tempo que ele se sentia atraído por qualquer pessoa e a calcinha dela, branca, de algodão, completamente simples e sem atrativos, estava à vista. A faixa clara era contornada por uma pele de tom mais escuro que o resto, mas ainda clara. Os quadris femininos, movendo-se de um lado para o outro enquanto a garota se esticava para alcançar os seus pertences, fazia o volume nas suas calças aumentar progressivamente. Suava, sua respiração mais rápida, ofegante, suas mãos apertadas em punhos. Ele sentia-se impossivelmente duro e a vontade de esfregar-se o estava dominando aos poucos. Viu-se dando um passo, o cheiro de gardênias e oliva o atraindo e, então, tudo ficou preto.
Hermione amaldiçoou-se sob o fôlego. Conseguir um passe para ficar na biblioteca depois do horário, graças à pesquisa que Dumbledore havia pedido que ela fizesse, não havia sido fácil e ela ainda precisava fazer uma cena em frente ao cômodo, tropeçando e perdendo todas as folhas e livros que havia passado a tarde organizando. Estava distraída, puxando o conteúdo para uma pilha mal cuidada que seria trabalhada depois, quando algo saiu do comum. Seus quadris foram puxados para trás e ela sentiu uma dor aguda, como se a dividissem em dois, seguida por uma pressão que ela não sabia explicar. Seu corpo movia-se para frente e para trás e a única coisa que ela conseguia fazer era encarar, olhos arregalados, o final do corredor, as mãos apoiando as investidas que vinham rapidamente. Logo a dor diminuía, mas a pressão permanecia, era como se ela estivesse... cheia. Alguns minutos se passaram antes que ela percebesse que o que mantinha seus quadris em um ritmo era um par de mãos e que o calor que ela sentia contra as suas costas eram, de fato, o peito de outra pessoa. Quando essas duas coisas aproximaram-se o bastante ela compreendeu a terceira. A pressão que ela sentia dentro de si, que ia e vinha, era nada mais, nada menos, que o membro da pessoa que se encontrava atrás dela.
Isso, mais que tudo, deslocou-a. Buscou sua varinha desesperadamente, mas ela havia caído com as demais coisas. Ergueu a mão direita para alcançá-la, mas a força dos golpes dele era tanta que apenas perdeu o equilíbrio, quase batendo o rosto contra o chão. Gritar por ajuda não era uma opção. Não queria ser vista nessa situação por ninguém. Isso era um segredo que não podia vir à tona. Jogou o quadril para um dos lados com toda a sua força, deixando seus joelhos irem para o outro. Sentiu algo dentro de si ser puxado, trazendo quem quer que estivesse ali junto consigo antes de ele arrumar os seus movimentos. Sentiu-o mover as pernas para ganhar mais estabilidade, as mãos segurando-a para firmá-la.
Eles estavam… grudados?
Tentou olhar sobre o próprio ombro, mas o rosto dele encontrava-se escondido contra o seu pescoço, sob o seu cabelo volumoso e emaranhado, o calor da respiração dele batendo contra a pele fria feminina. Era isso? Ela o esperaria terminar?
A fricção que ele produzia, indo e vindo dentro dela, estava aumentado o calor e isso a fazia desconfortável. Os sinais de dor já haviam passado.
"Senhorita Granger!", veio a voz aterrada e a jovem olhou na direção em que fora chamada.
Professora McGonagall olhava-a, escandalizada.
"Professora! A senhora precisa me ajudar!", pediu, sabendo que a mais velha saberia como lidar com o assunto.
O olhar desesperado da garota pareceu convencer a professora, que aproximou-se, resoluta, do casal.
"Senhor Malfoy, eu exijo que o senhor largue a senhorita Granger neste instante!", ordenou, a voz severa de alguém com muitos anos de carreira.
Ouvi-la dizer isso com tamanha altivez diante da situação era, no mínimo, ridículo.
"Malfoy? Malfoy! Sua doninha albina! Me largue agora!".
Malfoy! De todas as malditas pessoas tinha que ser ele! Debateu-se para sair do agarre, mas os movimentos dele apenas a fizeram bater com a testa contra o chão. Quando percebeu, McGonagall havia feito um feitiço e um raio de cor gelo ia em direção ao rapaz antes de bater no que parecia ser uma barreira e desviar. A senhora observou a situação, chocada, antes de tentar mais algumas alternativas, todas de mesmo efeito. Aproximou-se dele, tencionando retirá-lo a força, mas a mesma proteção contra os feitiços funcionava para ela.
"Sinto muito, senhorita Granger. Aparentemente, não posso resolver isso por mim mesma. Vou chamar o diretor.", dito isso, ela deu meia volta apressadamente, abandonando uma estudante que não sabia como reagir.
Os movimentos freqüentes começavam a cativar reações dentro dela - era uma defesa natural do seu corpo para se proteger do choque físico. O calor aumentava aos poucos e seus músculos contrariam-se ao redor do membro dele. Culposamente, sentiu seus quadris irem uma vez em direção dos dele. Hermione conseguia sentir a respiração masculina contra o seu pescoço e, logo, sua língua fazia movimentos longos, como se preparasse a pele para o que viria em seguida. A estudante tentou manter-se calma e parada, não podia entrar em pânico. Tentou puxar-se para frente e para longe dele, mas a força dos dedos que a seguravam era claramente não-humana.
Por Morgana.
Dois pares de passos fizeram-se ouvir no corredor e logo as figuras da professora e do diretor faziam seu caminho em direção ao casal. A Head Girl expirou, aliviada.
"Boa noite, senhorita Granger. Vejo que nesta agradável noite a senhorita se encontra em uma situação incomum.", ele comentou, como se se referisse ao tempo. "Acho que sei do que se trata, mas não custa fazer alguns testes para ter certeza.".
Como McGonagall, ele passou a mover a varinha em círculos e retas, para concluir em luzes azuladas e brancas e com mesmo resultado.
"Era o que eu pensava.", murmurou, pensativo. "Talvez não seja o melhor momento para a situação ser explicada, senhorita Granger", afirmou, seu tom pesaroso, mas um sorriso ainda posto em sua face.
"Tudo bem, diretor. A única coisa que eu realmente quero fazer é sair desta situação.", ela respondeu, tentando não soar agressiva.
"Oh, claro, claro. Talvez não seja o que a senhorita gostaria de ouvir, porém, para terminarmos logo com isso, se as minhas informações estiverem corretas, a senhorita só precisa ceder.", ele sorriu de uma forma desconfortável. "Vamos pôr alguns feitiços para garantir que nenhum aluno fora da cama decida passar por aqui. Passaremos dentro de uma hora para ver como vocês estão.", disse, descendo pelo corredor.
"Como assim 'ceder'?", perguntou, não gostando da interpretação que dera à palavra.
"Ceder às sensações, se entregar, você escolhe, senhorita Granger", o tom pesaroso havia sido substituído por um olhar confabulatório, algo não a ajudava a se acalmar.
Os dois sumiram pelos corredores e ela encontrou-se na mesma situação. O vai e vem dele associado à umidade dela fazia o seu interior quente e a língua que trabalhava contra a sua pele a deixava arrepiada. Certo, para sair disso ela precisava ceder. Inspirou profundamente e fechou os olhos. Não queria que os adultos voltassem e os encontrassem na mesma situação. Expirou e tratou de seguir o conselho do diretor. Seus dedos apertavam as pedras do chão e ela fez o que estava com vontade há algum tempo, permitiu que seus quadris encontrassem com os dele. Isso o fez ir mais fundo e o rapaz apertou-a com mais força. Malfoy grunhiu, sua boca abrindo-se e seus dentes, aos poucos, perfurando a pele dela. Os lábios femininos em forma de "o" deixaram escapar um gemido de dor quando os caninos dele finalmente passaram a pele, o seu pescoço aquecendo-se aos poucos. Era como se ele a estivesse envenenando, um líquido fervente parecia correr por suas veias, espalhando-se para as demais partes do corpo.
"Oh, Merlin.".
E jogou os quadris para trás, perdendo-se na sensação. As mãos dele a puxavam com força e rapidez enquanto ela tratava de afastar mais as pernas para tê-lo mais fundo. Sentia-se tão cheia, era como se ele a preenchesse por completo. Os movimentos ficavam mais rápidos e logo ela viu-se suando, as mãos escorregando sobre as pedras, o joelhos doloridos, seu cabelo grudando no rosto.
Seus mamilos estavam rígidos, roçando contra a camiseta do uniforme. Ela queria tocá-los, mas sabia que no momento em que tirasse as mãos do chão, não haveria como manter o equilíbrio. Ele grunhiu e ela sentiu as suas unhas sobre o tecido da saia, enquanto ele a puxava para si. Os músculos dela contraiam-se espasmodicamente como se tentassem manter o membro dele dentro do corpo feminino. Ela queria gritar e envolvê-lo em seus braços, queria sentir o contato entre os corpos, qualquer coisa para aliviar o calor insano que a consumia. O volume dele dentro de si parecia mexê-la inteira e a sensação de estar preenchida tão completamente a fazia feliz. Só então ela percebeu como ele deslizava facilmente para dentro e para fora dela, como ela se encontrava úmida diante das investidas dele.
A mordida que ele tinha sobre o pescoço feminino ficou mais apertada e o ritmo que eles haviam mantido até então perdeu-se. Ela queria... queria... Ele parecia acertar os pontos toda vez que entrava nela, fazendo as coxas femininas tremerem. Os olhos castanhos rolaram para trás, os movimentos deles mais e mais desenfreados.
"Ow, ow...".
A cabeça dela rodou enquanto suas pernas cediam, afastando-se mais em direção ao chão. O prazer parecia prestes a engoli-la e, antes que ela percebesse, seus músculos contraiam-se com força, tornando a saída dele mais difícil. Dele investiu nela mais seis vezes, cada uma seguida por um jato quente no interior do útero. Hermione sentia o calor dentro de si, o mundo parecendo um painel preto com luzes coloridas, os limites de seu próprio corpo perdidos nas sensações. Ainda arfando, ela perdeu a consciência.
Desculpa, gente, mesmo.
A minha vida está muito mais caótica do que eu consigo dar conta e, por isso, eu me prometi que só atualizaria quando pudesse oferecer a vocês a versão completa.
Enfim, terminei, todos os capítulos estão prontos no computador. Vou postando aos poucos para dar tempo de revisá-los.
Abraços,
XL Nozes.
