Fanfic: Feuer und Blumen

One Piece

(AcexRobin) (Hentai)

Ela cheirava a mistério. E a café. E essa mistura o atraiu completamente desde que embarcara no navio do irmão como carona até a próxima ilha. Observava-a todos os dias lendo por horas a fio todos aqueles livros de arqueologia e tomando sempre aquele café forte e sem açúcar que tanto gostava. Quando seus olhos se cruzavam fazia questão de desviar o olhar para outra coisa. Só não sabia disfarçar e claro, aquela mulher era esperta. Muito esperta. Podia ser calma e tranqüila, mas, era uma perfeita observadora. E sabia bem, muito bem que estava sendo observada.

Estava sentada no aquário lendo mais um de seus preciosos livros. Sua companhia era uma xícara de café com o conteúdo pela metade. Seus olhos percorriam todas aquelas linhas e ela absorvia todas as informações rapidamente. Ficara ali a tarde toda compenetrada em seu hobbie favorito. Mas, sabia que era observada. Apenas saira dali quando fora chamada por Sanji para jantar. Ah, como era atencioso aquele cozinheiro. Sempre a tratara de maneira educada como um verdadeiro cavalheiro. Mas ela o via apenas como nakama. Seus olhos também procuravam pelo dono daquele sorriso tão característico, e quando se encontraram assim que sentou a mesa, encarou-os com seus penetrantes olhos azuis. Já ele não conseguia ficar muito tempo olhando-a daquela forma. Seus olhos novamente direcionavam-se para outro lugar, assim como sua atenção voltou-se para seu irmão quando o mesmo adentrou a cozinha com Usopp e Chopper brincando como sempre. Ela recebia, juntamente com Nami, toda a atenção de Sanji. Por algumas vezes dava risada da navegadora que insistia em brigar com Ruffy e Zoro.

Retirou-se assim que terminou de comer. Direcionou-se para o convés a fim de observar o céu. Era a única vez em que não estava na companhia de seus livros e de sua xícara. E ele, claro, a seguiu. Ninguém na cozinha notou a ausência dos dois dado que estavam todos compenetrados nas brincadeiras do capitão. Viu-a de costas e permaneceu o mais distante que pôde. Mas, estamos falando daquela mulher. E ela não é boba. Um sorriso desabrochou de seus lábios e num movimento fez dois braços surgirem nos antebraços dele. Tirou-lhe o chapéu e vários braços surgiram formando uma ponte que o levou até ela. Pegou-o com suas verdadeiras mãos, observando-o. Colocou-o, virando-se para ele, que sorria.

- Fiquei bem?

- Mais perfeita do que já é.

Então ela retribuía. E apenas aquelas palavras foram suficiente para despertar certo sentimento dentro dele. E pela primeira vez ele conseguiu sustentar um olhar com ela. A brisa batia suavemente nos rostos dos dois e o crepúsculo era testemunha daquilo que seria um marco na vida dos dois. Era um desafio já que logo separar-se-iam. Mas, não pensavam nisso agora. A morena foi em direção a ele. Era pouco mais alta que ele e a bota que usava o obrigava a levantar levemente o pescoço para olhá-la. Ficaram a poucos centímetros de distância, e ele levara uma das mãos até o rosto dela acarinhando-o suavemente. Ela retirara o chapéu colocando-o novamente na cabeça dele. Suas mãos escorregaram do chapéu e ela deslizou a mão pelo rosto alheio.

- Não devia ficar tanto tempo com esse chapéu. Fica mais bonito sem ele.

- Se acha isso, vou guardá-lo e nunca mais usá-lo.

Novamente ela sorriu e dessa vez direcionou-se para seu quarto. Antes que desaparecesse do olhar dele, virou-se e o olhou por uma última vez. Sem nada dizer, virou-se novamente e sumiu da vista dele. Aquele último olhar foi o suficiente para fazê-lo entender. Tirou o chapéu e olhou uma última vez para o céu. Direcionou-se para o quarto que lhe havia sido cedido para ficar. Guardou o chapéu e sentou-se perto da janela observando o luar. Abriu-a e deixou que a brisa entrasse pelo quarto. Fechou os olhos e sorriu. Aquela mulher havia invadido totalmente sua vida e nem mesmo a distância o faria esquecê-la.

Porque ela cheira a mistério. E a café.

Ela estava totalmente compenetrada em sua leitura. Seu quarto como sempre em total silêncio presenciava algo que ela quase não fazia. Levantou-se e foi até o pequeno guarda-roupa. Abriu-o fitando as roupas que tinha. Possuía um número considerável, visto que sempre que a navegadora ia fazer compras ela a acompanhava. Ficou longos minutos olhando até que um vestido em especial lhe chamou a atenção. Era longo, embora houvesse uma abertura lateral que chegava até a coxa. Tinha um decote em V profundo. Procurou um sapato e acabou por escolher um scarpin preto aveludado. Deixou-os em cima da cama e esperou pacientemente até que o navio ficasse em silêncio. Não continuou lendo, pois, sua mente só conseguia se focar naquele sorriso.

Porque era seu mais precioso tesouro, e ele sempre fazia questão de mostrá-lo para ela.

Ele esperou por horas a fio até que todo o navio ficasse em silêncio. E esperou um pouco mais antes de levantar-se. Certo nervosismo invadiu-lhe quando, lentamente saiu de seu quarto. Direcionou-se por todos os corredores de maneira furtiva. Cada passo que dava significava uma distância menor para encontrá-la. Não conseguia parar de sorrir. Ela havia hipnotizado-o completamente, e ele fazia questão de entregar-se completamente a isso. Seu ser havia sido atraído intensamente por aqueles cabelos negros e aqueles olhos azuis penetrantes. Poderia ficar para sempre naquele navio, na companhia dela, embora, essa fosse à única coisa que não pudesse fazer, já que tinha seus companheiros em outro navio. Mas, sua mente não queria pensar naquilo agora, pois, só tinha espaço para ela.

Porque ela era a flor mais perfeita que ele ousou colher na ponta de um precipício.

Ela saira do banheiro com a roupa que havia escolhido. Sentia-se outra mulher. Jamais imaginou fazer isso por algum homem. Mas, para ele, ela o faria. E faria bem mais. Faria o quanto precisasse, pois, ele não a enxergava como um objeto, nem como um demônio. E sim, como uma mulher. E ela sentia-se protegida perto dele, embora, fosse exatos três centímetros mais alta que ele, o que a fazia sorrir ao lembrar daquele detalhe. Por ínfimo momento sentiu-se nervosa, insegura. Sabia que seria provavelmente a única noite, mas, não queria pensar nisso. E nem o faria.

Porque ele era intenso como fogo. E não a deixaria pensar em despedida.

Seu coração disparou. Ele havia chegado à frente do quarto dela. Levou a mão até a madeira arrepiando-se. Bateu suavemente com os nós dos dedos, e imediatamente a porta de abriu. Quando adentrou o quarto seus olhos vislumbraram-se, mesmo ela estando de costas. O vestido era totalmente aberto atrás. Conforme foi dirigindo-se para perto dela, a porta já distante fechou-se. Chegou perto dela, abraçando-a suavemente pela cintura com um dos braços. Ela arrepiou-se com o toque do abdômen em suas costas nua. Sentiu-o retirar-lhe os cabelos do pescoço. A respiração quente dele rente ao pescoço poderia fazer qualquer mulher enlouquecer. E ela começava a perder a sanidade assim que ele beijou suavemente seu pescoço. Era intenso. E queimava como fogo.

Porque é isso que eles são. Intensos.

Ela virou-se para ele, e como imaginou, ele bateu os olhos naquele decote tão convidativo, embora não houvesse demorado-se nele. Os olhares novamente encontraram-se, intensos. E agora ele já não tinha mais vergonha de encará-lo. Ela sorriu ao vê-lo sem chapéu. Levou uma das mãos aos cabelos dele, emaranhando-se e chegou perto dele, beijando-o. Sentiu suas costas serem abraçadas pelos dois braços dele. Passou o outro braço pela cintura dele, que, aos poucos, invadia-lhe a boca lentamente. Era pura intensidade, que durou ao extremo, quando os dois procuraram por ar. Seus pulmões encheram-se dele sem que ela se desvencilhasse dele.

Porque nada mais os separaria.

Ele voltou a olhá-la diretamente nos olhos. Aquela mulher era puro mistério, e aquele cheiro de café parecia ser seu fiel seguidor. Ele poderia ficar a noite toda apenas inspirando aquele cheiro para si, demasiado intenso ele era. Carinhosamente suas mãos começavam a passear pelos braços nus dela. Apenas deixou de olhá-la quando se voltou novamente para seu pescoço, beijando-o. Ela ergueu a cabeça convidando-o para beijar-lhe aquela parte do corpo sem precisar dizer nada.

Aquela boca era puro fogo. Assim como ele.

E ela sentia seu corpo arrepiar-se totalmente com aquele toque. Era cheiro de desejo, de uma vontade intensa de tomar-lhe toda para si. E ela percebera aquilo no primeiro momento em que notou que era observada por ele. Seus braços agarraram-se às costas dele quando sentiu uma de suas mãos passeando por sua intimidade ainda que por cima do vestido. Um suspiro escapou-lhe dos lábios que logo foram novamente preenchidos pelos dele. Os braços dele direcionaram-se novamente para suas costas, e ela fez brotar dois braços em cada uma de suas canelas ajudando-a a tirar o sapato. Poderia agora beijar-lhe melhor.

Pois, o que são três centímetros perto da grandiosidade do amor deles?

Ele foi sem desvencilhar-se dela, guiando-a até a cama. Era como se eles estivessem dançando uma valsa sem precisarem se olhar direito e ainda assim não erravam um movimento sequer. E quando ela sentiu as pernas encostarem-se à cama, segurou-se a ele. No ínfimo instante em que se separaram em busca de ar, ele aproveitou para deitá-la na cama. Posicionou-se sobre seu corpo, beijando seu pescoço. Ia, ainda que timidamente, descendo. Demorou-se no colo enquanto uma de suas mãos passeava por um dos seios dela. Esta mesma mão direcionou-se um pouco mais para cima, e ele segurou o tecido o mais alto que conseguiu, como se fosse uma pinça. Seus dedos foram, aos poucos, se transformando naquele seu elemento tão característico e ele voltou à atenção para os mesmos queimando o pequeno pedaço do tecido que segurava. Apertou-o para que não queimasse a pele de sua amada e quando o soltou, puxou-o suavemente por trás do pescoço da morena, revelando seus seios. Foi aos poucos despindo-a, deixando a mostra aquele corpo tão bonito. Tirou-o completamente e o fez escorregar por sua mão até o chão.

E essa seria a marca que ele deixaria para ela.

Aquele movimento inesperado a fez observar compenetradamente. Que maneira mais sutil de deixar uma marca como a que ele havia acabado de fazer. Ela, agora tendo apenas a calcinha para cobrir-lhe o corpo, afastou as pernas quando ele fez menção de postar-se entre elas. E ela sentia que a boca dele passeava por seu colo e descia. Seus sons começaram a sair de maneira intensa, embora, ainda baixos quando ele voltou-se para um de seus seios e uma de suas mãos voltava-se para sua intimidade. Uma de suas mãos agarrou o lençol enquanto a outra arranhava suavemente as costas dele, fazendo-o arrepiar-se. Era uma dança de corpos que fazia os dois irem até o extremo da sanidade e a viam fugir enquanto entregavam-se de corpo e alma aquilo.

Pois, intensidade é o sobrenome dos dois.

Ele demorou-se naqueles mamilos que já encontravam-se rígidos devido à excitação que ela sentia. Desceu novamente, chegando à barriga dela. Foi quando notou que a calcinha que usava era daquelas que se amarra dos dois lados. Ela era realmente esperta. Ele puxou vagarosamente um laço de cada vez, e ela ergueu o quadril quando ele fez menção de tirar. Sustentou mais uma vez um olhar com ela antes de dirigir-se até a intimidade. O corpo dela respondeu imediatamente aquele toque intenso da boca dele naquela parte tão sensível. Agora, suas duas mãos de agarravam aos lençóis e os suspiros iam virando gemidos roucos. Ela fez brotar dois braços na cintura dele que iam tirando o cinto e desabotoando seu calção. Mais duas brotaram nas canelas dele, tirando-o a bota e deixando-a escorregar.

E aquela era a marca dela.

Sua sanidade esvaiu-se completamente conforme ele demorava-se naquela parte de seu corpo tão sensível. Seus gemidos mesclavam-se a todo o momento com suspiros intensos e clamores pelo nome dele. Ele ficou longos minutos beijando a intimidade da morena. Quando notou o que ela estava fazendo, acabou por ajudá-la. Sem qualquer pudor, retirou o calção e posteriormente a cueca, trazendo à mostra seu membro totalmente rijo. Novamente postou-se por entre as pernas dela, e a invadiu lentamente. Ela abraçou as costas dele conforme iniciou-se os movimentos. Aqueles olhos, antes cheios de mistério agora mostravam claramente o clamor interno que ela fazia por mais, enquanto de seus lábios saiam longos gemidos.

Porque ele havia conseguido desvendar aquele olhar.

Eles não precisavam de um ritmo alucinado. Seus corpos estavam em perfeita sintonia e os movimentos mantiveram determinado ritmo continuamente. Eles suavam e ele também começava a deixar que gemidos saíssem de seus lábios. A cada movimento que ele fazia dentro dela o arrepiava mais ainda, e ela claramente clamava por mais. E por ele. E ele atendia-lhe devotamente. Mistério e fogo uniam-se naquele momento e os corpos já agiam instintivamente, mostrando excitação.

E claro... Intensidade.

Ela havia soltado as costas dele e suas mãos agarravam-se aos lençóis. Cada vez que ele invadia seu ser era mais intensa que a anterior. Seu âmago clamava mais e mais, e ainda que seus lábios saíssem apenas gemidos, ela era a todo o momento atendida. Ela havia mostrado-se como era por trás daquele mistério para ele.

E ele havia entendido.

Pois, foi até o ser dela e encontrou uma mulher frágil por trás daqueles olhos penetrantes. E ela também havia desvendado ele, tão quente e tão cheio de um carinho, que ela sabia, e ele não precisava dizer, todo para ela.

Eles haviam se mostrado inteiramente um para o outro.

E aquela intensidade durou até o momento em que ele a preencheu intensamente e ela clamou uma última vez por aquele nome. Por aquele homem que a observava durante dias a fio, e para quem ela entregou seu ser. E aquela noite, tão marcante ficaria para sempre nas mentes dos dois.

Pois era misteriosa como Nico Robin e intensa como Portgas D. Ace.