Autor: Clari-Chan K

Gênero: UA, Romance

Direitos Autorais: Os personagens de Naruto, do Kishimoto, não me pertencem. Nem as músicas que talvez serão utilizadas

Personagens: Ino Yamanaka, Gaara no Sabaku.

Sinopse:
Os pais de Gaara, um filho/estudante problema, vêm-se fartos das brincadeiras sem limites do garoto, e como um castigo pesado deixa-o sem sair com os amigos, tem que estudar pelo menos 3 horas por dia e ainda por cima fazer um trabalho voluntário diferenciado no hospital Tsukuyomi, no qual, por engano, conhece uma garota angustiada e pessimista.

Observações:

- Talvez, depois do cap 4 eu demore um poquinho mais para postar, pois os 3 primeiros caps já estão prontos!
- Espero que todos gostem, é a minha fic xodó *-*
- Reviews é o que anima um autor, lembrem-se disso!


Trailer

Um tanto problemático. . .

A tarefa mais fácil até agora fora subir encima do telhado da vizinha, Tenten. O mais difícil estava por vir. O saco de estrume ainda não tinha sido carregado para o telhado, e Kiba e Neji não tinham aberto a caixa d'água. Era melhor começar a agilizar a brincadeira antes que alguém da casa acordasse.

- Lee... – sussurrou Gaara para o menino de cabelos tigela que tentava subir para o telhado com o saco de estrume – agiliza com essa merda, literalmente!

A conseqüência de um ato irresponsável.

- Gaara, o que você tinha na cabeça quando foi colocar estrume na caixa d'água da vizinha? Pelo amor de Deus! O que aconteceu com você? Nem... Nem parece mais o nosso filho! – A Sra. Sabaku gritava exasperada. Não conseguia acreditar no que o filho havia feito.

- Merda, se não fosso a notinha que tivesse caído do meu bolso, ninguém saberia! – murmurou para si mesmo.

- Nada de histeria, Hana! – Disse o Sr. Sabaku em um tom gélido – Cansei de passar a mão em sua cabeça, Gaara. Está na hora de ser punido.

E como punição...

- Pois é Neji, senão fosse essa sua idéia de merda eu não estaria de frente para um hospital tendo que cuidar de criancinhas com câncer. Que morram elas, sabia? – O garoto de cabelos rubros berrava ao telefone.

- Acalme-se, merdinha! Primeiro: Você veio com a gente porque você quis, Segundo: Se ferro haha – e com isso o "amigo" desligou em sua cara.

Teve sorte (ou não) por ter ocorrido um engano.

Ele conferiu novamente o papel que lhe foi dado pela recepcionista. O quarto em que deveria entrar era o 302. Estava de frente à porta do quarto lhe dado, mas não tinha saco e nem coragem para entrar no recinto e ficar conversando com uma criança com câncer por duas horas.

Olhou o número que estava na porta e viu que o dois estava meio separado do zero, havia uma abertura. Ele estranhou.

-" Dane-se" – pensou e entrou.

O que ele tinha imaginado era se deparar com uma criança careca, toda catarrenta e fininha, por falta de comer coisas gostosas. Mas o que ele tinha imaginado não era nada do que ele via agora. Em vez de uma criança careca, na cama, estava deitada uma linda loira com os olhos fechados e muito abatida. Sua expressão não era nada feliz e nem triste, estava totalmente angustiada.

-"Espero que ela não seja uma virgem gótica, não vou querer conversar com uma melodramática!"

Desabafar era o que ele precisava...

Era o terceiro dia que se encontrava na mesma sala com a linda loira deitada na cama com uma expressão autista dessa vez. Ele não sabia o porquê dela estar ali, qual era a sua doença e muito menos o seu nome. Era irritado demais para procurar a ficha médica, que por acaso, ficava ao lado do soro.

As únicas conclusões que ele havia chegado é que ela era surda e autista, por demonstrar não perceber a presença dele ali.

Ele encostou-se na janela e de braços cruzados começou a falar:

- Bom, como eu tenho lhe falado dês do primeiro dia, minha vida continua uma merda! Não sei nem mais quem sou eu. Os meus amigos, que pelo menos diziam-se ser meus amigos, apenas riem da minha cara. Saem, aprontam, se divertem, enquanto eu... Venho aqui, contar da minha vida para você por obrigação.

A garota se remexia e fazia caras e bocas como se estivesse com dor ou impaciência. Ele a encarou por uns instantes, e depois de muito pensar concluiu:

- Mas do que posso reclamar não é? Perto de você tenho uma vida perfeita! Você é surda - a garota o encarou incrédula – e autista também. Não desejaria sua vida para mim. – e com isso ele se virou para olhar o jardim do hospital.

- Surda? Autista? – Gaara escuta uma voz feminina e assustado vira-se para ela – Qual é a sua? Eu não sou surda muito menos autista. Eu me calei esses dois dias para ver se você se tocava e ia embora, assim parava de me encher o saco e ficar reclamando da sua vidinha de playboyzinho. Ninguém chamou você aqui, eu não te chamei, então por favor... Retire-se! Ah, e antes de você se retirar, a sua sala era 302, essa aqui é 3002. Obrigada e não volte!

- Você fala... E... Escuta? – Ele não acreditava.

Ela bateu com a mão na testa e bufou.

Para começar uma nova fase da sua vida.

- Eu não mandei você não voltar? – Ela logo gritou ao ver o ruivo passar por aquela conhecida porta de novo.

- E desde quando você manda aqui? Sem contar que eu prefiro ficar mil vezes aqui, do que com as criancinhas catarrentas. – Falou com um certo nojo

- Se eu fosse você, eu não as tratava assim. Elas merecem muito mais chance de viver do que você.

oXo

- Sr. Sabaku – A enfermeira lhe chamou assim que ele cruzou a porta de entrada do hospital – Quero lhe agradecer. – Seu tom era feliz – Depois que você começou a visitar a Ino, seu estado começou a melhorar. Muito obrigada!

- Soube que você está melhorando por minha causa! – ele disse com um sorriso de canto

- Que mentira! Cala a boca, asno!

- Também te amo, Ino! – ele disse rindo. Coisa que fez Ino deixar escapar um micro sorriso.

oXo

-Gaara, quando vai acabar o seu castigo? – Ela temia por essa resposta. Era óbvio que quando acabasse seu castigo ele deixaria de visitá-la todos os dias, como ele sempre dizia. Ino não queria que isso acontecesse, mesmo depois de todas as brigas e aquele beijo surpresa que Gaara havia lhe dado – O qual a deixo enfurecida -, ela queria que ele ficasse, ela senti algo a mais por ele, algo chamado Amor.

Ele hesitou para responder, falta de ação que deixou a loira totalmente triste. Porém, um certo tempo depois, ele encheu o peito de ar e com carinho disse:

-Já acabou há muito tempo.


Bom, espero que tenham gostado do trailer! ainda não tenho muito o que falar, mas prometo que essa fic promete, haha. Ela tmb tem um pouco de um outro casal, mas isso por enquanto será segredinho. Mas acho que já dá pra imaginar. hihi

Beijos Beijos, até o prólogo!