Título: Pequena Sonhadora
Autor: Marília Malfoy
Foco: Theodore Nott
N.A.: Essa fic é um presentinho para a Padma Ravenclaw, que me viciou nesse ship. Querida, eu sei que seu aniversário já passou, e eu, como sempre, atrasei, mas é de coração, viu? Espero que goste.
Boa Leitura, e mandem reviews.
Pequena Sonhadora
A perfeita sintonia dos elementos da natureza fazia com que Luna suspirasse. Saltitando, andava por entre as árvores, embaixo do fraco sol das sete horas e trinta minutos da manhã, recolhendo algumas flores para levar para Theodore, o garoto esquisito que andava com um ar solitário, ostentando tristemente seu brasão verde. Esse esquisito garoto que estava na Ala Hospitalar – fruto de um acidente na aula de Trato das Criaturas Mágicas.
Luna pegou o pequeno buquê que havia feito e prendeu com um laço vermelho. Pensava seriamente se o garoto ligaria para a cor, mas era a única fita que tinha.
Saltitou até a Ala Hospitalar para visitar o paciente tão solitário. Madame Pomfrey sorriu ao ver que o Sr. Nott recebera uma visita – coisa que era muito rara se não fosse pela Ravenclaw.
Encaminhou-se até a cama de Théo, com um grande sorriso no rosto e um semblante feliz.
- Coma vai, minha sonhadora? – cumprimentou-a com o apelido carinhoso que lhe dera.
- Muito bem, caro amigo. Trouxe-lhe flores para alegrar seu dia e espantar o mau olhado.
- Obrigada, mas acho que eu não sou uma vítima de mau olhado... ninguém praticamente me vê, me enxerga.
Luna sorriu. Sabia que seu amigo não via as qualidades que ele sustentava, apenas porque ninguém dava atenção. Não era importante para ninguém
Ele parecia tão bom e legal que a Ravenclaw já se perguntava o motivo do Chapéu Seletor tê-lo posto na Slytherin. Théo só respondeu que assim desejou ir praquela casa.
Meses depois, Luna ainda estava abobalhada em como conseguira aquela linda amizade com quem menos imaginara. Olhou no fundo dos olhos do garoto que estava em sua frente e sorriu.
Mais estranho do que o começo daquele estranha amizade fora agora. Não sabia ao certo quando o verde e o azul dos brasões se combinaram, nem quando os ingênuos beijos na bochecha se tornaram românticos beijos apaixonados.
Sorriu novamente. Théo não parecia mais ter um ar solitário, e a cor de seu brasão não o entristecia mais.
E fora ela, a sua pequena sonhadora, que mudara isso.
FIM
