CAPÍTULO I – O início
No despertar do século XXI, um grupo se reúne para partir em busca do grupo perdido TLW.
Atingirão a região especial do atual Parque Estadual da Serra Ricardo Franco, viajando através das cavernas místicas - Cavernas do Peruaçu, na Província Espeleológica do Bambuí, em Minas-Gerais. O trajeto foi escolhido para driblar as dificuldades encontradas pela expedição inglesa, comandada pelo professores Simon Chapman, Dave Clark e Derek Roddenburg, em julho de 2001, que seguiram os relatos e o provável trajeto do Coronel Percy Harrison Fawcett, feito em 1908.
Sabendo que a aventura será cheia de riscos, dificuldades e obstáculos, a líder, Taiza, juntamente com sua estrategista, a Major Simone, fez questão de selecionar profissionais de cada região do Brasil e do além mar - Portugal.
O grupo foi sendo montado gradativamente, de forma que todos estivessem entrosados e informados pelo menos 4 meses antes da partida. A escolha dos participantes iniciou nos centros de excelência para cada área de atividade de cada região. Após pesquisa sobre os profissionais, a líder e sua estrategista foram selecionando candidatos de cada área, para uma futura escolha. Os selecionados foram informados e convidados para participar, respondendo a questionários com informações técnicas e pessoais. Alguns não quiseram participar por motivos variados, geralmente de cunho pessoal. A seleção levou a formação de um grupo com 60 participantes, composto por um relator, cientistas, paleógrafos, relações públicas, advogados, historiadores e responsáveis técnico, jurídico e fiscal. Além do conhecimento técnico e da capacidade de trabalhar em equipe, todos deveriam ter noções de autodefesa (noção essa que será aperfeiçoada durante a viagem, direcionada para Kung Fu Shaolin do Norte e Capoeira) e treinamento em armas - branca e de fogo. Deveriam também estar em bom preparo físico, assim como deveriam ter noções de escalada, arvorismo, montanhismo, canoagem e rapel. O grupo foi dividido em sub grupos e cada um desses com um responsável.
Cada responsável, discutindo com seu grupo, solicitou os materiais necessários para cumprir o objetivo.
Devido à distribuição regional dos participantes, todas as informações foram fornecidas por meio eletrônico e teleconferências.
Todos têm um objetivo comum, mas cada um tem também seu próprio motivo para aderir a essa expedição. Uns pelo simples espírito de aventura, outros pelo conhecimento e enriquecimento científico ou pela possibilidade de riquezas arqueológicas, relíquias e artefatos ou descobrimento de novas espécies de vegetais ou animais, ou, simplesmente pelo reconhecimento futuro. Alguns sem aparentes objetivos pessoais.
A expedição está sendo patrocinada por um conjunto de entidades públicas, privadas e ONGs. Assim como os participantes, cada uma com um objetivo. Desde pesquisa da biodiversidade, de novas fontes de energia, de potencial alimentar até novas estratégias terapêuticas e bélicas.
A partida está marcada para o dia 31 de julho de 2004, logo após a convenção, que será realizada em São Paulo, capital.
A expedição seguirá em transporte aéreo até o município de Montes Claros, MG. Em seguida, em comboio especial seguirão até o acampamento de base, no município de Januária, aonde serão recebidos por guias locais que os levarão em transportes motorizados, e adequados, até o início da trilha, de onde seguirão, por conta própria. Para o restante da viagem levarão botes infláveis, alguns tipos de motores e veículos especiais que serão transportados em lombos de burros e alguns trenós sobre rodas puxados por cães.
Apenas a união de todos poderá fazer da expedição um sucesso.
