Título: WHO´S THAT CHICK? – Cap. Extras
Autor: Fabianadat
Betagem: Topaz Autumn Sprout
Pares: Harry & Draco
Classificação: NC-17
Gênero: Romance/Drama/Universo Alternativo/Non-Magic
Disclaimer: Os personagens e situações pertencem à JK Rowling, esta fic não infringe direitos autorais nem gera lucro.
AVISO: A fic trata de temas polêmicos como relacionamento homoafetivo, androginia e uso de substâncias ilícitas. Se não for do teu agrado, clica naquele X lá no canto direito da página do browser e tenha um bom dia.
Reviews e críticas construtivas são sempre bem-vindas, baixaria e falta de educação serão respondidos à altura e os comentários deletados (sim, foi Topaz a bruxa malvada que escreveu isto).
Extra 1 – Confusões Reais
A comemoração pela volta de Harry à Inglaterra podia parecer um tanto tardia, afinal já fazia mais de quinze dias que o moreno estava no velho continente, mas o casal de pombinhos se isolou do mundo por quase dez dias, em seguida passaram alguns dias com Scorpius e também comunicando "oficialmente" as famílias sobre a relação deles. Sirius fez uma bela encenação durante a videoconferência com o casal e depois com a presença de Lucius e Narcissa, mas Severus cortou o drama entregando que o padrinho sabia sobre o namoro deles e tudo que restou ao herdeiro Black foi desejar felicidades aos dois.
Pansy jamais deixaria uma ocasião daquelas passar em branco, e depois de alguns telefonemas e duas ameaças de chantagem, ela estava com tudo esquematizado. O Chinawhite no Soho sem dúvida é um dos clubes de elite da noite londrina, não sendo raro se esbarrar com alguém famoso, em vias de alcançar o estrelato ou pessoas de importância nacional e internacional.
O clube enche os olhos com sua decoração onde preto e vermelho se destacam, com bambus e símbolos chineses espalhados. A porta de ferro simples esconde uma escada até o subsolo, e todos sempre ficam espantados com o contraste da entrada despojada frente à sofisticação no interior do clube.
Do camarote, Draco, Blaise e Nott olhavam as "meninas" que dançavam na pista lotada ao som da batida eletrizante do Dj.
De esguelha Blaise viu que os olhos de Draco nunca se desviavam do moreno na pista.
- Quer perguntar alguma coisa Blaise?
O moreno sorriu, o amigo até podia ter olhos só para o parceiro na pista, mas não deixava de notar o que se passava ao redor.
- Então... vocês estão bem?
Draco quase revirou os olhos, não o fez por que a pergunta do amigo, ainda que feita no plural, era dirigida mais especificamente a ele. O rapaz queria saber se ele estava bem. Blaise fora um companheiro silencioso em seu sofrimento durante o rompimento com Harry, sempre presente, ainda que não usasse palavras, sempre lhe dando apoio com sua presença constante. E ele acabou por trair esse apoio de maneira vil, quebrando o pacto deles de nunca mais tocar em drogas; mas mesmo assim o amigo nunca o confrontou, nem tentou dar sermão. Ele simplesmente estava lá.
- Agora estou.
Logo após sua resposta uma pequena comoção iniciou-se junto à entrada do local. Preso que estava em sua contemplação do corpo de Harry se movendo ao som do ritmo ditado pelo Dj, o loiro não deu importância ao acontecimento, com certeza era alguém querendo "aparecer".
De esguelha notou a movimentação animada no camarote até então vazio ao lado do deles, mas nem assim deixou sua atenção ser desviada.
- Ora, ora, ora. – Aquela voz trouxe um arrepio de descontentamento ao loiro, e Blaise ao lado suspirou audivelmente, encrencas à vista.
De todas as boates e clubes noturnos de Londres, por que infernos eles tinham que cair na mesma que aquela pessoa insuportável?
- Draco Malfoy, já faz um bom tempo que não o vejo!
Porém, devido à refinada educação recebida, e não realmente por simpatia, ele virou-se na direção da voz zombeteira:
- Posso dizer o mesmo em contrapartida Henry Charles de Gales... Ou devo chamá-lo de príncipe Harry?
O sorriso polido e educado do loiro camuflava muito bem o desagrado pelo encontro com a pessoa que o fitava com um sorriso tão falso quanto o dele, se destacando no rosto um tanto corado demais encimado por madeixas avermelhadas.
- Vamos, vamos, sem tantas formalidades, somente Harry está bem. Olá para vocês também Zabini, Nott. – Os dois aludidos devolveram o cumprimento educadamente ao nobre.
Detrás do príncipe um pequeno séquito de filhos da nobreza, modelos, um e outro filhos de pais abastados completavam o animado grupo, composto por um mínimo de quinze pessoas.
- Como sempre foi um prazer conversar com você, Windsor. – Esse era um dos sobrenomes do nobre usado em raríssimos casos.
Dando a protocolar troca de cumprimentos por findada, o loiro voltou sua atenção para a pista, e não ficou muito surpreso quando instantes depois notou que o ruivo estava postado a seu lado depois de ter abandonado o próprio camarote.
Blaise e Theo já sabendo que farpas seriam trocadas, se afastaram um pouco, mas não demais, afinal tinham que ficar de olho nas damas na pista.
- Então... já escolheu a presa desta noite? – Enquanto o príncipe falava, um dos bajuladores reais trouxe um drinque para ele sendo dispensado em seguida. Era sempre assim quando dava a sorte de topar com o loiro.
Foi com surpresa que o príncipe viu os olhos cinza postos nele ao término da frase, e a sombra de uma ameaça pairava faiscando como aço polido.
- Não haverá brincadeiras esta noite Windsor.
- Ah... então já temos uma presa enlaçada? – disse o ruivo sem levar em conta a ameaça, ofertando um sorriso enviesado ao loiro. Como um arguto caçador, ele desviou o olhar para pista buscando com minúcia quem poderia ser o alvo da noite. A busca não foi muito longe quando se deparou com as duas moças que sabia serem intimas amigas do loiro, perto delas dançando e sorrindo se encontrava uma moça alta e de longos cabelos negros.
O corpo esguio era marcado pela roupa, a calça de cor escura de cintura alta que aderia as curvas suaves contrastando fortemente contra a blusa de cor azul elétrico encimada por um bolero estruturado cujas lapelas e mangas eram rebordadas de pedrarias que refletiam as luzes da pista. Os cabelos longos pareciam seda, um convite ao toque, e o movimento do corpo uma tentação que puxava os olhos até as partes mais baixas do corpo. Mais uma vez Malfoy não o havia decepcionado com a escolha.
Seria uma noite interessante.
Num misto de diversão e apreensão, os amigos do loiro viram o príncipe caminhar na direção onde estavam as "damas" do grupo deles.
Com um sorriso que dissimulava a real intenção da aproximação, o ruivo achegou-se ao grupo sendo logo reconhecido por ambas loiras e com isso sendo aceito no pequeno bando com o qual se pôs a dançar recebendo um sorriso da morena. Encantado notou que de perto a moça era ainda mais bonita, os olhos de um intenso verde chamando instantaneamente sua atenção.
"Ah sim, roubar aquela companhia de Malfoy seria prazeroso", pensou ele ao receber mais um sorriso dos lábios rubros que estava cobiçando para si naquela noite. Ao redor deles, os outros acompanhantes do príncipe vieram se juntar ao grupo na pista, e o ruivo fez os ajustes para que estivesse sempre perto do "seu alvo" que parecia não desconfiar de nada.
- É incrível como ele continua insistindo neste joguinho que só existe na cabeça dele.
Draco, que acompanhava a movimentação na pista, girou a cabeça em direção à voz, ali estava um dos poucos lordes da comitiva do príncipe que aturava, tinha idade próxima da sua e não era um baba ovo descerebrado.
- Lorde Langford. – cumprimentou o rapaz com um leve movimento de cabeça, o pai do rapaz, Duque de Langford, era um velho conhecido da família Malfoy.
- Malfoy. – respondeu o outro com a mesma deferência. – Não vai intervir na aproximação de nosso entusiasmado príncipe? Daqui me parece que aquela dama é deveras bonita, se me permite.
Blaise que acompanhava o desenrolar dos acontecimentos junto a Nott soltou uma risada baixa balançando a cabeça. "Era de se esperar."
- Aquela moça sabe se defender sozinha. – disse o loiro escondendo um sorriso travesso atrás do copo de seu drinque.
- Se você diz... – respondeu o outro rapaz sorrindo.
Na pista a sede fez com que as "meninas" buscassem no camarote algo para se refrescar, e o príncipe seguiu no rastro delas, aguardando uma brecha para entabular conversa com a morena.
Nott se dispôs a buscar as bebidas.
- Não me lembro de tê-la visto alguma vez... – Soltou o ruivo olhando Harry diretamente e demonstrando curiosidade num sorriso encantador assim que Nott saiu.
- E nem deveria, acabo de retornar de uma longa estadia no Japão. – respondeu Harry como sempre cortês.
- Isso explica, seria difícil esquecer uma beleza como a sua...
Harry arqueou levemente uma sobrancelha.
- Obrigado... Eu acho. – olhando de soslaio o moreno viu um sorriso escondido no leve levantar dos lábios de Draco, ali tinha coisa!
Langford que não havia se afastado muito do grupo, teve um relance de memória, aquela figura de alguma maneira lhe era conhecida.
Pansy e Daphne percebendo qual era a do príncipe, sentaram-se para apreciar a interação dos que ficaram de pé.
- Mas evidentemente você é uma cidadã inglesa, certo?
- Na verdade... – tentou corrigi-lo Harry sendo interrompido.
- Seu acento britânico é muito natural para ser algo adquirido com estudo.
- Sim, eu sou ing... – e novamente foi cortado, isso era irritante.
- Ah, eu sabia! Uma conterrânea. – A frase foi finalizada com um sorriso sedutor por parte do ruivo.
Ok. Ele não era tolo e sabia muito bem quem era o rapaz à frente dele, afinal era o rosto da realeza de sua terra natal. E estava ficando cada vez mais obvio que ele era alvo de algum tipo de conquista do rapaz... Mas e a namorada dele, a ex do piloto de corrida? Onde estava? E pior ainda, por que Draco não detinha os avanços do ruivo para cima dele? Aliás, por que ninguém do grupo os apresentava devidamente? A charada estava perdendo a graça.
- Certo, já que ninguém se prontifica a nos apresentar... – Começou Harry dando seu melhor sorriso ao príncipe. Draco percebeu naquele instante que havia deixado as coisas irem longe demais, e sabia que iria pagar por isso.
- Eu sou Harriet Potter.
- Henry de Gales. – respondeu o moço aguardando algum sinal de reconhecimento.
Harry não entendeu exatamente o que se passava ali, mas sabia muito bem que cartas jogar para deixar seu loiro fulo da vida, e bem, ele pediu por aquilo, não?
O moreno abriu os olhos verdes numa muda expressão de espanto, e pelo estufar orgulhoso do peito do nobre essa era a reação esperada. Que coisa idiota!
- Não me diga que...
- Sim.
- Sério mesmo?
- Sim. – um sorriso aportou no rosto do rapaz, era sempre a mesma coisa, ao descobrirem que era o Príncipe Harry ficavam todas emocionadas e dispostas a fazer qualquer coisa por ele.
Draco estreitou os olhos, Windsor ainda não havia soltado a mão de Harry desde o inicio daquela apresentação pessoal.
Nott voltou e fez a distribuição das bebidas. Sorrindo para o príncipe como uma perfeita tiete embasbacada, Harry tomou um gole do copo que tinha em mãos, e não lhe passou despercebido o olhar quase vitorioso que o rapaz deu a Draco, cujo sorriso debochado havia sumido.
Os dois Harry entabularam um conversação deixando os outros de fora propositalmente, e assim que os copos ficaram vazios o príncipe arrastou o moreno de volta a pista. Os olhos cinza faiscaram na penumbra da boate.
Na pista, a cada avanço do ruivo, Harry se esquivava com um sorriso que podia ou não conter uma promessa de algo mais, atiçando o outro. Logo Pansy, Daphne e os respectivos companheiros se juntaram a eles na pista. Do camarote o loiro acompanhava o desenrolar das coisas com uma expressão impassível enquanto bebericava o uísque que tinha em mãos.
Na pista, a música alta e as luzes coloridas agitavam o pessoal.
PS: ESSA PARTE FICA MELHOR SE VC LER OUVINDO A MÚSICA WHO'S THAT CHICK? (RIHANNA feat DAVID GUETA).
Feel the adrenaline
(Sinta a adrenalina)
Moving under my skin
(Movendo-se sob minha pele)
It's and addiction
(É um vício)
Such an eruption
(Como uma erupção)
Ao soar das primeiras notas daquela música em especial Pansy olhou matreira para Harry. Os corpos se aproximaram no ritmo da batida contagiante. Zabini sorriu perversamente. Quem daria um ataque primeiro? Seu amigo loiro ou o principezinho?
Sound is my remedy
(A música é o meu remédio)
Feeding me energy
(Me enchendo de energia)
Music is all I need
(Música é tudo que eu preciso)
A sensualidade reverberando a cada movimento dos dois fazia com que os que os cercavam tivessem seus olhos atraídos para a movimentação dos corpos tão colados e se movendo com uma fluidez alucinantemente cheia de luxúria que enchia as mentes de mil pensamentos eróticos.
Baby I just wanna dance
(Baby, eu só quero dançar)
I don't really care
(Eu realmente não me importo)
I just wanna dance
(Eu só quero dançar)
I don't really care
(Eu realmente não me importo)
You can feel it in the air, air
(Você pode sentir isso no ar, no ar)
Os rapazes no entorno estavam alucinados com cena. Caraca! Eram duas mulheres maravilhosas quase se pegando na pista!
She's been a crazy dita
(Ela é uma diva louca)
Disco diva and you wonder
(Uma diva das pistas e você pergunta:)
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
Zabini e Nott se posicionaram de maneira que os mais exaltados não chegassem até as "meninas" que sorriam notando o pequeno alvoroço que se formava em volta.
Too cold for you to keep her
(Muito fria para você manter)
Too hot for you to leave her
(Muito quente para você deixar)
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
De onde estava o loiro apertou mais o copo na mão ao ver o pequeno show de seu namorado com Pansy. Harry era um maldito provocador.
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
Muitas das moças em volta torceram os lábios desdenhando ao verem como as duas garotas exalavam um erotismo exacerbado com uma simples dança, era vergonhoso que se portassem assim, uma coisa sem classe!
Back on the dancefloor
(De volta à pista de dança)
Bad enough to take me home
(É ruim tentar me levar para casa)
Bass kicking so hard
(A batida está tão forte)
Pansy e Harry aproximaram-se mais ainda, os corpos se roçando provocativamente, os lábios entreabertos num sorriso cheio de devassidão se preparando para o próximo passo.
Blazing through my beating heart
(Incendiando meu coração disparado)
French kissing on the floor
(Dando um beijo francês na pista)
Heart is beating hardcore
(Coração batendo a mil)
Não foi mais que um leve encostar de lábios, mas os olhos de muitos que assistiam a cena quase saltaram das órbitas, alguns mais entusiasmados gritaram se sobrepondo por alguns momentos ao som da música que preenchia o salão.
Heard everybody is getting a little sexy off the crazy juice
(Ouvindo todos está ficando meio sexy no meio desta loucura)
This will end up on the news
(Isso vai acabar no jornal)
Daphne acompanhava a cena divertida, mas de soslaio captou a face do príncipe perto dela, o rosto do rapaz não dissimulava o desejo ardente que o queimava por dentro.
Baby I just wanna dance
(Baby, eu só quero dançar)
I don't really care
(Eu realmente não me importo)
I just wanna dance
(Eu só quero dançar)
I don't really care
(Eu realmente não me importo)
(You can feel it in the air, air)
(Você pode sentir isso no ar, no ar)
De longe Draco percebeu o perigo. Não podia deixar as coisas irem mais longe. O príncipe num arranque de impetuosidade poderia esquecer sua nobre posição e partir para um ataque direto para cima de Harry, mas ele não estava disposto a ter que acertar alguns socos no ruivo emproado.
She's been a crazy dita
(Ela tem sido uma diva louca)
Disco diva and you wonder
(Uma diva das pistas e você pergunta:)
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
Da pista Nott viu o loiro depositar o copo na mesa do camarote, Zabini seguiu os olhos do amigo.
Too cold for you to keep her
(Muito fria para você manter)
Too hot for you to leave her
(Muito quente para você deixar)
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
Foi como ver o mar vermelho abrir, as pessoas pareciam notar a presença de Draco irradiando uma tal onda de poder e sensualidade que se afastavam dando passagem a ele quase inconscientemente. Quem conseguia entrever seu olhar perigosamente faiscante sentia um arrepio.
Ultrassexual
The night has got me love sprung
(A noite me deixa a fim de amar)
I won't stop until the sun is up, oh yeah
(Eu não vou parar até o sol estar alto, oh sim)
My heart is a dancer beating like a disco drum
(Meu coração é um dançarino e bate como um tambor)
Oh oh oh oh oh
Harry e Pansy alheios ao predador que se aproximava, continuaram sua dança que estava elevando a temperatura de vários corpos ao redor. O príncipe sentiu um desejo tremendo de se apossar daquele corpo, a presa de Malfoy naquela noite era estupenda!
Ultrassexual
The night has got me love sprung
(A noite me deixa a fim de amar)
I won't stop until the sun is up, oh yeah
(Eu não vou parar até o sol estar alto, oh yeah)
My heart is a dancer beating like a disco drum
(Meu coração é um dançarino e bate como um tambor)
Beating like a disco drum...
(Batendo como um tambor...)
Beating like a disco drum...
(Batendo como um tambor...)
Beating like a disco drum...
(Batendo como um tambor...)
Quando estava a dois passos de onde Harry dava uma amostra gratuita daquilo que ficava muito melhor numa cama, Draco viu o príncipe fazer um súbito movimento, ali estava uma pessoa que com certeza não sabia quando devia parar.
Para quem olhasse de fora, a mão pousada no ombro do outro rapaz era um gesto de camaradagem, mas para o dono do ombro foi uma chicotada de dor que arrancou um gemido e um olhar surpreso e descrente.
Quando se virou para enfrentar o abusado sem noção, deu de cara com um par de olhos cinza que queimavam até a alma, num aviso explícito de perigo mortal e foi afastado com um leve empurrão para longe do alvo.
She's been a crazy dita
(Ela tem sido uma diva louca)
Disco diva and you wonder
(Uma diva das pistas e você pergunta:)
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
De onde estava, o príncipe viu o loiro tomar a morena pelos ombros e a descolar de Pansy com uma agilidade impressionante. Um simples olhar de surpresa foi tudo que o loiro ganhou, depois os lábios da morena se curvaram num sorriso sensual e seu corpo se colou ao de Draco moldando-se a ele com uma cumplicidade que mesmo quem estava de fora percebia.
Too cold for you to keep her
(Muito fria para você manter)
Too hot for you to leave her
(Muito quente para você deixar)
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
Era certo que a música chegava a seu fim já se entremeando com a próxima, mas os dois corpos unidos como um só continuaram a se balançar no sabor da batida, as bocas se encontraram num tórrido beijo, e aquele sim merecia a alcunha de francês com todas suas letras. Pansy se afastou sorrindo para junto de seu noivo, e juntamente com Daphne e Nott retornaram ao camarote.
O ruivo privado se sua presa passou por eles com o semblante extremamente carregado. Pansy balançou a cabeça sorrindo, ela não era uma apreciadora daquela pessoa.
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
Who's that chick? Who's that chick?
(Quem é aquela garota? Quem é aquela garota?)
Na pista já sob a batida de outra melodia, Draco e Harry ainda continuavam a dançar agarradinhos. Era incrível como seus corpos se encaixavam, proporcionando um atrito agradável e cadenciado.
Os quatro amigos no camarote apreciavam a visão dos dois na pista. A loira deu um longo suspiro e Blaise a atraiu para si num abraço carinhoso, depositando um beijo na têmpora.
- Eles estão finalmente juntos, de verdade, não é? – A voz tranquila de Pansy alcançou a audição do noivo.
- Sim. – Não havia muito mais que responder.
- É um rapaz, não é mesmo?
Nott girou a cabeça na direção da voz, e viu que Langford estava junto deles no camarote.
- A "moça" que está com Malfoy. – continuou o lorde. – Eu o vi não tem muito tempo numa corrida aqui na cidade.
Bastou isso para Langford ter sobre si toda a atenção do grupo.
- Corrida? – indagou Nott curioso.
Pansy se desvencilhou do abraço do noivo e foi para mais perto do rapaz.
- Quero todos os detalhes que puder me dar Lorde Langford. – O sorriso da loira nesse momento faria qualquer um se arrepiar tal a intensidade, e sem saber o porquê, ele começou a discorrer sobre aquela noite de tempos atrás.
Findo o relato, os dois casais caíram na risada. Draco teria um ataque quando soubesse daquela novidade.
Só que eles não sabiam da outra metade da história.
Harry e Draco ficaram na pista dançando e dando alguns amassos que beiravam a indecência sem se importar muito com quem os rodeava. Mas a sede de líquidos ficou maior que a de beijos e eles retornaram ao camarote em busca de refrescos.
O moreno percebeu que o olhavam de maneira um tanto estranha, e o sorriso de Pansy ao puxá-lo para o lado dela era sinal de complicações.
- Quer dizer que o mocinho andou pisando fundo em algum lugar secreto da cidade?
Pego de surpresa Harry não conseguiu esconder sua estupefação pela descoberta da moça e os olhos verdes se arregalaram.
- Err...
- Nem tente, já sabemos de tudo – continuou a loira – Então devemos te parabenizar pela vitória sobre o invencível Yuu?
Harry sorriu amarelo e olhou de esguelha para o loiro que o fitava levemente confuso.
- Te..tenho que ir ao banheiro, com licença. – e com essa evasiva o moreno escapou rapidamente para longe do grupo. Aquele dia suscitava muitas lembranças além da corrida...
No reservado do impecável toalete da casa noturna, Harry gemeu desalentado e bateu a cabeça na divisória dos compartimentos. "Merda! Tinha quase esquecido daquele pequeno acontecimento". Um gemido curto e quase inaudível escapou pelos lábios rubros.
A lembrança dos fatos passou pela mente de Harry como um raio. Conforme o prometido, ele e Yuu trocavam e-mails com regularidade, mas ainda não havia comunicado ao oriental que estava de volta na cidade. Ouviu passos de alguém adentrando no recinto e parando do lado de fora do reservado onde estava.
- Harry, está tudo bem?
Merda de novo! Era Draco. Respirou profundamente, levantou-se e saiu. O loiro o olhava interrogativo e preocupado, e o gesto calou fundo no moreno.
- Desculpa, não quis te preocupar.
Um silêncio incômodo pairou entre eles enquanto Harry se dirigiu ao imenso balcão de granito onde três torneiras se enfileiravam a certa distância uma da outra. Não suportando aquela quietude sem razão, o moreno virou-se e encarou o namorado que se aproximou lentamente e prendeu algumas mechas do cabelo negro atrás de sua orelha para logo depois o abraçar. E o moreno se aconchegou aos braços que o cingiam.
- Eu ia te contar.
Draco simplesmente fez uma caricia em sua nuca com as pontas dos dedos.
- Eventualmente, quando eu lembrasse. – continuou ele. – Draco... eu preciso te contar algo que aconteceu naquela...
- Tudo bem. – Interrompeu o loiro – Seja o que for conversaremos sobre isso depois. Você deixou as meninas preocupadas com sua saída um tanto dramática, sabia? – Draco falou num tom leve e brincalhão buscando minimizar o desconforto de Harry com o assunto da tal corrida.
- Droga! – disse Harry lançando a cabeça para trás.
Draco sorriu ao ver a expressão contrariada do namorado.
- Venha, vamos voltar. – disse ele o puxando em direção à saída do recinto. Teriam tempo para conversar depois.
Porém antes de alcançarem a saída, a porta foi escancarada dando passagem ao outro Harry que ao vê-los de mãos dadas permitiu que um sorriso maldoso adornasse seus lábios.
- Que lindo! O casal de pombinhos. – Falou ele numa entonação belicosa, alimentada pelo despeito de ter sofrido uma desfeita em frente a tantas pessoas.
- O que houve Malfoy? Não pôde esperar chegar em casa para devorar essa coisa linda? – o sorriso mordaz do outro não escondia o prazer que ele sentia ao pronunciar a frase ofensiva. – Eu acredito que ela mereça mais do que ser traçada num banheiro de boate, pelo menos um quarto decente de motel, não é mesmo?
Draco estacou ao escutar as palavras rudes. Harry suspirou profundamente pensando se os banheiros de Londres haviam engendrado algum complô secreto contra ele. Será que ele havia escrito qualquer palavrão em algum deles e não se lembrava? Enquanto pensava estes disparates, sentiu a tensão tomar conta do loiro pelo contato das mãos entrelaçadas.
- Sabe querida, você não tem cara de ser uma puta tão ordinária, acho que me enganei com você. – continuou o príncipe se dirigindo ao moreno agora.
Draco levou a mão de Harry que segurava aos lábios e depositou um beijo, indicando com um gesto de cabeça para que ele saísse dali.
- Me espere no camarote.
- Tem certeza? – Questionou Harry duvidoso, temendo que a situação se convertesse num vexame público entre duas proeminentes figuras públicas, um escândalo daqueles de estampar a capa do The Sun no dia seguinte.
O loiro assentiu com um sorriso tranquilo na face, e com um ultimo olhar apreensivo, Harry saiu sem dar atenção ao príncipe que o mirava com um sorrisinho asqueroso, mas não tentou impedir sua passagem.
- Esta já está bem adestrada! – O príncipe caminhou compassadamente até ficar a menos de trinta centímetros do loiro que o olhava placidamente.
- Draco, Draco... Essa vadia não é um caso só dessa noite, não é mesmo? Você trapaceou, isso não consta em nossas regras de jogo, lembra? Uma presa por noite e repetições só são permitidas se a trepada for espetacular... Foi esse o caso? Então eu também deveria ter a minha vez com ela.
- Windsor, você devia saber quanto fechar a boca.
O nobre nem viu o que o acertou, a dor espalhou-se pelo queixo e o gosto ferroso do sangue lhe tomou a boca. Seu corpo foi lançado pra trás com a força do impacto e do chão, em meio ao seu sobressalto, viu o loiro de pé diante dele massagear os nós dos dedos da mão com a qual o atingira com um belo soco. Levou uma das mãos até a boca depois a fitou, olhando hipnotizado para o sangue que manchava seus dedos e voltou a focar seu oponente que continuava a fitá-lo com uma calma irritante.
- Está louco Malfoy? Esqueceu quem eu sou? – Perguntou irritado se levantando. – Como ousa levantar seu punho contra um nobre por causa de uma vadia qualquer?
Em meio a sua irritação o nobre se viu prensado contra a parede do banheiro, as mãos do loiro o segurando pelo colarinho da cara camisa, e suas costas se estrelaram contra a parede arrancado um gemido de dor quando sua cabeça se chocou contra a parede. Estupefato, se viu encarando os olhos gris a milímetros dos seus, irradiando um brilho perfurante.
- Não te ensinaram na escola de cadetes quando deve recuar Windsor? Eu te avisei para não se meter comigo esta noite.
- Malfoy...
- Cale a boca e escute bem, seu principezinho de merda! – Sibilou Draco num tom duro, cortando seja lá o que o outro fosse dizer – Aquela "vadia" que saiu daqui é meu namorado. Escutou bem seu idiota? Aquela "puta" é um rapaz, e é meu namorado. – A cada palavra Draco batia sem muita delicadeza a cabeça do príncipe de encontro à parede. – E que essa seja a última vez que você se dirige a ele com este tipo de denominação; da próxima vez vai ganhar mais que uma simples dor de cabeça e um lábio partido.
Com isso o loiro soltou o colarinho do rapaz que desmontou a seus pés, o fitando como se ele fosse algo realmente repugnante Draco foi até a pia para lavar as mãos.
O assombrado nobre olhava sem acreditar para seu agressor; nunca alguém ousara o tratar de uma forma tão... vil. Ele era o príncipe daquele maldito país! Intocável!
- Você tem ideia do que acabou de fazer Malfoy? Você agrediu um nobre! VOCE AGREDIU A MIM, SEU PRINCIPE POR DIREITO E LEI PARA PROTEGER A PORRA DE UM TRAVESTI! – O ruivo já de pé bradava irado com o loiro que o fitava calmamente pelo espelho enquanto lavava e secava as mãos.
- Vai pagar muito caro por isso Malfoy, seu nome não vai te proteger dessa vez, nem a você nem aquela aberração. – continuou o rapaz de cara feia. – Um travesti Malfoy? A merda de um travesti? Caralho, eu toquei na porra de um travesti?
Draco caminhou com lentidão até a porta fechada, e com uma das mãos no trinco se virou para o príncipe com um gélido sorriso.
- O nome dele é Harry, veja que ironia! E ele não é um travesti, é um andrógino natural, ele nasceu assim, e é meu. – o sorriso se tornou ainda mais frio. - Se você ousar fazer qualquer coisa contra nós, terá que se ver com o peso do meu sobrenome, pois nossa relação é séria e tem o apoio de meus pais, sem contar que estará fazendo uma grande desfeita a Tom Riddle. O homem o quer bem como a um filho, e é capaz de causar grandes estragos em qualquer um que se volte contra Harry. Ele o protegeria inclusive de mim que sou o namorado e filho de um grande amigo dele, imagine de você, meu honrado príncipe.
Ouvir a implícita ameaça e o nome de Tom Riddle fizeram o ruivo empalidecer. O magnata com sua história obscura, gostos exóticos, fortuna incalculável e temperamento imprevisível, impunha temor até mesmo nos altos círculos. Praticamente ninguém era imune ao poder dele e ninguém em seu juízo perfeito se colocaria na mira de Riddle.
- Em todo caso, a vida é sua, não é mesmo? – Completou o loiro com visível sarcasmo, zombando da aparente palidez do nobre.
Com isso Draco saiu deixando a porta aberta atrás de si.
Quando chegou ao camarote Harry conversava animadamente com Langford, mas assim que o avistou pediu licença ao nobre e foi até ele o fitando com preocupação.
- Tudo bem? – indagou tentativo.
Sorriu dando a entender que tudo estava bem, e juntos voltaram a integrar a roda de amigos. Zabini e as meninas estavam na pista. Nott, ele, Harry e Langford enveredaram para lá também.
Algum tempo depois o príncipe fez sua reaparição, da pista Draco o encarou com um sorriso de escárnio ganhando em retorno um olhar de puro ódio, e depois disso o nobre abandonou a boate deixando seu séquito para trás.
Para quem ficava, a noite ainda era uma jovem querendo se divertir.
DHDHDHDHDHDH
No dia seguinte, Harry acordou cedo, bem, não tão cedo, mas antes de Draco. Os dois estavam na enorme cama do loiro enredados nos lençóis e um nos braços do outro, como era do feitio do loiro que o agarrava com possessividade até quando dormia.
Depois de uma providencial passada no banheiro, o moreno saiu do quarto sem acordar o rapaz na cama e envolto num curto robe de seda azul passou pela cozinha, se servindo de um copo de suco de morango. O sol já estava a pino no céu, mas uma gostosa brisa soprava, e a vista da cidade se descortinava em todas as direções. Lá embaixo devia estar fazendo um calor de rachar, mesmo com a aproximação do outono o dia estava bem ensolarado. Como era domingo, o compasso da cidade estava mais lento, poucos carros e pessoas transitando pelas ruas.
O suco gelado estava uma delícia, refrescando sua garganta um pouco ressequida.
Sentou-se numa das confortáveis cadeiras à sombra, perto de alguns vasos com plantas ornamentais. A cadeira era enorme e ele logo relaxou, o copo de suco sobre a mesa, vazio. Fechou os olhos sentindo a brisa que balançava calmamente as plantas ali do lado. Deixou a mente divagar sem se ater a nada. Um exercício de relaxamento aprendido no dojo há muitos anos.
No céu, alheio a qualquer acontecimento, o sol continuou sua peregrinação eterna, tal foi o relaxamento que Harry dormitou ali mesmo perdendo qualquer noção de tempo. Mesmo estando em tal grau de torpor sentiu a aproximação silenciosa do loiro, mas não se moveu.
Ficaram os dois em absoluto silencio, com o loiro respeitando seu momento de distanciamento. Mas ele sabia que precisava falar:
- A corrida aconteceu no final de semana que antecedeu minha viagem à Nova Zelândia. Um amigo do Japão, Akio, se machucou durante os treinos e me pediu para substituí-lo numa etapa de classificação que ocorreu aqui na cidade. – começou ele ainda de olhos fechados – Eu não corro fora do Japão, mas este foi um pedido especial e eu não o pude negar a Akio... Espero que um dia possa conhecê-lo, ele é como um irmão mais velho para mim. Foi ele quem me ensinou a correr, além de outras coisas.
Draco sentado do lado oposto da mesa tomava seu suco sem olhar para Harry, mas prestando atenção em suas palavras.
- A corrida foi num prédio de estacionamento que está em vias de conclusão. Competi com o carro de Akio e bem, ganhei de Yuu, que depois vim, a saber, é uma celebridade internacional em corridas de drift não legalizadas.
O silencio se prolongou entre eles novamente, um leve ruído se ouviu quando o copo vazio de Draco foi fazer companhia ao de Harry sobre a mesa.
- Draco... Eu fiquei com Yuu naquela noite.
As pálpebras desceram inconscientemente escondendo os olhos cinza enquanto ele absorvia a revelação repentina.
Uma dor aguda se irradiou por todo o corpo do loiro; algo que ele nunca antes havia sentido, uma agonia... Ele queria gritar, quebrar alguma coisa, e sentiu os dedos ficarem dormentes. As lágrimas que se formaram por detrás dos olhos fechados desceram pelo rosto. A mente de Draco foi tomada por um caleidoscópio de sentimentos contraditórios que o puxavam para todas as direções, e ele tinha a certeza que se estilhaçaria como um copo de cristal jogado na parede.
E no meio deste caos de sentimentos despontou a raiva. Forte e irracional, que lhe dizia para rebater com ofensas a revelação dolorosa, pois quem sabe assim conseguiria expurgar aquele sentimento que o assolava. Como um par de frases podia trazer tanto sofrimento?
E num piscar de olhos, voltaram as lembranças do que ele havia feito no pub, quando apareceu acompanhado e de banho recém tomado, indicando o que havia se passado pouco tempo antes.
Será que seu moreno havia sentido aquela mesma dor? Quase se entregando a um riso histérico, ele racionalizou entendendo que devia ter sido muito pior; ele havia agido como um canalha e em frente aos amigos.
Harry não tinha a obrigação de ter voltado para ele e nem de lhe contar que havia ficado com outra pessoa depois daquilo, e mesmo assim ele estava ali, abrindo o coração. Draco sabia que o moreno fazia isso sem a mínima pretensão de feri-lo, simplesmente para que não houvesse segredos entre eles. Por todos os tridentes do inferno! Mesmo assim doía como se alguém lhe estivesse arrancando o coração, mas de certo modo a dor era purificadora e ele guardaria este momento com a devida consideração, como um lembrete para eventuais acontecimentos futuros.
Quando enfim abriu os olhos, viu Harry ainda na mesma posição, sereno e quieto. Mais uma vez constatou o óbvio, não merecia o moreno, mas jamais abriria mão dele para e por ninguém.
Levantou e agachou-se em frente ao moreno, com delicadeza buscou uma das mãos que descansavam no colo dele e se pôs a acariciar, buscando um bálsamo para seu coração dolorido.
- Obrigado por me contar.
Um sorriso leve distendeu os lábios do moreno que não abriu os olhos, mas Draco soube que tudo entre eles estava bem.
Com cuidado pegou o moreno no colo e o levou de volta para o quarto, de volta a cama deles.
Estava tudo bem entre eles, sem segredos, sem meios tons.
Tudo preto no branco, ou quem sabe verde no prata...
Nota da Topaz:
Oi povo! Então? Que tal o Dray ciumento? Eu adoro quando ele "sai da casinha"! Esse negócio de Malfoys serem icebergs é só para enganar a torcida. Ele tem sangue quente, especialmente entre os lençóis.
Hããnn... nada de rala e rola, mas nos aguardem! O Japão vem aí, e muitas surpresas virão!
Esta fanfiction é Universo Alternativo, então até as pessoas reais podem ter comportamentos nada convencionais.
See you soon! Bye!
Nota da Fabianadat:
Ok! Eu sei que tem muita gente querendo minha cabeça pela demora dos extras de Who's that chick?, mas gente, vamos concordar que a vida sabe dar seus olés em qualquer um, e bem, ela tem me dado uns bons ultimamente.
Este cap. esta pronto tem um tempão, mas eu queria escrever outros antes de postá-lo, mas minha musa resolveu tirar férias e ir dar um passeio na China (ela queria conhecer a muralha e coisa e tal), parece que esta querendo voltar, saudade de casa! ;) Rrsrsr.
Cada cap. será completo em si, não serão sequência uns dos outros e podem ser lidos separadamente sem problemas ou prejuízos de perda na narrativa.
Que ninguém se sinta ofendido com a personalidade que adotei ao príncipe, ele deve ser um fofo, mas aqui eu resolvi deixar ele um pouco diferente, mas lembrem-se, isso aqui é ficção.
Então perdão pela demora, e aqui vai uma amostra do que vem pela frente, espero que gostem.
Beijos!
