▪ Naruto não me pertence.
- Primeiro e certeiro amor -
"Amar é um elo, entre o azul e o amarelo."
(Paulo Leminski)
Ele queria.
E por ele querer, tudo parecia mais bonito.
Um emaranhado amarelo.
Viciantes esferas azuis.
O dia da descoberta, o lugar, a hora, o minuto, o segundo...
No momento que a ficha caiu sem nenhum aviso, o fazendo paralisar antes de terminar o passo e arregalar os olhos.
Ele estacou com a simples conclusão que havia chegado.
Estava claro e tudo parecia reluzir em sua mente.
Todas as ações, reações, emoções... Toda a pluralidade que se lembrava sentir desde muito tempo, e que não deu a devida atenção, afinal, tudo parecia simplesmente... normal.
Até ali.
Até aquele momento em que, divagando distraidamente sobre inúmeras coisas e coisa nenhuma, as palavras, as histórias e os sentimentos se colidiram, causando um efeito explosivo em sua cabeça, o congelando por quase um minuto.
Um amor.
O primeiro, o único e o mais antigo, que começou quando o viu pela primeira vez, quando tomou consciência de si próprio como uma pessoa, e apenas isso.
Encantado.
E estava ali, claro como água e com isso um largo sorriso não pôde ser contido.
Estava feliz.
Não reclamava do sentimento de amigo.
Não, isso nunca.
Mas isso era muito melhor, muito mesmo.
Foi então que ouviu ele o chamando e... sorriu, para ele.
Descongelou no instante seguinte e observou o dono da voz.
Um emaranhado amarelo.
Viciantes esferas azuis.
E ali estava sua escolha.
Uma que já havia feito e nem ao menos tinha percebido.
Estava ali todo o tempo, desde sempre...
Felicidade era o sentimento predominante naquele momento, a preocupação com as decisões que teria que tomar num futuro próximo poderiam vir depois... daqui a cinco, dez minutos...
Sorri e se sentir feliz eram as únicas coisas que conseguia fazer.
Estava apaixonado, e teve a enorme sorte de se tocar disso tão brilhantemente (ou não).
Voltou a andar quando ouviu ser chamado mais uma vez e continuava a sorrir.
Seu emaranhado amarelo.
Suas viciantes esferas azuis.
Bobo.
- x -
Nota da autora: Certo, isso não é propriamente uma drabble, eu escrevi isso há várias semanas atrás pra por no meu perfil do Orkut, porém esqueci, lembrei, esqueci de novo e então lembrei, outra vez, e resolvi dá uma geral nela e colocar no perfil... aê deu vontade de postar como drabble ._.
Essa frase do Paulo Leminski que coloquei lá em cima, eu achei ontem, resolvi colocar só porque combinava com a idéia, o que foi meio assustador, pelo menos quando a vi ontem... x_x', mas talvez eu use ela em outra fic, quem sabe...
Tá meio... abstrata demais, ou talvez até não, mas gostei dela, então...
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