1. A Carly Quase Explode (Não quis dizer literalmente!)
- M-me desculpe – Pedi.
- T-tá legal – Freddie sussurrou. Seus olhos estavam assustados, sua boca aberta. Ficamos nos encarando por mais ou menos três segundos, em estado de choque. Meu coração estava enlouquecendo mais do que minha mãe ao ver o meu boletim.
Foi a coisa mais radical que eu já fizera em minha vida toda. Acredite. As pegadinhas do Lewbert ou fingir que decepei meu pé para aquele policial não chegava nem perto do beijo que eu acabara de dar no Freddie. Que por um lado foi mil vezes melhor que o nosso primeiro beijo há dois anos.
O silêncio fora quebrado com o som da porta abrindo. Ufa, pensei. Era o Brad. Ele não vira nada, mas nos chamou para testar mais uma vez o aplicativo. O Mood Face já funcionava, mas Freddie com aquela história de mostrar para Carly o resultado do meu teste acabou mentindo para o Brad falando a ele que não dera resultado algum.
- Ei, eu estava procurando vocês faz séculos! Acho que finalmente consegui concluir o projeto!
- Vamos ver isso! – Freddie deu um sorriso forçado e saiu andando.
Brad, que ia junto com Freddie, parou e me encarou.
- Você tá pálida! Tá tudo ok?
- A-amham, deve ser só fome. Uma hora sem comer é como um ano pra mama aqui! – Eu fingi rir. Algo que eu adoro em mim é a minha capacidade de mentir. Ajuda muito em ocasiões como essa, não? – Bom, eu preciso achar a Carly...
- Ah, acabei de ver ela. Ela saiu agora... e com uma expressão esquisita no rosto. O clima tá estranho! Tem certeza que não aconteceu nada demais?
Se eu tivesse me olhando no espelho eu tenho certeza que teria me visto arregalando os olhos. Esforcei-me para não parecer estranha. Carly havia visto aquela cena? Eu precisava descobrir o mais rápido possível. Ela provavelmente iria me matar ao saber que nunca contara a ela sobre os meus reais sentimentos pelo Freddiota.
- Não... foi só um sapo com duas cabeças... é, um sapo esquisito...
- Então existe o tal sapo! Achei que era uma piada do Freddie e da Carly...
- É... acabamos de ver. – Sorri.
Brad deu um daqueles sorrisos que não vou mentir para mim mesma, mas era lindo.
- Então até daqui a pouco, Puckett.
- Até.
Saí correndo o mais rápido possível.
- Carly? Carlota!
- Aqui. – Sua expressão era de raiva.
- Preciso te contar uma coisa. – Eu disse ofegante, me equilibrando na porta.
- Ah, sério? Tem certeza? - Ela gritou irritada, andando de um lado por outro - Por que eu acho que eu não era a sua melhor amiga, afinal, melhores amigas sempre contam os segredos uma para as outras e eu por acaso não sabia de um deles. O maior deles! – Ela parou e me encarou – Sam, você por acaso não confia em mim? Não sabe que pode me contar tudo? Que eu vou te ajudar, te consolar? Eu achei que tinha deixado isso claro naquele dia, sabe, no dia que fomos amarrados por fugitivos e...
- É claro que eu sei, Carly! – Eu a interrompi. – A gente pode, por favor, conversar onde ninguém esteja escutando?
Olhamos para o resto da sala. Gibby, Spencer, e todo o mundo estavam nos encarando. Algo que eu adoro é quando Carly fica muito irritada. Todos tem medo dela. Até eu tenho um pouco!
- TODO O MUNDO PRA FORA DESSA SALA!
Em menos de três segundo nenhum ser vivo, a não ser eu e Carly, estava naquela sala. Exceto Spencer, preso naquela caixa maluca.
- Posso sair para vocês terem mais privacidade! – Ele gritou, dando um sorrisinho desesperado. Coitado do Spencer, ele estava enlouquecendo naquela caixa. É provável que ele vá para um psiquiatra depois disso! E psiquiatras são muito chatos... Acredite, eu fui a um monte deles!
- Não é preciso. – Carly disse pelo microfone. – Agora vira para lá.
- Não, espera!
Carly havia desligado o microfone e colocado a voz do irmão no mudo.
- Me desculpa, tá legal? – Comecei. – É que simplesmente você odeia uma pessoa, odeia tudo nela, ela te irrita e de um dia para o outro você começa a gostar da pessoa mais irritante do planeta e essa pessoa é apaixonada pela sua melhor amiga! Não é fácil tá legal? Todos os dias eu tentava esquecê-lo, mas vê-lo todos os dias não adianta nada. Eu odeio o jeito nerd dele, odeio aquele sorriso dele, odeio as piadas dele, o idioma high-tech dele, mas adivinha? Esses dias atrás eu descobri que eu só estava mentindo para mim mesma. Que esses anos todos, tudo que eu odiava nele eu na verdade amava. Eu só não queria acreditar. E... eu achei que guardando apenas para mim mesma eu conseguiria esquecer.
Tudo saira tão rápido que eu fiquei sem fôlego. Sentei-me no chão esperando pelos sermões.
Mas, tudo o que eu recebi foi um abraço.
- Não vai brigar comigo?
- Psiu. Depois eu faço isso, Puckett. Agora a minha melhor amiga precisa de um abraço.
- Obrigada – Eu sorri.
Passamos alguns segundos caladas, mas ela quebrou o silêncio.
- O que fez foi muito corajoso. Provavelmente a coisa mais corajosa que você já fez!
- É a coisa mais burra também, não? Não viu a cara dele? Ele nunca mais vai me tratar de um jeito normal.
- Ah vai sim, Sam. Pensa bem: A garota que ele achava que mais o odiava simplesmente o beijou. Ele ainda está processando o que aconteceu! Sendo recíproco ou não, Freddie não é idiota e não vai querer perder uma amizade grande como a de vocês.
- Amizade?
- Sim, amizade. Apesar de todas as brigas vocês são amigos. Lembra da Missy?
- Argh – rosnei.
- É. Argh também. Enfim. Não foi era quem ganhou o concurso de aulas no navio, Sam. Foi o Freddie. Ele transferiu o prêmio para ela por sua causa!
- O quê?
Eu não fazia idéia!
- E por que nunca me contou antes!
- Nunca veio ao caso...
Ela suspirou.
Gibby abriu a porta.
- Carly... temos que terminar o projeto, não?
- Vou voltar pro Mood Face. - Eu disse nada animada.
- Vai ao banheiro antes pra limpar esse rosto!
- Eu vou é procurar comida! Tchau, morena.
- Tchau loira.
...
- Hey – Eu cheguei à sala comendo mais um sandúiche de presunto. Quer dizer, presunto extra. Existe coisa melhor que presunto? Tirando bacon, é claro!
- Sanduíche de presunto? – Brad perguntou.
- Extra presunto! – respondi. Brad riu.
- Então oficialmente terminamos o projeto! – Freddie disse. E, infelizmente, meu coração disparou. Argh.
- Legal, eu devo ser a cobaia de novo?
- Se você quiser. – Ele sorriu.
Oh, Deus. Obrigada por ele estar agindo naturalmente!
Mas, antes de eu sentar na cadeira, Wendy entrou na sala. Sua expressão era de preocupação. Ou ela estava desesperada? Provavelmente os dois!
- Freddie! Freddie!
- Oi, Wendy. Qual o problema?
- Não estamos conseguindo colocar a imagem da câmera para TV! Pode ajudar a gente?
- Hã, tudo bem. – Ele concordou. – Volto já, gente!
Ele saiu com a Wendy.
Enquanto ficamos esperando, levei um susto quando Brad pegou na minha mão que eu apoiava na mesa.
- O que foi? – Perguntou ele.
- Eu devia perguntar isso, não? – Disse olhando para a minha mão.
- Desculpe, é que suas mãos estão geladas e tremendo!
- Foi só o sapo! – Eu menti.
- Sam Puckett com medo de um sapo? Eu na minha vida inteira assisti iCarly. Sei que você não teria medo de um simples sapo. – Ele piscou.
Brad era experto demais para saber que eu não fiquei com medo de um simples sapo. Ele sabia que era outra coisa.
- Era um sapo de duas cabeças, Brad.
Ele ficou brincando com a minha mão. Eu ri.
Graças a Brad, eu estava esquecendo um pouco o que acabara de acontecer.
...
- Carly? Carlota!
- Aqui. – Sua expressão era de raiva.
- Preciso te contar uma coisa. – Eu disse ofegante, me equilibrando na porta.
- Ah, sério? Tem certeza? - Ela gritou irritada, andando de um lado por outro - Por que eu acho que eu não sou a sua melhor amiga, afinal, melhores amigas sempre contam os segredos uma para as outras e eu por acaso não sabia de um deles. O maior deles! – Ela parou e me encarou – Sam, você por acaso não confia em mim? Não sabe que pode me contar tudo? Que eu vou te ajudar, te consolar? Eu achei que tinha deixado isso claro naquele dia, sabe, no dia que fomos amarrados por fugitivos e...
- É claro que eu sei, Carly! – Eu a interrompi. – A gente pode, por favor, conversar onde ninguém esteja escutando?
Olhamos para o resto da sala. Gibby, Spencer, e todo o mundo estavam nos encarando. Algo que eu adoro é quando Carly fica muito irritada. Todos tem medo dela. Até eu tenho um pouco!
- TODO O MUNDO PRA FORA DESSA SALA!
Em menos de três segundo nenhum ser vivo, a não ser eu e Carly, estava naquela sala. Exceto Spencer, preso naquele, como a Carly dizia: "Controlador Sensor de Estímulos". Era só uma caixa.
- Posso sair para vocês terem mais privacidade! – Ele gritou, dando um sorrisinho desesperado. Coitado do Spencer, ele estava enlouquecendo. É provável que ele vá para um psiquiatra depois disso! E psiquiatras são muito chatos... Acredite, eu fui a um monte deles!
- Não é preciso. – Carly disse pelo microfone. – Agora fique quietinho aí.
- Não, espera!
Carly havia desligado o microfone e colocado a voz do irmão no mudo.
- Me desculpa, tá legal? – Comecei. – É que simplesmente você odeia uma pessoa, odeia tudo nela, ela te irrita e de um dia para o outro você começa a gostar da pessoa mais irritante do planeta e essa pessoa é apaixonada pela sua melhor amiga! Não é fácil tá legal? Todos os dias eu tentava esquecê-lo, mas vê-lo todos os dias não adianta nada. Eu odeio o jeito nerd dele, odeio aquele sorriso dele, odeio as piadas dele, o idioma high-tech dele, mas adivinha? Esses dias atrás eu descobri que eu só estava mentindo para mim mesma. Que esses anos todos, tudo que eu odiava nele eu na verdade amava. Eu só não queria acreditar. E... eu achei que guardando apenas para mim mesma eu conseguiria esquecer.
Tudo saíra tão rápido que eu fiquei sem fôlego. Sentei-me no chão esperando pelos sermões.
Mas, tudo o que eu recebi foi um abraço.
- Não vai brigar comigo?
- Psiu. Depois eu faço isso, Puckett. Agora a minha melhor amiga precisa de um abraço.
- Obrigada – Eu sorri.
Passamos alguns segundos caladas, mas ela quebrou o silêncio.
- O que fez foi muito corajoso. Provavelmente a coisa mais corajosa que você já fez!
- É a coisa mais burra também, não? Não viu a cara dele? Ele nunca mais vai me tratar de um jeito normal.
- Ah vai sim, Sam. Pensa bem: A garota que ele achava que mais o odiava simplesmente o beijou. Ele ainda está processando o que aconteceu! Sendo recíproco ou não, Freddie não é idiota e não vai querer perder uma amizade grande como a de vocês.
- Amizade?
- Sim, amizade. Apesar de todas as brigas vocês são amigos. Lembra da Missy?
- Argh – rosnei.
- É. Argh também. – Ela fez uma careta - Enfim. Não foi ela quem ganhou o concurso de aulas no navio, Sam. Foi o Freddie. Ele transferiu o prêmio para ela por sua causa!
- O quê?
Eu não fazia idéia!
- E por que nunca me contou antes!
- Nunca veio ao caso...
Ela suspirou.
Gibby abriu a porta.
- Carly... temos que terminar o projeto, não?
- Vou voltar pro Mood Face. - Eu disse nada animada.
- Vai ao banheiro antes pra limpar esse rosto!
- Eu vou é procurar comida! Tchau, morena.
- Tchau loira.
...
- Hey – Eu cheguei à sala comendo mais um sandúiche de presunto. Quer dizer, presunto extra. Existe coisa melhor que presunto? Tirando bacon, é claro!
- Sanduíche de presunto? – Brad perguntou.
- Extra presunto! – respondi. Brad riu.
- Então oficialmente terminamos o projeto! – Freddie disse. E, infelizmente, meu coração disparou. Argh.
- Legal, eu devo ser a cobaia de novo?
- Se você quiser. – Ele sorriu.
Oh, Deus. Obrigada por ele estar agindo naturalmente!
Mas, antes de eu sentar na cadeira, Wendy entrou na sala. Sua expressão era de preocupação. Ou ela estava desesperada? Provavelmente os dois!
- Freddie! Freddie!
- Oi, Wendy. Qual o problema?
- Não estamos conseguindo colocar a imagem da câmera para TV! Pode ajudar a gente?
- Hã, tudo bem. – Ele concordou. – Volto já, gente!
Ele saiu com a Wendy.
Enquanto ficamos esperando, levei um susto quando Brad pegou na minha mão que eu apoiava na mesa.
- O que foi? – Perguntou ele.
- Eu devia perguntar isso, não? – Disse olhando para a minha mão.
- Desculpe, é que suas mãos estão geladas e tremendo!
- Foi só o sapo! – Eu menti.
- Sam Puckett com medo de um sapo? Eu na minha vida inteira assisti iCarly. Sei que você não teria medo de um simples sapo. – Ele piscou.
Brad era experto demais para saber que eu não fiquei com medo de um simples sapo. Ele sabia que era outra coisa.
- Era um sapo de duas cabeças, Brad.
Ele ficou brincando com a minha mão. Eu ri.
Graças a Brad, eu estava esquecendo um pouco o que acabara de acontecer.
Bom, eu realmente espero que estejam gostando! E, por favor, mandem uma review e escrevam a opinião de vocês, é muito importante para mim. Enfim, deixando esse blábláblá chato, preciso avisá-los que não vou postar todos os dias! É chato, eu sei, mas eu ainda não terminei a fic e escrevo sem pressa. Espero que se divirtam. Tenho pensado em várias situações engraçadas, românticas e, acredite, terá muita confusão nessa história! Beijos, Isabela.
