(Saint Seiya não me pertence, apenas alguns personagens desta fic são de minha invenção.)
(Aquele objeto amaldiçoado, outrora usado numa terrível tentativa de destruir o mundo, está de volta. Athena e a Terra estão em perigo mais uma vez.)
Capítulo I
As águas límpidas do mar carregaram aquela jóia para a praia, onde colidiu com as pedras pelo caminho. O brilho e o som produzidos pelo anel dourado chamou a atenção de um rapaz que caminhava pelas proximidades.
Jovem e curioso, o homem abaixou-se e apanhou a jóia, rolando-a entre os dedos enquanto analisava-a. Ficou admirado com a beleza do ouro esculpido. Olhou ao redor, esperando encontrar o dono de tão preciosa jóia. Mas ninguém ali parecia estar preocupado com o sumiço do anel.
Com um discreto sorriso, o rapaz guardou a jóia cuidadosamente no bolso da camisa.
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Saori jogou-se em sua cama, fechando os olhos.
Ufa! Que dia cansativo... Nada comparado a alguma batalha pela segurança da Terra, é verdade, mas ser a herdeira da família Kido também não era uma tarefa muito fácil.
A deusa desviou seu olhar para a janela. Lá fora o Sol se punha lentamente, colorindo as poucas nuvens no céu de uma bonita tonalidade alaranjada.
Sem querer, seus olhos pesaram e ela acabou adormecendo, sem perceber a estrela cadente que cruzou o céu naquele momento.
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- Sim, é muito antigo. Onde o encontrou, meu jovem? - o joalheiro questionou, visivelmente curioso enquanto analisava o anel que tinha em mãos.
- Por aí. - respondeu o rapaz, evasivo - Quanto acha que vale?
- Isso eu não saberia responder agora. Mas se é tão antigo quanto aparenta ser e originário de onde eu imagino que seja, vale muito, mas muito dinheiro mesmo.
- De onde o senhor acha que ele vem?
- De algum lugar da Europa setentrional, presumo. - respondeu o homem profissionalmente - Do extremo Norte da Europa. - acrescentou, vendo o olhar indagador do rapaz.
- Norte da Europa? Mas como foi parar na Grécia? - o rapaz perguntou-se.
- Hm... - o joalheiro ficou em silêncio por alguns instantes, pensativo - Escute-me, meu jovem. Sugiro que o leve à um museu, sabe..? Este pequeno objeto deve fazer parte da história de algum país e a recompensa que lhe oferecerão certamente será generosa.
- Obrigado. Era tudo que eu queria saber. - e o rapaz foi embora sem mais perguntas.
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- Aqui está seu café, senhorita.
- Obrigada. - Saori agradeceu ao garçom, tomou um gole do líquido quente e abriu o jornal na primeira página.
- Alguma novidade, Saori? - Seiya perguntou, curioso como sempre.
- Não, acho que não. - respondeu a deusa tranqüilamente - Ou a Fundação Graad teria me avisado com antecedência.
- Então para que lê jornais?
- Ora, Seiya... - Saori sorriu - Porque é interessante.
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- Querida Júlia, eu lhe trouxe um presente.
- Oh, Adolf, não precisava! - Júlia abriu a caixinha de veludo e seus olhos brilharam ao ver a jóia que estava ali.
Um casal de pombos levantou vôo naquele momento, cruzando a praça num vôo razante por entre os transeuntes, até pousarem aos pés do casal que ocupava o banco mais afastado.
- Veja, Júlia, até os pombos se aproximaram para ver o presente. - Adolf brincou.
- Sim. Obrigada, Adolf. É lindo! - exclamou ela, dando um beijo apaixonado de agradecimento no namorado.
- Ora, o que está esperando? - ele perguntou, sorrindo - Coloque-o.
Júlia deslizou o anel pelo seu dedo.
O casal de pombos levantou vôo, afastando-se da praça o mais depressa que podiam, assustados com algo.
- Júlia, você está bem? - Adolf questionou, preocupado - De repente está tão pálida!
- Nunca estive melhor, acredite. - respondeu a mulher com uma voz enregelante - Este Anel é realmente muito valioso. Quero agradecer você por ter-me presenteado com ele.
- Hm? Do que está falando?
Júlia levantou-se do banco, estendendo as mãos e indicando que Adolf deveria segui-la.
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A porcelana fina estilhaçou-se ao chocar-se com o chão. O café ensopou o jornal que caíra junto.
- Saori! - exclamou Seiya, levantando-se de chofre e aproximando-se da deusa, visivelmente preocupado - O que aconteceu!
- S-Seiya... - gaguejou a deusa, os olhos revelando ao mesmo tempo susto e grande preocupação - A-Algo está errado... Sinto uma presença maligna, Seiya. - ela pousou as mãos sobre o peito, tentando acalmar as batidas descompassadas de seu coração - Estou com um mal pressentimento.
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