CAPÌTULO UM

NEW YORK

Eu sei que Tokyo pode ser a cidade japonesa com mais tecnologia do mundo e que suas luzes e lojas quase nunca descansam, mas o meu interesse por procurar outras culturas é imenso. Além que tudo o que dizem dos americanos me faz querer ir mais e mais para aquele lugar onde há um monte de lojas onde eu posso gastar e gastar.

Mas apesar de como toda garota oriental gostar de fazer compras, eu não sou uma garota normal. Isso mesmo. Eu falo e sou como todo mundo, porém meu pai é um alienígena que está disfarçado de humano, além de eu ser filha de uma ex-heroína. Eu sou um ser humano normal aparentemente, com a minha altura baixa, além dos cabelos castanho-escuros e olhos castanho-claros, com a pele meio pálida e um par de brincos que sempre troco por algum que fique mais confortável na ocasião. Eu também não estudo em nenhuma academia especial para gente especial, como os X-Men.

E não, não estou falando de doideira ou loucura, se vocês estiverem pensando se aquela garota tem um sério problema mental na cabeça. Isso porque qualquer um pensaria que isso seria um fato – o que é na realidade um boato – e me colocaria no hospício na hora.

Mas eu estou falando sério em relação á eu ser um pouco anormal. Isso porque eu posso me transportar com o poder da mente de algum outro lugar da mesma cidade em curta, média ou longa distância. Além disso, eu posso me movimentar como uma ginasta.

Porém eu não sei quando esse segredo vai se espalhar para o mundo afora. Mamãe, papai e o meu irmãozinho mais novo – Takuto Chiba – sabem desse segredo, além da minha melhor amiga, a Michiko Kira.

O resto, vocês já devem ter noção que eles não sabem de nada sobre a minha vida secreta. Eu nem sei se o meu cachorro, o Tarou, sabe de alguma coisa á respeito de sua dona. Isso porque ele apenas mostra a língua e sorri e lati alegremente.

Oi, aqui é a Momoka Chiba falando. É, a menina mais sortuda do mundo – como algumas pessoas falaram quando eu arranjei o passaporte para New York depois de ganhar um concurso de bandas. Fala sério, até o gato mais gato da escola ficou me encarando durante longuíssimos minutos. – ou a garota mais animada da face da Terra, como o povo me chamava e ainda me chama.

Eu não tenho nada a ver quando as taças de vidro da Ogata-sama quebraram em pleno baile e nem quando no mesmo momento a Michiko abria a boca com um gritinho agudo que quebrou as janelas em minisegundos, além dos copos de todo mundo.

Que ópera a Michiko andou escutando, eu não sei. Mas foi ótima que me fez ficar com bandagens por semanas.

E aqui estou eu, no avião que me levaria á New York, lendo uma revista de fofoca enquanto Michiko – que estava sentada na cadeira ao lado – dizia como algumas cantoras do mundo começaram as suas carreiras nos EUA. Eu sei que a maioria eram americanas muitíssimo bem. Eu sabia por que sempre quando alguma cantora famosa vai á Tokyo, Michiko me leva junto. Quando é cantor bonitão e de barriguinha sarada, nem se fale. Michiko fica lo-u-ca de estresse de fã e tenta pisar nas pessoas á sua frente como um trator para chegar ao seu ídolo.

Bem, a culpa de eu não gostar muitos de shows é todo do crédito dela.

- Ei, sabia que a gente pode ver alguns seriados nas ruas de New York? – contou-me Michiko.

Eu coloquei a revista de fofoca no meu colo e dei um suspiro nada aliviante.

- Sim, eu sabia. – eu disse como fosse óbvio.

- Além que o site de fofocas da Hot News está ainda no ar. – sorriu Michiko. Eu não sei como Michiko consegue colocar todas as fofocas lidas ou ouvidas por ela no cérebro de moda dela. Eu mal consigo me lembrar do cabelo da Britney Spears ou se Avril Lavigne é vegetariana ou não. Isso tudo porque eu gosto mais de música do que toda essa fofoca que se espalha feito uma epidemia de febre amarela – que graças á deus não está á mostra. – e chega ao conhecimento do pessoal todo-poderoso.

- É, tomara que consigam ver o que o Bush tem de alergia e qual é o segredo para os peitos da Lindsay Lohan. – eu ironizei. – Michiko, eu não gosto muito de...

Mal termino e ela recomeça a discursar. Não, isso não é anormal quando a sua melhor amiga tem um gosto por fofocas.

- Na verdade, eu acho que aqueles peitos da Lindsay Lohan são de silicone, sabe. – Michiko estava pensativa. – Que nem os peitos da Aino Kagurazaka. – Essa garota que a Michiko citou é considerada a Garota Má da Escola. Seus lábios podem ser desejáveis, seus cabelos podem ter tom de deusa morena, ela pode ter curvas e seios maiores, porém... Ela é a uma pateta total tratando de deveres de estudante. Mas a maldição é malvada e perva. Imagine uma mistura de Sharpay Evans daquele musical e Regina George, a bem conhecida Queen Bee, além de Blair Walforf, a garota mais cool – depois de Serena. – que resultaria em uma garota monstrenga por dentro daquele corpo que toda garota que tem inveja de Aino gostaria de ter.

Eu pisquei duas vezes os meus olhos castanhos antes de responder para Michiko. Michiko Kira tem quinze anos, é mais alta que eu e é bom de bola em jogos onde ela usa toda aquela sua raiva. Tem cabelos castanhos também e seus olhos azuis são encantadores. Talvez mais que os meus.

- De qualquer jeito, eu acho que virou moda celebridade ser magra e ter peito grande. – comentou Aino. – Mas o que você acha que isso poderia causar?

- Hmm, gente sofrendo de anorexia e de vômitos que resultarem um corpo ossudo? – sugeriu Michiko, falando depois com uma das aeromoças para trazerem um copo de café, além de ovos mexidos.

Se vocês querem saber, lá vai: Á esta hora, podemos estar entre sete e oito horas da manhã de setembro, quando nós saímos do Aeroporto de Tokyo ás vinte e três horas do horário de ontem. E o céu estava noite em New York, por causa geográfica que o meu irmão poderia repetir milhões de vezes, com o trabalho de Geografia decorado na ponta da língua.

Minha barriga estava dando uns roncos que ecoavam pelo avião, junto com os pequenos roncos de Michiko. Alguns passageiros olhavam para nós como a gente fosse mal-educada. Sei lá, é questão de dormir e acordar esfomeada.

As estrelas estavam cintilando do céu americano. Não estávamos ainda em New York, apesar daquela cidade já dar uma noção do que encontraríamos nas janelas do avião em plena noite. Vários pontos de luz. Não é anormal que chamem New York de A Grande Maçã.

E por causa de ser New York, papai me fez prometer tirar várias fotos dos meus amigos novos e também dos locais. Papai é fascinado com coisas novas que não possam envolver Purin com outra pessoa, ação e ele ser chamado de chibi.

E também de proteger a sua princesa já crescida, que sou eu. Mas o fato é esse: Eu posso ter crises adolescentes a qualquer instante. Crises que você não pode chamar de boas.

Papai sempre me falou que eu deveria estar animada, igual a minha mãe, com esse tipo de coisas. Mas, quando se é adolescente, tudo fica diferente para você. Você fica estressada sem razão, você quer comprar coisas que nunca pensou em comprar. Isso tudo começou quando eu achei que um garoto gostava de mim. E o mais estranho é que eu senti que amava mesmo aquele cara.

Porém, ele namorava outra, então... Bem, você pode imaginar.

- Ela disse que só daqui á meia hora. – informou Michiko, depois de a aeromoça explicar todas as questões sobre comida e banheiro. – Você notou que estamos sendo, hum, observadas?

Meus olhos se arregalaram e, minutos depois, eu me desespero. Como eu não poderia ter percebido? Ah, a distração, a comida e, principalmente, a GRANDE fome que estou tendo.

- Nunca notei esse detalhe. – eu desabafei, me virando para trás. E tentando me acalmar para não ver nenhum cylicon com um sorrisinho malicioso ou um maluco terrorista. – Quem é a pessoa?

- Bem, não é nada perigoso não. – ela sorriu, contente por eu me interessar em algo. – É apenas um garoto. – Um, dois, três...

O QUÊ? Ah não, ah não. Da última vez que conversei com um garoto, eu caí em uma tigelona de ponche e das outras foram um mico atrás do outro. Eu não quero repetir o erro, mas dei uma breve olhada no assento atrás de mim. Um garoto de cabelos negros e olhos verdes, com traços orientais, estava jogando algum jogo em seu celular, enquanto ouvia música. Seus olhos eram tão animados que eu já sabia que ele estava se divertindo.

E me virei de repente para frente enquanto eu percebi que ele tinha um jeito animadíssimo e supercharmoso. Era tudo, tudo mesmo, que eu não esperava.

- Então, Srta. Chiba? – perguntou a minha amiga, enquanto ria calmamente. – Gostou dele?

- Ele é até bonitinho, mas não faz o meu tipo. – eu respondi.

Que mentira. Momoka Chiba não tem tipo e nem limite. Você sabe como a gente fica meio confusa ás vezes quando se trata de um garoto estranho.

Estranho não da maneira dele, mas que eu nem sei quem ele é. O que totalmente verdade.

- Quem faz o seu tipo? – riu-se Michiko.

- Hã, o cara do Smallville? – eu disse com um sorriso divertido.

- Eu acho que poderia ser o Dean Winchester de Supernatural. – disse ela. – Você ama garotos maus, né, Momoka? É impossível de você gostar de um cara como Clark Kent. Ele poderia te proteger, mas você teria diversão? Não. – ela começou com o discurso. Lá vamos nós novamente. – Você tem poderes e acontece com garotas com poderes três opções: A primeira seria de um namoro inocente com um carinha normal. O que é chato, dependendo do garoto e do estilo de namoro. A segunda seria com um inimigo bonitão e que te ame e odeie. O que sempre é divertido. – Ah é, uma parceira de mamãe teve os lábios quase roubados por um certíssimo cylicon que é namorador, se você quer saber. O Kisshu. - A terceira seria do parceiro do crime. Uma coisa em tanto. – ela terminou com as mãos pegando na minha revista e virando a parte que o ator traí a namorada com uma jornalista.

- Você quer dizer que o tipo perfeito para uma garota como eu seria alguém bem corajoso e no estilo de chefão do crime? – me impressionei. Anotação mental: Nunca, nunca mesmo, se envolva com chefões do crime.

Michiko girou os olhos enquanto me corrigia com suas dicas de tipos:

- Chefão não, Momoka, garoto mal. – disse ela. Bem, Michiko namorou duas vezes. Talvez seja por isso que ela saiba tanto de garotos. – Que seria justo, mas há casos do amigo de infância, amor á primeira vista, sei lá... Vai acontecer algum dia.

Dei um suspiro de alívio enquanto muitos minutos depois uma aeromoça ruiva carregava em uma bandeja dois pratos de ovos mexidos com bacon, além de um copão de café com leite com canudinho. Além dos guardanapos de papel, os talheres e também o açúcar e o sal. Tudo no estilo de luxo.

Eu pedi um copinho de suco de manga, enquanto a minha amiga pegava educadamente os talheres depois de dizer obrigado á Kami-sama.

- Seria legal a gente ver aqueles desenhos animados nesse momento ou alguns filmes de terror. – eu comentei, esperando o meu suco de manga.

- Seria uma chatice apreciar New York com logo filme de terror. – comentou Michiko. – Quanto aos desenhos animados, isso seria muito possível.

Uma música tocava pelo avião todo, que era uma que sempre tinha batidas e rebatidas. Glamorous, da Fergie, e outras músicas apreciadas e não-apreciadas pelas pessoas ricas que estavam naquele avião. Em comparação com os demais, a gente não bebia champanhe, vinho ou comidas chiques. A aeromoça finalmente trouxera o meu suco e poderia fazer o muito obrigado e depois devorar aos poucos aquele prato de ovos mexidos.

- Parece que o seu inglês vai ótimo. – eu falei.

Michiko riu, de boca cheia, porém fechada. Após engolir o bocado de ovos, ela me falou:

- Você também não está nada mal.

O rapaz de trás havia pedido um copo de refrigerante, uma Coca Diet, além de um sanduíche, além também de um pudim. Ao seu lado, havia um outro rapaz bonitão. Quando perceberam que também estavam sendo observados, eles se viraram para mim, enquanto eu ia à direção de Michiko.

Merda. Eles sabem que os estou vigiando há dois minutos.

- Sobre o que... – Michiko ia perguntar da conversa dos dois, mas eu consegui á impedir de falar com um pisão no pé dela. Eu tinha que fazer isso, por causa de minha amiga ser assim mesma. – Momoka!

Eu virei meus olhos para indicar que estávamos sendo avaliadas pelos olhos de dois rapazes bem atrás da gente. Ela afirmou com a cabeça e tornou á pegar a revista de fofoca. Enquanto o silêncio dominava entre eu e Michiko, os garotos de trás conversavam entre si. E era sobre O que você acha de conversar com elas?

Não poderia ser. Momoka, pense em alguma coisa!

Meus olhos castanhos viraram-se para os assentos da frente, onde havia um casal americano. Eu deveria me distrair, por isso virei para frente. Era uma mulher loira e um homem bronzeado e meio careca. Bebiam champanhe enquanto tratavam de conversar sobre negócios. Eu girei os olhos quando a mulher insistiu que o marido tirasse uma foto deles lá no avião com a voz de esquilinho.

- Ei, em que hotel a gente vai se hospedar mesmo? – eu perguntei da minha amiga que estava revirando a sua bolsa Prada negra a procura de sua agenda. Pelo menos, isso era mais legal do que ver a mulher de voz de esquilinho começar a falar sobre as fotos deles na Suiça.

Michiko finalmente leu o cartão que nos tinham dado.

- Hotel de Luxo Platinum. – leu Michiko.

Os garotos finalmente pararam de falar. Aleluia, mas... Porque eles exatamente pararam?

- A gente vai para uma suíte de luxo? – eu perguntei, impressionada.

Quem já foi para uma suíte de luxo, tudo arrumado e tudo fabuloso? Eu não e já estou tendo essa oportunidade.

- Arrã. – afirmou Michiko. – Suíte de Princesa. É tudo grátis, sabe? Com entrega de quarto especial, além de um mês pago totalmente pela escola onde estudamos com moeda estrangeira.

Foi quando uma voz parecia se repetir atrás da gente:

- Vocês vão se hospedar no Platinum?

Bem, eu sabia de quem era aquela voz e a hora chegou. Eu e Michiko viramos as nossas caras para trás, quando vimos dois caras bonitões sorrindo para a gente com um charme bem estiloso. O garoto de cabelos negros se virou para mim.

- Bem, desculpe por não perguntar nada, é porque vocês são também japonesas e que não sabíamos se sabiam inglês. – disse ele, sorridente. – Mas bem, vocês sabem. Então, vocês vão?

- As reservas já estão reservadas para a gente. – informou Michiko para ele.

O sorriso do garoto de olhos verdes se alargou com a resposta de Michiko. O seu sorriso parecia ser bem gentil. Repito: parecia.

- Que bom, a gente também vai. Quero dizer, praticamente vamos para lá quase todas as férias. – disse o garoto para Michiko, satisfeito.

- Além disso, lá tem tudo de bom. – comentou o amigo do garoto de olhos verdes. – Ele é filho da atual esposa do gerente.

Meu queixo caiu. Legal, agora eu sei porque eles ficaram quietos naquela hora.

- Óbvio que sabemos que vocês são da Touyaka Middle School – disse o garoto moreno, já que o outro era loiro. Ah assim, o cara não tinha feições completamente orientais. – e ouvimos falar do Suíte de Princesa. Como nos conhecemos aqui, quais são os seus nomes?

- Michiko Kira. – sorriu a minha amiga, bondosamente.

- Hã... Momoka Chiba. – me apresentei com educação. Eu tinha escolha?

Os olhos verdes do garoto se arregalaram. Socorro.

- Chiba? Você é filha de um dos colegas de faculdade do meu padrasto? – perguntou ele, surpreso.

O quê? Papai já estudou nos EUA?

- Eu sou Chiba, filha de Taruto Chiba. – eu disse. – Mas sério, eu não sei nada de meu pai estudar nos Estados Unidos.

- Acredite se quiser, ele estudou sim. – o garoto informou, com uma risadinha. – Meu padrasto vive falando dele como ele fosse um rival dele por causa dos esportes. Seu pai era muito bom.

- Isso todo mundo sabe se ver papai caminhando todo dia. – comentei baixinho e logo fitei novamente o garoto de olhos verdes. – Então, qual é o seu nome?

- Kotarou Sakamoto. – ele avisou.

Kotarou. Esse nome me parece estranhamente familiar.

- Tarou é o nome do meu cachorro. – eu disse.

Kotarou arqueou uma de suas sobrancelhas negras.

- Jura? Tarou é o nome do meu pai.

- Sério?

- Arrã. O meu pai se chamou Tarou Sakamoto. Diferente de meu padrasto, ele foi amigo do seu pai em Yale.

Espere um pouco e pára tudo! Por que diabos papai conseguira uma vaga em uma das melhores universidades de direito dos Estados Unidos da América? E por que não no Japão?

Quando eu chegar, ele vai ter uma surpresinha especial de um questionário.

- E qual é o seu nome? – perguntei do amigo de Kotarou.

- Yamato Konoe. – o garoto de cabelos loiros e olhos castanhos.

Conversamos durante dois minutos, quando a hora de partir chegara. Eu peguei as minhas malas e junto com Michiko, eu desci devagar a escada. Assim, nós formos logo pegar um táxi, mas Kotarou nos impediu com a sua rapidez de reflexo de urso.

- Você não gostaria de ter que trocar logo dinheiro estrangeiro. – ele me disse.

Eu notei que a camisa de gola branca dele estava um pouco aberta e dava para ver um pouco do peitoral dele. Minhas bochechas ficaram rosadas de tanta, hã... como podemos dizer... ah sim, a beleza do rapaz. Além disso, eu também notei que era atlético por seu corpo ser nem magro e nem gordo. E que ele tinha nem poucos e nem tantos músculos. A sua pele era meio bronzeada que forma que fazia seus cabelos negros se destacarem.

E seu perfume era bem adorável. Era essência de algum perfume charmoso francês.

Bem, o único problema no momento foi que eu cruzei o caminho com um cara bonito demais. Momoka, alerta vermelho: o cara está desconfiando!

- Algo errado? – perguntou ele com a voz preocupada.

Minha cabecinha (lê-se: boba, oca, nas nuvens) balançou que não.

- Vamos logo. Você deve estar tão apressada de tomar tanto café preto. – ele disse para mim e seguiu sem mim.

E eu pensando que ele era uma gracinha. Gracinha de adolescente maluco. E de um cara brincalhão demais. Nunca pode se esperar quando você conhece alguém bonitão, rico, mas nunca se pode esperar que ele possa ser gentil com você. Gostaria de dar-lhe umas bofetadas, mas a informação de que ele é o filho do gerente do hotel me deixa paralisada.

Fala sério, isso não vai valer a pena.

- Para a sua informação, eu não tomei café preto. – eu disse, com as mãos na cintura. – Eu tomei suco de manga. Você, um garoto rico, nunca ouviu de sucos exóticos?

Ele respondeu com uma risadinha que fez o meu cérebro explodir de raiva com miolos e tudo. Meu Deus, ele sabia como me fazer uma garota muitíssimo irada. Isso mesmo, irada.

- Só me faltava essa.

- Como assim só me faltava essa? – disparei.

- Você ser meio louca.

Louca, quem? As minhas mãos se fecharam em punhos que se preparavam para socar cada centímetro do corpo dele. É, encontrei um idiota.

Que coisa louca e...

Ah caramba, eu não posso reclamar, o que me deixa em frente de muita raiva mesmo. Isso porque o Sr. Maravilha é o filho do gerente que pode me expulsar.

Aí adeus compras, adeus Nova York! Michiko me olhava para eu me acalmar, já que ela fez um sinal que pensava na mesma coisa que eu. E o outro garoto olhou com reprovação ao amigo dele.

- Kotarou, não estamos em uma briga de luta-livre – disse o amigo de Kotarou, Yamato. – Estamos acompanhando as damas.

- Se essa garota pode ser chamada de dama ou até madame, imagina as esposas fieis dos terroristas islâmicos. – comentou Kotarou, irônico.

Espere um pouco. Só porque ele citou as esposas dos terroristas, não quer dizer que ele esteja me comparando com uma. Fique calma, Chiba. Algum dia você pode o torturar mentalmente ou matá-lo com as próprias mãos. Mas esse algum dia não é hoje.

- E as esposas são melhores que ela. – continuou o cara irritante.

Ele é um verdadeiro panaca. Mesmo que eu não vou gostar do que vem á seguir, eu acho que ele vai merecer um..

- Eu não sou uma terrorista! – eu disse, socando a costa dele de um modo leve.

- Então, qual é o seu plano criminoso de hoje, Crazylady? – ao contrário do eu esperava, ele parecia se deliciar com cada momento que ele me irritava. O que me deixava mais irada ainda.

Encarei-o, incrédula. Ele era muito, muito estranho. Estávamos em uma calçada ás oito e meia da noite em New York, enquanto alguns carros passavam velozes pelas ruas á gritos dos adolescentes malucos.

- Bem, esses criminosos são mais doidos varridos que a Crazylady. – comentou Kotarou, pegando de seus bolsos algumas trufas de chocolates. Ele não tinha o direito de falar aquelas coisas. Não mesmo.

- Parece aqueles filmes de carros. – notou Momoka, ficando mais perto de mim. – Mas é mais louco.

- Algo sem ética. – explicou Yamato. – Ele vão ser multados. Pode crer.

Continuamos á percorrer mais dois quarteirões para chegar á um edifício luxuoso que tinha a placa verde com as letras em dourado escritos Hotel de cinco estrelas Platinum.

- Chegamos. – disse Yamato, depois de um suspiro ofegante.

E lá estava o hotel nos esperando.

N/A: Eu achei que mais páginas poderiam incomodar a leitura, mas bem, a continuação será no capítulo dois. E essa fanfic vai começar a ter um toque a mais de glamour, porque eu vou ter uma ajudinha de uma amiga minha, a Páh. Por isso ela vai ficar mais, hum, estilo americana. O Kotarou ainda tem o mesmo humor de antes, além da Momoka sempre dar algum puxão de orelha e ser atenta ás novidades. Mas, mesmo assim...

Kotarou: - Estamos no ar! \o\

Rushi: - Cara, vocês sabem como fazerem uma interrupção, hein. -.-

Momoka: - Se contar, ele interrompeu não sei quantas vezes. -.-

Kotarou: - Ei, Crazylady, que história é essa de a garota mais animada da face da Terra? Primeiro que de animada, você tem, vejamos... Nada.

Momoka: - O que o texto diz é a verdade, oras. u.u

Rushi: - Ah certo, vocês conseguem facilmente brigar, hein...

Momoka: - Primeiro que Dalai Lama não pode dizer com a santa inteligência que esse ser é um ser pacífico.

Kotarou: - E nem ela. u.u

Rushi: - De qualquer forma, a fic prometida está aí, mas sem o negócio de Daa! Daa! Daa!

Momoka: - Mas seria uma boa os personagens principais se unirem á favor do bebê.

Kotarou: - Seria uma boa, Crazylady, SE não fossemos o casal principal.

Rushi: - Temos que concordar que o Kotarou morre de ciúmes quando a Momoka fala dos gatos do Brasil.

Momoka e Kotarou: - O QUÊ? O.O

Rushi: - Deixaremos para outra hora ¬¬

Momoka: - Ei, quando vem o Felipe Dylon? xD

Kotarou: - fogo nos olhos. –

Rushi: - As minhas fics não são lugares para brigas de cavaleiros e senhoritas. T.T

Momoka: - Eu sei, mas é legal ver os garotos...

Rushi: - cala a boca de Momoka ao ver Kotarou destruindo o escritório. – O.o OH MY GOD, Kotarou.

Kotarou: - Hã? O.o

Rushi: - Nada não. Agora, os nossos apresentadores brasileiros.

Momoka: - A segunda novidade, Camila e Gabriele.

-x-

Camila: - Oi pessoal, aqui estamos em outro estúdio da Rushi Produções! \o\

Gabriele: - Onde falamos com os leitores

Camila: - Recado número um: Kotarou não é o que parece aparentemente.

Gabriele: - Recado número dois: Esses dois vão ter briga -.-

Camila: - E isso não será novidade, querida. Terá algumas intriguinhas e algumas garotas e garotos da alta-sociedade. Além de inimigos para a nossa heroína animada. E amigos também.

Gabriele: - Então fiquem ligados com Amigos, Nova York e Amor! n.n

-x-

Rushi: - Hã, preciso de uma coisa: Ir Embora!

Kotarou: - Não entendo nada -.-

Momoka: - Ei, porque não tem garoto na parte brasileira?

Rushi: - Eu acho melhor assim, já que Kotarou não vai destruir o prédio de uma vez. O.o

Kotarou: - O quê?

Rushi: - Você quase arruinava todo o prédio ¬¬

Kotarou: - Ah, isso.

Momoka: - Além de falar que vai matar o Felipe Dylon. Ei, que história é essa de matar um garoto?

Rushi: - Momoka pode ser uma assassina, mas o Kotarou... É pior. O.o Então, vamos indo