Título: Necessidade
Autor: Grace Black
Beta: Naty L. Potter
Categoria: [Tributo]Dia do Sexo-06/09 Forum Need For Fic, Pós–Hogwarts, Harry/Ginny
Advertências: Sexo explicito.
Classificação: NC-17
Capítulos: 1 (one shot)
Completa: [X] Yes [ ] No
Resumo: Ginny precisava relaxar antes de uma importante partida de Quadribol. Harry cuidaria disso com prazer.
N/A:Espero que gostem. Estou tanto tempo sem escrever fic de HP que acho que perdi o jeito
A Mestra Anis sumiu e nem fez sua critica :/ acho que o Pottermore abduziu ela
DEIXEM REVIEWS PLEASE
ps: Sou péssima para títulos.
Necessidade
Acordei com a sensação de que algo estava faltando. Abri os olhos e estiquei o braço para trazer para perto de mim o que me lembrei que estava sentindo falta, mas ninguém se encontrava ao meu lado. Ginny não estava ali.
Ao olhar pela porta aberta vi que as luzes no andar de baixo estavam acesas, me levantei, peguei meus óculos, vesti um roupão e desci. Já sabia onde ela estava e o que estaria fazendo. E exatamente como eu imaginei a encontrei no escritório no andar de baixo debruçada sobre pergaminhos cheios de desenhos e anagramas de posições e táticas de quadribol. Entrei e fui de encontro a ela, que estava tão focada nas anotações que nem me sentiu atrás de si.
_Se você não dormir não vai conseguir ter um bom jogo amanhã. – disse enquanto enlaçava sua cintura por trás e depositava um beijo em sua nuca.
_Não consigo. – ela suspirou ao meu contato. – Não consigo Harry. Amanha é o jogo mais importante da minha carreira, nós lutamos tanto pra chegar às finais que se não conseguirmos vai ser a maior frustração da minha vida.
_Nervosa desse jeito você não vai conseguir nada, você precisa relaxar.
_Não dá. Vou revisar todos os planos, todas as táticas e depois tomo uma poção para dormir algumas horas antes do jogo.
_Negativo Ginny, você precisa esvaziar a sua mente e relaxar. Você foi considerada a melhor artilheira da Grã-Bretanha por dois anos, amanhã você vai dar um show como você sempre dá nos jogos.
_Você não entende, é isso que está me deixando louca. Eu sei que eu jogo bem, mas é a final, e toda essa pressão de melhor artilheira da Grã-Bretanha... argh!
Gargalhei, não resisti. Ela olhou intrigada para mim, quase ultrajada de que eu pudesse zombar dela daquela forma.
_ O que? O que eu disse de tão engraçado?
_Desculpe, mas vivi a maior parte da minha vida sobre pressão acho que posso te entender, e por isso eu digo que você tem que relaxar. Vem, vamos pro quarto, vou te fazer uma massagem e você vai melhorar de toda essa tensão bem rapidinho.
Mais um suspiro, enquanto eu deslizava minhas mãos pelo seu corpo. Ela estava terrivelmente tentada e eu terrivelmente necessitado de tê-la todas as horas possíveis. Vida de recém-casados era realmente magnífica. E pensando por esse ponto, ainda havia vários lugares da casa a serem estreados pela nossa louca euforia pós-matrimonial. A mesa do escritório seria um bom exemplo.
_Você pode deixar a massagem para depois do jogo? Seria mais relaxante.
_ Não – eu disse enquanto descia os lábios por sua nuca e pescoço sentindo-a se arrepiar a cara toque dos meus lábios. – Depois do jogo tem a comemoração, não o relaxamento.
_Harry, sério, eu preciso ...
_Eu sei do que você precisa...
E minhas mãos já tinham vontade própria, descendo por todo o corpo da adorável senhora Potter, e mesmo sobre o tecido do robe conseguia despertá-la e tirar o maldito quadribol de sua mente.
Virei-a para mim e tirei o tecido incomodo do caminho para admirar a pele nua da minha esposa, admiração esta que eu achava que nunca acabaria. Eu nunca me cansava de olhar, apenas olhar para ela. A boca, os olhos, as sardas, o cabelo vermelho solto caindo em todas as direções abaixo dos ombros. E era minha; toda aquela perfeição somente minha.
O beijo era o melhor, doce, calmo e que logo se transformava em algo quente e poderoso com as línguas se tocando e logo se livrou de meus óculos, sempre dizia que atrapalhavam. Segurei com força seus cabelos, deslizando meus dedos por aquele mar ruivo enquanto sentia o doce daquela boca maravilhosa. Me afastei para buscar um pouco de ar, suas pequenas mãos trabalhavam eu tirar o meu robe, e quando ela conseguiu seu intento eu joguei todos os seus papeis sobre quadribol para fora da mesa, sentando-a ali para desfrutar de seus seios.
_ Ginny... deita. – minha voz já estava rouca de tesão.
Ela obedeceu me encarando profundamente com aqueles olhos castanhos que eu tanto amava. Queria simplesmente a possuir loucamente como andávamos fazendo em qualquer canto da casa desde que nos casamos, mas me segurei. O objetivo ali era fazer com que ela relaxasse e tirasse tudo o mais da sua cabeça.
Deslizei com minhas mãos e boca por todo o seu corpo. Mordi e suguei cada seio delirando com o rosado bico turgido na língua e entre meus dentes. Seus dedos afundados em meus cabelos, apertando meu rosto contra seus deliciosos seios enquanto ela arfava. Desci, com beijos molhados brincando com a língua por sua barriga e umbigo, pulando de propósito a parte que eu sabia era a que ela mais desejava que eu chegasse.
Enquanto descia os lábios pela parte interna de suas coxas já sentia ela se contorcendo, levantando o quadril, se abrindo e se oferecendo cada vez mais.
_Vai Harry... vai logo...
_Muito apressada você senhora Potter.
_Pára de Brinc... ah! É... – ela gemeu, e era o melhor som do mundo.
Dei-lhe o que ela queria. Minha boca quente e língua úmida no seu centro, brincando, invadindo, mordiscando, sugando, beijando cada vez mais forte aqueles lábios e o pequeno botão enquanto brincava com os dedos, hora introduzindo um e dois para deixá-la ainda mais molhada, o que logo me presenteou com um gosto de vitória e gozo.
Ela ainda estava alta da onda de prazer quando puxei suas pernas e a encaixei em mim, penetrando de uma só vez. Vê-la arquear a coluna e buscar apoio na beira da mesa foi sublime. Seus gemidos ficavam cada vez mais altos enquanto eu investia mais e mais forte, com suas coxas tremendo ao redor da minha cintura. Suguei seu colo e pescoço com força, deixaria marcas ali. Ela sempre brigava comigo e disfarçava os roxos com pomada mágica e feitiços, mas ela era tão gostosa e saborosa que eu não resistia. Morder e sentir o gosto dela, o arrepio da sua pele em meus lábios e língua era bom demais para ser ignorado. Quando mais suas unhas me arranhavam os ombros e as costas mais ímpeto de morder, marcá-la e meter o mais fundo que conseguia, deslizando e sentindo-a se apertar ao meu redor, eu sentia. Sem nunca deixar de tocá-la, firmando seu quadril contra o meu e gemendo incoerentemente, ficava cada vez mais extasiado com suas cores e expressões.
A grande mesa de carvalho nos aguentaria por horas e dias, e por mim eu ficaria ali dentro dela pra sempre, tocando e beijando cada pedaço daquele corpo, sentindo-a se contorcer sob mim, mas quando ela chegou mais uma vez ao ápice eu a segui logo depois me derramando dentro dela.
Ambos estávamos ofegantes e eu a aninhei em meus braços, ainda sobre a mesa, retirando meu peso de cima dela. Beijei cada centímetro de sua face e afastei o mar de cabelos vermelhos que lhe grudava na pele suada.
_Isso foi ótimo...
_Eu sou ótimo.
_Oh, lá vai você se gabar mais uma vez pelos orgasmos múltiplos que sabe me proporcionar.
_ E que seja somente eu a fazê-lo, pra sempre.
_ Possessivo... que homem possessivo eu arrumei.
Possessivo e ciumento, sim, obrigado, meu mostro interior agradece. Pouco tempo depois a respiração calma dela me indicou o sono que enfim havia chegado. No dia seguinte ela arrasaria no quadribol como só ela conseguia fazer.
Fim...
