Nome: Addicted
Autora: Rosa Malfoy
Beta: Mr. Potter Malfoy
Classificação: 14 anos (Para não dizerem que não tem classificação...)
N/A: Essa fic é slash! Se você não gosta, não lê, ok? comentem muito. D
Aviso: Essa Fic não é Song! Ela contém alguns spoilers do sexto livro e descarta a descoberta das Horcrux.
Quando virem "N/B" entre parênteses, são os comentários do meu Beta (que é perfeito!! Te amo!) E eu também vou aparecer pela Fic... Ok, Ok! Não vou mais tomar seu tempo... Divirta-se!
A autora. (Fiquem agora com o meu beta...)
(N/B: Estou betando pela segunda vez. E pela segunda vez uma fic incrível! Não é porque é minha prima não :P maaaas, tah beeeeem legal! Sou Beta da escritora mais perfeita, do shipper mais perfeito Enjoy Kids!)
A sala estava mal iluminada e meia dúzia de pessoas se olhavam como se não se conhecessem, o clima era pesado e todos se sobressaltaram quando a porta se abriu revelando duas pessoas: Um homem de meia idade com uma expressão cansada, vestes rasgadas, o rosto com alguns cortes e cicatrizes, e um garoto de dezessete anos, cabelos muito loiros, as vestes um poucos sujas e os olhos eram azuis, ele segurava dolorosamente o braço enfaixado.
- Como ele está Remo? – perguntou o homem, cujo um olho azul girava freneticamente e seu rosto era quase que todo deformado, aproximando-se deles
- Ele vai ficar bem Moody... – respondeu Lupin dando uma batidinha no ombro do garoto – Foi só um susto... Mas por favor... Nunca mais tente arrancar a própria pele... – alertou ele olhando para o garoto
- Vocês! Já para a cama! – disse uma simpática mulher ruiva aos três adolescentes sentados no sofá, que ouviam tudo com curiosidade.
- Mãe! Já somos maiores de idade! – disse o garoto ruivo que abraçava uma garota de cabelos castanhos
- Vocês dois podem ser... – disse a Sra. Weasley referindo-se aos dois – Mas ele não. – concluiu ela olhando para o garoto de cabelos pretos e olhos muito verdes que até agora estava apenas observando.
Eles foram vencidos e tiveram que subir para o quarto, ao passar olharam para o garoto loiro como se ele tivesse alguma anomalia.
- Não acho que tenha sido uma boa idéia... – comentou Hermione quando a porta do quarto se fechou – Draco Malfoy... Aqui na Ordem?
- Também acho arriscado tê-lo por aqui... – disse Ron olhando para o garoto de olhos verdes, que parecia não estar ali...
Era mais uma noite que aparentava uma eternidade para Harry, que não via a hora de regressar a Hogwarts... Resolveu deixar os dois amigos sozinhos, já que namoravam e foi até a cozinha tomar alguma coisa... Um suco de abóbora talvez...
Mas ele ouviu um estampido lá fora, pegou a varinha instintivamente e apontou-a para a porta, foi se aproximando lentamente e ouviu batidas insistentes, abriu-a e viu um garoto de cabelos loiros, sentado perto da porta, e desmaiou logo em seguida perto de seus pés.
Harry levou um susto e observou que o braço direito dele sangrava muito...
- Harry! – chamou Ron fazendo despertar de um devaneio – Você ouviu o que agente disse?
- Claro que ouvi... – mentiu ele – Diziam que...
- Harry! Você não podia ter colocado ele para dentro! – disse Ron
- Tá certo... E você queria que eu o deixasse sangrando lá fora? – perguntou Harry irônico
- Estamos falando do Malfoy ou não? É o que ele faria com você... – disse Ron sentando-se na cama
- Peraí Ron... Deixá-lo lá fora não seria certo, mas... Daí abrigá-lo aqui?! – exclamou Hermione – É muito...
- Eu não tomei a decisão de abrigá-lo aqui! Foram os membros da Ordem – disse Harry – Vocês viram!
- Nós não estamos dizendo que foi você! Só estamos comentando sobre a decisão... – disse Hermione – E se ele veio a mando de Você-sabe-quem? – disse ela baixando a voz
- Ele tentou arrancar a marca... – disse Harry pensativo, lembrando-se que vira um corte muito profundo no braço de Draco, em cima da Marca Negra que ele ostentava no braço direito.
- Quem disse? – perguntou Ron
- Vocês não ouviram o que o Lupin disse? Ele tentou arrancar a pele, queria se livrar da marca negra... – explicou Harry – Talvez foi por isso que o aceitaram...
- E se ele se cortou propositalmente? Para pensarmos... – começou Ron, mas Hermione o interrompeu.
- Há uma possibilidade... Mas se ninguém o tivesse achado ele poderia morrer de hemorragia... Perderia muito sangue... É muito arriscado para um plano – disse ela
- Lembrando que Vold... Você-sabe-quem – corrigiu Harry ao ver a cara dos amigos ao ouvir aquele nome – Não se importaria muito com isso...
- Verdade... – admitiu Hermione – Temos que descobrir o que ele está fazendo aqui...
- Está querendo dizer: Falar com aquele arrogante idiota? – perguntou Ron cruzando os braços
- É o jeito... – disse Hermione olhando para Harry esperando apoio – Harry?
- Por mim... Tanto faz – respondeu Harry se jogando na cama
Ron e Hermione se entreolharam e saíram do quarto em seguida.
Harry ainda lembrava de ver Malfoy desmaiando em sua frente, com o braço sangrando, totalmente vulnerável...
O sol não aparecera àquela manhã, o céu estava nublado, nublado como o clima que reinava dentro da Sede da Ordem... Todos estavam sentados à mesa para o café da manhã, a Sra. Weasley preparara algumas tortas de maçã e agora servia os biscoitos com nozes quando Draco apareceu. Sua aparência estava melhor do que antes (em conseqüência de um banho), mas sua expressão ainda era apreensiva e fechada. A Sra. Weasley quebrou o silêncio oferecendo-lhe suco e assim os outros começaram a se servir.
- Se mamãe ainda não fez perguntas... É porque perguntou tudo o que queria ontem... – comentou Ron baixinho a Harry e Hermione – Aposto que sabe até o signo dele...
Hermione segurou uma risada e votou a dar atenção ao seu prato.
O café se seguiu e todos continuaram impassíveis, Malfoy não deixava transparecer nenhuma expressão.
- O que você acha de irmos falar com ele quando terminarmos? – perguntou Hermione a Harry, baixinho.
- É, pode ser. – respondeu ele, que ainda não tinha certeza se queria mesmo falar com o Malfoy... Ainda se lembrava que ele quebrara seu nariz no começo do ano passado e que tentou matar Dumbledore...
Harry olhou de esguelha para Draco ao lembrar do ódio que sentia dele... Lembrou quando no primeiro ano ele o desafiou a um duelo (que Harry aceitou sem nem saber do que se tratava), quando ele e Ron tomaram a Poção Polissuco e se transfiguraram em Crabbe e Goyle só para descobrir se Draco era o herdeiro de Slytherin... Até lembrou-se quando o professor Moody (que afinal de contas não era o verdadeiro) transformou Draco em uma doninha (ele sorriu ao lembrar...)
Nesse momento Draco olhou para Harry, que parecia perdido em seus pensamentos enquanto o observava, ao perceber que Draco o olhava também, Harry fitou seu prato que já estava vazio e concluiu que tinha terminado.
Hermione avisou a Ron que Harry já tinha terminado e os três se levantaram, a Sra. Weasley os olhou de esguelha, mas voltou a comer.
Os três seguiram para o jardim, Harry não sabia por que Hermione tinha tanta certeza que Draco aparecia ali...
Lá dentro, eles ouviram um arrastar de cadeira, que anunciava que os outros também haviam terminado, logo depois eles ouviram a voz da Sra. Weasley:
- Por que não vai se juntar aos outros garotos? Você precisa tomar sol, está tão pálido... – (Harry sorriu nessa hora)
Segundos depois Draco apareceu no jardim, ele parecia contrariado e olhou para os três antes de sentar-se num banco de pedra um pouco longe deles.
Eles ficaram olhando para Draco, como se estivem esperando o momento certo para falar.
- Por que não perguntam logo "o que estou fazendo aqui" e param de ficar olhando? – perguntou Draco inesperadamente, sem olhar para eles.
Os três se entreolharam e Hermione se precipitou.
- Se quiser dizer... – disse ela
- Eu não direi. – respondeu Draco, que ainda olhava para um canto fixo em sua frente
- Idiota... – murmurou Ron
- Eu ouvi isso. – disse Draco olhando para Ron que olhou para os próprios pés
- Ele não disse nada. – disse Harry tentando amenizar a situação
- Alguém te chamou na conversa Potter? – perguntou Draco agora fitando-o – Ou você continua com a mania de se intrometer onde não é chamado?
- O que?! – perguntou Harry, que sentia o ódio voltando a palpitar em suas veias
- Deve ser essa cicatriz tosca que você leva na testa como se fosse um troféu – disse Draco que parecia estar decidido a provocar
- Você é um covarde! – Harry gritou, ele tentou avançar mais Ron o segurou.
- O que disse? – perguntou Draco caminhando até ele com a varinha na mão - REPITA!
- O que foi... Não é capaz de levar um plano até o fim, ou sua covardia é mais forte? – gritava Harry que já não media o que estava falando
Quando Draco já estava avançando para Harry, Lupin apareceu correndo no jardim e o segurou, a Sra. Weasley veio atrás segurando um pano de prato.
- O que foi isso? Ouvimos gritos! – exclamou ela preocupada
- Já estavam brigando! – disse Lupin parecendo desapontado – Acho que não foi uma boa idéia...
- Não vão me mandar embora não é? – perguntou Draco se virando para Lupin, Harry pôde ver o medo em seus olhos... Era como se algo o estivesse esperando lá fora, e ele não podia sair.
- Desse jeito não podemos mantê-los juntos – disse a Sra. Weasley – Eu disse...
- Não acontecerá novamente. – disse Draco seriamente, guardando a varinha.(N/B: O mais maduro como sempre. Adoooooro 3), (N/A: ;-)
Lupin e a Sra. Weasley se entreolharam e fizeram que sim com a cabeça, Draco entrou na casa em seguida.
- Não acredito que brigaram com ele! – disse a Sra. Weasley – Logo você Harry!
- Mãe! Foi ele que começou! – disse Ron – Esse cara não é nada amigável!
- Aposto que tentaram saber o que ele está fazendo aqui não é? – perguntou Lupin, os três apenas se olharam entre si – Acho que ele não vá dizer...
- O que ele disse a vocês? – perguntou Hermione interessada
- O necessário. – respondeu a Sra. Weasley finalizando o assunto.
Eles entraram na casa, mas Harry ainda pensava no que a Sra. Weasley disse... "Logo você Harry!" Por que "logo" ele?
A tarde se passou e Draco não apareceu, Harry, Ron e Hermione também não tinham nada para fazer até que a Sra. Weasley mandou-os limpar o porão, sob protesto, Ron pegou a vassoura e foi com Hermione para o porão.
- É para limpar viu!? – alertou Harry – Não se distraiam...
Hermione ficou vermelha e Ron fez "legal" com o polegar. (N/A: Será?)
Ele tinha que passar o pano nos móveis, mas a curiosidade de saber onde Draco estava foi mais forte, então ele foi até o único quarto que não tinha entrado: O de Sirius.
Harry abriu a porta devagar e lá estava Draco, sentado numa cadeira olhando para seu braço enfaixado, nas paredes, todos os cartazes da Grifinória e algumas fotos de mulheres, Harry riu ao perceber que eram de Sirius...
- Potter, saia daí! – disse Draco sem olhar para a porta.
"Como ele sabe?!" pensou Harry.
Mas ele entrou no quarto em vez de sair.
- Esse quarto era do meu padrinho... – começou Harry, foi a primeira coisa que veio em sua cabeça, tinha que descobrir o que levara Draco até ali.
- Eu sei. – respondeu o outro secamente – Potter, eu não quero arranjar confusão então saia do quarto...
- Se não quer brigar então não brigue. – disse Harry
Draco olhou para Harry como se dissesse: "Você é um idiota", mas ficou calado.
- Por que você quis se livrar da marca? – perguntou Harry
- É da sua conta? – perguntou Draco
- Está fugindo de Vold...
Mas Harry não conseguiu terminar, pois Draco se levantou rapidamente e avançou em cima dele, segurando-o pela gola da camisa e prensando-o contra a parede.
- Não meta essa sua testa rachada na minha vida! – disse Draco, Harry percebeu que ele olhava profundamente em seus olhos – Não estou aqui para virar seu amiguinho, por isso mantenha distância de mim.
Dizendo isso, Draco o soltou e Harry sentiu o chão abaixo dos seus pés novamente. Mas ele não queria sair algo o dizia que precisava pressioná-lo mais...
- Do que você tem medo? – perguntou Harry – É de mim?
- O quê?! – exclamou Draco incredulamente – Acha que todos tem medo de você só porque seu nome está estampado em todas as manchetes do Profeta? Me poupe...
- Não acho que todos tenham medo de mim... Só você. – disse Harry (N/A: Essa foi bem na ferida!)
- Saia da minha frente! – disse Draco que parecia estar querendo se controlar – Agora!
Harry deu meia volta e saiu, se ficasse ali mais alguns segundos poderia perder o nariz... Tinha se excedido nas palavras... Mas era o que ele realmente pensava, o Malfoy não poderia ter toda aquela aversão por ele só por raiva, tinha algo a mais... (N/B: Concordo! \o/)
- Onde estava? – perguntou Ron quando se encontrou com Harry na escada
- Limpando os móveis... – respondeu Harry descendo.
Faltando uma semana para o inicio das aulas em Hogwarts, a Sra. Weasley começara a falar no material e nas vestes então saiu para o Beco Diagonal.
- A Senhora se importa de que eu vá junto? – perguntou Hermione a ela.
- Claro que não, querida. – respondeu a Sra. Weasley sorrindo – Vamos Ron! Harry querido... Tem certeza que não quer vir com agente? – perguntou ela virando-se para Harry (N/B: Enfim sós né? \o/ Tava na hora...).
- E deixar o Malfoy sozinho? Nem pensar! – disse Ron – A senhora já vai comprar as coisas dele...
- A Senhora sempre comprou meu material... – disse Harry – Eu confio.
A Sra. Weasley sorriu e apressou Ron e Hermione, então eles desapareceram na lareira.
Segundos depois Draco apareceu nas escadarias, aparentemente procurando sinal de alguém.
- Foram ao beco diagonal. – disse Harry, Draco olhou para ele com desdém e voltou o olhar para a porta que bateu inesperadamente.
Os dois se assustaram com a batida violenta, e ambos pegaram à varinha.
- Abra a porta Molly! Sei que o Draco está aí! – soou uma voz fria lá fora
- Snape... – sibilou Draco recuando, parecia amedrontado – Ele não pode me ver... Não pode...
Harry olhou para ele e para a porta, e depois correu para o quarto onde estava seu malão, as batidas começaram novamente, e Harry se apressou em achar a capa da invisibilidade.
Quando voltou à sala, Draco estava sentado no chão se abraçando, o que o fez lembrar uma criança com medo do escuro. Então Harry sentou-se ao lado dele no chão e jogou a capa por cima deles.
A porta se abriu e, inconscientemente, Draco apertou o braço de Harry, Snape entrou na sala olhando para os lados.
- Molly? – Chamou ele – Lupin? Moody?
Passou bem perto de Draco, que apertou ainda mais o braço de Harry, ele estava nervoso...
Snape parecia ter desistido de procurar, então desaparatou.
Draco soltou o braço de Harry, aliviado, e então Harry tirou a capa de cima deles, olhando para Draco logo em seguida. Ele estava apoiando a cabeça em uma das mãos, Harry achou ter visto uma lágrima cair, mas Draco se levantou rápido.
- Achei que estivesse com ele... – disse Harry
- Estava... – respondeu Draco sentando-se no sofá – Mas fugi e não me pergunte por que!
Harry ficou calado e foi para a cozinha.
- O que?! – exclamou Hermione – Snape aqui?!
- É! O Malfoy ficou com medo, tive que escondê-lo com a capa da invisibilidade... – disse Harry – Ele disse que fugiu... Está se escondendo do Snape...
- Há! – exclamou Ron – Agora explica ele querer tirar a marca... Tendo a Marca Negra ele será muito fácil de encontrar... Não é?
- É... – respondeu Hermione – Mas, por que ele fugiu?
- Não quer mais ser um Comensal... – disse Harry como se tivesse certeza da resposta – O pai dele está em Azkaban, a mãe sabe-se lá onde... Talvez ele se tocou que... Não é um bom destino.
Ron e Hermione se entreolharam, mas ficaram calados.
- Talvez devamos ajudá-lo – disse Hermione pensativa
- Não senhora! – exclamou Ron – Ele já fez muitas coisas horríveis e...
- Se não o ajudarmos estaremos nos igualando a ele, temos que mostrar que somos diferentes dele, ele não nos ajudaria, mas nós sim! – disse Hermione – Mas parece que o único que ele ainda escuta é o Harry...
- Eu?! – disse Harry incrédulo – Bebeu? Ele me odeia.
- Pode odiar, mas disse a você que fugiu do Snape! Quem sabe ele pode contar mais! – disse Hermione
Harry ficou calado, mas não acreditava que o Malfoy poderia contar-lhe mais alguma coisa...
Os dias foram se passando e Harry se via cada vez mais perto de Hogwarts, o único lugar que ele pôde chamar de lar...
Faltava um dia para eles irem a Estação de King's Cross e Harry foi mais uma vez tentar falar com Draco, a mando de Hermione...
E lá estava ele, novamente frente a frente com Draco, torcendo para que ele estivesse de bom humor...
E no próximo capítulo...
"- Eu nunca tive escolha! – gritou ele, Harry pôde ver seus olhos encherem de lágrimas, mas sua expressão continuava impassível. – Passei minha vida toda sendo forçado a fazer uma coisa que eu não queria! Não venha me dizer que você entende, porque nunca entenderá!"
(N/A: Vocês não perdem por esperar...)
( N/B: Não perdem mesmo! muahahahaha risada maléfica :P)