BEDROOM CONFESSIONS
Autora: JandMsMommy ( http:/ www. fanfiction. net/ u/ 2109576/ JandMsMommy )
Tradutoras: Ju Martinhão & Lary Reeden
Shipper: Edward & Bella
Gênero: Romance / Mistério
Censura: +18
Fic Original: Bedroom Confessions ( http:/ www. fanfiction. net/ s/ 5651876/ 1/ Bedroom_Confessions )
Capa: https:/ lh5. googleusercontent. com/ -T8fpP86gl8s/Tfjp-mTSwSI/ AAAAAAAAEkg/ Q2nf3gVZRuU/BCbanner. png
Sinopse:
Edward estava investigando o assassinato perfeito. Parte do seu trabalho era proteger a identidade da única testemunha, do assassino. Mas ele pode controlar seus sentimentos por ela, e ele pode lidar com os segredos que ela esconde? AH, E/B.
Nota das Tradutoras: Todos os personagens pertencem a Stephenie Meyer e a história pertence à JandMsMommy, a nós só pertence a tradução.
QUARTO DE CONFISSÕES
Capítulo 1 – A Cena
Tradutora: Lary Reeden
A lâmina voou pelos ares de forma imprudente e cegamente, rasgando a carne da moça em seu caminho.Choque e horror alcançaram sua expressão quando a faca se enterrou nas suas costas entre as omoplatas.Seu corpo estremeceu com o impacto súbito, e seus olhos ardiam com lágrimas frescas que imediatamente se formaram e deixaram sua visão nebulosa.
Não havia nenhum aviso de qualquer outra pessoa no apartamento, nenhum ruído.Apenas o som silencioso da sua respiração no quarto quieto, então de repente veio a dor cegante que a deixou de joelhos.Ela tentou gritar, mas logo descobriu que não poderia reunir todo o ar em seus pulmões, tornando suas cordas vocais inúteis.
A faca foi abruptamente retirada dela, em seguida enfiada novamente, desta vez mergulhando em seu pescoço.Seus olhos se tornaram incrivelmente mais arregalados enquanto ela caía no horrível tapete pink cobrindo o chão.
"Por quê?"Ela pensou silenciosamente."Por que eu?"
Suas bochechas rosadas perderam a sua cor exuberante quando ela bateu no chão.Ela ficou mole quando caiu.Enquanto o sangue vermelho escorria pelo comprimento do seu pescoço, ela podia sentir-se desvanecendo e sabia que ela iria embora antes que alguém tivesse uma chance de salvá-la.
Ela ouviu os passos abafados quando seu intruso e (em breve) seuassassino, passeava para longe dela e para fora do quarto. Sua visão foi se tornando cada vez mais desfocada e de repente ela não sentiu nada. A dor, pela graça de Deus, tinha desaparecido totalmente em um flash, sinalizando que ela agora estava à beira da morte.O entorpecimento do seu corpo inteiro veio com uma sensação de boas-vindas pelo que ela havia acabado de experimentar, que foi mais dor do que ela jamais pensou que poderia suportar de uma vez. Quando a luz lentamente começou a desvanecer-se em torno dela, um soluço registrou-se em seus ouvidos e ela sabia que não vinha dela.Antes que ela pudesse questionar sua origem, ela se foi.
*~*~* No dia seguinte*~*~*
Edward POV
A cena do crime foi perfeita. Perfeita do ponto de vista de um criminoso, de qualquer forma. Não havia sinais de luta ou invasão, e a vítima estava livre de quaisquer ferimentos defensivos que possivelmente produziriam qualquer prova útil. Os respingos de sangue foram mantidos o mínimo, já que parecia que o assassino só a esfaqueou duas vezes, uma nas costas e uma vez no pescoço. Mas o vestido preto da vítima estava visivelmente encharcado com o sangue, e uma piscina coagulada e gelatinosa se formou debaixo do seu corpo. A maioria do sangue parecia ter vindo da ferida no pescoço, que provavelmente tinha furado uma artéria e teria sangrado muito rapidamente. A outra ferida nas costas também sangrou muito. O ponto de entrada era visível por um irregular rasgo no tecido do vestido.
Seus longos cabelos loiros estavam cobertos de sangue seco e se espalhavam amplamente em seu rosto, impedindo qualquer visão das suas feições. Salto agulha preto adornava seus pés, e uma pequena bolsa de couro vermelha estava a uns 30 cm do seu quadril. Ela parecia estar na casa dos vinte anos, talvez. Uma faca de cabo preto estava situada no chão perto da cabeça da vítima. A lâmina parecia estar pintada de vermelho, e sangue estava espalhado ao redor dela, indicando que ela tinha sido deixada cair descuidadamente.
"Qual é o nome da vítima?" Perguntei ao meu parceiro, Mike Newton, que também era um garantido idiota.
"Lauren Mallory".
"Idade"? Eu perguntei, meus olhos ainda centrados na garota morta.
"21." Ele respondeu.
"O que sabemos até agora?" Desviei meus olhos do corpo e examinei o quarto ao meu redor. O quarto estava escuro, com profundas paredes de madeira com painéis coloridos e horrível tapete pink no chão. A cama era pequena, com uma colcha roxa barata estabelecida por cima dela e uma simples cômoda velha e branca encostada no lado oposto do quarto ao lado do que parecia ser um armário de madeira grande e antigo. Era um apartamento barato, o lugar mais barato que você poderia encontrar em Forks, Washington. A polícia estava acostumada a ser chamada para esse complexo particular, mas raramente nós detetives tínhamos que ser trazidos para dentro.
"Primeiro os policiais chegaram ao local depois que ela não apareceu para trabalhar hoje, e o senhorio foi chamado pelo seu chefe quando ela não estava atendendo ao telefone dela." Newton começou. "Ele veio com as chaves, mas a porta já estava destrancada. Ele atravessou o apartamento, a encontrou, então correu para fora e chamou a polícia".
"Certo. E os vizinhos?" Eu perguntei, enquanto caminhava lentamente em torno do pequeno quarto.
"Eles não ouviram nada." Ele disse com um aceno de cabeça. "Estou imaginando que isso ocorreu na noite passada, com base na aparência do sangue. Isso não aconteceu por acaso".
Eu balancei a cabeça. "Eu concordo. Precisamos encontrar seus amigos, família. Veja se há alguém lá fora que gostaria de machucá-la. Não podemos fazer merda nenhuma aqui até o laboratório criminal ter terminado, de qualquer maneira".
Ele sorriu para mim e riu. "Bem, Cullen, você é simplesmente tão novato neste trabalho quanto eu. Qual a sua opinião sobre a cena do crime?"
O idiota completo estava zombando de mim como sempre fazia. Ele estava certo; nós dois éramos novatos no trabalho, mas sua necessidade de competir comigo não fazia nada além de irritar-me completamente. Com 24 anos, nós dois estávamos em nosso primeiro ano como completos detetives de homicídio. Eu tinha sido feito parceiro com esse idiota arrogante quando cheguei em Forks após me formar na academia em Seattle, e sua necessidade de competir comigo era irritante neste momento. Eu não me importava de dar a ele a minha opinião. Tudo o que me importava fazer quando ele sorria para mim daquele jeito era enfiar o meu sapato preto brilhante exatamente na sua bunda.
"Minha opinião não importa, mas o que parece é que alguém a conhecia, ou a estava observando. Então ele a surpreendeu quando eles entraram. Inferno, a porta poderia ter estado destrancada, dando-lhes acesso fácil".
Ele sorriu outra vez, cravando a minha indignação ao máximo. "Boa observação. Óbvia, mas boa".
Revirei os olhos e mostrei-lhe o dedo do meio com uma risada silenciosa, depois continuei em direção ao corredor fora do quarto.
Antes do meu pé passar pelo limiar da porta, o som de um movimento atrás de mim na cama me assustou. Eu me virei para olhar para Newton, e sua expressão de perplexidade deve ter espelhado a minha.
"O que diabos foi isso?" Eu perguntei, quase num sussurro.
Ele abanou a cabeça lentamente, silenciosamente dizendo-me que ele estava tão ignorante quanto eu estava.
O barulho ecoou novamente. Era uma espécie de briga, como se um grande rato tivesse sido solto no quarto. Nós nos entreolhamos conscientemente e acenamos com a cabeça, soltando nossos coldres que abrigavam nossas armas de fogo, preparando-nos para retirá-las com uma segunda observação. Nós furtivamente voltamos para o quarto, e a luta silenciosa ressoou em nossos ouvidos novamente.
Eu soube na terceira vez de onde estava vindo, e apontei para o antigo armário. Newton concordou com a cabeça e nos arrastamos até ele cuidadosamente. Sabíamos que não poderíamos fazer qualquer som, uma vez que era sempre possível que a pessoa lá dentro pudesse ter uma arma pronta, se eles fossem alertados sobre a nossa presença.
Chegamos ao armário e Newton ficou atrás, com a mão firme em sua arma. Com ação rápida, peguei a pequena maçaneta e forcei a porta aberta.
E meus olhos caíram sobre uma garota. Eu não podia ver o rosto dela porque sua cabeça estava enterrada em seu longo vestido branco. Seus cabelos castanhos despenteados estavam soltando do rabo de cavalo com mechas caindo contra seu rosto. Ela estava tremendo e sua pele pálida estava coberta com arrepios.
Sua fragilidade aparente medo me afligiram. Perguntas imediatamente inundaram minha mente a respeito de por que ela estava nesse armário, e quanto tempo ela tinha estado lá. Eu sabia que o que ela tinha testemunhado deve ter feito sua cabeça arruinada com horror, por isso aproximei-me dela cautelosamente.
"Olá?" Perguntei suavemente. Ela gritou e, finalmente, levantou a cabeça para olhar para mim. Terror era evidente em seus olhos, e a carne em torno deles era roxa e afundada. Sua forma era frágil e magra.
"Eu sou o detetive Edward Cullen." Continuei a falar baixinho, mas sua expressão permaneceu assustada. Sua respiração era rápida, e seu corpo ainda tremia. "Está tudo bem. Você está segura." Olhei para o Newton, em seguida de volta para a garota. "Nós somos policiais".
Entendimento pareceu atravessar seu rosto um pouco, e ela soltou um suspiro pesado.
"Você pode sair daí, por favor?" Eu perguntei, levantando minha mão e oferecendo a ela.
Ela olhou para a minha mão por um momento, obviamente confusa e ainda com medo, mas ela finalmente estendeu sua mão hesitantemente e pegou a minha. Eu a puxei para cima lentamente, e gemidos quase inaudíveis escaparam da sua boca quando ela levantou ereta.
"Assim está melhor." Eu disse a ela. Como se ela fosse incapaz de se controlar, ela se inclinou sobre mim e colocou sua cabeça delicadamente contra o meu peito. Eu estava inseguro sobre como reagir ao seu gesto, mas a compaixão tomou conta de mim e eu coloquei minhas mãos levemente na parte inferior das suas costas. "Qual é o seu nome, senhorita?"
Com uma voz trêmula e rouca, ela respondeu, "Bella".
Músicas que inspiraram a fic, segundo a autora (retirar os espaços):
* Ladytron – Ghosts: http:/ www. youtube. com/ watch?v= J5wMUU7qUtU
* The Sundays – Wild Horses: http:/ www. youtube. com/ watch?v= u9lEd5bIbbQ
* Best Coast – When I'm With You: http:/ www. youtube. com/ watch?v= 9yaEwcmrR4Q
Nota da Tradutora:
Hey people, espero que gostem da fic tanto quanto eu gostei.
Essa é a primeira fic que eu divido com a Ju, e eu estou feliz dela ter aceitado minha ajuda. É isso, agora cliquem no charmoso balãozinho logo ali abaixo e deixe uma review. Beijinhos,
Lary Reeden
Nota da Ju:
Então, gostaram desse início?
Como a Lary já disse, essa é a primeira fic que traduzimos juntas! Então agradeçam a ela por se oferecer para me ajudar, senão eu demoraria muito mais até conseguir começar a postá-la.
E o detalhe é que a Lary já traduziu todos os caps. dela! Portanto, se vc´s forem generosas e deixarem bastante reviews, quem sabe mais pra frente postamos mais de um cap. por semana? Só depende de vc´s!
Bjs,
Ju
