Oi, pessoal!!
Primeira coisa: eu não gosto muito dessa fic, pessoalmente, mas decidi postá-la do mesmo jeito.
Segundo: ela é bem curtinha mesmo e eu a escrevi no meio de uma aula, acho que era aula de matemática. Mas o caso é, ela não tem muita coisa mesmo.
Terceiro: tenha um pouquinho de paciência no caso de você conseguir lê-la até o fim e me deixa uma review. vai me fazer feliz! p
Agora, fiquem à vontade para ler. Bastidores virão na semana que vem sem falta!!
Já não me lembro de quantos anos tenho. Sei que não mais de 3500, mas não me importa. Já vivi muitas coisas, não obstante, meu pai ainda me chamaria de criança. Eu gostava disso.
Na minha longa vida, tornei-me um grande guerreiro, passei por todos os cantos de Arda, do Condado a Mordor. Presenciei a união de várias almas, como também a ida delas. Vi o coração que luta até o impossível por amor, um ser que cruza o infinito por sua devoção. Sim, já vi muitas coisas, mas nada que tenha acontecido comigo.
Muitos me quiseram, nunca quis ninguém. Bons são os motivos para isso, incluso os meus, mas não vou falar sobre isso.
Até antes da missão, minha vida era para meu pai e rei, cada minuto, cada ação. Então veio a guerra. Fui um dos nove da Sociedade e quando o Anel Único foi destruído, intercalava minha estância entre o bosque e o reino dos homens.
O tempo seguia seu curso e meus amigos e companheiros mortais se iam. Esses momentos eram tristes, mas superávamos. Quando aquele que me era como irmão morreu e levou consigo a Estela Vespertina, tínhamos partido quase todos os elfos. Eu ainda estava na Terá Média.
Partimos, então, eu e o anão a vagar por Arda, até que ele também se foi. Então voltei para Eryn Lasgalen.
Tive a infeliz notícia de que meu rei havia partido para se encontrar com a rainha nos Salões de Mandos.
Quem ainda estava na caverna não tardou a partir para Valinor.
De fato, fui o último elfo a partir de Arda. Agora, não há muito que eu deixo a terra. Estou no mar indo às terras imortais. Provavelmente estão me esperando, mas eu realmente espero que não chegue lá. Eu quero, sim, não chegar. Meu desejo é, mais do que tudo, me encontrar com aqueles que deixaram seus corpos. Quero me encontrar com minha família. Sinto falta deles.
Creio que me empolguei neste conto. Peço desculpas. Mas não há mais o que dizer, já que agora estou indo a um desejo, o desejo de ser engolido pelo mar e esquecido para sempre por aqueles que ainda vivem.
Sou Legolas, Folha Verde, Thranduilion. Príncipe de Eryn Lasgalen. Um dos nove da Sociedade do Anel. Primeiro elfo a manter uma amizade com um anão. E último elfo a deixar a Terra Média.
