Disclaimer : Eles não me pertecem, todos os direitos são do Eric Kripke, não ganho nada escrevendo isso além de diversão.
Agradecimento : Essa fic foi escrita por mim e pelo meu deuso de wincest, ViniSaporta. Obrigada menino, me ajudou muito com a fic, inclusive com as partes mais quentes XD
Nota : Conteúdo adulto. Relação homossexual incetuosa. Não gosta, não leia. Simples.
Nota² : Sem beta, perdoem os errinhos básicos XD
Resumo : Um caso em um lugar bem diferente do que estão acostumados. E um segredo guardado a sete chaves revelado. Wincest.
Sam estava sentado no sofá do pequeno quarto de motel, perdido em pensamentos. Dean entrou apressado, com um sorriso no rosto.
- Sam! Eu tenho uma novidade pra te contar – Disse Dean, sem conseguir esconder sua felicidade.
- O que foi? – Disse Sam, curioso.
- Eu achei um novo caso para nós. Adivinha onde vai ser?
- Não sei, no México? Diz logo, Dean!
- No Brasil! – Dean falou, com um sorriso do tamanho do mundo.
- Brasil? – Sam repetiu. Por um momento, Dean achou que ele estivesse assustado com a idéia.
- Sim, Brasil! Caramba, eu sempre tive vontade de conhecer aquele lugar, deve ser maravilhoso! Dizem que lá tem belas praias, e que as brasileiras são muito gostosas! – Dean falou com um sorriso malicioso. Sam apenas revirou os olhos.
- É simples, Sammy. Desaparecimentos no meio da madrugada, sem rastros... Provavelmente, uma criatura ou algo assim.
- Casos nunca são simples Dean, sempre terá algo mais.
- Bom, de qualquer maneira, é algo com o que já estamos acostumados. Vai ser fácil.
Arrumaram suas coisas, e em menos de 30 minutos já estavam na estrada.
- Mas Dean, se vamos para um lugar longe como o Brasil, não poderemos levar o carro.
- Eu já pensei nisso, Sam. O caso deve ser coisa de poucos dias, mas mesmo assim eu quero passar pelo menos uma semana lá. Vai ser como férias, entende? Um tempo para nos desestressarmos, curtimos um lugar diferente, pessoas diferentes. – Disse Dean, olhando de canto de olho para Sam enquanto dirigia. - Estava pensando em alugarmos um carro por lá, o que acha? Eu poderia deixar o Impala em algum estacionamento perto do aeroporto.
- Hum, tudo bem. Mas você nunca me contou esse interesse que tem pelo Brasil. O que aconteceu?
- Nada, Sam. Apenas gosto de conhecer lugares diferentes.
Sam não entendeu muito bem, mas deu de ombros e deixou pra lá. Alguns minutos depois, o Impala já estava em uma garagem perto do aeroporto e eles já estavam no Dermott Municipal Airport, pegando o vôo. A viagem durou cerca de nove horas. Sam dormiu pesadamente, pela primeira vez em tempos conseguia fazer isso. Já para Dean, foi torturante cada minuto que se passava. Não conseguia pregar os olhos. Chegando ao Galeão, Dean acordou Sam. Ele saiu sonolento, quase caindo na hora de descer do avião, se não fosse por Dean tê-lo segurado.
- Onde estamos? – Sam perguntou, esfregando os olhos, enquanto olhava em volta, o aeroporto abarrotado de gente.
- No Galeão. – Disse Dean, com um sorriso enorme estampado no rosto – Venha, vamos pegar um táxi.
Entraram na fila enorme. Sam olhou com uma careta.
- Vamos mesmo ficar aqui, em pé, nessa fila quilométrica?
- Não temos alternativa, Sam. Até eu alugar um carro, nossa única solução vai ser o táxi.
Sam bufou.
Alguns bons quarenta minutos depois chegou a vez deles. Sam estava com um mau humor do cão, reclamando incessantemente que seus pés estavam doendo, que ele precisava de um banho, e todo aquele blábláblá que Dean já conhecia. Mas foi aí que passou uma coisa pela cabeça dele.
- Ah, caramba! – Dean falou em um tom espantado. Nessa hora, Sam parou de resmungar e olhou para Dean.
- Que foi?
- Eu esqueci que nós só temos dólares.
- O quê? – Sam disse, arregalando os olhos – Dean, eu vou te matar! Como você pode esquecer isso? E agora, como vamos pegar esse maldito táxi? – Gritava, chamando a atenção das pessoas, que os encaravam estranhamente.
- Sam, quer calar a boca? Eu vou dar um jeito! Para de gritar, que as pessoas já estão começando a achar que somos uma dupla de estrangeiros doidos!
Sam olhou de cara feia para Dean, mas se calou. Chegou o próximo táxi, e Dean, meio sem jeito, foi falar com o motorista. Pegou seu dicionário que tinha comprado numa lojinha no aeroporto, e começou a ler, procurando as frases certas.
O taxista viu que ele estava com dificuldades, se inclinou no banco e disse para ele não se preocupar, porque ele sabia falar inglês. Dean agradeceu aos céus por isso.
- Mas você aceita em dólar? – Perguntou, meio receoso. Sam só observava os dois.
- Olha, eu não costumo aceitar, mas vou abrir uma excessão pra vocês .
Dean comemorou internamente, e entrou no carro, seguido por Sam. Assim que fecharam a porta, Dean lançou um olhar para Sam, como quem diz "eu disse que ia dar um jeito", e relaxou no banco. Sam virou o rosto e encarou a paisagem pela janela.
A viagem até o centro da cidade durou pouco mais de quinze minutos. Quando chegaram, Dean foi para a Casa de Câmbio trocar o dinheiro, enquanto Sam ficou numa lanchonete ali perto, tomando um suco. Distraído, não viu uma morena, com os cabelos longos e cacheados na altura da cintura, chegar perto dele e cumprimentá-lo.
- Olá, meu nome é Taís, e o seu?
- Haam... – Sam não tinha entendido o que ela havia falado, e não tinha idéia do que responder. Ela ficou encarando ele até que ele resolveu responder alguma coisa, em inglês mesmo.
- Desculpe, eu não entendi. Eu não sei falar português.¹
A garota precisou de alguns segundos para entender o que se passava.
- Oh, me desculpe! Eu não sabia que você era estrangeiro! – Disse, sem graça.
- ... – Sam continuou não entendendo o que aquela menina queria dizer.
A garota parou e encarou Sam, como se estivesse escolhendo as palavras antes de falar.
- Desculpe... eu não sei falar inglês muito bem...¹ - Ela disse – Mas talvez você possa me ajudar.
- Ah, claro. – Sam sorriu, agora entendendo o que ela queria dizer.
- Bom, vou perguntar de novo... meu nome é Taís, e o seu?
- Eu sou Sam, muito prazer. – Disse, apertando a mão estendida da garota.
- Mas e aí Sam, de onde você é? – Ela perguntou, se sentando na cadeira em frente a ele.
- Dos Estados Unidos. – Sam respondeu. Preferiu não entrar em muitos detalhes.
- Hum... mas veio até aqui a trabalho ou só por diversão?
Nessa hora Dean chegou, e olhou de Sam para Taís, de Taís para Sam, e abriu um sorriso divertido.
- Olá Sam, não vai apresentar sua namorada? – Disse Dean, e Sam o fuzilou com os olhos. Antes que ele pudesse responder, Taís já tinha falado.
- Oh não, eu não sou namorada dele. Sou Taís, e acabamos de nos conhecer. E você é?
- Sou Dean, irmão dele. – Ele a olhou de cima a baixo, para depois se dirigir a Sam.
- Não querendo estragar o encontro de vocês, mas nós temos que ir. Não podemos chegar muito tarde na pensão. Ainda temos que fazer o check-in.
- Claro. Foi um prazer conhecer você, Taís.
- Espera! Eu... – Ela ficou um pouco sem graça e corou – Quer meu telefone? Sabe, se quiser sair algum dia, ou alguém que te mostre a cidade...
- Ahn... claro. – Sam corou também.
Taís anotou seu número e seu endereço e entregou a Sam. Despediram-se e foram embora. A caminho da Tijuca, onde ficava a pensão, Dean o olhou com o mesmo sorriso divertido que usou na lanchonete, quando viu ele e Taís juntos.
- Que isso hein, Sammy! Mal chegamos aqui e já tem gente de olho em você!
- Não enche, Dean.
- Ih, tá de mau humor porque, princesa? Ela até que é bonitinha, mas é bem atirada...
Como Sam não respondeu nada, Dean se calou. Não era possível que ele ainda estivesse assim por causa da fila do aeroporto... quando chegassem na pensão, iam conversar. Sam querendo ou não.
O táxi estacionou, e um Dean muito enrolado tentou agradecer ao taxista em português, mas depois de algumas tentativas frustradas conseguiu. Se registraram e subiram, entrando e largando suas coisas perto da porta. Sam foi direto para o banheiro e se trancou lá. Alguns instantes depois, Dean ouviu o barulho do chuveiro. Suspirou. Sam estava fugindo da conversa.
Se jogou em uma das camas que havia ali, pegou o controle da TV, mas ficou decepcionado ao ver que só haviam treze canais. Colocou em um que estava passando um filme mexicano qualquer e deitou, fechando os olhos e se perdendo em seus pensamentos. Porque Sam estava agindo daquela maneira? Ele tinha ficado assim desde que chegaram no país. Desistiu de entender, pois estava muito cansado para pensar nisso agora. Sam saiu do banho já com uma calça de moletom cinza, sem blusa. Dean pegou uma toalha, roupas limpas e entrou.
Assim que saiu, viu que Sam já estava dormindo, então teria que deixar a conversa para amanhã. Deitou-se em sua cama e fechou os olhos, e dormiu tão rapidamente que nem percebeu Sam o olhando de relance.
Continua...
¹ Já traduzido do inglês.
Essa é a minha primeira fanfic, ainda sou uma aprendiz nesse mundo, não sejam tão maus comigo, tá ? .
Prometo que tento postar o mais rápido possível . Reviews aceleram bastante o processo, seriam ótimas pra eu saber como vocês estão reagindo, sabe ? Hehe . Até o próximo capítulo õ/
