Capítulo 1 - Eu sou dele, e ele é meu.
Sansa abriu o olho, e a primeira coisa que notou foi a umidade entre suas pernas, junto com traços de sêmen, agora seco, que escorrera pela suas coxas na noite anterior.
A segunda coisa que notou foi a ausência de seu marido ao seu lado na cama. Jon costumava levantar cedo, antes do sol se levantar no horizonte, para se atrelar em todos os afazeres no qual era responsável, sendo agora ele um homem de sobrenome de grandíssima importância, com linhagem nobre em ambos os lados, e lorde e protetor do Norte.
No dia que Sansa ouviu Ser Davos sobre a proposta da rainha sobre a aliança dela com Jon, seu coração pulou uma batida. Era esperado que Sansa seria posta a esposa novamente, e ela estava, do fundo de sua alma, grata pelo marido imposto. "Jon é bom. Nobre e gentil. Não espero amor, mas pelo menos terei seu respeito."
Antes que Jon pudesse se posicionar sobre a proposta, Sansa interrompe com um sonoro "está selado, então", deixando todos na pequena sala boquiabertos, ninguém esperava uma aceitação sem argumentação antes.
Jon nada disse, apenas acenou com a cabeça.
E em duas semanas depois, eles estavam casados. Com direito a um grande banquete, músicos e dançarinos.
Na mesma noite, Jon veemente repetia a esposa que não consumaria o casamento até que ela estivesse preparada
" _ Sansa, eu... Não vou fazer nada que você não queira... Isso pode esperar.
_ Me desculpe, meu lorde, mas eu não vejo o por que de lamentar pela minha dor quando não haverá nenhuma. Não sou nenhuma virgem, Jon. Eu não estou com medo."
O lorde de Winterfell prendeu a respiração, surpreso pelas palavras. A mulher em sua frente era até poucos meses atras sua irma, e ele a amava tanto. Mas as coisas não eram as mesmas, ele era um Targaryen. Um maldito Targaryen.
_ Como desejar, minha senhora. _ ele começou a retirar sua tunica, e percebia pelo canto do olho, Sansa se despir do pesado vestido, e de suas roupas de baixo.
Nus, iluminados pela luz das velas que perfumavam o ambiente, os dois se olharam. Sansa se permitiu sorrir brevemente e deitou suas costas na cama, abrindo as pernas. Jon suspirou e deitou por cima dela, se acomodando no meio de suas coxas, que exalava um calor mais do que convidativo.
_ Eu e você lutamos por Winterfell. Eu e você vamos continuar lutando por Winterfell." _ Sansa disse olhando fundo nos olhos de Jon _ E eu e você seremos quem dará continuidade a tudo que lutamos. Ela passou seus braços pelos braços e pelos ombros de Jon, arranhando-os levemente, de uma forma carinhosa. A pele por baixo de suas unhas se arrepiou.
_ O que está feito, está feito. _ ela abriu mais as pernas e mexeu o quadril, deixando claro que estava pronta para te-lo.
Jon se limitou apenas a beija-la. Diferente do beijo dado em frente a Arvore Coração, esse beijo era mais profundo, libertador. Sansa sentia o gosto de vinho, o gosto do alivio de estar casada com alguém que traria segurança para ela e seu povo.
_ Por favor, Jon! Torne-me sua esposa. Me dê um bebê. _ ela suplicou baixinho, entre os lábios do marido.
_ Como você quiser, Sansa. Tudo que você quiser... _ seus pensamentos foram nublados pela sensação molhada, morna e apertada da boceta da sua esposa, que o apertava em cada movimento.
_ Minha senhora? Senhora?
Sansa deu um pulo de susto ao ouvir sua criada.
_Oh, me desculpe senhora! Não foi minha intenção assustar, m'lady.
_ Está tudo bem, eu estava imersa em pensamentos. _ Sansa respondeu. _ Traga-me um banho quente e um vestido. Peça também que tragam meu café da manhã para depois do banho.
_ M'lady, Lorde Jon pediu para que a avisasse que ele gostaria de fazer sua refeição com a senhora em seu solar.
Sansa arqueou a sobrancelha e levantou da cama. Eles geralmente jantavam juntos a noite, mas nunca pela manhã. Cada um ocupado demais com as tarefas lhes dada para passar o dia juntos, Jon não costumava estar no castelo até o anoitecer.
_ Que seja, então, Renee. Mas traga-me meu banho, sim? E, oh. Um belo vestido, aquele de cor creme, com pedrarias azuis.
_ Sim, m'lady _ Sansa sorriu a menina, que saiu do quarto para seus afazeres, e olhou novamente para as coxas marcadas pela semente do marido. Imagens dos beijos, dos toques, dos gemidos de prazer. Sansa sentia o estomago apertar em excitação.
Depois de banhada e vestida, Sansa teve seus cabelos penteados e perfumados, e depois trançados em uma comprida trança. Minutos depois, ela estava na porta do solar do marido, sua criada a deixou na porta e se retirou assim que foi ouvido um "entre" do outro lado da porta.
Sansa adentrou o solar e percebeu o marido sentado em uma poltrona felpuda perto do fogo. Um largo sorriso se abriu quando ele a viu.
_ Você está deslumbrante essa manha, Sansa. _ Jon elogiou, levantando e indo em direção a esposa, pegando em suas mãos.
Sansa sabia que quando casou com Jon, que seria diferente de todos seus outros casamentos. Mas ela nunca imaginou como seria natural estar na presença de seu marido e de ser livre ao lado dele.
Sansa não tinha pedido por amor. Mas havia recebido de qualquer maneira.
