Discalmeir: Death Note pertence à Tsugumi Ohba e a Takeshi Obata, mas eu falei com eles e ganhei o L para mim 8D
Aviso: Se para você o Near é um ser totalmente são, e você simplesmente não admite que ele possa ser diferente, pare de ler essa fic. Agora. Mas, se você ler e acha tudo isso e resolver mandar uma review me xingando, sinto muito, mas terei que te mandar para lugares inóspitos que nem sua imaginação conhecia.
Eu avisei, hein.
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"Para a mente bem estruturada, a morte é apenas a aventura seguinte"
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Olhou para o espelho mais uma vez. Aquele maldito espelho! Seu maior inimigo, por um simples motivo: espelhos só refletem a verdade.
- Você os matou... Matt e Mello morreram por sua culpa. – Ele podia ouvir a imagem falar para ele. Era a sua imagem refletida ali, mas ele via o sorriso sádico e o brilho malévolo no seu rosto.
Near não poderia simplesmente quebrar o espelho. Seria como socar alguém que tem toda a razão – e Near não faria isso. Por mais que quisesse, não faria.
- Você ficou naquela central de operações e eles? Eles arriscaram as suas vidas para honrar a morte de L! Você poderia dizer que são os ossos do ofício, mas o que você fez? Você ficou brincando com aviõezinhos!
O albino fez menção de sair de frente do espelho, ir para qualquer outro lugar. Mas a imagem refletida já sabia que ele faria isso – ela sempre sabia. E sempre conseguia convencer Near a ficar mais um pouco ali, com uma simples risada de desprezo.
- Vai fugir? Vamos, fuja covarde! Como fez durante toda a vida, não é? – O sorriso se alargou, ainda mais sádico – Sua mãe poderia estar aqui agora, se você não tivesse fugido quando descobriu que o vizinho de vocês abusava sexualmente dela... Você poderia ter falado para a polícia, mas para que se dar ao trabalho?!
- Não... – Near murmurou. Se qualquer um estivesse falando isso para ele, não se abalaria. Mas quem falava não era "qualquer um". Era ele. O espelho, o seu reflexo, a sua verdade.
Verdade. Um detetive sempre está em busca dela, faria sentido ele detestar tanto a sua? Near não agüentava mais olhar para seu próprio reflexo sorrindo sadicamente.
- Não me agüenta mais, Near? Isso é uma pena, pois terá que conviver comigo para sempre...
Near só queria saber como ele sabia todos os seus pensamentos, sabia de tudo. Mas essa pergunta tinha uma resposta óbvia: aquele lá do outro lado era ele mesmo.
O garoto fechou os olhos com força. Talvez, se fizesse isso, aquilo acabasse. Aquele reflexo sádico sumiria, dando lugar ao Near de sempre.
Quando abriu os olhos, desejou nunca tê-los fechado. Como havia se esquecido que o espelho fazia aquilo quase sempre que fechava os olhos?!
Agora, quem aparecia no espelho era Mello. Near levantou a mão, mas o reflexo nada fez, além de sorrir.
- Quer se certificar se isso é ou não real, Near? – A voz de Mello lhe preenchia os ouvidos. O albino tentou continuar sem expressão. Talvez assim, aquela imagem fosse embora. – Eu sei quem me matou. – O reflexo disse, ainda sorrindo.
Near tremeu um pouco.
- Vá embora... – Near murmurou.
- Eu já fui. E adivinhe por culpa de quem! – Mello riu, antes de sumir, fazendo o reflexo de Near apareceu.
O albino levantou o braço – assim fez o reflexo. Aliviou-se ao ver que o tormento havia acabado, pelo menos por aquele dia.
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N/A: Sim, aquela frase no início quer dizer que o Near não tem a mente bem estruturada. Queria ter desenvolvido mais essa fic, mas não encontrei nada para adicionar. Espero que vocês tenham gostado... Porque eu adorei fazer o Near sofrer/sádica/
O negócio de o espelho ser o maior inimigo eu tirei do livro A Marca de uma Lágrima, do Pedro Bandeira. Recomendo esse livro a todos!
Só isso...
Reviews! xD