Saint Seiya não me pertence
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O FEITIÇO
CAPÍTULO I
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O final do verão aproximava-se vagarosamente. Um silêncio obtuso pairava sobre o Santuário. Os 12 cavaleiros que lá residiam não encontravam mais meios para distrair-se.
- Vou assistir TV – Pensou Camus. – Ando tão ocioso. Preciso fazer algo! Academia, aulas de xadrez ou até mesmo um emprego!
- Diga lá, Camus! – Berrou alguém.
- Milo, você é tão sutil quanto um elefante – Reclamou Camus, que se assustou.
- Que tá fazendo de bom?
- Jogando pingue-pongue – Ironizou Camus, já que estava com a TV ligada.
- Bobo – Riu Milo.
- Olá!
- Virou casa da Mãe Joana aqui, então? – Camus arqueou a sobrancelha.
- Amigo simpático – Debochou o homem que chegara.
- Diga Shaka, que fazes aqui?
- Eu nada. Coincidência do destino, eu acho.
- Oi! – Berrou mais um.
- Será possível? Tá escrito "Festa" ali na porta de minha casa? – Esbravejou Camus.
- Antipático! Eu, Máscara da Morte, senti o cosmo de vocês e vim pra cá.
- Não precisava da frescura de se apresentar. Sabemos quem é você – Disse Milo.
- Mas os leitores não. Enfim... Que fazem aqui?
- De acordo com o Camus, jogando pingue-pongue – Brincou Milo.
- Eu desisto. Vou tomar água, com licença – Disse Camus, com sua casa cheia.
- Haha! Demorei mas cheguei! A culpa é do meu nervo asiático.
- Cala boca Aiolos! – Disseram todos.
- Oi Shaka, Milo, MDM, Camus na cozinha e Aioria!
- Mas ele não está aqui.
- Não, mas vem vindo. Eu o vi subir – Informou Aiolos.
- Falando de mim?
- Oho! Olá, maninho! – Disse Aiolos.
- Que vocês... – Começou Aioria.
- Estão fazendo aqui? Nada.
- Tá tendo festa aqui? – Perguntou Aldebaran, chegando com Mu e Saga.
- Gente, quando homem num lugar só – Completou Afrodite, chegando também, com Shura.
- Mas que monte de gente é esse aqui, hem?
- Ah, entre, caro Dohko. – Alguém sugeriu.
- Que vamos fazer?
- Eu IA assistir TV – Resmungou Camus.
- Boa idéia! Ta passando o show de um mágico! – Sugeriu Aiolos.
- Magia? Só com David Copperfield – Esnobou Milo. – Essa mágica não vai funcionar!
- Qual é, qual é! Vamos assistir!
A casa estava abarrotada com todos os cavaleiros de ouro. Não que a casa de Camus fosse pequena, mas 12 era gente demais para um único cômodo. Sem nada para fazer, ligaram a TV no show – por sorte ainda no começo.
- E agora ponham as duas mãos com os dedos entrelaçados no topo da cabeça, por favor – Pediu o Mágico. – Quando eu contar até 3, suas mãos não sairão daí! É 1! É 2! É 3! – Disse o Mágico, estalando os dedos.
- Não funcio... – Disse Milo, tentando desgrudar os dedos e a mão da cabeça. – Ah meu Zeus, acho que deu certo sim!
- Viu! Disse que não ia funcionar! – Comemorou MDM.
- Bom, agora vamos ouvir pra que a mágica se desfaça. Essa posição é desagradável.
-... E no 3 suas mãos sairão da cabeça! É 1! É 2! É...
ZUUUM! – Era o som da energia caindo. Uma fumaça provinha da cozinha, onde a geladeira havia queimado, desligando a força da casa.
- AI MEU ZEUS! E AGORA? A MÁGICA TA AQUI AINDA! – Disse Milo, desesperado, chacoalhando os braços.
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ESPERO QUE gostem dessa fic! XD É curtinha, talvez acabe no Cap. II! Aguardem!
Mas e agora? Milo zombou da mágica, no entanto esta deu certo. Mas, no momento final, a energia acabou. Como desfazer essa loucura, então?
