Disclaimer: Inuyasha & Cia. não me pertencem.
PSICOSE
Prólogo.
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- Olhe ela está aqui, do meu lado! Será mesmo que você não pode vê-la? Droga! - o desespero crescia cada vez mais no seu próprio tom agudo de voz.
- Senhorita, acalme-se. Você precisa descansar, você não vê que isto só está piorando a situação? - o homem que estava a sua frente murmurava de forma tranqüila, aliás, irritantemente tranqüila.
- Eu não sou louca, se é isto que o senhor está pensando! E eu também não preciso descansar! - Se sentia agoniada, desesperada, impotente, e acima de tudo irritada, irritantemente irritada. - Aliás, o senhor que me parece muito tenso. Seria bom começar a perceber que isto não passa de um completo mal-entendido. - Tentou soar de forma tranqüila, algo inevitável perante a situação, e que acabou colaborando para acabar com toda a paciência que o homem à sua frente parecia ter.
- Segurem-na. - Ele lhe soou um tanto que perigoso, talvez devido à sua situação quase que de presa, perante dois enormes pares que braços que a agarraram. - Não vai doer nadinha, senhorita. - Ouviu-o murmurar mais pra si mesmo do que pra multidão que começava a se formar em torno deles, enquanto retirava da maleta um seringa e um frasquinho.
Viu-o esvaziar todo o liquido do recipiente com a seringa, e olha-la com uma expressão quase que macabra, sim aquele homem que parecia louco, ao menos ao seu ver, e ele que deveria estar prensado naquela arvore, não ela. Quase não sentiu a picada no braço esquerdo, os brutamontes a seguravam não deveriam ter cérebro, ou deveriam achar que ela era uma espécie de super girl ou qualquer coisa do gênero, já que pareciam segura-la com toda a força que continham.
Viu também que a cada minuto mais a multidão aumentava, os murmúrios em torno deles a irritavam ainda mais, isto é, se fosse possível estar mais irritada do que estava. As duas velhinhas, únicas que acompanhavam desde o começo, pareciam horrorizadas, e a olhavam com pena, mas ela não queria que sentissem pena dela, definitivamente não queria que sentissem pena. Mais um rapaz, pareceu brilhar entre a multidão, os cabelos eram prateados e sedosos, e lhe caiam até um pouco abaixo dos quadris, vestia roupas brancas, inteiramente brancas, e observava tudo de longe, inexpressivo, encostado no, possível, carro do senhor à sua frente. Ele lhe parecia um anjo, ou um ser celestial, qualquer que fosse, sua imagem era incrivelmente divina. Mas considerando toda a situação ele parecia mais um anjo infernal, que parecia rir da situação em que se encontrava, e que sequer se incomodaria em tentar livrar sua pobre alma.
- Por favor... Kikiou... diga a eles que você é real... que você está aqui... - sentiu a cabeça pesar, e a visão já começava a ficar turva, mas conseguiu distinguir entre os borrões o rosto inexpressivo da garota com quem conversava, viu-a também articular um pedido mudo de desculpas. Sentiu-se derrotada, e em resposta seu corpo amoleceu, fazendo-a perceber que os brutamontes não a seguravam mais.
- Senhor Akima, leve-a para o carro. - Ouviu o homem dizer com indiferença enquanto caminhava em direção ao automóvel.
Um par de braços fortes a seguraram com delicadeza quando sentiu as pernas amolecerem totalmente, era o rapaz de cabelos prateados que a segurava com delicadeza, de uma forma quase que fraternal, diferente de como a seguravam antes. Sentiu a cabeça pesar ainda mais, e os olhos não tinha mais força para manterem-se abertos, e a ultimas coisas que conseguiu distinguir antes de desfalecer foram dois grandes pontos dourados que lhe encaravam com compaixão.
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Apenas um comecinho dependendo da opinião de vocês, eu a continuo... Desculpem-me por qualquer erro ortográfico ou gramatical... Eu não tenho total domínio sobre a língua...
Creio também que não fui muito clara quanto a narrativa, mas com o tempo eu procuro melhorar, já que essa é só a minha segunda fic... Por isso tenham paciência ''
