Disclaimer: Todos os personagens pertencem a Stephenie Meyer.


Eu nunca soube ao certo o que era amar alguém de verdade. Nunca tinha sentido meu coração bater forte no peito, ou a tão famosa sensação de felicidade, borboletas no estômago e pernas bambas.

Eu nunca fui muito boa em expressar meus sentimentos e muito menos aceitá-los. Nunca quis me envolver com alguém por muito tempo, pois o medo que eu sentia de ser desprezada, trocada ou traída me atormentava sempre.

Nunca me entreguei a uma paixão, e quem dirá a um amor de verdade, igual àqueles de filmes, onde os personagens principais ficam juntos no final e, é claro, felizes para todo sempre.

Na verdade, nunca parei pra pensar muito sobre esse clichê tão sonhado pela maioria das meninas da minha idade. Pra mim era tão surreal.

Afinal, como seria sentir amor, paixão... felicidade? Como seria sentir-se amada como mulher?

Pela primeira vez eu não tinha resposta para essa pergunta. Já havia saído com muitos meninos, isto não podia negar, mas o que era ser amada de verdade? O que era se entregar a um amor sem medo?

Foi nesta época, onde estas perguntas faziam parte do meu pensamento, todo segundo, minuto e a toda hora, que eu comecei a reparar na presença DELE no meu dia-a-dia. No seu sorriso de satisfação quando fazia algo certo, na maneira que mexia nos seus cabelos constantemente bagunçados tentando ajeitá-los, na feição de irritação quando era desapontado e principalmente, naquele sorriso único, que eu percebia que era dirigido somente a mim.

Eu estava começando a gostar da companhia de Edward, aceitá-lo sem perceber, sentir um vazio nos momentos que ele não estava comigo. Logo ele! Aquele ser que antes só me perturbava. Ele me fazia bem, com ele eu me sentia segura, feliz... completa.

Era uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo boa e reconfortante. Ele era divertido, engraçado e algo que eu podia definir como viciante.

Eu não sei ao certo como aconteceu, e muito menos se aquilo era paixão, ou até amor. Eu só fui deixando acontecer, o deixando ir preenchendo o vazio no meu coração, me permitindo voltar à sensação de felicidade, perdida desde a morte dos meus pais. E por incrível que pareça, eu não me sentia culpada, eu gostava da presença dele.

Acho que nem ele nem eu sabemos ao certo o que estava acontecendo entre a gente, isso só até o beijo (e que beijo!). Foi tão maravilhosamente surpreendente, que me arrepio só de lembrar. Foi nesta hora que eu percebi que ele era realmente diferente dos outros, de todos os outros.

Foi com Edward que descobri o que é amar e o que é ser amada,e o quão bom isto é! Algo que todos os seres vivos do universo deveriam experimentar! É uma sensação única, quando se é amado você acha que pode conseguir o mundo se a pessoa estiver do seu lado, te aconselhando, te instruindo, te apoiando.

Seu peito se enche de alegria e seu coração explode de felicidade somente de olhar para os olhos do outro. Você volta à adolescência, você age como um idiota, mas sobretudo um idiota feliz.

E foi isso que eu me tornei quando começamos a namorar, uma boba apaixonada, que via beleza em todas as simples coisas da vida. Mas eu não me importei. Desde que ele estivesse comigo, seríamos só nós dois, dois idiotas apaixonados no nosso clichê de felizes para sempre.

''E no meio de tanta gente eu encontrei você; Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio; E eu que pensava que não ia me apaixonar'' (Marisa Monte)


N/A: Olá! Finalmente tive coragem de postar algo aqui haha

É a minha primeira fic Edward/Bella, é bem curtinha! Por favor, deixem reviews para saber o que acharam. Vida de iniciante é uma insegurança só! =)

Espero que tenham gostado!

Beijos Lu