O PRESENTE DE GINNY
De Ashwinder, tradução por Ligya Machado
CAPITULO 1
A casa da rua dos Alfeneiros número quatro estava escura e silenciosa vendo da rua. Devia ser perto da meia-noite, e pessoas responsáveis como os Dursley estavam na cama dormindo. Mas dois residentes da casa ainda estavam acordados. Era feriado, e os dois adolescentes que viviam lá, um de dezessete anos e outro quase com isso, não tinham se retirado para dormir. Harry podia ouvir Duda se mexendo no quarto dele. O primo extragrande de Harry estava ouvindo musica com seus fones de ouvido, mas Harry estava cuidando para ser mais quieto possível. Ele estava ocupado empacotando suas coisas, para sair de casa no dia seguinte e nunca mais voltar. É claro que os Dursley não sabiam nada desse plano, e ele pretendia mantê-los no escuro pelo maior tempo possível.
Harry jogou uma braçada de meias dentro do seu caldeirão e olhou para os números luminosos do relógio. Eram 11:55. Em exato cinco minutos seria seu décimo - sétimo aniversário, e ele não seria mais um bruxo menor de idade. Em cinco minutos ele teria permissão de fazer mágica quando quisesse. Então, ele seria capaz de encurtar o trabalho para empacotar as suas coisas. Ele esperou impacientemente. O tempo iria passar mais rápido se fizesse alguma coisa, mas preferiu sentar e esperar. Ele levantou da cama e se abaixou para pegar do buraco no chão e vazio, sua comida escondida, rolos de pergaminho e penas. Ele depositou tudo no malão e olhou para o relógio de novo.
11:57 hs
Ele começou com o guarda-roupa, tirando pares de jeans meio grandes e então parou um momento e deu uma olhado no espelho. Ele não parecia diferente agora que ele tinha quase 17 anos. Seus óculos redondos ainda escondendo parcialmente seus olhos verdes; seu cabelos tão bagunçado como sempre; sua cicatriz estava ocasionalmente visível debaixo da sua franja: e ele estava tão magricelo quanto sempre esteve. De fato, ele cresceu um pouco no ultimo ano ou mais, que faz ele parecer mais magro. Ele estava tão alto quanto Tio Walter e seu primo Duda agora, o que significa que ele não é tão baixo ou tão gordo. Mas não chega aos pés na altura do seu amigo, Ron.
No espelho, ele poderia agora ver 12:00 no relógio. Ele deu uma risada e levantou a sua varinha. Ele estava pra murmurar um encantamento que faria abrir o seu malão no pé da sua cama, quando um barulho vindo da sua janela o interrompeu. Os olhos deles voaram até a janela e de lá para o muro que separa seu quarto do de Duda. O silencio mórbido dizia a Harry que Duda não ouvia nada fora do comum. Harry abriu a janela e deixou Edwiges entrar, que estva retornando da Toca, trazendo um envelope comprido, contendo mais que uma carta. Tão breve a coruja entrou, outra coruja, uma que Harry não reconheceu, trazendo algo no bico. Era um pacote.
Harry livrou as duas corujas dos suas responsabilidades. A coruja estranha voou rapidamente depois de beber um pouco da água da gaiola de Edwiges. Harry pensou sobre o pacote. Ele iria para a casa dos Weasley na manhã seguinte e tinha certeza que iria receber seus presentes lá. Ele não esperava nada essa noite. Entretanto, ele reconheceu a letra de Sirius. Ele rasgou o pacote e tirou um livro intitulado "Feitiços Práticos para Bruxos do Dr. Zog." Harry franziu as sobrancelhas ligeiramente. Porque Sirius lhe mandaria um livro de feitiços? No fim daquele ano, ele terminaria sua educação mágica. Ele deveria saber tudo que era preciso para encarar o mundo então.
Ele colocou o livro ao lado das gavetas por um momento e pegou um pedaço de pergaminho que tinha caído do pacote. Estava escrito:
Querido Harry,
Desculpe mas não vou poder estar na sua festa de aniversário amanhã na Toca. Dumbledore está me enviando ao continente para uma missão para a Ordem. Eu não posso dizer mais nada. Estou lhe enviando seu presente. Tiago, Remo e eu achamos ele útil quando éramos jovens. Curta seu aniversário. Eu sei que você vai estar em mãos seguras com os Weasley.
Sirius.
Harry olhou com dúvida para o livro mais uma vez. Ele o pegou, e o abriu, da maneira que caísse em qualquer página. No primeiro instante pareceu um livro de feitiços comum, mas então uma palavra capturou seus olhos, e ele sentiu o sangue esquentar seu rosto. Ele virou outra página, e percebeu que a maior parte do livro era devotado a feitiços contraceptivos. Depois de uma inspeção mais profunda, ele viu que tinham avisos práticos de técnica, feitiços silenciosos, feitiços para escapar de namorados ciumentos... Havia também seções o livro devotados a encantos para ficar sóbrio e curas de ressacas. Harry pensou que poderia achar alguma coisa útil, ao menos. Talvez ele encontraria um bom encanto para curar dores de cabeça.
Harry estava extremamente grato por não receber esse presente em particular na frente dos Weasley. Os gêmeos especialmente não o deixariam nunca mais em paz. Depois de pensar, ele também estava contente de Sirius não tivesse dado esse presente pessoalmente. Ele ficaria embaraçado em admitir na frente do seu padrinho que não tinha pressa em precisar de usar esses feitiços variados. Ron, por outro lado... Ele pensou se ousaria em mostrar isto a Ron. Ron e Hermione tinham começado a namorar no ano passado, mas Harry não gostaria realmente de especular o que seus dois melhores amigos faziam quando ele não estava por perto.
Ele deixou o livro de lado por um momento e virou para as cartas que ele recebeu de Edwiges. Haviam três no envelope, a de cima era de Ron.
"Harry,
Tudo esta pronto aqui. Nós vamos buscá-lo amanhã de manhã as 10 em ponto. Esteja pronto. Lhe darei seu presente amanhã. Feliz Aniversário.
Ron."
O próximo pergaminho tinha a letra de Hermione.
"Querido Harry,
Feliz aniversário. Eu cheguei aqui um dia antes para ajudar a Sra. Weasley a aprontar sua festa. Te vejo amanhã. Com amor de,
Hermione."
Harry suspeitou que a razão de que Hermione tinha ido um dia antes era mais pra ficar com Ron do que preparar qualquer festa.
Ele virou o envelope mais uma vez. Ele pensou que estava pesado demais para apenas duas notas. Era, na verdade, a terceira carta explicava o peso. Parecia que era mais que um mero pedaço de pergaminho, mas Harry o negligenciou por um momento. Ele estava mais intrigado sobre o autor da terceira nota, até ele reconhecer a letra de Ginny. Ele nunca tinha recebido uma carta dela antes.
"Querido Harry,
Eu sei que você estará vindo para ficar amanhã, mas quis dar seu presente de aniversário agora. A razão para isto, é que é preciso manter segredo sobre isto para dar certo direito, e eu pensei haveria algumas perguntas sobre. Não mostre pra ninguém, e não use ainda! Supõe-se que tenha propriedades protetores se tudo der certo. Feliz aniversário,
Ginny."
Ele encarou a carta. Ele imaginou que o segredo estava mais para parar os irmãos mais velhos lhe infernizando porque ela lhe deu um presente de aniversário. Ele parou por um momento e considerou o que significava. Ginny nunca tinha sido nada mais que a irmãzinha do seu melhor amigo a seus olhos, e ela com certeza nunca tinha dado a ele um presente de feliz aniversário antes. Ele sabia que ela tinha uma queda por ele no passado, mas ele não achava possível que ela ainda tivesse. Não, isto era um gesto de amizade, e nada mais.
Ele colocou sua mão dentro do envelope e puxou uma correntinha prateada com uma pedra branca. Ele achou que era um presente estranho para dar a ele; ele achou que pudesse ser uma peça de sua própria joalheria. Era para ele usar? Ainda não, de qualquer maneira, mas seria difícil andar com aquilo diante dos outros garotos do dormitório. Ele colocou a pedra na mão e se sentiu uma estranha tremedeira vindo dela. O que fosse, definitivamente tinha algo mágico nela. Ele olhou de novo para a nota de Ginny. Propriedades protetoras, ela disse, mas não explicou como o ajudaria. Bem, ele murmurou, irá ter que vê-la amanhã. Poderia lhe perguntar sobre isso.
Um barulho vindo do quarto de Duda atravessou seu devaneio. Harry tremeu. Duda estava lá de novo; Simas diria que ele estaria polindo sua varinha. Harry conjurou um feitiço Silenciador na direção do quarto de Duda. Ele gelou por um momento, na expectativa de receber uma sórdida nota do Escritório do Uso Impróprio da Magia, mas relaxou depois de alguns minutos quando nenhuma coruja nova veio na sua janela. Ele ficou contente que ele poderia finalmente acabar com o barulho e não ter que se preocupar em ser expulso de Hogwarts.
Harry se concentrou em colocar suas coisas em ordem para bloquear as imagens mentais sórdidas do que estava transpirando no quarto ao lado. Ele olhou com desprezo as roupas velhas de Duda e pensou porque ele estava aborrecido com elas. Ele as tirou do malão e deixou-as jogadas no chão. Amanhã ele iria embora, e não teria cabimento de lembrar daquele lugar. Ele ainda tinha dinheiro suficiente no cofre do banco Gringotes. Tudo que ele teria que fazer era pegar algum galeões e ir a um shopping para comprar roupas apropriadas.
Ele fez um encanto curto para empacotar o resto das coisas com um aceno da varinha e deitou na cama.
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Harry levantou na manhã seguinte mais tarde do que o normal, e já eram 9 horas quando desceu as escadas para tomar café-da-manhã. Ele tinha que se resignar e baixar as mãos para Duda no final; podia sempre queimá-lo mais tarde. Duda ainda não tinha aparecido. Tio Valter estava sentado no seu lugar de sempre a mesa, seu nariz quase encostado no jornal da manhã. Harry tinha feito algumas torradas antes de Tio Valter colocar o jornal de lado e perceber sua presença.
- Ta na hora de parar.
Harry não replicou. Ele foi comer sua torrada. Ele ia pegar mais, e Tio Valter o impediu com uma das mãos.
- Já é o suficiente. Você tem que dividir. Você iria comer a casa se deixássemos.
Harry disse a si mesmo, que era melhor ignorar o tio, embora ele queria responder com ironia a afirmação do tio. Ele iria embora em menos de uma hora.
- Sua tia tem algumas incumbências para você hoje. – Tio Valter continuou. – É melhor fazê-las.
Harry olhou para o tio com isto e lutou para manter um rosto franco. Talvez ele pudesse se divertir com isto.
- Não, acho que não.
- O QUÊ? – O rosto de Tio Valter ficou púrpura em tempo recorde. – Petúnia, você ouviu o tom que ele usou comigo?
Tia Petúnia virou de onde ela estava, fritando bacon para o café de Duda.
– Ele está ingrato a cada dia. Em pensar que colocamos um teto sobre sua cabeça e o vestimos todos esses anos. – ela disse ofendida.
Na mesma hora, o rosto de Tio Valter, agora um pouco menos púrpura, se virou para Harry.
- Não ouse falar comigo desse jeito de novo! Agora vá trabalhar!
- Não.
Tio Valter abriu e fechou a boca algumas vezes em choque. Tia Petúnia gritou. Das escadaria acima, veio um barulho alto chacoalhando a casa toda e causando severos danos a coleção de sal e pimenta d cerâmica da tia Petúnia, caindo no chão; Duda aparentemente acordou assustado com o grito da mãe e tinha caído da cama de surpresa. Vários sons de pegadas pesadas na escada anunciavam sua iminente chegada a cozinha.
Tio Valter agarrou Harry pelo ombro e estava tentando arrastá-lo pelo pé. Harry voluntariamente se levantou, e então olhou para o tio. Valter Dursley tinha entrado em choque quando buscou Harry em King's Cross no final das aulas e viu como Harry tinha ficado alto durante os últimos dez meses. Harry podia dizer aquele homem velho que era preferível ser intimidade pelo novo peso-pesado Harry, mesmo se seu tio ainda fosse mais pesado que ele duas vezes.
- Você vai mostrar sua gratidão por tudo que fizemos por você. – Tio Valer estava dizendo numa voz difícil, enquanto tentava empurrar o corpo de Harry para a cozinha. Seu caminho estava quase bloqueado por Duda que agora aparecia na porta da cozinha.
- O que ele fez agora? – Duda perguntou.
- Nada com que tenha que preocupar sua cabeçinha, Dudinha. – disse Tia Petúnia.
- É, você não ia querer forçar seu cérebro. – Harry não resistiu em adicionar essa frase. Tio Valter deu um torção no seu antebraço, e Harry decidiu que já era o suficiente. Ele levantou a varinha.
Ambos Valter e Duda ficaram brancos e deram um passo para trás. Tia Petúnia deu outro grito e esbarrou na frigideira contendo o bacon de Duda, derrubando-o no chão.
- Você está querendo assim, garoto. Eu sei que não é permitido fazer qualquer dessas coisas não naturais aqui. Você pode ser expulso daquele lugar, a sua escola. – Tio Valter estava tentando soar claro para ele, mas não podia levar isso em diante, de tanto que tremia.
Harry levantou as sobrancelhas.
- Esqueceram que dia é hoje? – ele perguntou. Os Dursley aparentemente tinham esquecido, nenhum deles ameaçou responder. – Eu os lembro então. É meu aniversário de dezessete anos. No meus mundo, eu não sou mais considerado menor de idade. Em outras palavras, sim, eu posso fazer magia qualquer hora que quiser e ninguém sequer vai piscar um olho.
- EU NÃO VOU QUERER ISSO NA MINHA CASA. – Tio Valter trovejou, mas ele não parecia controlar sua convicção nesse volume de som.
Harry nem riu.
- Não vai ter que se preocupar com isso muito tempo. – ele os informou. – Estou indo embora hoje. Na verdade, em menos de uma hora.
Tio Valter olhou o desconfiado, mas antes que ele dissesse qualquer coisa, Tia Petúnia perguntou:
- Mas quem vai regar o jardim e cortar a grama? E as janelas estão imundas!
Harry deu uma olhada nas janelas e então olhou apontando para Duda.
- Você poderia colocar ele para fazer isso, sabe. Ou você poderia contratar alguém. Eu não me importo de qualquer maneira. Agora se me derem licença...
Harry fez que ia sair da cozinha, que estava sendo algo difícil de fazer enquanto Duda bloqueava o caminho. Harry apontou sua varinha para o primo.
- Sabe, - ele disse, agindo como se realmente estivesse considerando a situação. – aposto que conheço um feitiço que faria maravilhas com você. Eu poderia provavelmente derreter sua gordura o suficiente que você pudesse finalmente encontrar um uniforme escolar que te coubesse. Quem sabe encontraria uma namorada também. – Duda ficou vermelho ao ouvir isso, e Harry sabia que tinha o pego no ponto fraco. – Agora se eu tivesse que pensar onde usar direito isso...
Duda saiu rapidamente da sua frente, deixando-o cara a cara com Tio Valter.
- Espere um pouco, você. Como você pensa em ir embora?
Harry riu inocentemente.
- Os Weasley estão vindo me buscar. Lembra dos Weasley, não lembra?
O olhar no rosto de Tio Valter mostrou que ele certamente lembra.
- Não. Claro que não. Eu não vou deixar essa família destruir a minha casa de novo.
- Sr. Weasley limpou toda a bagunça da ultima vez, não foi?
- Bem, sim, mas... mas esse não é o ponto. Eu não quero... bruxos... – ele quase desmaiou ao dizer essa palavra. – pipocando da minha lareira e acariciando minhas tomadas.
Harry lutou para não gargalhar da declaração do seu tio.
- Se foi assim que eles decidiram vir, acho que o senhor não terá muita escolha.
Harry empurrou seu tio e subiu as escadas, ignorando o berro do seu tio. Na realidade ele não tinha a idéia de como os Weasley planejavam pega-lo naquela hora. Ele ainda estava faminto por ter comido duas fatias de torrada, que não foram suficientes para encher a barriga de um garoto de dezessete anos, ele rumou até seu malão para pegar uns biscoitos, pensando feliz que breve estaria comendo a boa comida da Sra. Weasley para contentamento do seu coração.
O tempo se arrastou no ritmo de uma serpente. As cinco para as dez, Harry pegou a gaiola de Edwiges, encantou seu malão para descer as escadas e sentou para esperar. Os Dursley ficaram atrás da porta da cozinha fechada. As dez horas precisamente, a campainha tocou, fazendo Harry pular. Ele não esperava que os Weasley chegariam na hora de uma maneira que precisasse tocar a campainha. Ainda assim, quando ele atendeu a porta, Ron estava lá de pé com Ginny e Hermione. Harry riu para eles, e eles riram de volta.
- Pronto, Harry?
- Yeah, me deixe pegar meu malão. Oi Hermione, oi Ginny. – Hermione o olhou bronzeada e feliz, Ron o olhou tão avoado e natural como sempre, mas Ginny o olhou pálida e encolhida, como se tivesse saído de uma gripe. Todos estavam vestindo roupas trouxas.
Enquanto Harry virou para seu malão, ele notou que a porta da cozinha tinha se aberto com um crack.
- Estou indo. – ele disse da sala, e a porta da cozinha fechou. Harry não esperava outra resposta. Ele enfeitiçou seu malão para fora, surpreso na urgência de conquistar logo a liberdade.
- Você tem que tirar isso até aqui. – disse Hermione, pegando a gaiola de Edwiges dele. – Não podemos arriscar que os Trouxas vejam você fazer isso.
Harry entrou no carro, deu uma ultima olhada na c asa dos Dursley. Ele tinha que rir do que viu. Sua tia, tio e primo tinham seus rostos pressionados na janela da sala de estar o assistindo ir embora. Tia sua tinha uma mão no coração, em duvida chocada ao vê-lo saindo em algo que parecia uma limusine trouxa. Duda nem olhou mais do que normalmente olharia. Harry acenou para eles, e seus rostos desapareceram como se tivesse sido por mágica.
- Papai pediu um favor e conseguiu um carro do Ministério. – disse Ron, uma vez que todos estavam sentados e seguindo para a via expressa. – É brilhante. Nós fizemos a viagem até aqui sem tempo.
Claro que eles que Harry, Ron e Hermione estavam gastando o tempo conversando sobre seus planos das férias como eles costuravam no transito. Harry se viu desejando eles pudesse ir um pouco mais devagar, mas ao mesmo tempo queria chegar a Toca o mais rápido possível. Ele estava sentado no meio de Ginny e Hermione, e ele se viu observando o perfil de Ginny, pensando de novo porque ela parecia tão cansada e pensava sobre o presente de aniversário que ela tinha lhe enviado. Ele não podia perguntá-la sobre o presente, com Ron e Hermione lá. Ginny tinha pedido que o presente fosse segredo. Então ao invés disso, ele ser virou par ela e perguntou:
- Como você está Ginny?
Ela se assustou ligeiramente, como se não esperasse que ele falasse com ela.
- Oh, bem.
- Tem certeza? Você parece que esteve doente. – Harry disse um pouco tímido de uma maneira tão rápida quando as palavras. Ele ficou em duvida se ela gostou do que ele lhe disse.
- Eu só tive alguns problemas para dormir nos últimos tempos. Não é nada. – a voz dela carregava um tom de finalização. Harry entendeu e não perguntou sobre o problema.
Ele ficou em silêncio por um momento, mas então ele observou Ron e Hermione para ter certeza que eles não estavam prestando atenção.
- Eu recebi sua coruja. – ele disse, bem baixo. Ela encontrou seu olhar, e então ele ficou surpreso ao notar como era azul os olhos dela. – Obrigado por pensar em mim.
Ela o olhou e ele pensou que ela ia ficar vermelha.
- Não a de quê.
O silêncio caiu entre os dois novamente, mas não foi tão longo antes de estarem no caminho para a Toca.
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N/A: A idéia do colar veio de "O senhor dos Anéis". Arwen dá para Frodo uma correntinha prateada com uma gema branca no fim da história.
