Estou de volta! EEEEEEEEEEEEEEEEEEE o/
Estou desenvolvendo essa história já há bastante tempo, é um dos meus novos bebê favoritos, porque tem mais vindo por aí, tenho alguns capítulos adiantados, então, dependendo, eu poste um capítulo por semana, mas nunca se sabe, algumas vezes a gente tem alguns imprevistos, mas vou me esforçar para não deixar vocês na mão.
Gostaria de oferecer essa história a algumas leitoras:
-Agome chan (que vem me acompanhando desde o meu começo aqui no FF)
-Lory Higurashi
-k-chan98
-Acdy-chan
E muitas outras, infelizmente, não têm como colocar o nome de todo mundo aqui, mas sintam-se homenageadas. Vocês são demais!
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RESUMO
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Existem lendas tão antigas quanto à existência da humanidade, algumas são conhecidas e passadas de geração em geração desde a infância, algumas viraram livros, outras até mesmo viraram filmes, existem aquelas que são bonitas e românticas e aquelas que quando contadas tiram completamente seu sono, não se sabe ao certo de onde esta lenda surgiu ou se na verdade ela é uma profecia, ela fala que em meio aos seres sobrenaturais nascerá uma criança portadora da luz e da paz entre todas as criaturas existentes no mundo, provavelmente seja somente uma lenda, talvez o mundo simplesmente estivessem fadadas as trevas e ao fim da humanidade...
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"Se eu imaginasse como tudo isso poderia acabar, eu provavelmente faria tudo exatamente igual..."
Houve um tempo em que a Terra era dividida em seis grandes reinos, Dynol (Humanos), Izihlamba (Vampiros), Werewoles (Lobisomens), Lingcali (Bruxas), Nina Bafana (Youkais) e Zihlaziye (Renegados), apesar de ter alguns conflitos os reinos viviam com certa tranquilidade e paz, pelo menos cinco dos seis reinos se esforçavam para manter a paz.
Em busca de manter a ordem e reafirmar suas alianças os reinos começaram a planejar a mistura das raças, começando pelas classes mais baixas antes de idealizar casamentos mistos entre a realeza, entretanto as coisas não progrediram como o planejado, traições foram feitas, causando grandes guerras, chegando quase a extinção do reino Dynol, que em desespero buscou a junção com o reino Nina Bafana, casando seus herdeiros.
O reino Lingcali presava pelo equilíbrio da Terra ajudou os Nina Bafana a preservar os Dynol, enquanto buscavam amenizar as outras raças, então, depois de anos buscando uma solução diplomática os reinos Izihlamba, Werewoles e Lingcali decidiram que o melhor seria desistir da luz e reivindicar as trevas, como o reino Zihlaziye estava em minoria, teve que aceitar os termos de que seriam apagados da história e viveriam escondidos.
A guerra não teve realmente um fim, mas os reinos Dynol e Nina Bafana com o tempo foram consideradas as únicas raças existentes, apagando historicamente as outras até que se tornassem apenas lendas, reivindicando a luz para si.
Com o tempo, os humanos e youkais ocuparam toda a Terra achando que eram os únicos, enquanto isso nas trevas os vampiros se fortaleciam formando aliança com as bruxas, mas tudo o que eles buscavam era um dia poder voltar a encontrar o equilíbrio que quase haviam conquistado muitos anos antes...
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300 ANOS ATRÁS
Aquela noite de sexta-feira 13 parecia muito promissora para certa família de vampiros, era verdade que eles já tinham um herdeiro, mas eles ainda tinham muito amor para dar e o filho deles também não se importava em ter que dividir a atenção dos pais com mais uma pessoinha, talvez pelo fato de ele já ser quase adulto, como os pais falavam, apesar de que ele ainda tinha apenas 14 anos, o que para a raça deles significava que ele ainda era quase um feto.
-Esta demorando tanto. – suspirou olhando para a porta fechada, ele estava tão ansioso, ele finalmente ia ganhar um irmãozinho ou irmãzinha.
-Partos costumam ser demorados, o seu também foi. – os dois homens voltaram a ficar em silêncio, a ansiedade crescendo, um deles esperava a chegada de um segundo filho ou a primeira filha, enquanto o outro esperava o primeiro irmão ou irmã.
O choro forte vindo do outro lado da porta fez com que ambos levantassem e seguisse para dentro do quarto, o mais velho entrou primeiro indo de encontro à esposa que segurava um embrulho contra o peito, acariciou a face da mulher lhe depositando um beijo na testa, depois admirou o pequeno ser que o encarava com grandes olhos de um tom incrivelmente belo.
-Veja Miroku! – o mais novo aproximou-se dos pais e capturou a atenção da pequena irmã que lhe sorriu mostrando os caninos salientes.
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200 ANOS ATRÁS
-Milady Kagome, sua beleza sempre ilumina o ambiente. – o homem disse chamando a atenção da mulher que havia acabado de entrar no grande salão, o corpete valorizava sua cintura fina e ressaltava o busto arredondado, seus cabelos estavam presos em um coque perfeitamente alinhado.
-Sempre tão atencioso srº. Houjo. – os olhos do rapaz brilharam com mais intensidade à medida que a mulher se aproximava dele.
-Essas formalidades são sempre tediosas. – Houjo disse levando umas das mãos delicadas, coberta por uma luva, até os lábios, depois disso foram andando de braços dados até a varanda mais próxima, cumprimentando diversas pessoas, Houjo já estava se acostumando a receber tanta atenção quando andava ao lado de Kagome, ela tinha uma grande beleza e emanava uma inocência ao mesmo tempo em que inspirava malícia, algo bem incomum, já que as mulheres da época buscavam ser recatadas. – Ainda não consigo acreditar que você seja real. – agora estavam frente a frente, tão próximos.
-Nós podemos ter a eternidade. – Kagome disse acariciando a face dele, o sorriso belo e inocente, tão caloroso, as coisas haviam acontecido tão rápido, era obvio que ela deveria ter mantido o segredo, mas Houjo era tão atencioso e amigável e ainda havia o fato que desde quando eles começaram a se relacionar o humano virou alvo de seus inimigos.
-Sim nós podemos. – a voz saiu suave como um simples suspiro, seus lábios estavam quase unidos, então aconteceu, ela nunca baixava a guarda, sempre estava atenta a tudo o que acontecia, sempre que saia de perto da família ela investigava tudo, fazer parte da realeza era uma benção e uma maldição para si e para aqueles que conviviam com ela, não havia como reagir, não em seu estado atual, Kagome sentiu uma dor muito forte no ombro esquerdo perdendo o equilíbrio apoiando-se contra Houjo, quando olhou por cima do ombro encontrou os olhos vermelhos que mais detestava. – Eu sinto muito, sinto muito mesmo... – foi à última coisa que ouviu antes de ser apunhalada mais uma vez e perder a consciência.
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100 ANOS ATRÁS
Desde aquela noite muita coisa havia mudado muitas mortes e muita dor, para todas as raças, havia agora a necessidade de tomar um caminho diferente, os vampiros haviam alcançado um nível de poder superior as outras, com suas alianças com as bruxas e youkais, que haviam mantido contato com a luz e as trevas, os lobisomens também decididos que a ideia dos vampiros era o melhor para que todas as raças tivesse um futuro.
-O acordo de paz foi selado e logo os diurnos poderão ser dispensados de suas funções de guardiões. – todos no salão aplaudiram, finalmente haveria trégua, ao menos entre a maioria das raças, já que os humanos não sabiam sobre o que acontecia quando a noite caia e os renegados que não conseguia aceitar nada menos que a submissão de todas as outras raças.
-O que acha sobre isso pequeno raio de sol? – perguntou o homem de olhos azuis e cabelos castanhos preso em um rabo de cavalo alto.
-Nunca mais me chame assim. – a mulher praticamente rosnou em resposta.
-Sinto muito por lhe trazer esse tipo de lembrança alteza, não queremos começar novamente uma guerra por causa da minha indelicadeza. – a mulher sorriu friamente.
-Suas cantadas são sempre tão vazias, Kouga. – o homem riu, ele se lembrava da mulher adorável que um dia chegara a amar, mas no fim descobriu que o que sentia não era verdadeiramente amor, ao menos mantiveram uma amizade saudável apesar das desavenças entre as famílias, claro que os encontros casuais eram sempre quentes, não teve o amor dela, mas compartilhavam um sexo quente de vez em quando, era bom até que encontrasse sua verdadeira companheira.
-É sempre uma alegria manter uma conversa com você, doce Kagome. – ambos riram por um breve momento antes de Kouga se afastar e sumir em meio à multidão, era incrível como mesmo na situação em que se encontrava atualmente ela era capaz de unir as pessoas, não imaginava que um dia seria possível um acordo como aquele, mas mesmo sem querer Kagome era responsável por mais aquela vitória.
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ATUALMENTE
-O que você tanto olha? – perguntou o homem que usava somente uma calça jeans e um sobretudo preto deixando o peito amostra, a mulher desviou o olhar do teto e encarou-o longamente, usava somente um hobby negro que mal cobria o corpo.
-Saindo para caçar tão cedo? – devolveu com outra pergunta, encarou os olhos azuis com malícia.
-Claro que não! Sabe muito bem que isso é contra as leis, além do mais, eu sou o mais velho, não tenho que te dar explicação. – respondeu passando a mão nos cabelos negros sentou na cama onde a mulher estava os longos cabelos negros molhados encharcando sua cama, a diferença de idade não passava de alguns anos, mas ainda assim contava. – Por que esta na minha cama? – perguntou sério, os olhos vermelhos dela refletindo os seus.
-Queria saber se quer companhia? – ergueu o corpo deixando os rostos bem próximos, havia muita malícia tanto no sorriso quanto no olhar de ambos, não que fosse acontecer alguma coisa, mas fazia parte da personalidade de ambos, deveriam culpar a influência do pai.
-Minha irmãzinha quer sair comigo? Esta é nova, quer alguma coisa? – ela gargalhou perante a pergunta do mais velho, era complicado explicar como era difícil ser ela.
-Não seja idiota Miroku, nosso avô que insiste em dizer que não sou responsável o suficiente para sair sozinha. – resmungou voltando a deitar, agora de bruços, balançou as pernas e apoiou a cabeça nas mãos, Miroku a examinou, quem a visse poderia dizer que se tratava de uma garota doce e inocente, ninguém diria que podia ser uma máquina de matar impiedosa se assim quisesse, ela tinha olhos de um tom mais claro que os dele o que lhe daria um aspecto mais angelical e perigoso se não fosse pelo fato de manter aquele tom de vermelho que a tornava só perigosa.
-Não pode culpa-lo Kagome, depois da última vez que saiu sozinha para caçar. – havia sido um verdadeiro banho de sangue desnecessário.
-Quem mandou a esposa dele aparecer mais cedo? – houve um revoar de morcegos e logo ela estava atrás dele vestida, o corpo coberto por um vestido preto que mais parecia uma segunda pele de tão justo quase não lhe cobria o corpo de curvas perfeitas, era tomara que caia e rendado, botas de cano longo ressaltavam ainda mais suas belas pernas.
-Podia ter sido mais discreta ao matar os dois.
-Mas ela correu.
-Quem manda agir como um louva deus? – o apetite sexual dela normalmente atrapalhava suas caçadas clandestinas, a pobre mulher havia chegado enquanto ela ainda estava nua sobre o marido bebendo de seu sangue, foi um pouco difícil ajeitar as coisas o que havia causado a fúria do avô que presava o anonimato, os vampiros não deveriam passar de lendas para humanos e por isso a caça de alimentos vivos não estava sendo aceita.
-Eu tenho minhas necessidades, você não pode falar nada de mim é ainda pior. – disse contrariada, Miroku era um pervertido mulherengo, não tinha direito de falar nada dela, talvez fossem todos amaldiçoados com um grande apetite sexual, sangue funcionava com um ótimo afrodisíaco já que apesar da grande perversão não era assim tão fácil excita-la.
-Mas eu sou homem.
-Esse discurso não cola, não tenho mais 100 anos. – apesar de aparentar ter 18 anos, tão bela e aparentemente tão pura, agora tão fria, sem um pingo de humanidade, ela havia se perdido, a perda de seu, suposto, verdadeiro amor tinha despedaçado seu coração, 200 anos e a traição dele ainda martelava em sua mente, mas sua morte congelara seu coração fazendo-a desistir de sua humanidade, no fim ele morrerá para que ela pudesse viver, sendo o tio deles o verdadeiro traidor em busca do trono, se ao menos ela tivesse conhecimento de coisas que ele sabia, havia tido mais tempo de convivência com os pais ao ponto de descobrir algumas coisas sobre a fisiologia dos vampiros, Kagome tivera acesso recentemente a um antigo grimório da família, em uma língua tão antiga que duvidava que seu avô, o ser com mais de 800 anos, tivesse conhecimento para ler.
Mas por alguma razão Kagome havia nascido com a habilidade de decifrar as escrituras e apesar de tentar esconder de todos, Miroku sabia que sempre que tinha a oportunidade ela se isolava e tirava um tempo para ler o imenso livro.
-Você não vai comigo e ponto final! – Kagome estreitou os olhos, o vermelho sangue brilhando e escurecendo, um monstro incapaz de sentir qualquer coisa, os caninos salientes em um sorriso tenebroso.
-Tudo bem irmãozinho. – novamente morcegos revoaram e saíram pela janela, ele sabia que algo estava errado, ela não desistia tão fácil, respirou fundo sentindo o cheiro, ele carregava o cheiro dela, droga! Kagome iria mata-la, o dom de rastrear nascera com a irmã e era também a mais veloz dos dois, sendo sua única vantagem à força superior, rapidamente voou no esperança de alcançar a mesma antes que fosse tarde.
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Acabou o pequeno resumo.
Então? Kagome do mal, o que será que ela vai aprontar? Será que ela vai matar alguém? Quem ela vai matar? Quem mais acha que o Inuyasha está ferrado? Ele nem apareceu ainda, mas...
Até a próxima!
Esperando para saber a opinião de vocês, esperando ansiosamente.
