N/A: Oi galera! Essa Fic, infelizmente não é minha. Eu fic uma adaptação de um livro, e apenas coloquei em HP. Quando li, logo pensei em dois personagens que domam meu coração, e resolvi fazer uma homenagem a eles.
Bom, eu como uma pessoa de pouca criatividade, já tentei inúmeras vezes fazer uma Fic, mas não consigo escrevê-la, simplesmente não sai. Então, o livro "Magia e Sedução" abriu essa porta para eu postar aqui no .
Não esqueçam que é rated M por um motivo! Contém NC-17, ou seja, é meio pesado. Depois não digam que não avisei...
Chega de enrolação e vamos ao que interessa. Aproveitem
CAPITULO UM
Lily Evans atravessou apressada as portas giratórias envidraçadas que conduziam ao saguão do edifício onde funcionavam os escritórios da empresa Potter Corporation.
O som dos saltos altos chocando-se contra o piso vitrificado ecoava no ar.
Espantou-se pelo fato de não encontrar a recepcionista atrás do balcão, como seria o esperado. Então se lembrou de que estariam em horário de almoço. Ela mesma dera uma escapulida, aproveitando o intervalo.
Disposta a não perder a viagem, dirigiu-se para o elevador e apertou o botão do sétimo andar.
Caminhando através do longo corredor, ela espiava porta a porta para descobrir o nome do homem que precisava visitar. Na realidade, não fosse a preocupação com a situação desesperadora do pai, provavelmente gostaria de passar o resto da vida sem precisar encontrar-se com James Potter.
Quando vislumbrou a porta que ficava no final do corredor e ostentava uma placa dourada com o nome dele escrito em letras negras e em relevo, sentiu o estômago revirar e uma súbita vontade de girar nos calcanhares e sumir dali o mais rápido possível.
Mas, já que havia se determinado a isso, não era o momento de voltar atrás.
Deu duas batidas contra a madeira da porta. E, em seguida, passou a palma da mão no tecido de linho vermelho, da saia curta, para secar a umidade ocasionada pelo nervosismo. No caso de um aperto de mãos, não gostaria que James notasse que ela estava tão insegura.
Ouviu um murmúrio do outro lado, talvez um resmungo seguido por uma voz forte determinando que entrasse.
Girando a maçaneta, ela empurrou a porta de madeira escura e entrou.
Com um rápido olhar pôde perceber que a sala era tão grande que comportava três enormes vidraças, de onde se avistava a maior parte do centro da cidade de Londres.
No centro da sala, sobre um suntuoso tapete em estilo persa, uma escrivaninha em design moderno e duas poltronas estofadas em couro verde-escuro preenchiam o espaço.
James Potter acomodado atrás da moderna escrivaninha tomava notas e, ao mesmo tempo, segurava o fone no ouvido esquerdo prosseguindo numa conversa acalorada com alguém do outro lado da linha.
Ele nem mesmo se importou em erguer os olhos para ver quem entrava, de tão entretido que estava no assunto ao telefone.
Lily preferiu evitar a ousadia de sentar-se antes de ser convidada. Por isso permaneceu onde estava, em pé junto ao vão da porta, remexendo as tiras da bolsa com dedos nervosos.
Ele estava tão lindo quanto ela se lembrava. Porém, agora, era um homem maduro, pois não o via desde que eram adolescentes.
Cabelo preto e bagunçado com alguns fios caídos sobre a testa. E, pelo que dava para avistar atrás da mesa de trabalho, usava um terno cinza-escuro de tecido caro e corte perfeito. Ombros largos, abdômen firme e mãos fortes o suficiente para levantar uma carga pesada, e atraentes o bastante para acariciar as pernas de uma mulher.
Oh, Céus! De onde ela tirara isso? Apertou com mais força a pequena bolsa e aproveitou para abanar a face rubra. Imagens eróticas se formaram muito rápido só de ver aquele homem magnífico bem na sua frente. Suas pernas ficaram bambas.
Realmente aquelas mãos enormes e bronzeadas atraíram-lhe a atenção. Principalmente porque há muito tempo ela vinha evitando a companhia de um homem, e nenhum deles tinha sequer chegado perto de suas pernas.
Ao ouvir o fone sendo reposto no gancho, ela retornou o olhar para encarar o homem à mesa. Enquanto ela criava fantasias sobre os dedos grossos deslizando por baixo de sua saia, James Potter aparentemente tinha terminado a conversa e agora a olhava com um lampejo de impaciência nos expressivos olhos castanho-esverdeados.
— Posso ajudá-la? — perguntou ele.
Tomando fôlego e acalmando os nervos, ela deu alguns passos adiante, estacando entre as duas poltronas à frente da mesa.
— Na verdade, sim — declarou ela, ajeitando uma mecha do cabelo junto à orelha, antes de repousar a mão sobre o encosto da poltrona. — Meu nome é Lily Evans e gostaria de conversar sobre a retomada do Evans Restaurant Supply Company.
Ela percebeu que ele a reconheceu de imediato. Não apenas pelo nome da empresa do pai, que estava em vias de ser leiloada, mas, simplesmente por lembrar-se dela. O nome e possivelmente as feições, se é que ele recordava de algo, depois de todos aqueles anos.
James intensificou o olhar e apertou os lábios até formar uma linha fina. Abandonou a caneta sobre a pilha de papéis em que trabalhava e reclinou-se na poltrona giratória descansando os cotovelos nos braços estofados. Ao mesmo tempo, tamborilava os dedos sobre a mesa.
Por um momento ela sentiu-se desconfortável e surpresa. A julgar pela reação de James, a memória dele era tão impressionante quanto os atributos físicos. E a expressão de desprezo percebida no castanho do olhos era plenamente justificada.
Duas décadas atrás, Lily não passava de uma adolescente mimada de nariz empinado e tratava a todos como se fosse superior, incluindo James. Ela não considerava a imaturidade uma desculpa. Todos cometem erros quando são crianças e muitas vezes se tem que pagar por eles.
Por isso, Lily encarava como punição, por ter tido atitudes tão desagradáveis quando adolescente, ter de confrontar-se com James Potter novamente e principalmente precisar se manter humilde a fim de conseguir sua ajuda para salvar o pai dos problemas econômicos.
Poderia não ser tão fácil quanto imaginava, mas sustentaria uma posição madura e tentaria uma conversa entre adultos. O que não deixava de ser uma realidade.
A campainha do telefone tocou no hall, mas James ignorou. Ele se manteve na posição ereta observando-a como se pudesse enxergar-lhe a alma.
E talvez pudesse mesmo! Ela se sentia tão exposta como se estivesse nua no meio da sala, e não vestida com seu mais elegante traje executivo.
O terninho de saia em linho vermelho realçava a blusa branca de seda macia e a fazia sentir-se auto-confiante. Ela o escolhera propositadamente naquela manhã sabendo que teria de enfrentar uma "fera" no seu próprio habitat.
Mas agora chegava à conclusão de que a escolha da roupa não fizera diferença alguma. Poderia até estar usando uma armadura que não estaria menos nervosa ao ter de enfrentar James Potter. E, das duas uma: ou ele a expulsaria sem dó nem piedade ou a deixaria explicar as razões por estar ali.
James ergueu uma das negras sobrancelhas e inclinou-se para a frente. Os lábios se delinearam num sorriso irônico:
— Lily Evans... — murmurou friamente e depois com movimentos lentos ergueu-se e contornou a mesa: — Eis aí um nome que eu nunca esperava ouvir outra vez. Não imaginava de repente vê-la surgir em minha sala.
Pondo-se frente a ela deixando uma distância entre ambos de apenas poucos passos. O ambiente pareceu ficar tenso e Lily inspirou fundo para suportar aquela aproximação.
Apoiando-se na beirada da mesa, ele cruzou os braços frente ao peito e estudou-a com um olhar gélido:
— Acho que está aqui para me implorar que não retome a empresa de seu pai. Sinto muito, querida. Mas não teria transformado a Potter Corporation em uma empresa multimilionária se me deixasse seduzir por lindos olhos e belas pernas.
Ele percorreu o corpo dela com o olhar detendo-se nos seios e nos quadris até terminar nas pernas bem torneadas.
— Não importa o quanto sejam lindas — acrescentou antes de retornar o olhar de volta ao rosto dela.
Foi a vez de Lily erguer uma das sobrancelhas. Ela repousou a pequena bolsa no assento de uma das poltronas e tomou uma posição de defesa:
— Não estou aqui para implorar nada. Vim para conversarmos a respeito de negócios que são importantes para minha família. E se acha ou não minhas pernas atraentes, isso não importa. Somos adultos e temos condições de nos sentarmos e mantermos uma conversa profissional sem precisar que fique me olhando como se fosse um homem que passou os últimos vinte anos em uma cela solitária e ao se ver livre vai direto a um clube de strippers.
James ficou com as faces coradas pelo esforço de conter uma estrondosa gargalhada.
Haviam se passado mais de vinte anos desde a última vez que falara com Lily. E, francamente, não desejava vê-la ou falar com ela novamente. Lily significava uma daquelas recordações desagradáveis da adolescência que ainda poderiam lhe magoar se baixasse a guarda o suficiente para deixar que o passado viesse à tona.
Sorte ele não precisar fazer isso frequentemente. James não pensava em Lily há muito tempo. Nem mesmo importou-se quando começou o processo de retomada da empresa de suprimentos do pai dela. Para ele, era apenas mais uma vantajosa manobra de negócios. Do tipo que o permitira tornar-se, aos 35 anos, milionário e proprietário da empresa que levava o seu nome, deixando de ser o modesto filho de um lavrador.
Com uma das mãos, ele ajeitou o nó da gravata e tornou a rodear a mesa.
— Em todo caso... — falou ele, apontando uma das poltronas que estava mais próximo dela: — Sente-se, e vamos conversar. Como você mesma sugeriu, como adultos e sobre negócios.
Por alguns segundos ela sequer se moveu. Parecia que o oferecimento lhe soava como uma espécie de armadilha. Então, os músculos começaram a relaxar e ela acomodou-se mantendo a pequena bolsa no colo.
A postura elegante com as pernas cruzadas e a coluna ereta a fazia parecer arrogante. O que fez com que James recordasse dela aos 14 anos. A garota mimada que o magoara e o humilhara sem nenhuma compaixão.
Afastando as antigas feridas mal cicatrizadas, ele dirigiu-lhe o olhar procurando tratá-la como apenas mais uma de suas clientes.
— Pois bem — declarou ele, afundando um dos cotovelos no tampo da mesa e apoiando o queixo na mão. — Estou ouvindo. Sobre o que precisa falar comigo?
— Você está tentando retomar a empresa Evans Restaurant Supply Company, não é?
— Eu não estou tentando. Eu irei retomar a empresa de seu pai — ele corrigiu.
Tal afirmação, contudo, não a abalou.
— Estou aqui para pedir que reconsidere a decisão — ela prosseguiu sem titubear — e dê ao meu pai um pouco mais de tempo para conseguir o dinheiro necessário para saldar o empréstimo que você concedeu a ele.
— E acha que ele conseguirá fazer isso? — perguntou James, interessado em alguma nova informação que pudesse ajudá-lo a finalizar a negociação. — Suponho que seja por meio de um empréstimo bancário?
— Sim.
Ela disfarçou o olhar, e James notou que Lily não parecia estar tão confiante quanto tentava demonstrar.
— Ele acha que se tiver mais tempo poderá reerguer a empresa — ela acabou por admitir. —E estou aqui para pedir que lhe dê esse tempo, porque estou preocupada com o que acontecerá a meu pai se ele perdê-la.
Os olhos verdes de Lily circundados por espessos e longos cílios encontraram os dele e, num apelo mudo, pediram compreensão e paciência.
Um estranho desconforto no abdômen fez com que ele cerrasse os dentes e os punhos. James já havia sido seduzido por aqueles olhos inocentes e feições ingênuas e não fora bem-sucedido. Dessa vez não permitiria que ela o magoasse.
— A empresa é a vida de meu pai — prosseguiu Lily. — Ele começou do zero e, com muito esforço, construiu o que sempre foi o principal sustento de minha família. Depois que minha mãe morreu, meu pai ficou tão abalado a ponto de atrapalhar os negócios. Agora está tentando fazer com que a empresa se levante.
"Sem dúvida era uma história comovente para forçá-lo a fraquejar", pensou James. Porém, ela não sabia que ele não se comovia mais tão facilmente.
— E o que isso tem a ver comigo? — ele perguntou em tom áspero.
Os olhos verdes de Lily faiscaram de raiva por um instante. Mas ela precisava lembrar-se de que no momento sua própria vida, ou pelo menos a de seu pai, estava nas mãos de James.
— Você quis retomar a Evans Restaurant Supply Company para vendê-la em um leilão, não é? Imagino que terá um bom lucro na transação. Porém, peço que considere todo o esforço de meu pai para construir o nome da empresa. Pense no impacto que causará a um homem trabalhador e à sua família a perda de seu negócio.
— Emoções pessoais não são consideradas no mundo das negociações. Retomar a Evans Restaurant Supply Company é uma decisão jurídica, e você está certa, pretendo obter lucro no final. Não posso me preocupar com os problemas dos proprietários que me procuram para solicitar empréstimos, colocando a empresa como garantia.
James esperou pelo olhar furioso de protesto outra vez. Mas isso não aconteceu. Lily baixou a cabeça devagar antes de erguê-la novamente e tentar um último e desesperado apelo.
— Sei o que quer dizer e entendo sua posição. Mas será que algumas semanas fariam tanta diferença assim? Acredito que existam outras empresas na mesma situação em que você deve estar obtendo vantagens. Será que não poderia dar a meu pai apenas algumas semanas, talvez um mês, para ver se ele consegue salvar a empresa? Se ele não conseguir, tudo o que você perderá será um pouco de tempo — ela deu uma pausa e o olhou diretamente nos olhos erguendo ambas as sobrancelhas: — A menos que tenha uma razão pessoal para se recusar a ajudar a mim e a minha família.
Lily enfatizou a afirmação "razão pessoal" para deixar claro que ela se lembrava tanto quanto ele do que acontecera naquela noite há vinte anos. Embora James duvidasse que a reação dela tivesse sido tão traumática quanto à dele.
James sentiu uma onda de calor invadir-lhe as entranhas. Porém, sufocou-a, recusando-se a descontrolar-se por conta de lembranças da adolescência. Lily Evans não mudara nada desde a última vez que ele a vira. É claro que se transformara numa mulher de tirar o fôlego de qualquer um. Porém, já naquela época, era uma jovem muito bonita. E o que realmente contava era que ainda via em Lily as mesmas atitudes: esperava que todos satisfizessem sempre os seus mínimos caprichos.
A Evans Restaurant Supply Company aparentemente passava por sérios problemas, e deveria significar muito para ela, a ponto de forçá-la a tentar ajudar o pai em vez de, como sempre, deixar que ele se preocupasse com as mínimas exigências dela.
Era óbvio que Lily imaginava conseguir que James visse a situação de forma favorável, mesmo porque ela percebia seu olhar entusiasmado explorando suas pernas e o vão entre os seios em meio ao decote da blusa. Provavelmente faria o que ela queria.
Infelizmente para Lily, James Potter não era um homem de se deixar levar pela atração física quando havia negócios em jogo.
— Eu lhe disse antes — afirmou com a voz não muito suave —, que como homem de negócios não posso permitir a interferência de questões afetivas, mesmo se quisesse.
— Muito bem, então — respondeu ela prontamente e, erguendo-se, ajeitou as alças da pequena bolsa e afirmou com educação: — Acredito que estou desperdiçando nosso tempo. Agradeço por ter me recebido. Vou deixá-lo para que volte ao trabalho.
Ele acompanhou com os olhos ela se afastar, e a maneira sensual com que movia os quadris quase o fez chamá-la de volta. Porém, permaneceu calado. Do que adiantaria mantê-la ali por mais alguns minutos quando, até aquele momento, tinha decidido nunca mais vê-la?
O cérebro atordoado esforçava-se para processar os sentimentos conflitantes ao mesmo tempo em que se condenava por ainda se sentir atraído por ela. Na verdade, era como se fosse um homem dividido em duas personalidades distintas: uma delas desejava ajudá-la e a outra queria puni-la.
— Espere! — gritou no mesmo momento em que ela tocava a maçaneta da porta.
Demonstrando relutância, ela girou o corpo devagar a fim de encará-lo outra vez.
— Tenho uma proposta — ofereceu James, abandonando a mesa de trabalho e aproximando-se dela. Parou a uma distância segura que não demonstrasse intimidação. — Estou precisando de uma acompanhante. Uma mulher bonita que esteja comigo nas viagens de negócio, bem como jantares e eventos.
Ele endireitou a gravata e alisou as mangas do paletó com as próprias mãos. A afirmação era uma meia verdade. Ele poderia não "precisar" de uma acompanhante, mas certamente seria conveniente ter alguém à disposição. James só não conseguiu justificar a si mesmo por que sentiu tamanho impulso de oferecer a posição justamente para Lily, E não conseguiu impedir-se de pressioná-la um pouco mais, embora ela ainda não tivesse respondido.
— Se você aceitar estar disponível sempre que eu precisar, concordarei em dar a seu pai o tempo que ele achar necessário para reerguer a Evans Restaurant Supply Company. Seja um dia, uma semana ou um mês. Você deve decidir.
Ela abriu a boca como se fosse dizer algo, mas antes que pronunciasse qualquer palavra, ele ergueu uma das mãos para impedi-la:
— Você precisa saber, antes de tomar qualquer decisão, que o serviço prestado envolverá sexo. Exigirei que divida a mesma cama comigo.
Lily arregalou os olhos e quase o esbofeteou. Que tipo de mulher ele pensava que ela fosse?
— Existem muitas mulheres que poderá empregar para esse tipo de trabalho — devolveu ela com indignação. — Eu não sou uma prostituta!
— Nunca lhe disse que era. Estou simplesmente dizendo o que preciso e o que poderá fazer para salvar a empresa de seu pai.
— Então, o que está me pedindo é para ser sua amante? Estar com você onde e quando quiser? Um tipo de boneca que possa tirar da caixa para satisfazer suas necessidades físicas e depois guardá-la de volta quando terminar?
Ele balançou os ombros e enfiou as mãos nos bolsos da frente da calça.
— Não é exatamente como eu diria. Mas, no fundo, significa a mesma coisa. Preciso de uma amante e você de tempo. Esse é o acordo. É pegar ou largar!
— Que chantagista! — ela murmurou com um sorriso sarcástico.
— Tem razão — ironizou ele —, mas foi você quem veio me procurar. E deve levar em conta que tem sorte de eu lhe fazer esse oferecimento. Eu poderia simplesmente negar-lhe o pedido e mandá-la embora.
Lily gostaria de contrariá-lo, mas sabia que ele estava com a razão. Ter ido ali já fora uma demonstração de desespero, e o fato dele sugerir algum tipo de acordo significava uma bênção.
A questão era: Lily tinha outra alternativa?
Se ela recusasse, teria que retornar para casa e assistir ao pai perder a firma que tanto batalhara para obter excelente reputação em toda Londres e nos estados próximos.
Porém, tornar-se a amante de James Potter... dormir com alguém que era quase um estranho... Era algo difícil de aceitar, principalmente porque ela tinha certeza de que ele a odiava com todas as forças. Esse ódio provavelmente se escondia naquela proposta.
Lily não acreditava que James, um homem tão rico e bonito, precisasse oferecer retribuições daquela espécie a toda e qualquer mulher que lhe aparecesse no escritório negociando prazos para saldar suas dívidas.
Ela inspirou profundamente, permitindo que o ar fresco lhe enchesse os pulmões. As pontas dos dedos estavam roxas de tanto apertar a alça da bolsa que segurava.
— Posso pensar a respeito? — perguntou ela. tendo certeza de que a voz soara mais grave do que deveria. — Ou devo responder agora mesmo?
Ele não disse nada. Tirou as mãos dos bolsos e retornou para a mesa de trabalho. Ainda em pé apanhou uma folha de papel e uma caneta e rabiscou algumas palavras. Retornou na direção dela e entregou-lhe o pedaço de papel.
Ao lê-lo, viu a data, o horário e o nome do aeroporto local. E, logo abaixo, acrescentou o número do vôo para Liverpool.
— Terá até quinta-feira para pensar a respeito Se resolver me encontrar, significará que concordou com meus termos e seu pai terá a chance de salvar a empresa. Se não... — ele ergueu uma das sobrancelhas e intensificou o olhar: — continuarei com o processo de retomada da Evans Restaurant Supply Company.
Ela entendeu a ameaça contida naquelas palavras e deixou o escritório com um mal-estar maior do que quando chegara.
N/B: Hello Potterheads (:
Meu nome é Érica, eu sou a prima favorita, linda e maravilhosa (peguei a modéstia do Sirius, não é? Mas dane-se.) da Ana Beatriz. Eu serei a beta desta fanfic apartir do próximo capítulo.
Também odeio shippers inventados, ou seja, Draco/Hermione, Harry/Hermione e todos os shippers também citados pela Ana (acho que o ódio é de família). Já tentei escrever várias fanfics e apesar de darem certo no começo, me enrolo no meio pois nunca fica do jeito que eu quero, então acabei virando beta mesmo.
Podem me seguir no tumblr pra manter contato: fuckyouwormtail(.com) (pra quem não fala inglês, significa "foda-se rabicho", porque eu simplesmente tenho ódio eterno por esse personagem.) Sigo de volta se eu gostar do seu tumblr (o que é extremamente provável se ele for de harry potter) e de gratidão, eu posso tentar contar algum spoiler da fanfic, mas acho que será bem impossívelporque depois disso a Ana irá me matar lenta e dolorosamente. Mas quem sabe?
É melhor eu parar por aqui, mas acho bom todos vocês comentarem, afinal, meu aniversário é amanhã (14 anos, sou uma criança feliz) e esse será meu presente de todos vocês, ok? Enfim, boa leitura e comentem se não forem trouxas.
x.x.x.x.
N/A:Então pessoas, esse foi o primeiro capitulo dessa Fic, espero que tenham gostado. Desculpem qualquer erro, que eu apressei muito minha beta por ansiedade de postar...
Obrigada a minha prima lindíssima (e exagerada pelo o que eu vi aqui em cima u.u) Érica que betou essa Fic e aturou os meus ataques. Valeu gata, te devo milhões... Esse capitulo foi de presente pra ela (acabei de ter essa idéia) então nem venha me pedir presente, pois aqui está ele ¬¬ .
Ahh, deixem reviews para eu saber a opinião de vocês. Criticas e sugestões também são muito bem vindas.
Beijos, A.B.
Ps: Os erros já foram corrigidos.
