Por que eu o escolhi?
Amelia Pond teve escolhas. Podia ter ficado com qualquer rapaz de sua classe, qualquer homem bem formado quando já adulta, poderia ter ficado com o homem que pediu para lhe ajudar com um problema de rachadura no quarto, anos depois, quando ele voltou e a convidou para viajar com ele.
Ela poderia ter escolhido o Doctor. Poderia ter implorado e mandado Rory embora por que Amelia poderia qualquer coisa. Mas ela não quis. Ela escolheu aquele que sempre esteve com ela, aquele que nunca a deixou esperando, aquele que esperou por ela por 2000 anos, ao lado de uma caixa fechada, sem dormir e a tirando de qualquer risco iminente. Ele era quem ela deveria e quem ela escolheu.
Rory Williams. Seu noivo. Seu marido. O último centurião. O romano de plástico. Poderia ter sido qualquer um, mesmo o Doctor, tão elegante, tão irreverente, levando-a a lugares desconhecidos e magníficos em qualquer canto do universo. Mas não. Rory era a melhor opção. Era a opção que seu coração havia escolhido. Viajar com o Doctor era maravilhoso. Mas ficou melhor depois que Rory se juntou a eles.
Amelia tinha certeza de uma coisa: não soube por que escolheu Rory, mas o amava e talvez isso fosse motivo suficiente para justificar a escolha. Talvez não, mas não precisava pensar sobre isso por que estava ao lado de seu marido, sendo Amelia Williams e estava ao lado de seu melhor amigo, o Doctor, na TARDIS.
