Disclaimer: Saint Seiya não me pertence, é tudo do Kurumada, da Toei, e pronto.

Fic dedicada às gurias queridas do Renegades Team do SSE! Principalmente à Hera de Griffon, por me apoiar com o desenvolvimento dessa fic, e com ótimas ideias para o casal principal da mesma! Vocês foram minha inspiração, gurias!

Agradecimentos também à Isamu Hayashi por betar esse capítulo! Imouto linda!

A todos, boa leitura!

Música incidental do capítulo: Soothe My Soul – Depeche Mode.


CAPÍTULO I - SEDUCTION Games


Sábado à noite. Kanon de Gêmeos dirigiu ao espelho o seu sorriso mais sedutor, em aprovação ao visual que escolhera para sair com os amigos; eles iriam até uma boate de Atenas, para um show de rock. No entanto, para o geminiano, aquela seria uma noite decisiva.

- Ou vai, ou racha! Mas pelo menos eu resolvo essa história de vez!

Apanhou a carteira e a colocou no bolso de trás da calça; não se preocuparia em levar uma jaqueta, pois as noites na Grécia andavam quentes, era pleno verão. Saiu do quarto, como se estivesse se preparando para uma guerra.

"E não dizem que no amor e na guerra, é tudo a mesma coisa?" – riu, debochado.

- Saga! Eu estou saindo, barra limpa pra você trazer o Camus até aqui! – cutucou o irmão gêmeo, que estava na cozinha arrumando uma cesta com frutas e vinho.

- Cale a boca, Kanon! Nós ficaremos em Aquário hoje, e além do mais, Camus vem aqui quando quiser! Porque ele sabe ser discreto!

Kanon rolou os olhos; estava contente pela felicidade do irmão, que namorava Camus de Aquário oficialmente há uns três meses. Os dois demoraram para se resolver, mas agora, eram companheiros constantes, amigos e amantes, e o gêmeo mais novo tinha que admitir, sentia um pouco de inveja de Saga.

"Você precisa se resolver com alguém, Kanon! Saga fala isso como se fosse a coisa mais fácil do mundo! Que merda, viu!" – pensava o rapaz.

E ele tentara. Gostava de sair com os amigos quase todo final de semana, e assim como os demais cavaleiros, chamava a atenção pelo charme e beleza física; ele era um dos mais assediados pelo público feminino entre os rapazes. Só possuía um rival à altura: o guardião da Oitava Casa, Milo de Escorpião.

- Aquele moleque avoado... afffff... – estapeou a própria testa – Enfim, chegou o dia!

Saga e ele despediram-se no corredor principal da Casa de Gêmeos, onde tomaram direções distintas: o mais velho seguiu rumo à Aquário, e o mais novo desceu até Áries, onde alguns de seus companheiros já faziam uma enorme bagunça.

- Heh, il ragazzo fortunato di oggi chegou! – bradou Máscara da Morte, com um olhar malicioso, e sua risada insana.

- Shiu, cala a boca, carcamano! Ninguém pode saber que foi combinado... a não ser você e o Aiolia, claro!

- Ah, Gemelli, acontece che io acabei contando tutto para o Afrodite, sabe como é, Rosa mia não perdoa uma! – o semblante de Angelo era tenso.

- Caralho, não me diga que você fez isso! – disse Kanon, um pouco mais alto do que deveria.

- Máscara fez o quê? – a voz do rapaz que chegava soou nos ouvidos do geminiano como uma bomba.

- Nada não, Escorpião. Larga de ser enxerido, sacou? – os olhos verdes do mais velho eram sérios.

- Hunf, qual é, Kanon! Não quer que os outros saibam das coisas que você apronta, não fique falando delas desse modo! – Milo empinou o nariz, esquentado como sempre.

Kanon apenas deu as costas a ele, passando a conversar com Shura e Aiolia, que ali estavam. Logo Afrodite juntava-se ao namorado canceriano, e os rapazes saíam dali na velocidade da luz para ir até Atenas; somente quando chegavam à cidade pegavam veículos normais, para não atrair atenção indevida. Ao chegarem na garagem da fundação Kido onde acomodavam seus meios de transporte, Shura pegou as chaves de seu jipe, e Aiolia, Máscara da Morte e Afrodite subiram no mesmo com rapidez, deixando Milo desamparado.

- Hey, e eu? Como irei com vocês, se não sobrou mais lugar? – o escorpiano exibia um olhar enfezado.

- Ora, Milo, você pode ir com o Kanon na moto dele, não? Ele já me deu carona uma vez, você vai adorar! – riu Afrodite, que sabia que o Escorpião gostava de emoções fortes.

- Toma, Milo, pára de reclamar. – Kanon deu a ele um capacete, sorrindo maroto – Eu dirijo bem, não se preocupe não.

O geminiano subiu na Harley-Davidson que possuía e colocou a proteção, além de luvas de couro com os dedos cortados nas mãos; percebeu que Milo o observava, contrariado, ainda segurando o capacete em sua mão.

- Afrodite, já que você curte tanto andar de moto, poderia ir com o Kanon, não? – Milo fez um muxoxo.

- Non, io voglio la mia Rosa qui, comigo. Larga de ser chato, Milo! – disse Máscara, abraçando o pisciano pela cintura.

- Máscara da Morte, vai se danar! – o escorpiano ouviu que Shura dava partida no jipe, e Kanon na moto, simultaneamente – Mas que droga, como eu coloco essa porcaria?

- Vem cá que eu te ajudo. – Milo aproximou-se de Kanon, e este ajeitou o capacete na cabeça do outro, afivelando direitinho. – Vem Milo, sobe na minha garupa.

Ouviu-se um assobio zombeteiro proferido pelo guardião da Casa de Leão; Milo não era adepto dos palavrões, devido à sua conduta militar exemplar, no entanto, levantou o dedo médio com vontade para Aiolia, que caiu na gargalhada.

- Vamos embora? – disse um entediado Shura – Estamos perdendo o show, e eu não estou a fim de saber que perdi minha música favorita.

Kanon acelerou a moto, e Milo subiu na garupa, perdido quanto a onde segurar para que não caísse; o geminiano à sua frente indicou a própria cintura com o dedo, e o escorpiano gelou.

- Eu não vou abraçar homem nenhum, muito menos você, Kanon! – bradou.

- Relaxa Milo, vocês dois têm uma ligação especial, depois que você desferiu todas as suas Agulhas Escarlate e a Antares no Kanon, tem mais é que respeitar o cara aí, porra! – disse Aiolia, mordaz.

Novamente, Milo mostrou o dedo médio para o leonino, mas quando percebeu que o jipe saía, e a moto logo atrás, não hesitou em abraçar a cintura de Kanon, que guiava a moto com velocidade, mas também maestria. Os cavaleiros chegaram à boate rapidamente, e após estacionarem os veículos com segurança, adentraram o local; as luzes piscavam no ambiente escuro, dando certa penumbra ao local. Pessoas se aglomeravam no balcão do bar, algumas estavam dispersas em grupos, conversando, e outras fumavam sozinhas em cantos específicos para isso.

Ao notar que Máscara da Morte olhava muito para aqueles lados, Afrodite disse:

- Angelo, nada de cigarro hoje, lembre-se que você está tentando parar!

- Mas Rosa mia! Io sempre fumei fora do Santuário! Você sabe que é difícil pra mim!

- Simples, troque a porcaria do cigarro pela minha língua, doçura. – com isso, o sueco beijou o canceriano, para provar seu ponto, no que não foi rejeitado.

- Ah, esses dois... – resmungou Shura – Eu vou é pegar uma cerveja!

- Vou tirar água do joelho e já volto! – disse Aiolia.

- Eu vou com você! – disse Milo, seguindo atrás do companheiro de armas.

Kanon ficou apenas observando o local, atento a todos os detalhes: tudo teria que ser perfeito naquele dia, e nenhuma suspeita recair para cima de si.

"Para alguma coisa serviu enganar um Deus!" – pensou, enquanto andava até o bar.

Pediu uma cerveja e encostou-se ao balcão, junto de Shura, e enquanto bebiam e conversavam, logo chegavam Afrodite e Máscara, seguidos de Milo e Aiolia; os cavaleiros ali reunidos chamavam a atenção das pessoas devido à sua beleza, era impossível não reparar neles.

- Heh, Scorpione, tem una ragazza, bionda, olhando pra você como se fosse te mangiar com gli occhi! – riu Máscara da Morte.

Milo, sempre animado depois da segunda cerveja, reparou na referida loira com atenção, mas não viu nada demais nela; no entanto, comentou:

- Morena gostosa às 9 horas. Cabelo curto, liso, tatuagem no braço. Usando o corset com caveiras. – o escorpiano tomou um gole de cerveja e sorriu.

- Opa, aquela ali é boa, Milo! Bom gosto! Garanto que se você der trela ela vem até aqui! – observou Aiolia, atento.

- Pode ser... posso mandar alguns sinais para testar! – o rapaz divertiu-se com a ideia, mas foi interrompido.

- Como faz o geminiano ali? – Afrodite apontou para Kanon, que conversava com duas garotas. Parecia que ambas tentavam seduzi-lo, mas a realidade era que elas haviam sido seduzidas por ele.

- Afrodite, por que falou assim, agora ele tá voltando pra cá só porque você apontou para ele. Cortou o barato do cara. – disse Shura, finalizando a garrafa de cerveja que tomava.

- Que tá havendo, hein, seus desocupados? – riu Kanon aproximando-se dos outros, o sorriso sarcástico de sempre nos lábios.

- Nós estávamos admirando as meninas, já tem várias querendo se atirar para cima do Milo, aqui. – comentou Shura – Discutíamos se é melhor lançar charme ou ir direto ao ponto.

- Hum. – Kanon sentiu-se subitamente incomodado – Eu sou a favor de jogar um charme, conversar, mas elas que venham a mim...

- Por isso tá solteiro até agora! – zombou Máscara da Morte, abraçado a Afrodite – Um pouco de iniciativa é bom, ragazzo!

- Ah! Por isso você enrolou o Afrodite por um tempo antes de chamá-lo para aquele jantar, né, carcamano infeliz? – riu Aiolia, tomando um grande gole de cerveja.

- Pois eu prefiro chegar junto, estabelecer contato, e seduzir aos poucos. – afirmou Milo – Ver uma garota cedendo aos meus caprichos é melhor que deixar que elas venham até mim.

Kanon entendeu que a indireta fora para ele, e ia retrucar, quando Aiolia se intrometeu:

- Eu proponho que coloquemos em prática essas teorias de vocês, porque até aí, é tudo conversa fiada. Que acham?

- E como o faríamos? – perguntou o geminiano, aparentando curiosidade.

- Facile! Que tal una piccola aposta? – sugeriu Máscara, no que recebeu um cutucão do pisciano ao seu lado – Heh, perché isso, Afrodite?

- Não é assim que se resolvem essas coisas, Máscara! Huhuhu... ao invés de uma aposta, poderíamos estabelecer uma competição... para ver quem é o mais sedutor. Quem pegaria mais garotas, huhuhu. – o olhar de Afrodite era malicioso ao extremo.

- Só não levem isso tão à sério quanto àquela vez em que desafiamos o pisciano. – recomendou Shura – Afrodite saiu daquela balada com três mulheres à tiracolo de uma vez, vamos manter o bom senso dessa vez, certo?

- E eu tenho culpa se aquelas moças nunca haviam conhecido beleza tão pura como a minha? – o sueco brincou com uma mecha de seu cabelo – Bem interessante, aquela noite. Além do mais, eu fui desafiado, e Afrodite de Peixes nunca perde.

- E você... você comeu as três naquela mesma noite, Dite? – Milo arregalou um pouco os olhos ao fazer a pergunta.

- Ora, meu caro, o que se faz em Peixes, fica em Peixes, certo? Creio que assim posso dizer que o que se faz com Peixes, é somente da conta de Peixes. – sorriso malicioso do pisciano.

- Pessoal, o show tá começando! – observou Aiolia – Milo, Kanon, eu e Máscara da Morte estaremos de olho em vocês, vocês topam o desafio?

Milo terminou sua cerveja, agitado; o escorpiano adorava desafios, por isso, nem pensou muito:

- Eu topo, já ganhei esse desafio. – sorriso vitorioso no rosto – E você, Gêmeos, vai encarar?

Kanon observou bem a feição arrogante de Milo, e com olhos decididos, disse:

- Já era, Escorpião. Se eu fosse você, não cantaria vitória antes do tempo.

- Ótimo, que vença o melhor, huhuhu! Isso será divertido de se ver! – afirmou Afrodite, animado.

O show começou, e todos se divertiam ao sabor das músicas, movimentando-se de acordo com o ritmo agitado; os cavaleiros misturaram-se à multidão, e cada qual passou a curtir o concerto à sua maneira. Aiolia e Máscara da Morte pulavam entre as pessoas, Shura estava encostado à parede apreciando a música e bebendo, Afrodite apenas movimentava a cabeça no balanço da música, deixando os cabelos compridos esvoaçarem de modo charmoso ao seu redor, enquanto segurava um copo de vodka sueca, sua favorita.

Milo andava entre a multidão, as mãos nos bolsos das calças, os olhos profundos literalmente caçando quais seriam suas vítimas para aquela noite; a primeira seria uma loirinha que estivera olhando para ele durante quase todo aquele tempo. Aproximou-se da garota, movendo o corpo de acordo com a música, esbanjando toda a sensualidade que possuía. Depois de cativar a atenção dela, o rapaz iniciou um diálogo rápido, incisivamente sedutor, que terminou com a loira bonita em seus braços, beijando-o com vontade.

O escorpiano a beijava com desejo, entretanto, em determinado momento, abriu os olhos, sentndo-se vigiado; as íris azuis encontraram o olhos verdes de Kanon, indecifráveis, pois o geminiano estava sério demais, em relação ao seu comportamento normal. Milo tornou a fechar os olhos, não entendendo porque sentira-se tão incomodado... quando abriu os olhos, o outro grego não estava mais ali, encostado à parede oposta.

As horas passavam, e Milo reparou que Aiolia estava de olho em si, mostrando três dedos, referentes ao número de mulheres que Escorpião já tinha levado para o canto da parede para alguns beijos e amassos casuais; fez um gesto de dúvida para o leonino, no que Aiolia apontou para Máscara da Morte, e este mostrou a ele quatro dedos.

- Aquele geminiano filho da mãe...! – resmungou o rapaz, e resolveu dar uma volta para ver se encontrava mais alguém que lhe interessasse no local.

Resolveu passar pelo mezanino, de onde tinha uma vista privilegiada, e pediu uma cerveja no bar que ficava ali. Milo encostou-se no balcão, e correndo os olhos pelo local, quase cuspiu a bebida ao ver algo que o perturbou muito.

Sentado no parapeito de uma das janelas, estava Kanon; o contraste da silhueta máscula e bem-feita com o céu da noite ateniense era visível, ainda mais pelo fato do rapaz usar uma camisa vermelha naquela ocasião. Milo concordou que ele ficava atraente com aquela cor, a qual ele mesmo já fora associado tantas vezes devido ao nome de seu golpe.

"Por isso ele conseguiu ficar na minha frente, hunf! Mas a noite ainda não acabou e... o quê..!?"

No mesmo instante, uma moça ruiva de cabelos cacheados se aproximava do geminiano, e sorrindo para ele, beijava seus lábios com vontade; Kanon correspondia o beijo, puxando-a para perto de si, as mãos grandes delineando a cintura da moça.

Milo quase engasgou com a cerveja ao ver a desenvoltura do outro ao ficar com a ruiva do outro lado do mezanino; súbito, sentiu-se enraivecer, ao ver que ela estava gostando dos beijos que Gêmeos deixava em seu pescoço, e cerrou os dentes, unindo as sobrancelhas em fúria.

"Aquele Kanon desgraçado...! Ele tinha que pegar aquela vadia na minha frente? Tinha? Bem para que eu pudesse ver?"

Tomou o resto da cerveja quase de uma vez, e estava prestes a ir até o casal que se beijava, impulsivo, quando Shura se aproximou, cordial.

- Hey Milo, você sumiu, o que houve? – o capricorniano reparou que Milo olhava para um determinado ponto do local com cenho franzido – Ah... está bravo com o Kanon porque ele está liderando o ranking por um número?

- Dane-se esse maldito ranking! O que ele pensa que está fazendo? – o olhar de Escorpião era perigoso.

Milo não sabia o que acontecia, somente que a raiva apoderava-se de si ao ver o corpo de Kanon junto ao da bela ruiva, e que ele atingiria o geminiano de bom grado com uma Agulha Escarlate por estar se esfregando com aquela mulher bem na sua frente.

"Eu estou... com ciúmes?" – questionava-se, atônito, os pensamentos confusos, os sentimentos embaralhados – "Mas ele é... um homem! Eu nunca me interessei por um homem!"

- Milo, Milo, você está bem, cara? – Shura chacoalhava o outro pelos ombros, intrigado com a expressão violenta e ao mesmo tempo atordoada do grego.

- Deixe-me, Shura! – bradou o escorpiano, desvencilhando-se do amigo e andando até o casal.

O rapaz estacou próximo a eles, e Kanon somente teve tempo de abrir os olhos e ver a ira e mágoa nos olhos de Milo, antes que esse saísse dali a passos duros; já no piso inferior, Escorpião passou por Máscara da Morte e Afrodite, que se atracavam em um canto, avisando que estava de saída. Da pista, Aiolia percebeu que havia algo errado, e foi até Milo:

- Milo, que houve, esqueceu alguma panela no fogo lá em Escorpião? Se for isso, já era! – brincou o rapaz, mas logo ficou sério ao ver o nervosismo com que o rapaz pagava sua comanda – Seu idiota, você vai mesmo embora assim, do nada? E a competição com o Kanon?

- Aiolia, seu imbecil, o Kanon que se foda, e essa competição também! Eu me cansei disso! – Milo colocou a carteira no bolso traseiro da calça e saiu da boate, pegando um táxi para deixá-lo em algum ponto onde fosse seguro usar a velocidade da luz, e pudesse voltar ao Santuário.

- Mas que merda foi essa...? – perguntou Kanon, chegando de repente, com expressão preocupada.

Aiolia virou-se para o geminiano com um expressão divertida:

- Essa, seu cínico, é a deixa que você estava esperando tanto. O Milo tá puto com você, eu soube só de olhar pra ele. E ele tava falando palavrão! O senhor certinho, falando palavrões!

Kanon observava Aiolia, estupefato, como se o leonino estivesse brincando, ou mesmo tirando da cara dele.

- Que você está fazendo aqui ainda, Kanon!? Não era isso o que você queria? Vá logo atrás dele, cacete! – a paciência de Leão com aquela situação mal resolvida entre Gêmeos e Escorpião já havia se esgotado.

Sem dizer nada, os olhos arregalados e uma expressão incrédula, mas feliz, no rosto, Kanon pagou a comanda e foi embora; tinha assuntos pendentes com Milo, e não deixaria de resolvê-los, naquela noite mesmo.

... continua...