11-Draco e Theo/Silencio [Projeto 23]
Título: Silêncio.
Autora:Gih Kitsunesspblm
Shipper: Draco/Theodore
Classificação: Pg-13
Avisos:
Disclaimer: É da loira, você sabe bem disso.
Nota: Projeto 23 é o meu gigante presente pra Coy, são 23 fics/drabbles/art e tals.
Existem coisas que não podem ser entendidas e Theodore sabia disso, sabia tanto quanto tinha certeza que Potter ganharia a guerra, que Draco falharia em sua missão, que Snape era um espião, mas do lado da luz.
Theo sabia dessas coisas porque observava tudo a seu redor, e mantinha em segredo o que sabia, não por medo, mas porque entendia o valor de uma boa informação. Foi observando e guardando os pequenos detalhes que ele soube que Draco precisaria de sua ajuda.
Não que eles fossem amigos, não que eles fossem aliados. Nott Senior era amigo e aliado de Malfoy Senior, mas Draco e Theo eram tão somente rivais em notas, em conquistas amorosas e talvez na forma de governar a sonserina.
Ele fora cruel com Draco, tanto quanto Draco fora cruel com ele. Eles se odiaram, e ficaram separados por tanto tempo quanto possível. Mas quando Draco voltou a Hogwarts para seu oitavo ano, Theo viu que ele precisava de alguém.
Ele não entendia o que deveria fazer, nem mesmo se havia cura para os olhos embassados, para o coração quebrado, para o orgulho pisado, para as mortes que ambos carregavam nas costas.
Theo não disse nada, ele não fez nada, apenas esperou pacientemente até Draco vir até ele e gritar, se esvaziar de tudo o que rondava seu espírito. Então, Theodore Nott segurou Draco Malfoy em seus braços, e no silêncio exorcizou os fantasmas e os monstros.
Não houve carinho, mas houve paixão e amor, e cuidado. E Draco se levantou da cama no dia seguinte sorrindo, um sorriso caído, mas ainda assim um bom sorriso. Draco também não disse nada, porque ele também sabia que o silêncio era essencial para que o que eles conseguiram na noite anterior não desmoronasse.
Theo soube que Draco só poderia entendê-lo assim, no farfalhar das roupas, nos beijos roubados, no cafuné depois do sexo. Porque as palavras tinham ferido a ambos e eles só poderiam seguir em frente assim.
Era silêncio revestido de paz.
Era o silêncio dos absolvidos.
Era o silêncio de Draco e Theo.
