Fic desaconselhável para menores de idade!
Nota: Essa fic foi publicada há muuuito tempo atrás e hoje visitando o antigo perfil que eu tinha para fics em português vi várias reviews, pessoas pedindo pra eu continuar, gente metendo o pau também pelo comportamento da Vampira. Essa fic eu depois traduzi do português pro Inglês e concluí ela. Agora a idéia é fazer o inverso e traduzir o que fiz em Inglês pro Português para não deixar os Portuguese readers orfãos. Agora, leu, por favor, review! Se não, nós autores ficamos desmotivados. Assim os capítulos saem mais rapidinhos. Vou postar os que já estavam em português um a cada dia, e quando for começar a traduzir coloco um a cada semana. Vamos se ainda temos ROMY fans no Brasil / Portugal. Beijos a todos, obrigada por ler.
Categoria: Romance/Angústia/Depressão
Passavam das três da manhã quando ouvi alguém bater à minha porta. Não
era qualquer alguém, eu sabia que era ela. Uma pessoa íntegra,
confiante e que tem amor por sí próprio não teria aberto a porta.
Mas esse não sou eu. Não tenho vergonha de admitir que o que me
resta de dignidade evapora quando estou perto dela. Como posso gostar
dela mais do que de mim?
"Olá, ma belle. Um pouco tarde, não? Você não me parece nada bem."
"Ow gatinho, vai querer me dar sermão? Eu achei que você ia gostar da
minha companhia... Sei que você não gosta de dormir sozinho."
"Chér, eu gosto da sua companhia a qualquer hora, e em qualquer circunstância." – Porque eu tive que dizer isso? Também... Quem se importa... amanhã ela não vai lembrar nada disso mesmo.
"Eu sei disso, querido."
Com um olhar lânguido, ela me acaricia o rosto e em seguida, meus cabelos.
Como posso dizer 'não'? Beijar seus lábios carnudos é ir ao paraíso. Quando estou sobre ela, dentro dela, embaraçado nos braços e pernas dela é como se o resto do mundo deixasse de existir. Só ela faz sentido na minha pobre vida.
Esse meu coração vagabundo que fez poucas e boas com os corações alheios finalmente está pagando caro por todos os pecados cometidos.
Embora o preço seja alto, eu não me importo de pagá-lo, sei que
mereço. Enfim desvençilho-me de meus pensamentos e volto a realidade. Mesmo com a
penumbra de luz que teima invadir o meu quarto, consigo ver o seu corpo nu em minha cama. Percebendo meu olhar confuso, ela agarra em minhas pernas e me traz para perto dela. Seus olhos brilhavam enquanto olhava pra mim e ao mesmo tempo arrancava do meu corpo a
calça jeans que eu vestia. Meu auto controle que já é pouco foi pro espaço e eu comecei a beijá-la ardentemente. Entre beijos ofegantes ela me diz: "Remy, eu te amo!"E em
poucos minutos, lá estava eu, fazendo amor com a mulher que eu amo.
Para ela, eu sei que não é amor, é fazer sexo mesmo, putaria, sacanagem. Sim, eu sei que ela diz que me ama, mas eu também sei que ela vai pra cama com meus amigos.
Desde que a Vampira ganhou controles dos seus poderes, ela mudou completamente.
Como uma criança que ganhou um presente fantástico e não o larga por um segundo, a sua vida sexual recém-adquirida é a única coisaem que ela pensa. Eu sei que ela ainda tem todas as vozes na cabeça que tinha antes, e isso sempre foi motivo de tormento, mas agora que
ela tem uma nova válvula de escape, não sabe como lidar ela. Ela sai a noite, bebe demais, faz o que não deve e depois nem se lembra...Porém, posso dizer que eu a entendo melhor do que ninguém. Eu era assim. Talvez seja por isso que sou o único que a ama de verdade, os outros, só querem se aproveitar do seu lindo corpo e do apetite dela. Não sou nenhum
idiota, eu sei que ela faz de mim gato e sapato. Sou o seu brinquedinho, e o pior de tudo é que eu gosto disso. Gosto de saber que sou eu quem ela procura no final da noite. É comigo que
ela dorme. Sei que devia ser mais firme com ela, devia dizer como me sinto, que sei que ela me trai e que não aprovo nada disso. Mas de onde tirar forças para isso? Um dia, quem sabe. Mas por agora, vou me deixando ser feito de otário. Quando terminamos de fuder como loucos, sem dizer uma palavra, ela levanta-se, meio sem equilíbrio, mexe nos bolsos do meu casaco e rouba um cigarro meu. Senta-se do meu lado e fica me olhando, examinando meu corpo com um sorriso sacana nos lábios. O que será que ela pensa quando me olha desse
jeito? Idiota? Palhaço? Patético? Babaca? Mas ela não me deixa imaginar muitas outras possibilidades. Exalando fumaça quase na minha cara, ela diz:
- Remy, você é um puta gostoso.
- E você é muito mau-educada. Pega meu cigarro sem me pedir e nem traz um
para mim...
Desculpa, docinho. – Ela levanta e me traz um. Eu fico babando, idiota como só eu mesmo, vendo-a de costas, toda nua, com seus cabelos lindos cobrindo um pouco daquele corpo que me enlouquece.
- Onde você estava antes de vir pra cá? Com quem você estava até essa hora?
- Você quer mesmo saber? Quer que eu diga a verdade? Eu acho que não... Por
que você ainda me faz essas perguntas? – sua voz ainda estava
embargada.
- Você saiu com o Scott de novo? O cara é casado! O que vocês andam
fazendo é ridículo. Eu tenho pena da Jean... – E de mim mesmo, eu
pensei. Pensei mas não disse, como sempre.
- Não foi com ele que eu sai hoje. Eu saí pra me divertir, pra dançar e, você sabe, daí na noite você acaba encontrando pessoas... mas você quer mesmo saber onde a minha boca andou passeando hoje? Pra quê, gatinho?
- Deixa pra lá, meu amor. Vem cá, vem, chér. Depois desse cigarro, é melhor a gente
dormir. Amanhã tem sessão na sala do perigo logo cedo.
- Tá bom, gostosinho. Mas você tem certeza que quer mesmo dormir? Não é esse
o Remy que eu conheço... O meu Remy não despediçaria o meu corpitcho pra ir dormir porque tem que acordar cedo no dia seguinte...
E ela estava certa.
