Nome: Desejo da Lua
Autora: Lucy Monroe
Tipo: Romance/Supernatural
Censura: +18
Ships: Edward / Bella
Resumo: Quando Edward, Laird do clã Cullen e líder de sua Alcateia de homens lobo, é obrigado a se casar com uma inglesa, surpreende-se ao descobrir que ela é sua companheira. Surda desde a infância, Isabella espera poder ocultar sua deficiência de Edward todo o tempo possível, do mesmo modo que ele não tem intenção de lhe contar que é um homem lobo.
Mas quando Isabella descobre que seu marido, a quem começou a amar, a enganou, será necessário que Edward faça uso de todos os seus dotes de guerreiro e seus instintos de lobo para recuperar a sua esposa.
Prólogo
O início
Faz uns milênios Deus criou a uma raça tão feroz que inclusive suas mulheres eram temidas em batalha. Era um povo guerreiro em todos os aspectos, que rechaçava submeter-se a qualquer governante que não fora dos seus… sem lhe importar quão grandes fossem as forças enviadas para submetê-los. Seus inimigos diziam que lutavam como animais. Seus inimigos vencidos não diziam nada, porque simplesmente estavam mortos.
Eram considerados um povo primitivo e bárbIsabella porque deslucían sua pele com tatuagens de tinta azul. Os desenhos eram pelo geral simples. Uma solitária besta era representada em um contorno sem adornos, embora alguns membros do clã possuíam mais marcas que rivalizavam com as dos celtas por seus intrincados desenhos. Estes eram os líderes do clã, e seus inimigos nunca foram capazes de descobrir o significado de nenhuma das coloridas tatuagens azuis.
Uns supunham que eram símbolos de sua natureza jaqueta e de fato em parte tinham razão. Já que as bestas representavam uma parte deles mesmos, algo que aquele feroz e independente povo mantinha em segredo sob pena de morte. Era um segredo que tinham guardado através de séculos de existência, enquanto a maioria emigrava por todo o território europeu até instalar-se no inóspito norte de Escócia.
Seus inimigos romanos os chamaram Pictos, um nome aceito por outros povos de sua terra e terras ao sul… Eles se chamavam a si mesmos Chrechte.
Seu gosto selvagem pela luta e a conquista vinha da parte de sua natureza que seus equivalentes absolutamente humanos não desfrutavam. Porque este povo feroz era um de troca formas, e os azuladas tatuagens de sua pele eram marcas realizadas como parte de um rito de transição. Quando sua primeira mudança ocorria, eram marcados com o tipo de animal no que podiam transformar-se. Uns dominavam o controle de sua mudança. Outros não. E enquanto a maioria eram lobos, também existiam grandes felinos e aves de rapina.
Nenhuma dos ramos dos troca formas se reproduzia tão rápida ou prolíficamente como seus irmãos e irmãs humanos. Embora fossem uma raça temível e sua astúcia estivesse realçada por um entendimento da natureza que a maioria de povos não possuía, não eram temerários e não os governava seu lado animal.
Um guerreiro poderia matar a centenas de seus inimigos, mas se ela ou ele morreram antes de ter descendência, a morte ocasionaria uma inevitável redução do clã. Alguns clãs Pictos e aqueles conhecidos com outros nomes em diferentes partes do mundo já se extinguiram, em vez de sucumbir aos inferiores, mas multitudinarios humanos que os rodeavam.
A maioria dos troca-forma das Highlands Escocesas tinham sido muito inteligentes para enfrentar-se ao final de sua raça, por isso preferiram mesclar-se. Eles vislumbraram o futuro. Com a chegada do nono século, Aro Volturi subiu ao trono escocês. Descendente Chrechte através de sua mãe, Volturi era o resultado de um matrimônio "misto" e sua natureza humana era a predominante. Não era capaz de fazer a "Mudança", mas isso não o deteve na hora de reclamar o trono Picto (como lhe chamava nesse então). A fim de garantir sua monarquia, traiu a seus irmãos Chrechte durante um jantar, matando a toda a Família Real de sua raça e para sempre se consolidou a desconfiança para os humanos por seus pares Chrechtes.
Apesar desta traição, os Chrechtes se deram conta de que poderiam morrer lutando contra uma sempre crescente e usurpadora raça humana, ou poderiam unir-se aos clãs celtas.
E uniram-se.
Para o que correspondia ao resto do mundo, embora muitos viviam para dar testemunho de sua antiga existência, o povo Picto já não existia mais.
Porque não estava em sua natureza ser governados por qualquer que não fora um deles, em duas gerações, os clãs celtas que tinham assimilado aos Chrechte foram regidos por chefes de clãs troca-formas. Em sua maior parte, os integrantes humanos ignoravam este fato; entretanto, a uns quantos lhes confiaram os segredos de seus parentes. Aqueles que sabiam os segredos eram conscientes de que trair o código de silêncio significava uma morte irrevogável e imediata.
Esse código de silêncio foi raramente quebrado até este dia, embora os troca forma tenham emigrado a outras partes do mundo junto com seus pares humanos. Podem ser encontrados em cada continente, embora poucos creiam em sua existência e inclusive poucos saibam com segurança.
Olá gente, o começo pode ser confuso, mas a história é sensacional o/ Li esse livro a algum tempo atrás e fiquei completamente apaixonada.
