Fanfiction com cenário pós- deathly hallows

Write by H.R.S

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Era tão frio

Branco

Era tão frio

Azul

Era tão frio

Gelo

Era tão frio

Uva Itália

Era tão frio

Vinho Branco Seco

Era tão quente

Vermelho vivo

Era tão quente

Vermelho sangue

Era tão quente

Fogo

Era tão quente

Uva rosada

Era tão quente

Vinho tinto suave e doce... Merlin, como era doce

Com ele tudo era assim, aos extremos, ele adorava uvas e vinho, ele adorava as cores extremas o azul petróleo e o vermelho vivo.

-Bom dia Granger

Suas palavras eram frias, os seus lábios não me agradavam, a sua pele era clara de mais, o seu rosto era limpo de mais.

-Bom dia Malfoy

Quem poderia gostar de palavras tão sem emoção, de lábios tão finos, de uma pele tão clara que se fazia possível ver as veias pulsando na área interna dos antebraços, naqueles pulsos tão firmes, e aquele rosto claro, dos cabelos sempre bem arrumados e da barba sempre bem feita?

-Vinte e uma?

Malditos olhos, quem tem olhos acinzentados? Ninguém! Então agora me pergunto: Como é possível que ele tivesse aqueles olhos? Como é possível que os olhos dele pudessem ser tão... tão gelados? Isso era irônico de mais porque... Merlin o Porque

-Como sempre

- - -

O odor de cravos, como eu amo esse perfume de cravos, combina com ele, o aroma de cravos no seu apartamento é algo que te deixa entorpecido, te deixa pequeno, te deixa inútil, te faz sentir o menor ser existente, te abafa, te deixa quente, excitado, nervoso, irritado, e então ele vem, no momento do fundo cinza opaco e do marrom trabalhado, o pânico te deixa mais tentado.

-Vinho?

O dia foi estressante? Vinho branco seco e uvas Itália. O gosto amargo da uva e do vinho no primeiro toque ou mordida já me faz crer que hoje o dia é gelado, que hoje as coisas serão... duras

-Sabe que sim

No exato momento em que se sorve o líquido sem tirar os olhos dos dele é possível sentir a mais pura e fria agonia. Você não se sente capaz de lutar contra ele, o álcool instantaneamente se alastra tendo como ponto de partida a garganta se alastrando como um veneno que escorre lentamente pelas suas veias. As suas mãos ficam mais pesadas ao segundo gole e os braços se relaxam ao terceiro.

-Trabalho ou Casamento?

As taças são deixadas em cima da mesa de centro e ele vem com aquelas mãos quentes porque sim, nunca vi um homem tão quente como ele, captando a minha cintura e a minha nuca deixando tanto nossos rostos quanto corpo o mais próximo possível. Os lábios se roçavam mas as línguas não se tocavam.

-Astoria

Aquela era a última palavra que era ouvida da sua voz rouca, imperativa e grave antes de finalmente as nossas bocas se tornarem uma só.

As nossas línguas se tocavam com intensidade uma pressionando a outra, contidas de desejo. Com o blazer deixado em cima do sofá no momento em que pisei na casa, as mãos dele foram rápidas e diretas até os botões da minha blusa desabotoando um por um o mais depressa que conseguia parecendo um garoto ansioso de dezesseis anos que pela primeira vez iria ter relações mais íntimas com a sua namorada.

-Como sempre

Ele odiava quando fazia qualquer comentário sobre seu casamento. Senti a sua mão direita se apoderar com força da minha cintura e a esquerda subir até meus cabelos puxando-os com força pra traz deixando o meu pescoço exposto, mas não, como sempre, ele não tocou o a minha pele com os seus lábios, ele simplesmente me fitou com arrogância e falou num tom baixo e sério.

-Não abra a boca sobre o meu casamento

Era quando ele estava assim, nesses dias, com problemas no casamento que eu me sentia com tudo a meu favor. Sabia que ele podia ser violento, mas orgulho ferido é pior do que dores físicas.

-Você sabe que eu não vou parar de falar

Ele continuou com uma expressão séria e desceu a mão que se encontrava na minha cintura passando pela minha saia segurando com força a minha perna por trás, com os dedos na minha virilha fazendo a minha perna ser flexionada contra o seu quadril me erguendo um pouco do chão.

-Não vai é?

Aquela maldita sobrancelha levantada deixava claro o que ele ia fazer. Eu já podia ver a cena passando pela minha mente antes mesmo dela acontecer.

Ainda segurando o meu cabelo com força e me mantendo suspensa do chão, me levou de encontro contra a porta de entrada me fazendo notar ainda mais a sua excitação, como a maçaneta no fim das minhas costas me fazendo sentir como se tivesse levado um choque. Me segurei em seus ombros soltando um gemido de dor lacrimejando os olhos ficando ciente que daquilo viria um belo hematoma em breve. Com ele era sempre assim, difícil de suportar.

-Isso dói

O olhei um tanto fragilizada, enquanto ele arredava o meu corpo me escorando na porta mas longe da maçaneta. Ele me subiu a outra coxa contra o seu quadril, ficando entre as minhas pernas e tentou me beijar levemente na boca. Virei o rosto lado e descansei a cabeça na curva do seu pescoço fechando os olhos respirando profundamente.

-Me desculpe

Sempre que ele me pedia desculpas era um tom de voz diferente do que ele usava normalmente, talvez sua voz fosse assim por ele nunca usar essas palavras com sinceridade como ele as usava comigo.

-Vamos logo com isso

Ele me soltou sem afastar o corpo do meu e me virou de costas para a parede pressionando o seu corpo contra o meu.

-Você gosta disso não gosta?

A sua voz tomara uma entonação dura novamente e pela força como pressionava o meu rosto contra a porta sabia que ele estava irado comigo. Podia sentir o calor emanando do seu corpo enquanto a sua respiração próximo o meu ouvido resultava em gotículas de suor no meu pescoço.

-Só quero ir logo pra casa

Ele sorriu com o canto dos lábios, esses mesmos lábios que eu não apreciava, e subiu a minha saia com uma mão pressionando o seu tórax contra as minhas costas enquanto abria o botão, o zíper e abaixava um pouco as suas calças e a sua cueca.

-Pode deixar, eu vou ser rápido

Subi minhas mãos para seus cabelos entrelaçando meus dedos em várias mechas trazendo a sua boca contra o meu pescoço. Chupou demoradamente a minha pele me fazendo soltar o ar que nem tinha visto quando o havia prendido.

Ainda não compreendo porque ele tem de usar perfume de cravos quando nos encontramos nas suas dependências. O toque da sua boca na minha pele fervia o meu sangue e sugava as minhas forças de tal forma que parecia até ser algo sobre-natural.

Senti o toque de uma das suas mãos afastar a minha calcinha para o lado e o seu membro roçar entre as minhas nádegas.

-Malfoy, seja gentil

Escutei o som parecido com um riso rouco e baixo e continuei com os olhos fechados e o cenho franzido um tanto ansiosa e nervosa. Ele com a mão livre pressionou o seu membro introduzindo-o no meu anus com força e o mais rápido e profundo que conseguiu.

-Você sabe que eu não costumo ser gentil

Soltei um gemido arranhado de dor quase arrancando os seus cabelos ao sentir a ardência que o movimento que ele fez me causou. Odiava quando ele fazia isso, odiava quando ele conseguia se sentir no comando, odiava quando ele ria enquanto sabia que eu estava sentindo mais dor que prazer.

-Bastardo

A cada encontro que ele dava contra o meu corpo eu sentia cada vez menos dor e ficava cada vez mais esmorecida sendo sustentada somente por aqueles braços forte que agora estavam um segurando o meu corpo pela frente massageando o meu peito com força por cima do sutiã, enquanto a outra mão se encontrava dentro da minha calcinha cariciando sem um ritmo definido a minha intimidade.

-Obrigado pelo carinho

Até que ele estivesse satisfeito e chegasse ao ápice do prazer, continuou com os movimentos forçados. No momento em que ele gozou, Senti um arrepio pela espinha, era incrível como ele conseguia fazer isto. Ele soltou um gemido baixo no meu ouvido cheio de algo que ele nunca demonstrava ter, era carinho. Ficou ali, com o corpo colado ao meu enquanto eu sorria sem ainda abrir os olhos, agora com uma expressão mais relaxada, calma, com uma paz tão grande que se o mundo acabasse naquele exato momento eu ficaria feliz.

-Granger... Hermione

Ele respirava cansado e afastou o seu corpo do meu, deixando espaço para que me virasse. Era isso que eu odiava mais nele, como ele me olhava após o ato. Ele parecia que ficava livre, solto, sem peso nenhum nos ombro, sem preocupações, ali eu sabia que ele ficava em paz.

-Fale

Todas às vezes era assim, ele me chamava tão carinhosamente, tão menino, tão jovem, tão puro, que eu não conseguia dizer não ao que ele com certeza pediria logo a seguir.

-Fica

Olhei para baixo enquanto ele subia as calças e se aproximava de mim me abraçando calmo, relaxado, sincero.

-Você sabe que eu fico

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N.A 1: Olá, tudo bem com vocês? suahsuhauhsaus Gente, vocês não sabem como eu estava louca começar a postar esta fanfiction já são 23 e 12 da noite e eu tive um acesso de inspiração para terminá-la, mas os próximos capítulos vão demorar para vir espero que gostem desse pequeno projeto.

Bjos e até o próximo capítulo.

p.s.: Por favor comentem '-'