AVISOS: Ouran High School Host Club não me pertence. Todos seus direitos pertencem à Bisco Hatori.
É uma história que está sendo reescrita e que havia sido postada em outros sites de fanfic.

Spoiler Alert: Todos os eventos dessa fic tem como base o final do mangá, histórias extras em alguns eventos do Dorama Live-Action, por isso, se não leram, pode ser que tenha alguns spoiler quanto ao enredo.


Prólogo

O dia em Malibu estava ensolarado, as ondas quebravam na rebentação fazendo o dia perfeito para os amantes as praias e do surf, o Sol iluminava a enorme sala de estar, as paredes externas do cômodo eram feitas de vidro para que a luz solar entrasse e iluminasse todo o interior, além da fantástica vista para a piscina de borda infinita, a impressão era que o excesso de água caia em direção ao mar livremente, mas era quase como uma cachoeira sendo vista pelas janelas no andar de entretenimento da casa, além disso a escada que o acesso direto a uma pequena baía privativa.

Eram 7h da manhã e o café-da-manhã estava sendo servido em uma das mesas a beira da piscina o proprietário da maravilhosa mansão, Henry Akira Hajime Waldorf, um homem de cabelos castanhos escuros, cuidadosamente penteados para trás, vestindo um terno fino, azul-marinho feito sob medida, uma camisa branca e uma gravata de seda italiana. Os óculos escuros protegiam os olhos azuis levemente puxados dos raios de Sol, também dando um ar bem descontraído ao homem, enquanto saboreava seu café. Do outro lado da mesa encontrava-se o famoso Yoshio Ootori, presidente de uma zaibatsu da área de saúde no Japão, com 4 filhos sadios em todas os sentidos, o oriental usava um cavanhaque bem aparado e um terno fino de linho, os óculos de grau lhe davam um ar de seriedade.

- Vejo que se instalaram bem na nova casa, Waldorf-san. - O japonês falava casualmente enquanto tomava uma xícara de chá. - Onde estão sua esposa e filha?

- Priyanka está com nossa pequena Summer em Victoria Point Cays, nossa ilha particular nas Bahamas... Decidimos passar o feriado lá e como Sunny ainda está de férias, Priya decidiu ir o quanto antes para não perder um minuto do tempo ensolarado, das praias e da companhia dos primos. Me encontrarei com elas em dois dias - Riu o americano. - Mas, vamos aos negócios, Ootori-san.

- Uma pena, gostaria de conhecer pessoalmente minha futura nora. - Comentou com um pequeno sorriso nos lábios finos.

- Oportunidades não faltarão, Ootori-san. Posso lhe garantir.

- Bom, sua filha como única herdeira dos Waldorf, herdará todos os negócios da família no ramo tecnológico, farmacêutico e de equipamentos médicos, além de seus fundos de investimento em pesquisa e tecnologia. Entenda que por conta de sua condição pessoal como Quafu*, não possa casá-la com o herdeiro natural do meu espólio, Yuuichi. Mas Akito é tão brilhante quanto o irmão e, apesar de ainda estar no primário, já possui planos ambiciosos para seu futuro ajudando o irmão a cuidar dos negócios da família. Claro que esperaremos que ela encerre sua graduação na faculdade para realizar o casamento.

- Acho-o muito mais velho que a Summer, quero que ela tenha um marido, não um outro pai, não querendo ofender seu filho, mas a diferença de idade é muito grande. - Contestou Henry. - Acho que seu filho caçula Kyoya seria ideal para minha filha... São próximos em temperamento e idade.

- Kyoya? Ele tem a idade de sua filha, fará nove anos em breve... Ambicioso, mas jamais herdará minhas companhias e sabe seu dever para com seus irmãos. - Afirmou o japonês com convicção. - Não acho que será um marido apropriado para sua filha sendo ela como descreve... - Respondeu o empreendedor japonês. - Insisto que se case com Akito.

- Sinto lhe frustrar, Ootori-san, mas acredito que seu segundo filho não conseguirá lidar com minha filha, apesar de ter somente oito anos já demonstra uma personalidade bem forte e bastante exigente, a diferença de idade é muito grande, também. Esse casamento com toda certeza terminaria em divórcio ou seu filho será tiranizado pelo gênio de minha pequena Sunny. - Henry levou a xícara de café a boca e terminou de tomar seu conteúdo e terminando de comer a salada de frutas tropicais.

- Não acho que seja apropriado, mas se insiste tanto... Aceito sua proposta de Kyoya casar com sua filha. Mas ainda acho que está depreciando todo o potencial dela.

- Acho que pode se surpreender com seu terceiro filho, Mr. Ootori. - Henry sorriu de canto. - Já que já resolvemos o principal, acho que está na hora de acertarmos os detalhes dessa união.

Yoshio Ootori apenas consentiu. Passaram horas discutindo os detalhes e Yoshio percebeu que Henry era habilidoso e não abriria mão de alguns pontos muito importantes. No entanto, a possibilidade de fundir a Holding HW e todas empresas que vinham com ela ao Grupo Ootori era muito boa para ser desperdiçada. Sem contar nas vantagens de ter uma empresa como o Grupo Kapoor entre seus principais fornecedores de medicamentos.


O avião particular da família Ootori desceu no Aeroporto internacional de Tokyo, Yoshio Ootori estava um pouco cansado da viagem, mas ainda tinha reuniões importantes a fazer naquele mesmo dia que não poderia postergar. Sua viagem da Califórnia até o Japão durou cerca de 12 horas, quando chegou a seu país já era manhã. Ainda que pudesse ter dormido mais no avião, aquele não era o local próprio para isso e tinha de analisar alguns relatórios e isso lhe tomou muito tempo da viagem. Como era fim-de-semana, sua esposa, Miyako Ootori, veio lhe receber no aeroporto, juntamente com seus filhos.

- Yoshio, fez uma boa viagem? Conseguiu chegar a algum acordo? - perguntou a mulher.

- Sim, Miyako. - Yoshio ajeitou o nó da gravata vermelha. - Mas não o acordo que esperávamos.

- E qual foi o acordo? - perguntou curiosa, as crianças se aproximaram cumprimentando o pai respeitosamente.

- Meus filhos, consegui fechar um acordo com Henry Hajime-Waldorf e no futuro conseguiremos concretizar uma fusão da Holding deles ao Grupo Ootori, visto que sua filha é sua única herdeira. Mas ele fez objeções quanto a minha proposta.

- Otou-san, ela se casará com Akito-kun, não é? - Yuuichi perguntou.

Akito arregalou os olhos e abriu um sorriso, teria, oficialmente, o casamento mais importante da família em termos de ganhos financeiros, apesar de comprometer sua linhagem de sangue para todo o sempre*. Com toda certeza usaria a união para ajudar seu irmão a tornar ainda mais poderoso o Grupo Ootori, mas logo esse desapareceu diante da frase seguinte do pai.

- Não, Yuuichi-kun. Waldorf-san insistiu que Indi se case com Kyoya e que ele seja adotado* pelos Waldorf, o acordo não foi tão proveitoso quanto eu esperava e ele abriu possibilidade para que haja divórcio caso eles não se entendam, mas se Kyoya fizer tudo certo conseguirá completar a fusão.

Os olhares estavam voltados para o garotinho de oito anos que já entendia o que aquilo significava, mas não em seu todo... Teria que se casar algum dia com a filha de um parceiro de negócios de seu pai, como seus irmãos, mas ainda não entendia nas implicações para seu futuro.

- Você vai conhecê-la Kyoya... Em breve. - Yoshio falou. - E terá sua primeira chance de se provar.

- Quando, Otou-san? - O pequeno Kyoya entendia, mas não em seu todo aquela situação.

- Eles virão para a inauguração do novo hospital na próxima semana. - Yoshio se dirigia a todos. - Sua primeira missão: Quero que faça amizade com ela, Kyoya.

Continua...


*Quafu - É termo usado para definir crianças que tem 1/4 do sangue japonês, ou seja, filhos de um Hafu (metade japonês);
*Comprometer a linhagem - Estou trabalhando com a realidade. O Japão é um país muito homogêneo étnica e culturalmente, com apenas 3% da população composta por estrangeiros. Existe um pensamento racista ainda predominante entre boa parte da população, principalmente, a elite, de que deve-se manter o sangue "puro", ou seja, não pode haver miscigenação.

Pra quem não sabe, Yoshio, Akito e Yuuichi são os nomes do pai e irmãos mais velhos de Kyoya, respectivamente. A mãe dele não tem nome, é só referida como Sra. Ootor única da família que não é mencionada, então, dei um nome para ela. Kyoya também tem uma irmã mais velha chamada Fuyumi.

Espero que tenham gostado.
Eu gosto bastante de feedbacks, então, se puderem, deixem um comentário com o que acharam! Me ajudaria muito a evoluir como escritora.

Abraços,

Kit-Sama