O Dado Viciado

Eu a deitei na cama. Beijando-a enquanto minhas mãos erguiam a blusa e acariciavam sua pele pálida e macia. Ela resfolegou quando beijei a linha abaixo do sutiã de renda branca.

- Arthur... – ela me chamou, em um sussurro, jogando a cabeça para trás.

Meu sangue parecia ferver; eu precisava tê-la.

Ela passou a língua pelos lábios, puxando-me pelo colarinho e tirando a gravata de seda italiana, a qual ela jogou no carpete sem a mínima cerimônia. Ela deslizou a boca pelo meu pescoço e eu fechei meus olhos, sentindo o arrepio que subia pela minha espinha.

Ariadne começou a abrir os botões da minha camisa, mordiscando a pele do meu ombro. E eu me posicionei entre as pernas dela; abri o botão da calça jeans que ela usava. Ela riu e me puxou novamente, selando nossos lábios.

Eu suspirei , ela realmente sabia como me afetar.

Deixei que meu corpo pesasse sobre o dela, e acariciei suas coxas por cima da calça jeans, ela enlaçou meu quadril com as pernas. As mãos pequenas brincavam em meu cabelo.

- Eu prefiro você assim. – Ariadne sussurrou, observando meu rosto, e provavelmente falando do meu cabelo em desalinho.

- Você tem um gosto duvidoso.

- Fique calado. Você pode fazer algo melhor com sua boca.

Eu não falei nada, apenas sorri maliciosamente.

Ela rolou os olhos, reclamando:

- Além de engomado, é pervertido.

- Você merece um castigo. – resmunguei. E, pelo sorriso dela, acredito que ela não vai reclamar dos meus métodos.

Algumas horas mais tarde eu olhava para as roupas jogadas no chão. Ariadne dormia ao meu lado, na cama, encolhida como uma gata preguiçosa.

Respirei lentamente; eu finalmente entendia a expressão "queria que o tempo parasse". Eu nunca havia me sentido tão feliz por estar tão cansado.

Feliz demais para ser real.

Franzi o cenho, pensativo. Imediatamente eu me sentei na cama e estiquei-me para pegar a minha calça.

- O que foi? – Ariadne perguntou, sonolenta.

Tateei os bolsos até achar um dado vermelho, e joguei-o em cima do criado-mudo.

Eu sabia que Ariadne me observava em silêncio.

Fechei os olhos, quando o dado parou, e me deitei novamente. Ariadne me abraçou e perguntou:

- E então, eu sou um sonho?

Olhei para ela com um sorriso:

- É sim... - respondi, erguendo o dado vermelho na altura dos meus olhos - Mas não importa. Eu tenho em mente um uso melhor para esse dado...


Arthur: Essa cena deveria ter acontecido no filme. Eu seria bem mais feliz.

Inútil. ¬¬

Arthur: Realmente deveria ter feito... Pelo menos você não estaria me chamando de inútil. u.u

...

Arthur: Não é tarde demais?

O quê? O.O

Arthur: Ariadne, vem cá. *porn*