ADEUS À INFÂNCIA
AUTOR: VICKYLOKA
DATA: MAIO 2009
NOTA1: Os personagens de Sobrenatural não me pertencem. Sou apenas uma fã que gosta de escrever sobre as inúmeras situações que podem acontecer com eles.
NOTA2: Essa fic se passa pouco tempo depois da morte de Mary, Dean está com 5 anos e Sam ainda é um bebê.
NOTA3: Essa não é uma fic feliz, pelo contrário, é bem angst. Quem não quiser não leia. Reviews são sempre bem-vindos.
RESUMO: Uma fic para o Dia das Mães. Essa fic é uma espécie de continuação de Adeus à Infância, mas não é necessário ler a primeira. Elas apenas seguem o mesmo padrão de POV.
Bom, emergência. Eu tive a idéia pra essa fic ontem à noite e queria postar ainda hoje pra comemorar o Dia das Mães, não pude esperar minha beta então pedi pra uma outra amiga minha revisar. Brigada, Marcinha, você é dez!
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Oi, eu sou Dean. Hoje é Dia das Mães, mas eu não tenho mais uma mãe. Ela morreu já faz um ano, o Sammy, meu irmão, nunca conheceu ela. Acho que ele não vai se lembrar como ela era bonita, ou como cantava pra colocar a gente na cama.
O Sammy era muito pequeno quando a mamãe morreu, ele nunca comeu as panquecas mágicas dela. Mamãe colocava a calda no prato fazendo um desenho legal, e se você comesse tudo ganhava superpoderes. Os meus não apareceram, mamãe falou que levava um tempo, mas que se eu continuasse comendo ia ficar grande e forte que nem o papai. Não tem mais panquecas agora.
Papai também está triste, ele finge que não pra eu e o Sammy ficarmos felizes, mas eu sei. Depois que a mamãe morreu eu vi o papai chorando de noite, ele nunca chora na nossa frente, mas eu vejo às vezes. A gente continua viajando muito, acho que não vamos mais ter outra casa. A gente come em lanchonetes todo dia e estamos sempre mudando de cidade. A gente conheceu vários amigos do papai também, a gente chama eles de tios mas acho que eles não são.
O Tio Bobby é muito legal, a gente ficou na casa dele um tempo. Foi o lugar que a gente demorou mais. Tio Bobby até fez um quarto pra mim e pro Sammy, eu tenho minha própria cama e Sammy tem um berço. Eu achei que a gente fosse morar lá, mas depois de alguns meses papai disse que a gente tinha que ir embora, encontrar outro amigo dele.
Eu não queria ir e chorei, vi que o Tio Bobby queria chorar também, mas ele falou que a gente podia voltar sempre pra visitar e que nosso quarto ia estar lá. Papai disse que eu tinha que ser forte pelo Sammy, aí eu parei de chorar.
Eu tenho saudade da mamãe, queria que ela estivesse com a gente. Não tenho pra quem dar um presente hoje, nem posso abraçar minha mãe como as outras crianças. Não gosto mais do Dia das Mães.
