Capítulo 1 – Como poderei ficar mais tempo longe de ti?

O recito estava quieto,o que transformava o local em algo sombrio.O hall herdava um espaço gigantesco,repleto de luxo e detalhes.

Se não fosse a presença de uma única pessoa no quarto,poderíamos dizer que a mansão medieval estava desértica.

Aproximando dava para ver que se tratava de um jovem homem,aparentando ter uns vinte quatro anos de idade.O fato de ser um rapaz ainda,não impedia de carregar consigo os fios brancos e platinados na vasta e extensa cabeleira.

De cabeça baixa,sua feição era encoberta pelo cabelo,o que tornava impossível analisar o rosto dele com precisã ,era perceptível visualizar sua face praticamente colada naquela mesinha rústica de madeira,tamanha força ali depositada por esse moço cansado após um possível dia agitado?

Estar cansado,até poderia estar,caso não fosse a garrafa de vinho tinto (provavelmente de alto valor e faltando por volta de dois dedos para esvaziar-se), provando o contrário.

Um baixo ruído poderia ser escutado,se a pessoa fosse alguém fixado por melhor,era um choro sufocado,contido,vindo daquele moço.

Chorando estava...Mas,por quê?

Era algo imediato o debruçar violento sobre a mesa,esparramando seus braços sobre o imó a isso,deixa rolar um caderno de capa de estilo vintage,munido de uma composição harmoniosa nas gravuras da capa,destacando um belo desenho de uma flordeliz dourada.

As horas se passam e o jovem moço permanecia naquela mesma posição,focando o olhar cabisbaixo para o chão brilhante de lágrimas pareciam estar secas na face,menos na alma.

O diário se mantinha na sua última posição : caído e com as páginas sendo movidas pela força do vento gélido a entrar pela fresta da imensa janela adiante de si.

O balançar de avanço e retrocesso das páginas tornou-se responsável em ressucitar a dor que ele havia entorpecido temporariamente com o vinho.

Tratava-se de uma carta,empurrada até os pés da pessoa retratada nesta ,não era uma carta ser uma carta de baralho,do qual o verso possuía um fundo mesclado de vários tons marrons e preto,tendo intuito de compor a esté a parte de trás,uma forma oval negra. A finalizar,bordas trabalho admirável!

Na frente,a imagem de uma linda mulher,não aparentando ter muita sorriso cativante estampado na gravura evitava passar desapercebido por quem visse esta arte.

Aquela cadeira tão bela,feita em riqueza de caprichos e revestida de um tecido verde.O acabamento dado para este item parecia ter sido banhada numa espécie de tinta dourada,provavelmente ouro;terminando o trabalho.

Mesmo sendo uma pintura dimensionada nesta pequenina carta,era possível captar o sentimento despejado em cada pincelada nos detalhes daquela obra.

CONTINUA...